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janeiro 23, 2016

Em crise, Museu de Arte Contemporânea da USP deve buscar novo diretor por Silas Martí, Folha de S. Paulo

Em crise, Museu de Arte Contemporânea da USP deve buscar novo diretor

Matéria de Silas Martí originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo em 23 de janeiro de 2016.

Quando a artista Kátia Canton assumiu a direção do Museu de Arte Contemporânea da USP, preenchendo o vácuo deixado por Hugo Segawa, que renunciou ao cargo em novembro do ano passado, parecia que a crise envolvendo a instituição estava perto do fim. Mas os próximos meses prometem ainda mais tumulto.

Uma mudança nas regras para a eleição de dirigentes de museus da universidade determina que o MAC abra em breve um novo concurso para escolher seu diretor –Canton, que acreditava poder ficar no posto até 2018, quando terminaria o mandato de Segawa, terá de ceder seu lugar a um novo eleito ou mesmo se candidatar à vaga que já ocupa na condição de interina.

"É uma fase muito enroscada. Bem ou mal, quem está aqui no furacão sou eu", diz Canton. "Vou terminar o mandato como diretora ou vice. Todos querem que eu fique."

Nem todos. A saída de Segawa, que deixou a direção por causa de uma briga com o conselho da instituição, desencadeou uma disputa pelo comando deste que é um dos maiores museus da América Latina, com 11 mil obras, entre elas trabalhos de pintores como Picasso e Modigliani.

Na tentativa de ampliar o número de candidatos à direção, as regras da eleição foram revistas em dezembro passado. Em vez de o conselho propor uma lista de nomes ao reitor, que então tomaria uma decisão final, o novo modelo exige que candidatos a diretor e vice concorram em chapas e sejam escolhidos por um colégio eleitoral ampliado, com integrantes de fora do museu.

Martin Grossmann, antigo vice-diretor do MAC, foi o principal articulador da mudança, sinalizando interesse em se candidatar ao posto –como está deixando o comando do Instituto de Estudos Avançados da USP em fevereiro, ele então estaria livre para concorrer à direção do museu.

Nos corredores do MAC, seu nome já circula entre os funcionários como possível futuro diretor, mas ele nega a intenção de comandar o museu.

ATAQUE

"Não sou candidato, mas tenho uma preocupação com o futuro do MAC", diz Grossmann. "Tenho críticas ao modo como o museu acabou se sujeitando a uma operação endógena e que não faz jus à sua importância. Não foi o diretor que deixou o museu nessa situação. Quem criou essa situação é um conselho muito fechado e provinciano."

Seu ataque, de certa forma, reverbera a impressão que se tem do MAC em parte do circuito artístico –uma instituição lenta, isolada da cena cultural da cidade e refém de uma burocracia asfixiante.

Mesmo quatro anos depois de se mudar para sua nova sede ao lado do parque Ibirapuera, o museu não conseguiu se instalar de modo definitivo ali.

Há três dias, a reitoria da USP liberou R$ 400 mil para bancar a mudança da biblioteca do MAC da Cidade Universitária para o Ibirapuera e a reforma do primeiro andar, reservado à administração. Canton chamou a decisão de "supervitória" e saiu para comemorar com os funcionários.

Mas, sem dinheiro para realizar exposições temporárias, o MAC deve demorar para ganhar uma posição mais robusta no circuito. O plano mais ambicioso de Canton, por enquanto, é abrir até o fim do ano uma nova mostra do acervo permanente –será um circuito cronológico, com obras do século 20 ao 21 espalhadas por três andares do edifício.

"Isso é um lugar de conhecimento. Não vai haver nenhuma exposição 'megablaster' aqui", diz Canton. "Ninguém queria ser diretor, não era a carreira que eu sonhei para mim. Achei que fosse ser terrível, mas agora o MAC vai ser a referência que deve ser."

Novas eleições, no entanto, podem mudar os planos. Quando a reitoria tornar oficial a exoneração do antigo diretor, algo que deve ocorrer até março, Canton terá um mês para convocar um novo concurso. "Para a reitoria é mais importante a equipe do MAC desenhar um projeto de como vai atuar do que a pessoa física que vai ocupar a presidência", diz Vahan Agopyan, vice-reitor da USP.

Posted by Patricia Canetti at 6:01 PM