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abril 6, 2021
Creativity Masterclass I / Sol na Barriga, palestra online aberta com Charles Watson
No dia 8 de abril de 2021, às 15h, acontece a Aula Aberta, online e gratuita, que inaugura a A Creativity MasterClass I / Sol na Barriga. O encontro será interativo pelo Zoom, com vagas limitadas, e transmissão no YouTube para os demais interessados.
Será nosso primeiro workshop vespertino, acontecerá em novo horário: de 15h às 18h (horário de Brasília), do dia 15 ao 17 de abril. Uma oportunidade para quem considera a tarde um horário mais confortável dentro de sua rotina, e para quem é residente em outros países e gostaria de acompanhar as palestras do educador Charles Watson.
A maioria das pessoas criativas não está tentando ser criativa, sua criatividade decorre das atitudes que desenvolvem em relação às atividades que trazem verdadeiro significado às suas vidas. É também a razão pela qual são capazes de suportar as dúvidas, o desconforto e os inevitáveis momentos de baixa autoestima que necessariamente acompanham todo tipo de pesquisa criativa.
Investigando fatores culturais, históricos, psicológicos e neurocientíficos, o primeiro da série de 8 módulos apresenta como novas tecnologias de pesquisa nestas áreas estão esclarecendo os mecanismos envolvidos em processos de inovação e pensamento criativo. De natureza interdisciplinar e amplamente ilustrada com textos, imagens e entrevistas, esta MasterClass consiste em 4 palestras de um repertório de 10 temas – escolhidas de acordo com as particularidades do grupo.
Propomos um sistema de lotes com valores progressivos:
1º Lote: 18,75% de desconto / 31 de março a 04 de abril
2º Lote: 12,5% de desconto / 05 a 09 de abril
3º Lote: valor integral / 10 a 15 de abril
Acesse aqui para inscrições ou informações ou, para participar da aula aberta, preencha o formulário. Mais informações: contato@dynamicencounters.com.br / 21-98838-9588
abril 4, 2021
Claudia Saldanha fala sobre Marcia X em Nos tecemos a partir de outras
Nos tecemos a partir de outras: Ciclo de Palestras e Conversas via Zoom com curadoras e pesquisadoras traz Claudia Saldanha para falar sobre Marcia X, com mediação de Paula Terra-Neale. Inscrições online.
12 de abril de 2021, segunda-feira, 17h às 19h
Claudia Saldanha
Mestre em Artes Visuais pelo Pratt Institute, Nova York; Doutora em Artes Visuais pelo Instituto de Artes Visuais da UERJ, RJ. É Professora de História da Arte da UERJ. É Diretora do Paço Imperial. De 2008 a 2014 foi Diretora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. De 2003 a 2005 dirigiu a Divisão de Teoria e Pesquisa do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. De 1993 a 2005 dirigiu a Divisão de Artes Visuais do Instituto Municipal de Arte e Cultura - RioArte. Nesse período foi curadora da Galeria Sérgio Porto e da Série Rioarte Vídeo / Arte Contemporânea. Foi curadora de inúmeras mostras, dentre as quais "Márcia X" na Galeria Weisser Elephant, Berlin (2006) e "Márcia X Revista", Paço Imperial (2005 e 2006).
Marcia X
Márcia Pinheiro de Oliveira (Rio de Janeiro RJ 1959 - idem 2005). Artista visual. No início dos anos 1980, freqüenta a Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Participa do 3º Salão Nacional das Artes Plásticas e recebe o prêmio de viagem ao país. Em parceria com o poeta e artista Alex Hamburger (1949) realiza várias intervenções e performances. Faz sua primeira exposição individual, Ícones do Gênero Humano, em 1988, no Centro Cultural Cândido Mendes - CCCM, no Rio de Janeiro. Com o escultor Ricardo Ventura (1962), participa entre 2001 e 2003 das mostras coletivas Orlândia, Nova Orlândia e Grande Orlândia - Artistas Abaixo da Linha Vermelha, que mobiliza artistas, curadores e críticos. Está presente na 3ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, 2002, e no ano seguinte na Manifestação Internacional de Performance - MIP, organizada pelo Centro de Estudos e Informação de Arte, em Belo Horizonte.
Verbete da Enciclopédia Itaú Cultural
Fundação Iberê promove uma série de conversas sobre arquitetura de museus, acervo e manutenção
A Fundação Iberê realiza uma série de lives no Instagram sobre arquitetura, manutenção e conservação com características museológicas.
24 de março a 2 de junho de 2021, sempre às quartas-feiras
Ao todo serão seis encontros sobre o funcionamento e rotina em acervos e como são feitas as reparações em construções museológicas. Os bate-papos serão mediados pelo arquiteto e urbanista Lucas Volpatto, responsável pela conservação e manutenção da Fundação Iberê.
Calendário de lives
24 de março | Quarta-feira | 20h
Flávio Kiefer, arquiteto e autor de “Fundação Iberê Camargo – Álvaro Siza”, um livro que documenta e analisa a história do prédio e o papel deste projeto na trajetória de Siza, nas principais correntes do pensamento arquitetônico internacional e seu significado inovador na cultura museológica brasileira.
7 de abril | Quarta-feira | 19h
Gustavo Possamai, responsável pelo acervo da Fundação Iberê.
20 de abril | Terça-feira | 19h
Blanca Brites, historiadora, crítica de arte e curadora independente.
05 de maio | Quarta-feira | 19h
Renata Galbinsk, arquiteta e especialista em Gestão e Prática de Obras de Restauração do Patrimônio Cultural, ex-diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE e ex-superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN no Rio Grande do Sul.
19 de maio | Quarta-feira | 19h
Mônica Zielinsky, professora titular no Instituto de Artes da UFRGS. Foi coordenadora da pesquisa do projeto de catalogação da obra completa de Iberê Camargo, em um convênio entre a UFRGS e a Fundação Iberê Camargo.
2 de junho | Quarta-feira | 19h
Guilherme Wisnik, professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e curador do Pavilhão do Brasil na Expo 2021 em Dubai.
Os encontros virtuais integram o projeto Iberê Renova, contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc nº 14.017/2020, Edital Sedac nº 10/2020 - Aquisição de Bens e Serviços, para aquisição de equipamentos e materiais para modernização do acervo, a fim de atender aos padrões internacionais para salvaguarda, catalogação e exposição de bens museológicos.
Videoarte e Documentário Experimental com Sonia Guggisberg na b_arco
Videoarte e Documentário Experimental
Nos encontros, Sonia Guggisberg, irá mapear e explorar os limites da capacidade documental, discutindo os contextos de arte política e hibridismo linguístico.
5 a 8 de abril de 2021, segunda a quinta, das 19h às 21h30
A artista e pesquisadora irá apresentar conceitos e experimentações que estão presentes em seu trabalho, usando-os para chegar a noções importantes para a documentação nas artes visuais, a experimentações artísticas em fotografia, vídeo instalações, instalações sonoras, site specific e documentários.
Sonia Guggisberg é pós-doutoranda em Artes Visuais pela ECA-USP, Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atua como artista, videomaker e pesquisadora participando de mostras coletivas e Individuais, palestras e workshops no Brasil e em outros países desde a década de 90. Com o foco em questões do documentário artístico em formato curta e longa metragem, seus trabalhos são em fotografia, site specific, instalação em vídeo e som.
APRESENTAÇÃO
O curso pretende mapear e explorar os limites da capacidade documental, ampliada pelo hibridismo linguístico, e levar aos participantes uma pesquisa teórica sobre diferentes formas de documentar e produzir imagens através de experimentações artísticas.
A abordagem é feita a partir dos estudos realizados pela artista plástica e multimídia Sonia Guggisberg, que apresenta sua produção artística documental tendo como foco um olhar sobre as mudanças do mundo contemporâneo e suas disputas de sentido. Apresenta também sua trajetória em vídeo instalações, instalações sonoras, site specific e documentários.
O curso está dividido em 4 temas e diferentes subitens para aprofundamento e abertura de discussão: (1) A Cultura da Imagem, (2) Procedimentos de Tradução na Arte, (3) Documentário e sua Viabilidades Possíveis, (4) Noção de Documentação Performativa e Saberes.
Os sub-itens, explicitados no cronograma abaixo, abordarão, por meio de vídeos, textos e discussões questões da pesquisa de doutoramento de Sonia: “Redes de Memórias, imagens e testemunhos: por uma Documentação Performativa de Saberes”.
PROGRAMA
Cronograma
Aula 1 – A CULTURA DA IMAGEM
Sobre a cultura da imagem
O modus operandi na sociedade
VÍDEOS: Instalações sobre Águas Nascente, 2008. CCBB SP. (Video Instalação na Exposição Individual Lençol Freático) Contaminações, 2016. Sistemas Ecos 2014 _ organização e projeto e Exposição Individual SENAC Scipião. Grade, 2016. Paço das Artes. Horizonte Móvel, 2018. Galeria Rabieh.
Aula 2 – PROCEDIMENTOS DE TRADUÇÃO
Tradução na Cultura e sua Condição de Miscigenação
Tradução: Uma Estratégia para a Criação Artística
Documentário ou documentação: um tema em discussão
FILMES: “Subsolo” 26 min. ( Bienal de Arquitetura e várias mostras)
“Redesenhos: Elevado Costa e Silva”, 6 min. ( Prêmio Mobi Film, Unibes)
Aula 3 – DOCUMENTÁRIO e suas VISIBILIDADES POSSÍVEIS
Testemunho e memória: um repertório poroso
A fragilidade da potência documental
A linguagem como dispositivo de poder
FILMES: “Mindscape”, 8 min, Documentary short experimental film, 2019. Official Selection, 7º International Documentary Festival of Ierapetra, Creta, Grécia, 2020.
“Atenas Vermelha” (Red Athens), 8 min, Documentary short film. 13th annual London Greek Film Festival 2020. Film Competition
Aula 4 – NOÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO PERFORMATIVA DE SABERES: Uma pesquisa artística.
Ecologia de Saberes
VÍDEOS: Instalações Sonoras Roda Viva, ISEA 2020. ( ISEA 2020 Montreal, Paço das Artes) Lost Sounds, Sistemas Ecos 2014.
FILMES: _ Instalações em Vídeo Cachoeiras Urbanas, 2014. (Coleção Instituto Figueiredo Ferraz)
“Fim de Sonho” (Last Dream), Ensaio 6 min 2015. (Prêmio Brasil de Fotografia, 2015- Ensaio)
“Partir” (Leave), 8 min, 2019. Curta documental. (Festival É tudo Verdade).
SERVIÇO
Para: Estudantes em arte e vídeo, pesquisadores, curadores e artistas.
Carga horária total – 4 encontros – 10h
Valor: Desconto à vista R$280,00; Parcelado - 2 x R$150,00
*Este curso é oferecido na modalidade ONLINE, portanto é necessário ter acesso à internet. As aulas irão acontecer ao vivo no aplicativo ZOOM. Indicamos que o participante tenha um computador ou celular com câmera e microfone.
*Não conseguiu assistir a algum dos encontros ao vivo? Basta solicitar a gravação da aula para nossa equipe de atendimento no email atendimento@barco.art.br ou no Whatsapp. As gravações são enviadas em links pessoais e intransferíveis, ficando disponíveis por 7 dias corridos após a realização da aula ao vivo.
Inscrições online
Arte, Subdesenvolvimento e Fome com Moacir dos Anjos na b_arco
Arte, Subdesenvolvimento e Fome
Neste curso online, Moacir dos Anjos pretende discutir como a produção artística brasileira do período incorporou, temática e formalmente, os paradoxos desse contexto histórico, podendo ser por isso chamada de uma “arte subdesenvolvida”.
19 e 20 de abril de 2021, segunda e terça-feira, das 19h às 21h30
Partindo da ideia de fome, sintoma do sofrimento de muitos dos que vivem sob uma condição subordinada no mundo, Moacir dos Anjos irá propor reflexões sobre o trabalho de artistas, cineastas, músicos e escritores como Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Caetano Veloso, Carolina Maria de Jesus, Ferreira Gullar, Glauber Rocha, Hélio Oiticica, João Cabral de Melo Neto, Leon Hirszman, Lygia Pape, Solano Trindade, Tunga, entre outros..
Moacir dos Anjos é pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, onde coordena o projeto de exposições Política da Arte. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2001-2006), Recife, e pesquisador visitante no centro de pesquisa Transnational Art, Identity and Nation, University of the Arts London (2008-2009). Já curou importantes exposições como o pavilhão brasileiro (Artur Barrio) na 54ª Bienal de Veneza (2011), a 29ª Bienal de São Paulo (2010), a mostra Cães sem Plumas (2014), no MAMAM; A Queda do Céu (2015), no Paço das Artes, São Paulo; Emergência (2017), no Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro; Quem não luta tá morto. Arte democracia utopia (2018), no Museu de Arte do Rio; Raça, classe e distribuição de corpos (2018) e Educação pela pedra (2019) e outras.
APRESENTAÇÃO
A economia, a política e a cultura no Brasil estiveram, entre meados da década de 1950 e fins da de 1970, sob forte influência do conceito de subdesenvolvimento. Dos ensaios e propostas de Celso Furtado a respeito da situação socioeconômica da América Latina aos textos e filmes de Glauber Rocha, havia a compreensão de que o subdesenvolvimento seria tanto uma “condição” para aqueles que ali viviam (“da adversidade vivemos!”, afirmava Hélio Oiticica) e também algo a ser superado a partir de suas próprias contradições. O conceito de subdesenvolvimento informou os filmes associados ao Cinema Novo, os escritos sobre a vanguarda de Ferreira Gullar e também parte da chamada “arte experimental” feita no período, sendo ainda elemento nuclear do único manifesto escrito do Tropicalismo, publicado em 1968 pelo poeta Jomard Muniz de Brito.
Este curso pretende discutir, em duas sessões, como a produção artística brasileira do período incorporou, temática e formalmente, os paradoxos desse contexto histórico, podendo ser por isso chamada de uma “arte subdesenvolvida”. O elemento central do curso será a ideia de fome, sintoma do sofrimento de muitos dos que vivem sob uma condição subordinada no mundo e operador central na luta para subverter as desigualdades que produzem e preservam a escassez de alimentos. Se necessário, pela violência inerente a uma “estética da fome”.
Entre os artistas, cineastas, músicos e escritores comentados no curso incluem-se Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, Caetano Veloso, Carolina Maria de Jesus, Ferreira Gullar, Glauber Rocha, Hélio Oiticica, João Cabral de Melo Neto, Leon Hirszman, Lygia Pape, Solano Trindade, Tunga, entre outros.
BIBLIOGRAFIA
Castro, Josué de. Geografia da fome. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2011.
Favaretto, Celso. Tropicália: alegoria, alegria. Cotia, Ateliê Editorial, 2000.
Furtado, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. São Paulo, Editora Nacional, 1968.
Gomes, Paulo Emílio Sales. “Cinema: trajetória no subdesenvolvimento”. Em Gomes,
Paulo Emilio Sales, Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. São Paulo, Paz e Terra, 1996.
Gullar, Ferreira. Vanguarda e Subdesenvolvimento. Ensaios sobre arte. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1984.
Jesus, Carolina Maria de. Quarto de despejo. Diário de uma favelada. São Paulo, Ática, 2014.
Oiticica, Hélio. “Esquema geral da Nova Objetividade”. Em Oiticica Filho, César (org.). Hélio Oiticica. Museu é o mundo. Rio de Janeiro, Beco do Azougue, 2011.
Oiticica, Hélio. “Anotações sobre o parangolé”. Em Oiticica Filho, César (org.). Hélio Oiticica. Museu é o mundo. Rio de Janeiro, Beco do Azougue, 2011.
Oiticica, Hélio. “Brasil diarreia”. Em Oiticica Filho, César (org.). Hélio Oiticica. Museu é o mundo. Rio de Janeiro, Beco do Azougue, 2011.
Rocha, Glauber. “Eztetyka da fome”. Em Rocha, Glauber. Revolução do Cinema Novo. São Paulo, Cosac Naify, 2004.
Rocha, Glauber, “O Cinema Novo e a aventura da criação”. Em Rocha, Glauber. Revolução do Cinema Novo. São Paulo, Cosac Naify, 2004.
Rocha, Glauber. “Tropicalismo, antropologia, mito, ideograma”. Em Rocha, Glauber. Revolução do Cinema Novo. São Paulo, Cosac Naify, 2004.
Schwartz, Roberto. “Cultura e política, 1964-1969”. Em As ideias fora do lugar: ensaios selecionados. São Paulo: Penguin Clássicos Companhia das Letras, 2014 (texto originalmente publicado em 1970).
Veloso, Caetano. Verdade Tropical. São Paulo, Companhia das Letras, 1997.
SERVIÇO
Público-alvo: aberto a todos os interessados
Carga horária total – 2 encontros – 5h
Valor: Desconto à vista R$220,00; Parcelado - 2 x R$120,00
*Este curso é oferecido na modalidade ONLINE, portanto é necessário ter acesso à internet. As aulas irão acontecer ao vivo no aplicativo ZOOM. Indicamos que o participante tenha um computador ou celular com câmera e microfone.
*Não conseguiu assistir a algum dos encontros ao vivo? Basta solicitar a gravação da aula para nossa equipe de atendimento no email atendimento@barco.art.br ou no Whatsapp. As gravações são enviadas em links pessoais e intransferíveis, ficando disponíveis por 7 dias corridos após a realização da aula ao vivo.
Inscrições online