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Como atiçar a brasa

 


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abril 29, 2006

Resposta ao Prof.Felipe Aquino e ao Prof.Paulo Adib Casseb pela Profa.Deborah Sztajnberg

Resposta ao comentário postado na Nota à Imprensa: Ministro da Cultura, Gilberto Gil, manifesta-se contrário à proibição de obra da artista plástica Márcia X

Resposta ao Prof. Felipe Aquino e ao Prof.Paulo Adib Casseb pela Profa. Deborah Sztajnberg

Prezados Colegas Professores,

Tendo lido suas manifestações acerca dos recentes episódios que rondam a exposição EROTICA - O SENTIDO NAS ARTES, me sinto no dever (e porque não no direito) de fazer algumas observações.

A recente história política e jurídica deste país ainda nos assombra com atos censórios, mesmo após quase 20 (vinte) anos de promulgação da Carta Magna de 1988 que instituiu o Estado Democrático de Direito. Inadmissível, portanto, a atitude abrupta e arbitraria quanto à retirada da obra de Márcia X, bem como as constantes ameaças às retiradas de outras obras. Como diria o eminente Ricardo Cravo Albin: "na idade média, a censura teve dias áureos com a Inquisição, quando havia aliança quase indissolúvel entre a Igreja e o Estado (1)." Como acredita-se que a Inquisição, bem como a Idade Média, sejam águas passadas, nos surpreende a passagem: "a liberdade não pode ser confundida com libertinagem".

Não pode mesmo, assim como não pode se fazer letra morta de vários dispositivos constitucionais, que a todo tempo nos garante "o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional" (art.215), dentre outros. O desrespeito ao pluralismo cultural defendido pelo próprio texto constitucional é o que provavelmente motivou a nota do nosso Ministro da Cultura que tem por obrigação fazer cumprir os mandamentos superiores mesmo que isso não agrade uma minoria.

Um dos maiores constitucionalistas do país, Dr.José Afonso da Silva (2) é categórico: "a liberdade de expressão cultural ganhou concreta autonomia no sistema constitucional vigente". Isto porque o texto do art.5º inciso IX (3), brilhantemente citado por nosso Ministro da Cultura, é exatamente o oposto ao texto da constituição anterior (4), para não dar margens às argumentações que V.Sas. se utilizam. Ora senhores, se por um acaso alguém eventualmente se sentisse ofendido com o que quer que seja, que buscasse as vias judiciais cabíveis, entretanto sem recorrer a expediente censório que tanto nos afrontou durante anos neste país. Quem eventualmente julgaria se esta ou aquela obra ofende ou não alguém seria obviamente um juiz de direito, por exatamente acreditarmos ainda estar sob a vigência do estado democrático re-inaugurado em 1988.

A tipificação criminal do art.208 do Código Penal jamais se adequaria a uma exposição patrocinada por incentivos fiscais e como muito bem ressaltado na nota do Ministro da Cultura "tutelando" a relação entre a obra de arte e espectador. Absolutamente inadequada a capitulação criminal, pois em tempo algum, nada nem ninguém impediu ou turbou culto algum, muito menos vilipendiou quaisquer objetos. Portanto, constata-se novamente tudo aquilo que Ricardo Cravo Albin, grande defensor das liberdades públicas, denunciou em seu livro, pensando que tal página de nossa história teria sido ultrapassada. Como testemunha ocular de tantos atos censórios como este que infelizmente presenciamos, o Ministro da Cultura cumpriu com rigor sua função constitucional, apoiado por imensa parcela da sociedade brasileira que não quer retroceder na historia e muito menos ignorar os mandamentos supra-constitucionais inclusive da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948):

Art.XIX - Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, SEM INTERFERÊNCIAS, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias, por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
(grifos nossos)

Rio de Janeiro, 29 de abril de 2006.

Profa.Deborah Sztajnberg - advogada, mestrado em direito, professora universitária, pesquisadora e escritora. Arbitra internacional do Tribunal E-iure. Única representante do Brasil na associação Entertainment Attorneys. Membro da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual. Membro da Comissão do Direito Autoral da OAB/RJ.

1 Driblando a Censura: De como o cutelo vil incidiu na cultura. Rio de Janeiro: Gryphus, 2002.
2 Ordenação constitucional da cultura. São Paulo: Malheiros, 2001.
3 É livre a expressão da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação independentemente de censura ou licença.
4 "Publicações e exteriorizações contrarias a moral e aos bons costumes". Art.153 § 8º da Carta de 1969.


Comentário enviado por Não a blasfêmia! em 28 de abril de 2006

Doutor em Direito Constitucional contesta 'nota' do Ministro

O boletim Cooperatores Veritatis consultou o Prof. Paulo Adib Casseb sobre a possível inconstitucionalidade do ato da direção do Banco do Brasil de ter retirado a obra blasfema da mostra Erótica.

O professor explicou que "aqueles que sustentam que houve violação à liberdade de expressão artística, defendem a existência de um direito absoluto, contrariando a posição tradicional do STF".

O Professor Doutor Paulo Adib Casseb é doutor em Direito Constitucional pela tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP) e Professor de pós-graduação em Direito Constitucional na FMU.

Segue a íntegra da resposta do Prof. Dr. Paulo Casseb:

Não tenho dúvida de que inexiste inconstitucionalidade no caso citado. A liberdade de expressão, assim como qualquer direito individual, não é ilimitada. A manifestação da expressão artística que afronta crença religiosa e os valores éticos sociais não pode ser considerada legítima nem juridicamente válida, afinal constitui contraria os preceitos constitucionais que asseguram a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença (liberdade religiosa) e o respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família, nos termos do art. 5º, VI e art. 221, IV, da CF/88.

Todo ato que agride os valores cultuados pelas várias religiões não goza de amparo constitucional, pois caracteriza nítida ofensa a direitos consagrados pela Lei Maior. Aqueles que, no presente caso, sustentam que houve violação à liberdade de expressão artística, defendem a existência de um direito absoluto, contrariando a posição tradicional do STF no sentido de que no nosso sistema inexistem direitos e garantias revestidos de natureza absoluta (RTJ 173/805-810, 807-808 e decisão de 22/08/2005 cf. informativo 398 do STF).

A vedação constitucional à censura refere-se apenas a restrições promovidas pelo Estado, imbuídas de caráter político, com o fim de promover perseguições ideológicas, partidárias, para perpetuar o domínio exercido pelo governante.

Posted by João Domingues at 3:15 PM | Comentários (12)

abril 26, 2006

Nota à Imprensa: Ministro da Cultura, Gilberto Gil, manifesta-se contrário à proibição de obra da artista plástica Márcia X

Nota à Imprensa: Ministro da Cultura, Gilberto Gil, manifesta-se contrário à proibição de obra da artista plástica Márcia X

Brasília, 25 de abril de 2006.

Toda censura é inaceitável. Os critérios para seleção de obras exibidas numa exposição devem ser de natureza estética, sob a responsabilidade de curadores ou de quem for designado para a tarefa.

Dessa forma, o Ministério da Cultura estranha a censura feita à obra de Márcia X, na exposição Erótica, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro.

Acreditamos na capacidade de discernimento crítico dos espectadores e do público em geral. Assim como acreditamos que toda tutela na relação entre obra de arte e espectador é inaceitável.

Segundo a Constituição Brasileira, é "livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença". Por isso, não pode haver mais em nosso país nenhum tipo de interdição a obras de arte e a outras formas de expressão.

Esperamos que a decisão do CCBB seja revista em nome da liberdade garantida por lei.

Gilberto Gil
Ministro de Estado da Cultura

Divulgação divulgacao@minc.gov.br

Posted by João Domingues at 11:03 AM | Comentários (6)

Ministro Gilberto Gil se manifesta contra censura à obra de Márcia X., por Suzana Velasco

Ministro Gilberto Gil se manifesta contra censura à obra de Márcia X.

Matéria de Suzana Velasco, originalmente publicada no Globo Online, no dia 25 de abril de 2006

RIO - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, publicou nesta terça-feira no site do Ministério da Cultura uma nota contra a retirada da obra de arte "Desenhando com terços", de Márcia X., da exposição "Erotica - Os sentidos na arte", no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio.

Citando a Constituição Brasileira, segundo a qual é "livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença", o ministro diz que toda censura é inaceitável e que espera que o CCBB reconsidere sua decisão. A obra foi retirada por decisão da diretoria do Banco do Brasil, após manifestações de católicos que se disseram ofendidos pelo desenho de dois pênis formados com terços.

Artistas cariocas marcaram uma nova manifestação para o próximo sábado, dia 29, penúltimo dia da exposição no Rio, em protesto à retirada da obra. Eles vão se concentrar no Paço Imperial às 16h e fazer uma passeata até o CCBB, da mesma forma que fizeram na última quinta-feira.

Os artistas vão usar uma camiseta, vendida a R$ 10 no local, com uma reprodução da obra de Márcia X. e com a frase "EducaAção/Censura Não".

- Pensamos em fazer um enterro simbólico do CCBB, mas espero que não seja preciso. Esperamos que seja uma caminhada e que quando chegarmos a obra já esteja lá - disse o artista plástico Márcio Botner, um dos autores do manifesto que foi encaminhado à direção do CCBB e ao Ministério da Cultura.

Apesar de não saber se "Desenhando com terços" vai ou não integrar a exposição em Brasília, que será inaugurada no dia 15 de maio, Paulo Rogério Caffarelli, diretor de Marketing e Comunicação do BB, disse que o banco não pretende retirar qualquer outra peça da exposição, como pede uma ação do grupo católico Opus Christi, que quer a retirada da tela de Alfredo Nicolaiewsky em que São Jorge está ao lado de um homem com a mão na cueca.

Posted by João Domingues at 9:58 AM | Comentários (1)

abril 25, 2006

Passeata do Paço Imperial ao CCBB, EDUCA-AÇÃO / CENSURA NÃO!

Passeata do Paço Imperial ao CCBB
EDUCA-AÇÃO / CENSURA NÃO!
Com a camiseta da obra de Marcia X.

29 de abril, sábado, 16h

Concentração: Paço Imperial
Praça XV de Novembro 48, Centro, Rio de Janeiro - RJ

Passeata ao CCBB às 17h

Posted by João Domingues at 11:05 AM | Comentários (8)

Ato é protesto contra censura, por Talita Figueiredo

Ato é protesto contra censura

Matéria de Talita Figueiredo, originalmente publicada na Folha de São Paulo, no dia 25 de abril de 2006

Dois artistas querem suas obras fora da exposição "Erotica - Os Sentidos da Arte", no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio. A atitude é um protesto contra a proibição da obra "Desenhando com Terços", de Márcia X. (1959-2005), retirada da mostra há uma semana por decisão da direção do Banco do Brasil em Brasília.

A coordenadora-geral da exposição, Maria Ignez Mantovani Franco, disse que a retirada das peças "quebra a coesão de sentido da exposição". Ela considera que a continuidade de "Erotica" -a exposição segue para Brasília em maio- deverá ser reavaliada.

A partir de hoje, a obra "Afinidades Eletivas", de Rosângela Rennó, estará coberta com um pano preto, sinal de luto. A artista pediu autorização dos colecionadores que detêm a obra para isso.

Rosângela afirmou ainda que a dona da obra, Annelise Davée Llerena, afirmou que não permitirá a participação de "Afinidades Eletivas" na mostra enquanto a obra de Márcia X não for reintegrada à exposição. "Erotica" fica no Rio até domingo. Em Brasília, será exibida a partir de 15 de maio.

A outra obra de Rosângela na exposição, "Afinidades Eletivas ou Relações Perigosas", pertence ao Museu de Arte de Ribeirão Preto. "Pedi ao museu e fui informada de que serei atendida, após os trâmites burocráticos. Não concordei com a censura e a produção da exposição foi avisada."

Franklin Cassaro também pediu a retirada de "Coleção de Vulvas Metálicas": "Caso isso não ocorra por burocracia, não quero que a obra siga para Brasília".

Artistas plásticos fazem abaixo-assinado a partir de hoje para cobrar do banco a reintegração à mostra da obra de Márcia X, em que dois terços formam o desenho de dois pênis sobrepostos.

Membros da sociedade católica Opus Christi, que tentam manter "Desenhando com Terços" fora do CCBB, entraram ontem na Justiça pedindo que a obra não seja exposta em todo o país.


Posted by João Domingues at 10:54 AM

Cartas de Rosângela Rennó e Annelise Davée Llerena para o CCBB em 24 de abril de 2006

Cartas de Rosângela Rennó e Annelise Davée Llerena para o CCBB em 24 de abril de 2006

A artista Rosângela Rennó e a colecionadora Annelise Davée Llerena, proprietária da peça da artista exposta na Erótica no CCBB, escrevem ao Diretor do CCBB, Marcelo Martins Mendonça, colocando sua decisão de cobrir a referida peça no Rio e retirá-la da itinerância para Brasília, caso a obra de Márcia X não seja reintegrada a mesma mostra.

Ao Sr. Marcelo Martins Mendonça
Diretor do CCBB RJ
Rua Primeiro de Março, 66 - centro
Rio de Janeiro/RJ - 20010.000

Prezado Sr. Marcelo Mendonça,

É com grande pesar e perplexidade que recebi a notícia da retirada da obra "Desenhando com terços", de autoria de Márcia X, da mostra "Erótica - os sentidos na arte", por decisão da coordenação do Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro.

Como artista e, em particular, integrante da exposição realizada sob curadoria de Tadeu Chiarelli, não posso deixar de manifestar meu repúdio ao ato de censura praticado sobre a obra de uma colega que foi, inclusive, contemplada recentemente com uma grande retrospectiva no Paço Imperial, também no Rio de Janeiro.

A censura perpetrada sobre a obra de Márcia X afeta não somente a imagem e a obra da mesma mas também a todos nós, artistas, na medida em que nos deixa vulneráveis a atos arbitrários de restrição de nossa liberdade de expressão. Atitudes como esta jamais poderiam ser tomadas por uma instituição pública como o CCBB, motivadas por quaisquer interesses ou critérios que não fossem os estéticos, sem um amplo diálogo com a curadoria, a classe artística, os artistas envolvidos ou seus representantes.

Quero dizer que já estou em contato com os proprietários das duas obras de minha autoria que fazem parte da mostra para que solicitem a retirada imediata das mesmas até que a obra de Márcia X volte ao espaço expositivo. Tanto os colecionadores Annelise e Juan Llerena Jr. e Nilton Campos, diretor do Museu de Arte de Ribeirão Preto, estão de acordo e dispostos a apoiar minha decisão. Estou solicitanto, inclusive, que as minhas obras não prossigam dentro da itinerância da exposição caso a obra "Desenhando com terços" não seja definitivamente reintegrada à mesma.

Sem mais,
atenciosamente,

Rosângela Rennó

PS. Este email segue com cópia para Rosana Monteiro, da gerência de eventos e Carlos Machado, assessoria de artes visuais do CCBB, os dois colecionadores envolvidos citados acima, Tadeu Chiarelli, curador da exposição e alguns dos artistas integrantes da mostra "Erótica - os sentidos na arte", Patrícia Queiroz e Expomus, Patrícia Canetti e Canal Contemporâneo, Suzana Velasco, jornalista de O Globo, Fábio Cypriano, jornalista da Folha de São Paulo e colegas da Gentil Carioca.

Ao Sr.
Marcelo Mendonça
Centro Cultural do Banco do Brasil
Rio de Janeiro

É com grande pesar que tomei conhecimento da retirada da Obra de Marcia X da Exposição Erótica que se encontra no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro, neste momento.

Não poderia deixar, na qualidade de colecionadora que vem contribuindo com o empréstimo de uma das obras relevantes da artista Rosângela Rennó, que imprime especial significado à Exposição Erótica, de me manifestar contra este ato de cerceamento da liberdade de expressão artística.

Assim sendo, como manifesto contrário a esta decisão do Banco do Brasil de retirar arbitrariamente a obra de Marcia X da referida Exposição, que tomo as seguintes resoluções, já apresentadas e apoiadas pela artista Rosângela
Rennó:

1 - Solicito que o Centro Cultural do Banco do Brasil cubra a obra de minha propriedade "As Afinidades Eletivas" que se encontra em exposição na mostra Erótica, a partir desta data, com um pano preto, em sinal de luto, até que a obra de Marcia X seja reintegrada à Exposição;

3 - Solicito que no caso de não ser possível cobrir a obra, que seja retirada da sala de exposição, até reintegração da obra de Márcia X;

2 - Condiciono a participação da obra de minha propriedade à Exposição Erótica em sua itinerância para Brasília à reintegração da obra de Marcia X à mesma mostra.

Finalizando, reitero meu sentimento de repúdio a este tipo de arbitrariedade que põe em risco a independência dos Centros Culturais do Banco do Brasil em sua dinâmica de interação com a sociedade brasileira.

Annelise Davée Llerena

Prezados Rosana Monteiro e Carlos Machado

Tendo em vista a decisão da colecionadora Annelise Davée Llerena, conforme carta enviada pela mesma ao Sr. Marcelo Mendonça, diretor do CCBB do Rio de Janeiro, gostaria de saber como vamos proceder com relação ao recobrimento da obra As Afinidades Eletivas que se encontra, nesse momento, dentro de um dos cofres do 2o andar, como parte do corpo da exposição Erótica.

Gostaria que a obra fosse recoberta antes da abertura do CCBB ao público, amanhã mesmo, 3a feira. Pretendo, portanto, estar no CCBB amanhã, por volta das 11 horas da manhã.

Achei bastante acertada a decisão da colecionadora de recobrir a obra com tecido preto, sem que seja feita a retirada da obra.

Sem mais,

Atenciosamente,

Rosângela Rennó

Posted by João Domingues at 10:49 AM | Comentários (2)

abril 24, 2006

Banco do Brasil responde a três perguntas do Canal Contemporâneo

Banco do Brasil responde a três perguntas do Canal Contemporâneo

1 - Esta censura por parte do Banco do Brasil agride não apenas o seu próprio centro cultural e a comunidade artística, mas também a sociedade brasileira no seu direito fundamental a liberdade de expressão. O que fez o Banco do Brasil tomar esta atitude?

A Diretoria do Banco do Brasil decidiu retirar de exibição a reprodução da obra "Desenhando em terços", de autoria de Márcia X, integrante da exposição "Erótica - Os sentidos na arte", em cartaz no CCBB no Rio de Janeiro em virtude das manifestações de repúdio de parcela da sociedade.
O Banco do Brasil esclarece que a decisão, tomada após extenso debate interno, considerou questões de imagem e aspectos empresariais, o ambiente onde o BB atua e as críticas recebidas de seus clientes, provenientes de várias cidades brasileiras.


2 - Como é possível para o Banco do Brasil ser um dos maiores patrocinadores de cultura do Brasil e ao mesmo tempo cometer um ato de censura contra a própria cultura que pretende estimular?

Considerando que as críticas eram focadas em uma única obra, a decisão do Banco visou preservar o conjunto da exposição, evitando que as críticas se estendessem a toda a mostra.

O Banco do Brasil mantém sólido apoio à difusão da arte e da cultura no Rio de Janeiro há 17 anos e realiza seleção para definir a programação anual de seus centros culturais no Rio de Janeiro, em Brasília e São Paulo. Sempre com respeito à liberdade de expressão artística, à pluralidade e à diversidade e estimulando a produção inovadora. Não por acaso, a atuação em marketing cultural do Banco do Brasil, ao longo dos anos, conquistou o respeito e o reconhecimento do público, da mídia e do mercado cultural.

3 - Além da indignação em relação ao desrespeito aos nossos direitos básico, nos preocupa imensamente que esta atitude do Banco do Brasil incentive o crescimento do fanatismo religioso em nosso país. Gostaríamos de saber se esta dimensão do problema foi levada em consideração pela direção do banco na hora de tomar a triste decisão de mandar retirar uma obra exposta em seu centro cultural?

O Banco do Brasil não acredita que essa decisão contribua de alguma forma para estimular o fanatismo religioso em nosso país e discorda da adjetivação contida na pergunta, quanto à decisão do Banco.

Enviado por imprensa@bb.com.br

Posted by João Domingues at 12:29 PM | Comentários (7)

Comentários enviados pelos signatários do abaixo-assinado Censura Não! - continuação

pelo retorno imediato da obra de Marcia X à exposição Erótica no CCBB e a liberdade de expressão
Laercio Redondo

Isso é um absurdo e se fizeram pressão econômica, coloco também minha bancária, do Banco do Brasil, no lixo.
Larissa Siqueira

Ë um absurdo haver esse tipo de censura no campo da Arte, chega a ser infantil. É deplorável!
Reforço o meu apoia à classe.
Laura Burnier

Censurar obras de arte é uma ignorância.
Leila Pugnaloni

Se o CCBB ajoelhou, tem que rezar!
Leila Reinert

Mas, o que é isto, companheiros ? Foi pra ISSO que lutamos tanto ? Que decepcão!!!!!!
Lena Kurtz

que volte já o trabalho desta grande artista
Lenice Weis

Nenhuma obra de arte, seja visual, literária ou musical pode ser censurada... isso é retrocesso.
Hoje foi a Marcia X, amanhã poderá ser qualquer um de nós a ter o seu direito de expressão censurado.
Lenn Cavalcanti

Márcia X censurada no Templo Mayor?
Cara, isto sim é estratégia de marketing!
Agora sim a assessoria de imprensa deve estar trabalhando...
Números, números, números... O negócio é polemizar e encher a casa!
Circo de mentira, tudo armado.
Leonardo Bertolossi

Pelo retorno da obra de Márcia X à exposição Erótica no CCBB
Leonardo Bitar

censura nunca mais.
Leonardo Videla

contra a censura da obra de Márcia X
Lia Chaia

Gostaria de saber quem foi o responsavel pela retirada do trabalho da Marcia. Nao estou me referindo a pessoa que teve que cumprir essa ordem. Fico me perguntando qual teria sido a origem, esse primeiro momento em que alguem, que certamente não consegue enxergar um palmo diante do nariz, olhou para o seu proprio interior mal resolvido e cometeu essa heresia, pois RETIRAR O TRABALHO É QUE FOI UMA HERESIA.
Lia do Rio

CENSURA NÃO!
Conseguimos nos livrar de um controle repressivo vindo de um governo de estrema direita. Extrema direita ou esquerda, não é o caminho para o qual estamos tentado nos dirigir. A palavra e o pensamento livres são fundamentais para que a pessoa dirija seus interesses com discernimento. Por isso mesmo repito: CENSURA NÃO!
Lica Cecato

Picasso fez uma série de desenhos eróticos com a figura do Papa Júlio, figura religiosa do Renascimento, em que o Papa era um voyeur de cenas e orgias sexuais explícitas. Essa série é famosa no mundo inteiro e nunca deixou de ser prestigiada e exibida por pressões religiosas em parte alguma. Pelo visto, aqui no Brasil, seria censurada. Isso é um atraso terrível. Não falo nem do desrespeito à arte, ça va sans dire, mas da falta de um processo histórico e civilizatório que nos dê, hoje, no Brasil contemporâneo, a compreensão da extensão do pensamento em cultura.
Ligia Canongia

Em repúdio à postura do CCBB em relação a obra de Márcia X , venho aqui me juntar a este abaixo assinado para o retorno da mesma. É horrível saber que um "Centro Cultural" tomou uma atitude dessa. Esperando pelo melhor
Lilian Papa Pereira

O papel de um centro cultural é, entre outras coisas, se contrapor a toda forma de ignorância e obscurantismo e não alimenta-los.
Por um estado laico.
Pela educação em geral e, especificamente, por uma educação sexual libertadora.
Lincoln Guimaraes

Fui visitar a exposição com amigos e a primeira reação perante a obra foi de estranhamento, mas nada que justifique a retirada da obra.
Lindolfo Antunes Freire Junior

Absurdo este retorno á censura!
Lisiane Rabello

Todo impedimento a expressão artística é lamentável!
Livia Garcia-Roza

sem comentários, qq escrita e fala corrobora c/ o absurdo...
Livio Maia

Censura e arbitrariedade são atitudes abomináveis e que não queremos ver repetidas no nosso país. Márcia X tem todo o direito (tinha) de criar, assim como qualquer brasileiro ou qualquer cidadão do mundo. Do mesmo modo que qualquer um tem o direito de gostar ou não da sua obra ou de qualquer outra obra.
Lourdinha Dantas

Mas o fato de ue não gostar de alguma coisa não significa que outros não gostem. Por isso, abaixo a censura!

Repudio qualquer forma de censura a qualquer manifestação do pensamento.
Lúcia Mariana Casasanta Latorre

É vergonhosa a posição omissa do CCBB no epsódio da retirada do trabalho de Márcia x da exposição "Erótica".
Como um Centro Cultural pode compartilhar desse violento ataque por parte de fanáticos religiosos ? Com esse ato ditatorial e moralista o Centro esquece para que veio, não seria sua função e princípio de velar pela arte, cultura e liberdade de expressão do artista ?
A atitude do Banco, não mais Centro só comprova que poder e dinheiro são o que move. Deixo aqui meu sentimento de vergonha e condolência a artista e todos envolvidos.
Luciana Figueiredo

Francamente.. Qndo li a matéria no Jornal sobre a retirada da obra da exposição, imediatamente incluí o assunto num emeio q estava escrevendo para um amigo comentando sobre como o Superman Cristopher Reeve era usado como imagem de divulgação da igreja a qual pertencia. Quanto á obra da Márcia X, aqueles q costumam assistir South Park devem, como eu, ter rido cinicamente diante de tal acontecido, lembrando-se de um episódio hilariante sobre restrições religiosas onde o Natal perde toda a graça e sentido por fazer tantas concessões quantas fossem necessárias para que nenhum grupo, religioso ou não, se sentisse ofendido com nada. No final, a moral da história é enunciada por um "cocô" falante e ambulante! Parece bizarro, patético.. , improvável de se repetir já q já virou piada..! Pois é. Aí vem a surpresa: depois de tanta pedra rolada ainda tem gente q pensa assim! Até manifestar-se contra isso, nos velhos moldes, com faixas, etc, parece bizarro e patético.., parece legitmar a ignorância! Tem que haver uma forma diferente de mostrar o absurdo da situação!
Luciana Maia

Estamos na Idade Média? Viramos fundamentalistas? Voltamos à ditadura? Existe outra explicação além dessas três?
Luciana Pessanha

Simplesmente ridículo... se não quer ver, não vá a exposição. A escolha é decisão democrática.
Luciana Ribeiro

Fico feliz que os artistas que dirigem a galeria Gentil Carioca, os amigos Marcio, Neto e cia, tenham se postado, tao prontamente, contra o ABSURDO que foi a retirada da obra da artista Marcia X de uma exposicao na prestigiada instituicao cultural CCBB.
Luciano Macedo

É um absurdo a gente ainda ter que passar por isso.
Luciano Padilha

pela total liberdade de expressão! abaixo o falso moralismo religioso
Lucy Figueiredo

Repudio a falta de sensibilidade de algumas entidades que se dizem representantes de Deus na terra e não respeitam a criatividade que é um dom divino.
Luiz Alberto Pereira Couto

Totalmente absurda a atitude de censura a obra. Faz-se necessário a retratação do CCBB por este ato arbitrário que nos remete aos piores anos da censura no Brasil.
Luiz Carlos de Carvalho

AI 5 NÃO!!! MARCIA SIM, ESSE É O X DA QUESTÃO!
O CCBB, de SP, de RJ, de BSB são um embuste - não tem curadoria.
Luiz Carlos de Oliveira

Lamentável o ocorrido no CCBB do Rio em relação à interdição da obra da artista Márcia X. Tive a oportunidade de ver a performance que originou essa obra em dois momentos distintos (no Paço das Artes, em São Paulo e no MIP, Casa do Conde, Belo Horizonte), e a achei simplesmente maravilhosa.
Realmente, é incrível como o divórcio da arte contemporânea com o público e o senso comum parece aumentar a cada dia, e como eventos como esse só vêm reforçar essa situação. E é mais incrível ainda sabermos que ainda existe censura para as artes num país cujo questionamento do seu processo histórico recente apontava para outra direção...
Coincidentemente, dias antes do ocorrido no CCBB do Rio de Janeiro, algo semelhante ocorreu aqui em Belo Horizonte, num projeto de arte pública que está ocorrendo na cidade até o dia 17/05, do qual sou o curador. O projeto é intitulado "Arte no Banheiro" (parte integrante do circuito cultural de um festival gastronômico muito conhecido também em outras capitais, o "Comida di Buteco") e apresenta intervenções de 36 jovens artistas em 72 banheiros (masculino e feminino) de 36 bares da cidade. Três obras já foram censuradas (por terem conteúdos eróticos e/ou abordarem a violência), sendo uma delas, de autoria de Rafael Soares, retirada e destruída pela administração do Mercado Distrital do Cruzeiro (onde se localiza o Bar do Júnior), sem qualquer comunicação ou autorização da organização do "Comida di Buteco" ou da curadoria do evento. [Maiores informações sobre o festival e o projeto "Arte no Banheiro" podem ser vistas no site: www.comidadibuteco.com.br ].
Fatos como esses, nos deixam chocados diante da mediocridade e excrescência que, infelizmente, parecem proliferar a cada dia no nosso país.
Luiz Flávio

Qual modelo de arte pretende o CCBB? É totalmente ridícula a censura a uma obra de arte. Resto de uma ditadura ainda instalada na "cabeça(?)" de um censor , feita com o nazismo ideológico da TFP.
Luiz Ribeiro

Quero participar deste abaixo assinado contra a retirada da obra desta artista, porque este é mais um absurdo cometido neste país, onde os indignos se prevalecem e nós artistas nos vemos sempre tomados de assalto sem defesa e sem justiça.
Luiz Sôlha

É hora de evoluir !!! Censura nunca mais !!!!!
Luiz Travassos

Se a igreja quer censurar obras em seus espaços, nada a fazer, mas estender sua proibição ao CCBB é retrocesso inaceitável!
Luiza de Sá Moreira

Censura não! Brasil país da censura?!?
Lydie Bosc

Em pleno século XXI esta atitude de uma instituição que teóricamente apóia a cultura , a arte, no Brasil, é simplesmnete aviltante e indigna.
Mainês Olivetti

Não à censura e respeito à memória de importante artista que deixa através de sua obra uma marca e um
Marcelo Catalano

legado para as futuras gerações de artistas brasileiros.
A igreja censurando algo. Deve ser sugestão da agência de marketing para aparecer na mídia, continuem censurando e perdendo fiéis para as igrejas light.
Marcelo Kammer

CENSURA NUNCA MAIS!!!! Inacreditavel...
Marcia Costa

Ficamos tristes e chocados com o acontecimento citado. Acreditamos ser de vital importância a manifestação de todos nós nesse momento. Não podemos permitir tal censura em nosso meio!
Márcia Fortes

O que deveria ser censurado? A obra da artista plástica Marcia X ou a publicação dos indecentes lucros dos bancos. Num país tão desigual, com uma escola pública tão precária e sem cultura, creio que o lucro dos bancos é muito mais indecente do que qaulquer obra de arte por mais polêmica que ela seja. (carta enviada a O Globo)
Marcio Fonseca

Como documentarista e professor de cinema gostaria de expressar minha indignação contra a censura autoritária que o CCBB impingiu à obra de Márcia X . A arte não pode está sujeita à probições religiosas , políticas ou idelógicas.
Marco Fialho

É um absurdo um centro cultural como o CCBB deixar ser atingido por um ser tão insignificante quanto esta pessoa que move esta ação de censura. Lastimável a fragilidade de uma instituição que me parecia tão imponente e divulgadora da arte contemporânea.
Marco Paulo Rolla

Estou completamente de acordo com o protesto emitido pela Gentil Carioca. Temos realmente que, enquanto cidadãos interessados em preservar a liberdade de expressão do contexto cultural e artítico de nosso país, combater qualquer tipo de cesseamento, censura ou constrangimento imposto por indivíduos ou entidades autoritárias. O espaço do debate e da polêmica precisa ser mantido e somente através de iniciativas como esta poderemos nos resguardar da imposição de opiniões reacinárias.
Marcos Hill

a favor do retorno da peça à exposição
Marcos Leme Lopes

A arte é o espaço da liberdade, a obra estava em um espaço fechado dedicado a exposições artísticas, selecionada por critérios estéticos, nada justifica a censura. Acredito que apenas em espaço público aberto o critério de exibição de uma obra deva levar em conta a interação e o efeito sobre o meio social. Mesmo aqui a censura não é o termo adequado para a seleção de trabalhos artísticos, mas a conveniência em ferir suscetibilidades num meio social difuso.
Marcos Oliveira da Silva

Os católicos, os judeus, os muçulmanos e todas as outras que me perdoem, mas a arte está acima de qualquer interpretação, seja ela de qualquer caráter. Faço aqui meu repudio ao CCBB e me congratulo a artista, haja vista que como artista e vivendo no mundo da arte há muito tempo(20 anos), e hoje meu surrealismo erótico é evidenciado em varias culturas. aqui está meu repudio um humano sem qualificação nem para saber sobre arte.
Marcus Castelo Branco

Sou artista plástica, quero fazer parte do abaixo-assinado porque concordar com a censura à obra de Márcia X. pelo CCBB-Rio é abrir espaço para que todo tipo de arte passe a ser censurado no futuro. É preciso garantir que ao expor um quadro, ao escrever um livro ou encenar uma peça de teatro não venhamos a ser impedidos de fazê-lo por preconceito.
Marga Ledora

Não podemos permitir o retorno da censura em pleno século XXI, com um mundo supertecnificado em que as informações se processam em segundos. A atitude é ultrapassada e obsoleta. Arte é inquietude, é liberdade, não pode ser ceifada.
Mari Weigert

O CCBB é um centro cultural ou uma igreja cristã? É preciso que os seus dirigentes saibam para que serve esse espaço e quem define o que se expõe nele, pois aparentam estar muito confusos.
Maria Helena Lindenberg

Censura nunca mais!
Maria Helena Malta

"Censurar obras de arte de reconhecido valor na história da arte brasileira não ajuda a construir um país democrático."
Maria Helena Pereira da Silva

de que tem medo?
Maria João Berhan da Costa

O fundamentalismo religioso é nefasto [ninguém pode ser obrigado a seguir nenhuma religião]. A censura é prejudicial ao extremo, pois impede o crescimento e o desenvolvimento da humanidade. Ninguém precisa ser tutelado e cada pessoa é capaz de saber o que é melhor para si e para os seus dependentes menores ou incapazes e não é o BB ou o dito opus christi que deve dizer o que devo e o que não devo ou não posso ver. A atitude do Banco do Brasil é deplorável, imperdoável. Ser conivente com o radicalismo é atraso, é discriminação, é admitir pré-conceitos. Lamentável ainda termos de conviver com mentalidades tacanhas e preconceituosas. Lastimável ainda termos que gastar tempo para escrever sobre isto, embora e infelizmente necessário.
Maria Lidia Franco Rennó Gomes

É rídiculo que ainda no brasil haja censura de obras artísticas.
Mariana Ribeiro

É um absurdo e atestado de intolerância por parte do deputado e todos aqueles que o apóiam.
Mariana Venturim

dentro deste universo de absurdos, de irresponsabilidade e justificativas pelo ato da censura e da desrespeitosa retirada da obra de marcia x, todos nós saimos perdendo, o artista, o público, a cultura brasileira, o centro cultural banco do brasil, sua importante história, todo o esforço e trabalho de direções anterios do ccbb . è simplesmente vergonhoso, doloroso e desestimulador
Marie Iwakiri

Sou terminantemente contra censura.
Marilde Stropp

Repudio fortemente a retirada da obra TERÇOS da exposição no CCBB. Fudnamental a reinstalação da mesma.
Marilena Corrêa

Estamos em 2006
Mário César

Como artista plástico e jornalista que já vivenciou os efeitos nefastos das épocas de ditadura no País, sou totalmente contra quaisquer tipos de censura, especialmente quando contribui para abalar um ainda delicado processo de democratização de nossas instituições.
Mario Rheingantz Motta

realmente um absurdo!!!
nesse momento em que a arte brasileira caminha para um reconhecimento internacional, uma coisa como essa nao pode acontecer!!! contem comigo!
Marlon de Azambuja

É inacreditável saber que o trabalho da artista está sendo censurado por artistas e estudiosos da arte. Será que estes ainda vivem sobre os domínios da monarquia a exemplo do que se viu na arte bizantina, arte românica? Gente, a censura acabou e estamos em pleno séc. XXI.
Marluce Vasconcelos de Carvalho

Vi a noticia e fquei muito triste e chocada com o acontecimento citado. Acredito ser de vital importância a manifestação de todos nós nesse momento. Pois em Goiânia, em 2004 o Artista Tatti Moreno trouxe para o Parque Vaca Brava uma mostra de escultura dos Orixás da Bahia e aconteceu fatos terríveis em Goiânia por causa do preconceito de raça e de religião. Portanto não podemos permitir tais censuras em nosso meio!
Marta Cezaria

estou estupefata com o ato desta instituição em relação a retirada do quadro da artista márcia x.
agindo contra a liberdade de expressão não lhes confere o direito de sustentar um centro cultural como cidadã brasileira, e vivendo numa democracia ,exijo uma argumentação plausível e não um ato atroz. se os senhores estão preocupados com os correntistas católicos , deveriam se preocupar antes com os éticos .
Marta Jourdan

pela liberdade de expressão
Marta Rema

Lamentável
Martinho Patrício

apoio o repúdio à censura, gostaria de frisar que o ccbb é um lugar público, o dinheiro é público e não exclusivamente dos clientes do banco
Matheus Rocha Pitta

NÃO ADMITO CENSURA EM NENHUM SEGMENTO!!!
Miriam Avruch

apoio ao abaixo assinado comtra censura à obra de marcia
Mirtes Marins de Oliveira

Da maneira como a arte tem sido vista e tratada no Brasil nada me espanta esta atitude absurda...por isso mesmo não devemos ficar calados! Viva a arte e sua liberdade de expressão!
Monalisa Silper

Pela liberdade de expressão, hoje e sempre
Monica Meyer

É assim que começa e continua o pior da censura. Dissimulando em nome de Deus, da Paz, da Pátria , do Amor
Nani Catta Preta

um absurdo em pleno século XXI, porque esses desocupados não investem na cultura e educação deste pais, que tanto necessita
Nara Milioli

A obra tem que voltar á exposição! Lamentável a posição tomada pelo CCBB!!
Nara Pessoa

que coisa mais retrógrada a censura
Nara Varela

A censura é algo que nos envergonha, ou pelo menos deveria!
Nazareno

Pela liberdade de expressão
Neila Ribeiro

É absolutamente inadmissivel a censura feita a um trabalho de arte por fanáticos religiososo e o BB aceitar esse tipo de intervenção parcial.
Néle Azevedo

Censura nunca mais
Nelson Leirner

CCBB ou CNBB ???
Nelson Ricardo

"Márcia X é uma grande artista brasileira. Seu trabalho é sério. A obra deve voltar às paredes da exposi
cão imediatamente. Vamos dialogar, censurar, não!
Nessia Leonzini

Inaceitável retirada do trabalho da MárciaX. Obscurantismo Não!
Nieda Beurlen

Esse tipo de censura em pleno seculo XXI é um absurdo!
Nikoleta Kerinska

Penso que Padres se apoderam da Igreja Católica e comentem erros... transam com homens, são pedófilos, se empoderam disso e daí querem nos meter goela abaixo o falso moralismo. Que Pena!
Nívia Uchôa

Acho que a obra deve ser exposta.
Nonato Gurgel

Eu repudio essa censura
Orangê

Contra os inimigos da democracia!
Pablo Ornelas Botão

Deixo aqui registrada a minha total indignação com o fato. Visto que em um país onde todos os dias nos deparamos com as faucatruas e falta de escrúpulos dos "nossos" governantes, fatos que nos afrontam, desrespeitam e humilham enquanto brasileiros, chega a ser engraçado que possam se ofender com uma obra de arte que expressa nada mais que os sentimentos da artista. Pura hipocrisia
Pâmela Souza da Silva

Muito em breve, a máscara da Igreja (idealizada e criada pura e simplesmente pelo "Homem") cairá segundo uma enorme gama de fontes proféticas, tudo em favor do fim da ignorância dos povos que já durou muito na minha opinião, por séculos e séculos, já basta! E ainda são capazes de tecer comentários críticos e maldosos sobre o radicalismo ... Sabem né, aquele lá do Oriente Médio! Que exemplo retrógrado desta denominada Igreja. O Artista é livre em todas as suas expressões, senão do que valeria sê-lo?
Pascualet

É importante não misturar arte com religião. Cada qual no seu lugar.
Patricia Arroxellas Villela

SEM CABIMENTO - HIPOCRISIA!!!
Patricia Possa

Achei um absurdo tirarem parte do trabalho da Marcia X.Não é possível que em 2006 ainda exista esse tipo de repressão , ainda mais na parte da Cultura, aonde o que mais é necessário é a liberdade de expressão.
Patricia Secco

Que maré de retrocesso é essa que bateu nesse país?
Paula Braga

apoio toda e qualquer manifestação contra a retirada da obra da márcia x do ccbb, contra esse fundamentalismo religioso absurdo carioca.
Paula Corrêa

é impressionante o fato. me vi no sec 16 carregando a cruz. mas nao. ainda no 21 essa maldita cruz derrama sua sombra sobre esse pais mais mestiço sincreticamente do que o sal no mar. espero conseguirmos censurar a censura e voltar com a obra de marcia x para a exposicao "erotica"
Paula Huven

Gostaria de aderir ao manifesto de repúdio à violenta e inaceitável censura à obra de Márcia X no CCBB-RJ, assim como a toda e qualquer ação de natureza retroativa à inteligência e à cultura. Não ao obscurantismo. Pela livre expressão do pensamento e da arte.
Paula Trope

Quero aderir a manifestação de repúdio a ação arbitrária e violenta do Banco do Brasil ao censurar a obra de Marcia X e aceitar pressão para retirada da oba de Alfredo Nicolaiewsky.
Paulo Gomes

É fundamental o princípio da liberdade de expressão.
Paulo Jares

Seu trabalho é muito interessante. Seu carácter iconográfico é muito forte, por isso mesmo incomoda... "Arte é revolução/ arte é resolução de um problema."(Yvette Kace Centeno)
Paulo Sérgio Beju

liberar obra do exposição erótica
Paulo Tavares ferreira

Se mantiverem essa postura, vamos agora pedir a censura de todas as imagens de Cristo, masoquista sem limites, assustando as nossas crianças na cruz! Abaixo Jesus Cristo e a apologia da violência!
Pedro Malafaia

lamentoso
Pereira

Simplesmente achei a censura, o ato em si, um absurdo.
Phablo Pereira de Carvalho Pinto

A censura é sempre deplorável. Principalmente neste caso, quando os curadores do CCBB já tinham escolhido a obra. Infelizmente, o CCBB está vinculado ao BB, que sofreu pressão de uma entidade conservadora para retirar a obra da exposição.
Pina Jr

desaprovo completamente a censura. viva marcia x!
Polyanna Morgana

censura não
Priscila Arantes

Repúdio a censura. A favor da liberdade de expressão e de pensamento!
Rachel Abreu Cavalcante

é preciso lutar até o fim contra o fanatismo e contra a barbárie, caracterizados em nosso país pelo crime hediondo da censura, pela violência do analfabetismo e pela falta de transparência nos setores públicos.
Rafael Viegas

É assim que começa a censura...
Rafaela Magnani Faria de Oliveira

abaixo a censura
Raimundo J. Albuquerque Filho

arte sem censura, vida sem censura
Ralph Gehre

num tempo de fanatismo religioso e controle de ideias o Brasil tem que dar exemplo de torerancia (que sempre deu) e nao perder as vitorias conquistadas em liberdade de expressao que conseguimos apos o termino da ditadura. E triste ver como a intolerancia (que nao e feitio do brasileiro) se infiltra de longe e vai constrangindo a nossa expressao criativa.
Regina Vater

Li a matéria no jornal e achei um exagero tirarem uma obra de artes de um museu. A artista expressou sua arte, não importa se era um crucifixo em forma de órgãos masculinos, ela poderia estar fazendo referência a masculinidade de Jesus Cristo ou até mesmo mostrando que a religião católica é machista, pois antes as religiões pagãs reverenciavam a mulher, como uma deusa da fertilidade, depois com a Igreja Cristã as mulheres tornaram-se uma parte da costela de um homem. Antes, na religião pagã, reverenciavam deusas, depois, na religião cristã, reverenciaram a um deus, que é masculino, reverenciaram a um filho de deus que é o messias e, que é masculino. Portanto, se for pensado por esse lado, não há maldade alguma ela estar fazendo uma referência a isso. Sempre penso: que a maldade está nos olhos de quem quer ver com maldade.
Renata Machado Camargo

Chega de repressão!!!
Renata Martielo

o acontecido me lembrou um conto de Nick Hornby, "JESUSMAMILO" [in Falando com o anjo, ed. Rocco]
Renata Mesquita

Fiquei indignada com tamanha hipocresia e falta de respeito ao trabalho da artista marcia x , que foi retirado da exposição erotica no CCBB.
Renata Than

odeio qualquer tipo de censura
Renata Vasconcellos

A liberdade de expressão deve ser preservada.
Renato Hildebrand

Este tipo de postura de uma instituição formadora de opinião pode causar um enorme prejuízo a nossa cultura atual e futura.
Renato Marianno

Sou médico e escritor, com um livro lançado ("boonoonoos", pelo Armazém Digital, Rio de Janeiro) e assino uma coluna quinzenal no caderno Almanaque do jornal O Estado do Paraná. Fiquei embasbacado com a falta de bom-senso e respeito à obra de Marcia X. Fica aqui registrado meu protesto.
Renato van Wilpe Bach

É um absurdo ! O fundamentalizmo islâminco é condenado e criticado. Pois este ato de censura é idêntico.
Ricardo Muniz de Ruiz

lamentável o desrespeito
Richard

é mais uma que nos enfiam goela abaixo
Ricky Bols

Não tem mais cabimento tolher a liberdade de expressão!
Rinaldo Morelli

Se, submeter-se aos caprichos de um grupo de católicos conservadores e anti democraticos é a melhor e mais confortável posição do CCBB perante o incomodo dogmático das obras referidas, muito mais arrogante e incomoda é a atitude deste centro de artes, própria dos regimes militares e ditatoriais.
Roberson Gonçalves Maturano

Desde a atitude do Banco em retirar a obra porque correntistas do Banco fechariam as suas contas, eu fecharei a minha conta naquela instituição por causa da retirada da obra.
Roberto Fabra

Estou com vocês da Gentil Carioca na campanha contra a censura ao trabalho da Márcia X, na verdade contra qualquer censura.
Rodolfo Caesar

A manipulação das religiões e dos imperialistas tem que acabar, fogo neles.
Rodolpho Parigi

NÃO À CENSURA!!!
Rodrigo Menescal Kalache

Todos os artistas deveriam fazer um boicote ao CCBB, exigindo a retirada de suas obras em solidariedade a Marcia X e para deixar bastante clara o repúdio a ações arbitrárias motivadas por "razões empresariais". Além disso, todos os apreciadores da arte, e, porque não dizer, todos os apreciadores da liberdade de expressão, que possuem contas no Banco do Brasil deveriam encerrá-las (já que essa gente só tem sensibilidade no bolso...). Fico me perguntando se a Marcia X fosse viva, se eles teriam coragem de perpetrar uma atitude tão covarde. Abaixo o CCBB
Rodrigo Moraes

Esse tal empresário é um otário que só conseguiu dar mais visibilidade á obra. Censura não!
Rodrigo Torres

Isso é o verdadeiro atraso humano
Rogerio Cavalcante E Castro

Ao saber da ação contra a obra de Márcia X, foi tamanha indignação, imagina a força e vulto q esta ação tomou no Rio. Por favor, respeito à Márcia X. e a sua obra q de ofensiva não tem, apenas nada se não considerarmos, ou melhor, desconhecermos o objeto utilizado na construção da forma não passara de pontos q constituem uma linha. Configurando uma forma, porem a reincidência e culpa da igreja católica na questão homossexualidade e q leva esta ação, mas o mundo das artes agradece, pois o trabalho não teria tamanha visibilidade se não fosse tomada tal atitude, afinal as artes visuais e sua solidão normalmente estão meditando em suas salas de exibição.
Rogerio Ghomes

É parte da obra a polêmica gerada e deixa sim de existir quando espera de nós apenas um registro de conformação.
Rômulo Martinz

É escandalosa e absurda a censura à obra da artista Márcia X. Precisamos rejeitar para sempre qualquer censura à livre expressão artística.
Ronaldo do Rego Macedo

Solidário ao movimento contra a Censura no CCBB.
Ronaldo Moreira Amaral

repugnante essa atitudo absolutista!
Rosa Girardi

É um absurdo!!! vetarem o trabalho de uma artista genial como Marcia x.... SOU CONTRA< CONTRA!!!!!
Rosa Paranhos

sou contra qualquer tipo de censura
Rosana Paste

coisa muito feia
Rosangela Dias

quero assinar o texto de repúdio à censura da obra de Marcia X na mostra ERótica -os sentidos na arte, no CCBB-RJ e quero dizer também que estou procedendo à solicitação de retirada de minhas 2 obras na referida mostra.
Rosângela Rennó

Acho uma falta respeito com o trabalho da artista Marcia X e para todos que trabalham com a linguagem do corpo, uma referência nacional.
Rose Boaretto

Estou, assim como voces , indignada com a censura exercida sobre a obra de Marcia X
Rose Dubois

absurdo!!
Rubens Pontes

É um absurdo. Não podemos discutir as questões relacionadas a religiosidade católica? Digo católica Porque as demais já são sempre muito questionadas
Samara Ferreira

Em atenção ao artigo 5º da Constituição Federal em seu parágrafo IX não podemos retroceder em nome de um falso moralismo
Sandra de Azevedo Fernandes

Um absurdo essa atitude da retirada da obra de marcia x!!!!!!!
Sandra Portto

Liberdade para os passarinhos !!!
Sandra Schechtman

Autoritarismo, arbitrariedade, censura lamentável, inaceitável, resultado do crescente e perigoso fanatismo religioso, de um moralismo cretino. Tudo isso é pouco e não é suficiente para traduzir nossa indignação.
Sávio Reale

Lamentável CCBB. Censurar é fascista.
Sergio Horacio

"Bem se vê o limite estreito a que se chega quando toda a política cultural sai da esfera do interesse público e cai nas mãos interesseiras mas desinteressadas e despreparadas das instituições de caráter privado - sobretudo essas de que dispomos.. Muito embora o BB seja ainda uma instituição do governo, pode-se facilmente prever ocorrências semelhantes por vir por conta de poéticas vivas, da parte dos institutos culturais ligados a bancos e similares que procuram se apropriar do valor positivo atribuido à obra de arte, desde que resguardados os limites tacanhos do marketing e dos valores dominantes - do bom comportamento, enfim, naquilo que tem de mais bem insosso.
Querem, enfim, reduzir a obra de arte a enfeite do jardim do poder. Que a presença ainda viva e generosa da Marcia X nos ajude a acordarmos da letargia cultural e abrirmos os olhos ao obscurantismo que ronda disfarçado em incentivo cultural."
Sergio Roclaw Basbaum

Manifesto meu repúdio à censura do CCBB à obra da grande artista Márcia X.
Sérgio Sant'Anna

barbaridade
Si Magalhães

Que democracia cerceia o direito à livre expressão, ao direito de fruição, ao direito de julgarmos o que gostamos ou não?
Silvia Macedo Chiarelli

Exijo o retorno da obra de Márcia X na expo Erótica !!!!
Silvia Marques

Inacreditável Esse Retrocesso
Simão J. A. dos Santos

maior absurdo dos ultimos tempos
Simone Barreto de Andrade

A censura ao trabalho da artista - como toda censura, principalmente quando dirigida a obras de arte, revela ignorância e preconceito, para ficarmos apenas com estas mais do que óbvias avaliações. Endossando a lista de signatários, deixo registrado o meu mais veemente repúdio a tal ato de truculento autoritarismo e desrespeito à cultura e ao homem, Sônia Ramalho.
Sônia Lúcia Ramalho de Farias

O obscurantismo não pode prevalecer a ponto de retirar uma obra de arte de uma exposição. Isso é falso moralismo. Não podemos aceitar a censura da liberdade de criação, de opinião, de expressão.
Sônia van Dijck

solidadiedade a Marcia X e repúdio absoluto a qualquer forma de cerciamento a liberdade deexpressão no país
Sorahia Segall

Aqui fica minha indignação e protesto contra a ditadura da Igreja sobre o trabalho da artista.
Sueli Araújo

Inquisição?
Suely Farhi

Parece que voltamos a uma atmosfera nazista pela retirada inexplicável de uma obra da artista Márcia X da exposição Erótica no CCBB. Quais os valores para esta exclusão, se não os mesmos de Hitler ao declarar a Arte Moderna como "degenerada" ? Espero que este gesto despótico não seja o início de uma tempestade de Heils.
Suzana Milanez

Parabéns ao canal contemporâneo pela iniciativa.
Sylvia Ribeiro Coutinho

a obra não está numa igreja, sim numa galeria de arte. não somos um Estado laico? indignação com a atitude do bb. vamos todos andar com a obra da márcia estampada em camisetas!
Taíssa Gonçalves Arruda

Ao censurarem a obra de Márcia X, os dirigentes do CCBB e, notadamente, os representantes da Opus Christi conseguiram o oposto do que pretendiam: tornaram a sua obra mais visível, mais discutida e, agora, "consagrada." Fundamentalismos sempre existirão, resta saber o que faremos diante deles.
Tânia Bloomfield

Segue msg que enviei para a cooperativa de artistas visuais do Brasil
Religião e Estado
A Religião, por uma questão de fé em Deus ou Deuses, já nasce com o complexo de Estado. Parece que o Estado também sofre do complexo de Igreja, por uma questão de fé...no Poderoso Poder...No caso da censura do BB, de que complexo ou complexos podemos falar?
Lembro uma cena, que poderá um dia ser de filme: Os jesuítas pregando sua fé religiosa para os índios tapuias no Rio Grande do Norte. Um dia os índios são convocados através de edital, colado na porta da Igreja de Apodi. Por incomodarem os fazendeiros da região, aliados da Igreja/Estado, decidiu-se pela transferência dos índios de Apodi para Portalegre, distante dali. Saíram escoltados, em procissão, com direito a paradas para rezar para Deus Todo Poderoso.
Os índios ficaram como nós ficamos no caso do BB. Só que no caso deles, muitos anos depois, houve uma rebelião em Portalegre, foram presos e assassinados. Trata-se do último massacre de índios do Rio Grande do Norte.
Mas esse não será nosso fim, com certeza!
Tania Nitrini

Com certeza já estamos na hora de não sermos censurados pelas religiões que não devem estar acima da crítica.
Tarcisio Ribeiro Junior

Fui educadora na exposição de São Paulo e fiquei surpresa com a censura.
Tati Arantes

De volta aos tempos da Inquisição??? Censura não combina com cultura
X

Censura não combina com democracia. Censura não combina com um governo de esquerda. Censura não combina com arte. Censura não combina com o Brasil pós-ditadura!!!!
Thaïs Souto

É um absurdo que não pode ficar em branco.
Thereza Duarte

"O Banco do Brasil esclarece que a decisão, tomada após extenso debate interno, considerou questões de imagem e aspectos empresariais, o ambiente onde o BB atua e as críticas recebidas de seus clientes (Opus Christi(?)) provenientes de várias cidades brasileiras."
Tiago Alem Santinho

isto é um absurdo!
Tiago Rivaldo

Contra a censura e a arbitrariedade neo-fascista. E a favor do Rio de Janeiro.
Umberto Costa Barros

É um absurdo! Um desrespeito. Vamos lembrar que recentemente houve uma exposição no Paço Imperial, aqui no Rio de Janeiro, das obras de Márcia X e não houve qualquer censura por parte da instituição nem manifesto (pelo menos que tenha chegado ao meu conhecimento) de qualquer pessoa ou grupo. O Paço Imperial fica localizado próximo ao CCBB e é muito visitado por turistas e pela população aqui do Rio. Esse tipo de atitude não pode acontecer novamente. Todo artista, assim como todo cidadão, tem direito à liberdade de expressão. Quem se sente ofendido com esse tipo de imagem (a obra censurada) na verdade sofre fortemente da falta de convicção de seus conceitos religiosos. Devemos lembrar também que na semana passada vários deputados estaduais, aqui do Rio de Janeiro, se retiraram da Assembléia Legislativa se recusando a votar no projeto de lei que transforma em crime o preconceito religioso, impedindo, assim, que houvesse a votação. Esse tipo de atitude, também antidemocrática e anticristã, é que deveria ser censurada.
Valéria Guedes

Em repúdio à retrógrada ação de grupos religiosos, ou quaisquer outros radicais equivocados ou mal intencionados quanto aos direitos e à independência da arte e da sociedade. Em repúdio à atitude unilateral do CCBB, demonstrando-se manipulável e subserviente a tão absurda coação enquanto poderia se abrir a um enriquecedor debate sobre liberdade de expressão.
Valéria Pena-Costa

Exigimos a volta do trabalho da Márcia à exposição.
Vasco Acioli

sou pela livre expressão e democracia de idéias
Vasni Santana

Mais uma vez a igreja mostra sua face retrógrada, não evoluindo apesar do passar dos séculos.
Velasco

Espero que a obra volte o quanto antes para o lugar do qual nunca deveria ter saído.
Vera Bonnemasou

Ainda vivemos em tempo de pura ignorância em relação a expressão artistica no Brasil. Nada prende o pensamento do ser humano.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vera Pavanelli

que a obra censurada de Márcaia X retorne à exposição no CCBB
Vera Terra

O Brasil é um país laico onde a democracia - pelo menos é o que nos vendem diariamente nos jornais - é o regime vigente, portanto esta repressão a manifestação artística é o que deve ser colocado abaixo.
Veronica Machado

Toda censura à arte é cretina justamente por confundir a realidade a qual tem seus impedimentos e tabus morais , com a liberdade da Imaginação artística. Se um pastor cristão chuta a imagem da mãe de Cristo é um sacrilégio de um cristão protestante contra a adoração de imagens pelos católicos. Mas um artista que não é cristão, nem protestante,nem católico, nem de qualquer seita cristã, está fora do julgamento moral religioso. Ele só pode ser julgado por razões artísticas .É o caso dessa censura á obra de Márcia X , escolhida para a exposição de arte erótica no CCBB. Apesar de ser considerada uma herética infratora, a artista tem o direito à liberdade da imaginação , desenhando dois pênis com rosários católicos. È de fato uma imagem impertinente,de grande desprezo e um protesto virulento da artista, contra todos os códigos da moralidade cristã de todas as igrejas e seitas e que acabaram por ofender a um empresário cristão-censor que considerou isso um caso de polícia. No reino da imaginação e da arte exposta em um Centro cultural ,( a igreja dos artistas), é proibido proibir e a criação é livre e é permitida. Nós,os artistas, não queremos "ensinar missa aos vigários" nem aos pastores, e cristãos de toda espécie. É até legítimo que em uma teocracia muçulmana, onde o poder é regido pelos religiosos,como no Irã, a condenação à charge humorística belga sobre o profeta Maomé faça sentido. Mas vivemos numa República laica , em que a igreja é separada do Estado,tem o seu lugar simbólico, mas os cidadãos são livres perante a lei,principalmente para os artistas, a lei de liberdade de expressão, na qual as igrejas todas devem obediência e não o contrário.
Vladimir

ridícula a censuar à obra de Márcia X. A Igreja deveria fazer uma revisão histórica focalizando os danos que já causou às culturas que ajudou a dominar e destruir nos continentes latino-americano e africano. Na atualidade, as instituições religiosas continuam a querer impôr seus dogmas à liberdade de expressão. Ressalto que o TERÇO DO CARALHO é infinitamente mais inofensivo à moral e aos bons costumes do que a onda de pedofilia que grassa no seio da igreja, ou infinitamente menos prejudicial à saúde física e mental da população mundial do que a proibição do uso de preservativos imposta pelo Vaticano. O espantoso é que esses dogmas anacrônicos ao nosso tempo, continuam a ter um amplo espaço de convivência na sociedade contemporãnea, com a anuência de instituições financeiras públicas, de caráter cultural e mantidas, principalmente, com os nossos impostos.
Wagner Barja

Não se admite Censura em um Estado Democrático de Direito. Basta-nos a experiência obscurantista do passado, do Santo Ofício da Inquisição, das Ditaduras Militares e as que vivemos há bem pouco tempo!
Walmir Battu

Lamento o episódio de censura da obra da artista Márcia X. Trata-se de obra de grande qualidade poética e crítica, que tanto diverte quanto faz pensar. Chama atenção, até o limite do incompreensível, a forma fácil com que o CCBB aceita "pressões" sem tomar partido da defesa da liberdade de expressao. Espero que o problema seja resolvido de forma a não comprometer imagem e o trabalho de espaço com inegáveis serviços prestados a arte brasileira.
Walter Sebastião

A polemica que se instalou na mostra "Erótica - os sentidos da arte " no CCBB em relação a obra "Desenhando com o rosário " de Marcia X é da profundidade de um pires raso, um absurdo que após tantos anos passados da ditadura ainda temos, em pleno século XXI, num pais que se diz democrático posturas que tentam sufocar idéias e expressões culturais de segmentos da sociedade. CENSURA ? NUNCA MAIS!
Wilson Cavalcanti

É ridículo o CCBB se render a censura alheia.
Yara Lucia Pereira de Macedo

É lamentável a postura do CCBB em relação a retirada da obra da artista Marcia X . Volta imediata da liberdade de expresão dentro do CCBB....
Yiftah Peled

bom, apesar de tarde pra que o trabalho retorne a exposicao, ainda assim acho importante manifestar meu apoio a causa...
Ynaie Dawson

Não consigo compreender qual a ofensa em relacionar o penis com a oração. O que há demais no sentido da sacralização do sexo? O casamento não é um sacramento? O desenho da Márcia dignifica e não é uma pornografia como querem colocar. O Centro Cultural tem uma função de educar e esclarecer. Retirar a obra da exposição é se inclinar a uma deformação de olhar.
Yolanda Freyre

Coloca-se uma questão: Qual o argumento do Banco para justificar o fato da obra ter sido exposta em S.Paulo e admitida de inicio?
Zelia Villar

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Posted by João Domingues at 10:38 AM | Comentários (2)

Comentários enviados pelos signatários do abaixo-assinado Censura Não!

Comentários enviados pelos signatários do abaixo-assinado Censura Não!

O CCBB ao censurar a obra de Márcia X desrespeita a constitução. Todo cidadão tem direito de se manifestar livremente. A atitude dos dirigentes do CCBB é um retrocesso.
Adalberto Alves de Souza Filho

É lamentável, que após passarmos por um período de ditadura ainda encontremos posturas como essas. É sinal de que a ditadura não nos ajudou em nada no processo de transformação rumo a uma "democracia". E mais triste é saber que esse não é um fato isolado, vivemos mais do que nunca numa ditadura disfarçada. Outro dia inscrevi uns desenho para uma mosta e um deles não foi aceito por ser um desenho de uma mulher mostrando os seios. Precisamos ser mais incisivos! A arte contemporânea precisa ser mais incisiva e visceral, ainda não passamos dessa fase.
Adeildo Leite

já escrevi, curiosamente, sobre este trabalho na mostra do Paço, e lá, não aconteceu nada. Mas nele falava do alvo tão oportuno que o trabalho mostrava, pois a religão, e ainda mais se é fundamentalista, acostuma a trocar as bolas! Aliás, assim como as religões "entram" no imaginário coletivo de todas as formas (sutis e violentas), e história é um inventário maluco dessa capacidade intervencionista, a arte só se limita a oferecer outros olhares sobre as coisas, com todo o direito que tem essa faculdade da imaginação do ser humano que habita sempre na arte.
Adolfo Montejo Navas

Como artista atuante,me assusta e muito a atitude do CCBB, até agora acreditei em sua SERIEDADE e FIDELIDADE, considerava uma PARCEIRA e não uma rival. Alguma coisa mudou?
Adriana da Conceição

Concordo com a crítica mas não com a sensura. Todos tem o direito de gostar ou não, porém não podemos proibir tudo o não gostamos, porque aí as religiões também poderiam sofrer sensura. Não só a arte.
Adriana Donato

è absurdo uma obra ser impedida de ser exposta seja la por que for!!!!
Adriana Ferreira Coelho Lodi

Esse episódio envolvendo os católicos fervorosos é triste. Triste para a arte e a livre expressão dela. Por que a religião obscurece tanto a cabeça das pessoas?
Adriano Magesky

Censura absurda, absurda, absurda!
Adridous

Eu, como artista plástico , antigo preso político e asilado político durante os anos da ditadura militar, não posso aceitar a censura imposta a artista plástica , Márcia lançado na manifestação dos artistas contra a censura à obra de Márcia x
Afonso Celso Lana Leite

Por esclarecimentos públicos dos motivos e repúdio a retirada da obra da artista Márcia X da exposição Erótica do Centro Cultural Banco do Brasil - ação que infringe o Art. 5º da Constituição Federal em seu IX parágrafo: é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura.
Afonso Gallindo

qual a finalidade da arte? a arte é um instrumento.
Águeda Ferrão

Apoio total contra qualquer tipo de censura...nunca mais...
Albuquerque Mendes

Pelo retorno da obra de M rcia X exposi o Er tica no CCBB
Aleilton Fonseca

Ficamos tristes e chocados com o acontecimento citado. Acreditamos ser de vital importância a manifestação de todos nós nesse momento. Não podemos permitir tal censura em nosso meio!
Alessandra d'Aloia

A falta de consideração e respeito do Banco do Brasil para com a obra da artista Marcia X, e como o CCBB se deixa manipular por pessoas autoritárias e chantagistas.
Alessandra Vaghi

Imaginem o sentimento de alguém como eu, companheiro de vida & arte que fui por 8 anos da artista, sofrendo uma série de atitudes preconceituosas por parte da mídia, e até de alguns segmentos do meio artístico, devido ao trabalho verdadeiramente iconoclasta que empreendemos desde o início da parceria? Agora, quando as idéias dela começam a repercutir nacionalmente sofrer tamanha repressão e desrespeito por parte das instituições, não somente as alienadas e anacrônicas, mas também de agentes integrantes do circuito artístico (CCBB), faz-me chegar a temível conclusão que novamente estamos envoltos por trevas medievais, com os propósitos mais escusos, diante das quais é questão de honra de todo libertário erguer, a princípio, o nosso mais altissonante grito de rebelião.
Alex Hamburguer

A culpa disso é de nossa imprensa que tem dado espaço desmesurado à idéias reacionárias, fascistas, hipócritas e pseudo-moralistas, fazendo um jogo extremamente perigoso com as elites mais retrógradas e anti-democráticas que temos no país, tudo porque não suportam um retirante nordestino que conseguiu ser metalúrgico e a pesar de sua pouca formação escolar se tornou o maior líder de massas do Brasil e consegiu fazer o melhor governo desse País desde Juscelino e ainda mais tornou-se uma liderança e uma referência internacional, e que apesar de todo o jogo sujo que presenciamos há mais de dois anos sua reeleição está praticamente garantida. Isso é demais para os arrogantes fidalgos que saguessugam todos os campos cultos de nossa Pátria, e a sabujice de uma boa parte de nossa choca esse ôvo de serpente. Já vimos esse filme no início dos anos 60, depois, quando eles, os sabujos forem censurados reclamaram como os da geração de 60 e 70. Os ninhos de serpentes devem ser atacados e destruídos e, principalmente, não podemos deixar um ôvo sequer inteiro, e desses ninhos que sai e cresce o fascismo. Não podemos deixar que o século XXI repita os mesmos erros que foram cometidos no século passado. A carta de Clarisse sobre a liberdade da arte é muito boa! Assino embaixo.
Alexandre Lambert

Não a ditadura cultural.
Alexandre Mascarenhas

A inadmissível violência contra a obra de Márcia X, mostra acima de tudo a contundência da obra desta grande artista, que conseguiu com a síntese de um objeto fotografado, reunir 2000 anos de conflitos intrínsicos de uma civilização que toma por crítica à análise e por agressão à reflexão. As armas que se voltam insistentes contra ela só aumentam o poder de discurso de sua obra, porém queremo-la plácida ao alcançe das mentes ao invés de imolada como mártir oculta. Salve Márcia !!!
Alexandre Murucci

contra toda censura
Alfi Vivern

É um absurdo. Temos que nos manifestar de alguma maneira.
Alice Cavalcanti

É completamente absurda as censuras sofridas pela exposiçao arte erotica...é o tipo de coisa a qual artistas e o toda a sociedade não devem jamais se submeter.
Alice Maria Vasconcelos Lara

Absloutamente contráro à censura na exposiçao do BB.
Aloisio Araujo

A arte é uma linguagem de expressão livre e aberta como a força do pensamento humano, capaz de idealizar e plasmar idéias e emoçoes. A ARTE NÃO TEM FRONTEIRAS, e precisa correr livre como o fluxo de um rio.
Amarom

simplemente quero manifestar que sou contra a cencusra e/ou tentativa de. Assim como acredito que OS fundamentalismoS de todo tipo (econômicos, sociais, religiosos, culturais) só contribuem para as perdas de direitos
Ana Bosch

Sem comentários. O trabalho de Marcia X nunca poderia ter sido retirado considerando, principalmente, que estamos no Século XXI.
Ana Branco

O Sagrado e o profano não existem um sem o outro.
Ana Cristina Camargos

só pra provar que a Igreja continua mandando neste país
Ana Goldberger

censurar obras de arte - voltamos aos tempos de ditadura? ou será que neste momento se estabelece nova onda de violência ditada por interesses politicos e ou financeiros? qual das duas hipóteses será a pior?
Ana González

Absurda e arbitrária a decisão do CCBB de retirar uma das obras de Márica X. É um verdadeiro escândalo!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ana Lucia Oliveira Vilela

sou contra
Ana Regina Gomes dos Reis

considero deprimente o situacionismo e a autopromoção de certos grupos e indivíduos que tomam espaço na mídia nacional valendo-se de instituições, duvidosas ou não (se é que exista alguma que se sustente), com a clara intenção de promover o "não-debate" e escamoteá-lo apenas. o quadro da Marcia X em questão nem é das piores obras dela, tem até um certo requinte estético, certa harmonia, mas chamar de "arte" aqueles outros quadros que têm a imagem de São Jorge e ao fundo uma froanhasinha estampada, pelo amor de Deus!! Não só essa bandinha ordinária da Igreja católica, bem como esses artistas da zona sul carioca, todos, têm que, urgentemente, começar a rever os seus conceitos... é lamentável como discutem a banalização das leis desse país de maneira tão superficial. lamentával.
Ana Reis

Caro senhor.
O senhor já ouviu falar das "Venus", aquelas primeiras esculturas que se tem notícia na história da humanidade?
Pois então, os terços da Márcia X, são um paralelo masculino.
Mas ambos objetos, as venus e o terço, falam de fertilidade.
E de erotismo, do momento em que, nos reproduzimos sexualmente.
E o sexo é a força motriz que constitui toda a humanidade.
É incrível a sua falta de cultura.
Que papelão ein?
Aconselho ao senhor a entrar urgentemente num curso de história da arte.
Talvez assim se torne uma pessoa menos retrógrada e ocupe seu tempo com o intuito de libertar nosso povo da ignorância.
Essa sim, que avassala nosso país.
Ana Torres

Por um estado laico !!!
Andre Parente

É simplesmente um absurdo!
Andrea Feijo

É inaceitável qualquer tipo de censura a um artista. Quem censura, tem medo!!
Andrea Gozzo

Sou artista argentino mais moro no brasil. chega de censura, nunca mais. historicamente ja tivemos bastante sufrimento em épocas de ditadura. a pouco tempo o artista argentino León Ferrari foi censurado pela igreja por se manifestar. acho um bom paralelo, com similitudes, estes dois casos para sumar.
Andres Rubio

Estou solidária com os que protestam contra a censura a obras de arte, especialmente contra a atual censura por motivos religiosos a obra exposta em Arte Erótica no CCBB. Pela liberdade de expressão.
Anna Olga de Barros Barreto

Talvez seja o reflexo da situação política nacional nas artes plásticas... ou o contrário ???
Anne Lopes

Como viver num mundo de censura?
Anselmo Henrique Vieira

Marcia caXtidade...
Não existe vida sem o Pênis.
Logo, o Pênis é um Objeto Sagrado.
Deus criou o homem, com o Pênis, a sua imagem e semelhança. É certo que Jesus Cristo tinha um e não sentia vergonha, pudor ou pecado. O caminho do Amor incondicional é a essência do Cristianismo.
A pureza sagrada do Pênis é revelada pela artista Marcia X através do uso do terço, objeto de uso cotidiano da fé cristã.
Aquele que vê no Pênis algo de profano, impuro renega a própria vida, o Amor e a Criação Divina...
Recomendo ao CCBB que, reavalie sua posição quanto a retirada da obra da artista Marcia X da Exposição Erótica.
OpuX CristuX.
Antonio Braga

Com a volta da censura às artes no Brasil, estamos regredindo no tempo, a julgamentos da época da santa inquisição. É lamentável,que o CCBB tenha apoiado tal pensamento de um ínfimo grupo de fanáticos religiosos. o CCBB, ao meu ver, perdeu sua credibilidade perante os artistas e a sociedade.
Antonio Breves

Censura deslavada de oportunistas de plantão contra as artes, contra a cultura, contra as instituições, contra o povo, esse boicote escatológi-co à exposição Erótica nos Centros Culturais do Banco do Brasil é digno de vergo-nha para qualquer cidadão em todas as partes do mundo. Ass: Antonio Carlos Campos - Jornalista
Antonio Carlos Campos

Não é admissivel depois de tanto esforço pela construção de um estado democrático com respeito aos direitos e liberdades dos cidadãos nos defrontarmos com atos de censura. Abaixo a censura.
Antonio Carlos Goper

Não podemos compactuar como cidadãos artistas com tal absurdo e colocar em risco todas as nossas conquistas e até por respeito às pessoas que deram seu sangue na luta pela democracia para que todos tenham liberdade de expressão e acesso.
Antonio de Siqueira

Neste triste, inacreditável e vergonhoso episódio de censura a uma obra da artista Márcia X exposta na expo"Erótica", exposição da qual participo com obra no CCBB do Rio de Janeiro, quero fazer coro e assinar embaixo do que escreveu o jornalista Mario Cesar Carvalho na Folha de São Paulo, de 21 de abril: O Museu ou instituição que abriga uma exposição deve sem a menor duvida defender essa manifestação cultural, posto que é iniciativa sua, responsabilidade sua e deve resguardar o direito das obras ali expostas continuarem sendo expostas até o fim do evento. Dobrar-se a pedidos ou CENSURAS de outros para retirar obras de ARTE por este ou aquele motivo religioso, político,moral, estético, por gosto ou desgosto de quem possa eventualmente sentir-se ofendido não é digno de uma instituição cultural do porte do CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL. É indigno, e uma ofensa à arte e a cultura deste país que fatos como este da censura ocorram; mais grave é a Instituição CCBB ceder a essas pressões fascistas ,pseudo-religiosas, que ainda recorrem a este jurássico expediente da censura na arte! O que é isto!? Fanatismo religioso agora, aqui, no Brasil 2006?
Depois de tudo que passamos nos anos da ditadura militar, vem agora alguma recorrente forma de ditadura religiosa?
Fui testemunha em New York, recentemente, do episodio de censura protagonizado pelo prefeito Juliani que num arroubo de religiosidade, e chantagem, ameaçou cortar verbas do Brooklin Museum, durante a Expo "Sensation", ofendido por uma obra exposta. Como lembrou Mario Cesar Carvalho, ele foi derrotado na Justiça e o Museu defendeu a integridade da obra e seu direito de ser exposta ao publico. Será que as lições aprendidas durante a ditadura militar em nosso país não foram assimiladas por essas instituições obscurantistas e censoras da liberdade de expressão artística?
Se esses censores fossem mais bem informados não passariam por esse ridículo. E o CCBB? Esperamos que ele continue merecendo nosso respeito e repudie de imediato essas pressões e rechace com firmeza qualquer Censura a manifestações artísticas em nosso país, e defenda as obras dos artistas contra esse tipo de ameaça retrograda. O CCBB não deve falhar neste momento de seu curto porem brilhante papel cultural em nossas cidades, e deve, imediatamente, reintegrar a obra censurada ao seu lugar na exposição. É seu dever e sua responsabilidade zelar pela defesa da liberdade de expressão de todos os artistas, mas, principalmente, os que expõem nos seus espaços.
Existem neste momento, muitas ameaças à nossa dignidade cultural social e política, mas Censura na Arte? Por favor, NUNCA MAIS!
Antonio Henrique Amaral

Repúdio a qualquer censura!
Augusto Sampaio

É preciso estar atento e forte ja dizia a canção que permanece. Até quando?
Quem são os clientes do CCBB?
Esse é o X dessa questão.
Onde estarão os outros?

Um brado: "Márcia X pelo fim do X" .
Aurélio Flores

A liberdade de expressão não pode ser travada por olhares turvos e pre-conceituosos!
Benjamin Abras

Church is dead!
Bernardo Marques Pinho Silva

Abaixo qualquer censura!
Beth Barone

Acho que deve ter havido algum equívoco. Que coisa mais fora de época!!
Beth Moysés

Considero uma tremenda ignorância e autoritarismo a proibição da obra da márcia x na exposição. Além do mais, se a obra causou esse tumulto e polêmica demonstra o valor real que tem como toda obra boa proporciona.
Brenda Maida

estou reclamando esta falta de liberdade
Brígida Baltar

Eles que vão rezar!
Bruno Miguel

Acho pouco o abaixo-assinado...temos que precionar o banco da mesma forma com que fez Opus Chriti...ameaçando retirar nossas contas do BB.
Bruno Tupan

Um absurdo! As formas de comunicação e tecnologias avançam e as mentalidades encolhem? Parece que estamos retrocedendo.
Cacau Marçal

censura é uma vergonha
Camila Lima Barreto

Exigimos que a obra da artista márcia x. Pinheiro censurada pelo ccbb retorne à exposição. A liberdade de expressão é direito do cidadão brasileiro assegurado por lei!abaixo à repressâo,afinal, que democracia è essa!
Camila Pains

Protesto em forma de comentário contra a retirada da obra de márcia x da exposição erótica do CCBB.
Camila Rocha

O absudo de um pequeno grupo impor seu pensamento equivocado impedindo outras pessoas apreciarem a obra da artista Márcia X.
Carla Antonello

Indiscutível o autoritarismo da igreja, a ação dos fundamentalistas precisa ser reprimida. Não ao atraso, não ao retorno à idade média.
Carla Batista

Lamentável!
Carla Fernanda Guerra

contra a censura em qualquer nível
Carlos Augusto Peixoto Junior

Repudio qualquer forma de censura artística.
Carlos Ávila

Pelo retorno da obra de Márcia X à exposição Erótica no CCBB
Carlos Eduaedo Santiago Bedê

que a obra continue na exposição
Carmen CLG Salgado

Abaixo à censura à arte! Arte é livre, não deve se encaixar em convenções de fanáticos religiosos. Que ação vergonhosa essa!
Carolina de Geoes

Indecente é a atitude da Igreja.
Carolina Elia

assino este, com o coração pesado e com profunda indignação por atitudes que se não repudiadas de maneira expressiva podem se tornar o embrião de momentos nefastos.
Cássio Aurélio f. Silva

Isso é ridiculo!! temos que responder a esse tipo de abuso caso contrário estaremos dando espaço para que façam coisas piores!
Cassio Vinicius

A censura pode aparecer por diversas formas... Quando ela é evidente e clara - mais do que nunca, deve ser combatida.
Celio Dutra

É realmente lamentável a posição omissa que o CCBB assumiu diante da imposição pela retirada da obra "Desenhando com Terços", de Mácia X, da mostra "Erótica".
Como o CCBB se submete à opinião de um bando de fanáticos religiosos?
O CCBB não é uma instituição laica?
Proponho aqui que todos os artistas e pessoas interessadas em arte fechem suas contas desse banco!
Vale ainda lembrar que o CCBB era uma das fontes de financiamento do mensalão, pois suas contas de publicidade pertenciam à DNA de Marcos Valério!
Vida curta ao CCBB, à censura e à corrupção!!!
Celso Fioravante

Já sentí na pele a censura recentemente, quando pela primeira vez depois de 10 anos que tem se mostrado a obra Cosmococa de Hélio Oiticica, foi censurada para menores de 18 anos, no Rio de Janeiro cidade natal do artista. Como curador da exposição sinto que vivemos uma falta de liberdade pior que no tempo da ditadura militar, pois a censura não vem só do governo ou de estatais, mas a politica mercantilista coorporativa.Quero dar meu total apoio a qualquer obra e artista que esteja sendo privado da sua liberdade de expressão.
Cesar Oiticica Filho

A ação do CCBB é deplorável e covarde, compactuando com um grupo reacionário de direita. Como correntista, artista, curador e pesquisador em arte, também manifesto minha intenção de boicote ao Banco do Brasil caso essa atitude perdure.
Cezar Bartholomeu

a igreja não está preparada para deus
Chacal

estamos vivendo no século 21? não é só lamentável, é revoltante!
Chang Chi Chai

expresso incredulidade perante este ato de incoerência da instituição que, no meu ver compromete a sua reputação e credibilidade
Charles Watson

Achei um absurdo.
Chico Fortunato

Num pais no qual graça a corrupção e a impunidade, que ao menos o artista tenha garantida sua liberdade de expressão!
Chris Trucco

De volta a ditadura?
Chrysippo Aguiar

Sou absolutamente contra a censura da obra da Márcia X. Pinheiro
Cirilo Quartim

Blasfêmia é o que a Igreja fez condenando o que é da natureza: sexo, visão dos órgãos sexuais, etc. Os instrumentos da própria origem da vida, mais milenares do que o terço, sendo difamados e chamados de ofensivos!
Clarice Gonçalves

Blasfêmia é o que a Igreja fez condenando o que é da natureza: sexo, visão dos órgãos sexuais, etc. Os instrumentos da própria origem da vida, mais milenares do que o terço, sendo difamados e chamados de ofensivos!
Clarissa Garcia

Absurdo? É um ano "político"... nem nus no Museu Oscar Niemeyer, nem Márcia X no CCBB.
Claudia Washington

sou contra a censura
Cleiri Cardoso

Estou contra q qualquer ato de censura nas artes. E indignado com a postura do BB em relação a sua postura covarde em censura a exposição depois tê-la aceito e concordado com mostra.
Clenio Bolson

Quem deseja retirar a obra precisa procurar um psicanalista: tem complexo de castração, insegurança de definição sexual ou ejaculção precoce, Ou algo mais sério. Vocês já perceberam que todos os anjos nas igrejas sofrem de fimose? Já peceberam que nas igrejas não se explica ao povo o que significa a " Circuncisão do Senhor? "
Clodoaldo de Alencar Filho

CENSURA NÃO! CENSURA NÃO! CENSURA NÃO! CENSURA NÃO! CENSURA NÃO! CENSURA NÃO!!!!!!!
Concita Maia

Abuso, que liberdade vivemos? que democracia é esta?
Cris Arenas

É vergonhoso que o CCBB se deixe amordaçar dessa maneira. O que podemos esperar? Que entre seus próximos curadores e organizadores estará um religioso afirmando que obras devem ou não entrar no centro cultural? A arte é amoral. Não deve explicações a quaisquer entidades, instituições ou religiosos.
A falta de atitude do CCBB foi lastimável.
Cristiane Bouger

"É um absurdo que numa democracia ainda tenhamos atitudes que neguem direitos constitucionais.
Como artista, cidadã de direitos repudio quaisquer censura à liberdade de expressão."
Cristina Nascimento

Num país com censura não existe cidadania
Cunha de Leiradella

Digo sim a liberdade!!! Liberdade!! Liberdade!!! Expressao
Dach

A Arte não pode nunca ser censurada. É preciso sim censurar as atitudes e corrupções de nossos governantes!
Dalva Gianello

PROIBIDO FALAR** CENSURADO
Tem coisas que não para criticar, mas tem outras que é uma kagáda sistemica, planetária, assim como morar na lama, as pessoas se acostumam com o tal do bostar e kagua todos os dias, alguns guardam a bosta para ter certesa no outro dia que é um legitimo KAGÃO e se alimenta disso. Não esqueça tem bosta que exalm odores sexuais. Falou o MerlinHastaphai, JINA & SANTO.
Damasceno

absurdo
Daniel Acosta

é um absurdo, o que fizeram, sera que estamos regredindo o tempo da ditadura , censuras proibições, abaixo a censura,. Parabens ao organizadores deste protesto vou querer uma camiseta. Obrigada
Daniel Bruno Momoli

O CCBB é, como deseja se deixar ver, instituição de postura submissa a uma mórbida moral. Ao se apresentar como instituição cultural com o intuito de projetar uma arte do presente, implicitamente submete-se ao compromisso de não julgar o conteúdo do que aceitou exibir. Agindo ao contrário, coloca-se com arrogância dentro do sistema da arte, abdica de seu verdadeiro papel desinteressado de ser apenas veículo cultural, interpõe-se no conjunto obra-conteúdo impondo uma ideologia de valor violando assim a ética do artista e, torna-se refém do status-quo cosmético da moral conservadora. A obra é viva e sempre acusa a letargia do moribundo.
Daniel Feingold

Isto é ridículo!
Daniel Lannes

Mexer com a tematica sexual sempre causa frisson. Unindo-a ao simbolismo religioso entao, nem se fala: vide os recentes acontecimentos das charges publicadas em jornais holandeses e franceses, inspirados no mundo islamico! Parabens a artista Marcia X por expurgar seus demonios judaico-cristaos. E preciso coragem. No caso dela o fez atraves da sua arte, carregada de sensual sexualidade. Se a localizacao geografica de CCBB e da Igreja da Candelaria indica proximidades geopoliticas, quica financeiras, isto nao justifica, em absoluto, o impeto censor e autoritario do CCBB. Mas nada disso e novo: o autoritarismo, corporativismo, favorecimento e puxa-saquismo sempre estiveram presentes na instituicao como em tantos outros orgaos oficiais tupiniquins. Como diria o colunista Ibrahim Sued: Bola preta!
Daniel Lobo Filho

Sou artista visual e como tal não aprovo a atitude do Centro Cultural BB em relação a Márcia X.
Daniel Murgel

Que vergonha e que medo de tudo isso!
Daniela Bezerra

Censura em Arte é um absurdo em si e os argumentos para a atual censura são obsoletos. Estive lá, vi o trabalho e diante da realidade atual e da nossa mídia censurar os terços-fálicos é no mínimo hipócrita.
Daniela Salzano Hungria Hoffbauer

Nos dia de hoje é um absurdo existir algum tipo de censura à arte
Daniella dos Santos Rego

enquanto a obra de uma grande artista brasileira é censurada... A Igreja Católica continua pagando indenizações à famílias que tiveram suas crianças molestadas por "padres"...
Davi Ribeiro

Um fato vergonhoso.
David Cury

lastimável...
Dayana Zdebsky

Atenção galera, ano de eleição se faz de tudo para entrar na midia.
Se não tomarmos uma atitude vamos cada vez mais virando carneiros .
A mostra se chama EROTICA ou PÚDICA?
Se for assim vão querer acabar com o bloco das CARMELITAS.
A injustiça do Imposto de renda achacando os assalariados
Debora Montano

estou indgnado , com "essa tal censura" a obra de Marcia X.
Denilson Rugsvann

Manifesto meu repudio a censura da obra da artista Marcia X da exposição Erótica pedindo o retorno URGENTE da referida obra em nome da democracia e da liberdade de expressão tão duramente reconquistada na história do nosso país.
Denise dos Santos Coelho

A Arte é um território de liberdade. Qualquer polêmica decorrente de uma obra de arte deve ser enfrentada pela instituição que a acolheu.
Denise Mattar

"Venho observando que de tempos em tempos parece acontecer um "extravio da linha histórica" e um ritual de rememoração subseqüente. Quem sabe, escrever sobre "projeto e destino"... seja uma oportunidade para "ganhar tempo", sem esquecer que "... "ganhar" significa tanto "chegar" e "alcançar" quanto "conquistar" ou "possuir"..." conforme escreveu Paul Virilio em sua obra O Espaço Crítico e as Perspectivas do Tempo Real. Afirmou Giulio Carlo Argan que "...a arte é apenas uma fortaleza já assaltada na qual ainda se compate". Penso que ele mandou bem e ainda vale.
Didonet Thomaz

Me preocupa muito este prelúdio de censura e autoridade.
Dimi

Lembram-se da trama de bispos e cardeais corruptos, associados à máfia e à maçonaria P2 da Itália, para assassinar Albino Luciani -> Papa João Paulo I, que ocupou o Trono de São Pedro durante 33 dias, em 1978?
E da encíclica Humanae Vitae, condenando a pílula anticoncepcional (Papa Paulo VI)?
A história da humanidade é cheia de atrocidades praticadas pelos Católicos Romanos.
Vale repetir as palavras de Gandhi:"Admiro Cristo, mas não os cristãos".
Dival G.Costa

Sou gozo senhores! E ao seu dispor me prontifico para essa veneravel atitude.
Estou ausente do pais, no entanto, fico honrado em fazer parte e agradeco imensamente a atitude sabiamente tomada pelos senhores.
Isso sim e arte, afirmo: uma postuma homenagem-poesia.
Djesley Paschoal

Manifesto minha total solidariedade ao abaixo assinado censura não! Pelo retorno da obra de Márcia X à exposição erótica no CCBB.
Domingos Guimaraens

Contra a censura, pela liberdade, sempre.
Donaciano Arraes de Alencar Noroes

ganhem juízo! Quero que a obra de Márcia X volte à exposição Erótica no CCBB
Duarte Lema

Toda manifestação artística que provoca uma revolução cumpre verdadeiramente o papel das artes.
Eda Costa Renzulli

É absolutamente impensável tal intolerância aceita pelo ccbb - rj !!!! Não podemos, de forma alguma, deixar em exercício este terrorismo cultural!
Edith Derdyk

o fundamentalismo religioso mais uma vez nos mostra suas negras e sujas garras ao proibir o publico de avaliar a instalaçao de marcia x.
Edney Antunes

Contra todo o tipo de censura ou tutelagem da arte.
Edson Bueno de Camargo

Vivemos em um país democrático. Infelizmente certos grupos e algumas pessoas acham que estão acima da democracia. A retirada do trabalho da artista Marcia X é um lamentavel exemplo desta prepotência.
Como pode uma instituição como o CCBB sucumbir às vontades de um grupo de fundamentelistas religiosos?
O trabalho da Marcia deve voltar imediatamente, e a direção do CCBB deve se demitir pois demonstrou não ter condições de lidar e entender as questões ligadas a arte.
Eduardo Ortega

Odeio religião. Ela é a responsável pelas guerras assim como o petróleo. Viva o sol, o mar, a areia, as arvores
Eduardo Tristão

pena que o CCBB não compreende a obra de Marcia X
Eide Feldon

A Igreja Separou-se do Estado Há Mais de Século e Certos Fiéis Ainda não Aprenderam.
Élder Ximenes Filho

Lamentável a hipocresia, a falta de senso crítico e o retrocesso que ações como essa causam.
Eleonora Fabre

Um desrespeito a livre expressão.
Eliane Day

Quero que se respeite o meu direito de acesso a obra de Arte!
Eliane Superti

É desrespeito à trajetória da artista, ao trabalho do curador que não concebe uma exposição do dia para a noite e ao público. Uma instituição tão fragilizada com os últimos acontecimentos deveria relaxar um pouco, não será a exibição de obras tão significativas que farão a imagem do banco ruir, pelo que parece, não estão nem acreditando na sua política cultural.
Elias Antonio Silveira Muradi

Junto minha voz em protesto à violência cometida contra a obra de arte de MARCIA X
Elisa Da Poian

Não a prepotência da 'igrela católica'!!!
Elisabeth Bianchi

um não à censura
Elizabeth Cortella

canalcontemporâneo esta de parabens pelos serviços prestados a cultura deste país
Elizethe Borghetti

é uma grande filhadaputagem ....e a maior caralhice é que isso foi feito por uma estatal....putaquelamerda!!!
Erick Bacaerinski

a america latina precisa se inserir de verdade no circuito internacional ,e para isso deveria respeitar o desenvolvimento de suas linguagens artisticas ,sem tanta politica pseudo religiosa moralista ,que nao seria de verdade um fator etico ,mas sim de preconceito e ignorancia
Erika Fraenkel

Nós fomos gerado pelos orgãos genitais, qual o problema mostrar um ou mais órgãos genitais?
Erminio Francisco de Souza

Sou a favor da volta da exposição de Márcia X ao CCBB
Ésio Macedo Ribeiro

toda censura é prejudicial
Ester Grinspum

É triste reconhecer que a intolerância e fanatismo não têm fim. Século XXI, web, economia de mercado na China, engenharia genética e inteligencia artificial, e essas pessoas ainda acreditam que o mundo ainda é dividido entre "nós e os outros"...
Estevão Machado

Devemos nos abrir para mudar padrões arraigados como base para transformações positivas em nossa sociedade. Se não caminharmos com liberdade continuaremos a ser apenas uma massa uniforme(sem a unicidade e originalidade inerente ao indivíduo) que faz com que o mundo permaneça estático, sem questionar e perpetuando o sistema vigente.
Evelyn Zajdenwerg

Um Centro Cultural é exatamente o lugar que possui a responsabilidade de velar pela a arte, pela cultura e pela liberdade de expressão, reconhecendo que o aspecto cr´tico de qualquer obra de arte é parte lógica e básica da arte em si. Portanto, criar polêmica é a condição natural da arte e cultura, e é através destes dois campos que poderemos debater e dar continuidade ao nosso processo histórico,enquanto povo e nação . Então,porque vetar a exposição de Márcia X ?
Fabiana Ferreira

Sinceramente falando, não me surpreende em nada uma instituição como o Centro Cultural Banco do Brasil se posicionar com tamanha atitude insensata censurando a obra de um artista. Será mesmo que o CCBB se preocupa com a questão da arte? Será que sua intenção é disseminar a cultura? Permita-se confundir com slogan do Centro que diz: "Cultura, a arte passa por aqui". Sei que somos acostumados em lidar com ditaduras há tempos. Enquanto na contemporaneidade artística lutam-se para a emancipação e produção de arte que não sejam meras cópias de preceitos europeizados, nossas instituições cumprem perfeitamente seus papéis os expondo... ao ridículo.
Fabio Baroli

Acredito que a obra de arte não pode estar subordinada às questões ideológicas, políticas ou religiosas, portanto assino o manifesto á favor da permanência da obra de Márcia X no CCBB.
Fatima Pinheiro

como isso ainda pode acontecer hoje?
Fernanda Guimarães Goulart

Eu achei inacreditável o fato quando li a matéria no jornal: Obra censurada? E mais: retirada da exposição? O que está acontecendo? Uma instituição cultural que sempre primou pela qualidade de suas exposições e eventos prestar-se a esse papel: desrespeitar obra-artista-curador-exposição- público, a Arte!? Em prol de quê? Dos apelos de censura de um pequeno grupo faccioso , autoritário, completamente anacrõnico, sem representatividade... Não precisamos saber nomes, o fato em si é inadimissível, é vergonhoso... Mas ao sabermos destes ficamos mais pasmos ainda: a instuição é o CCBB-RJ, a obra, "Desenhando com terços", a artista; Marcia X, curador: Tadeu Chiarelli, a exposição"Erótica", e os pasmos somos nós: o público em geral. Agora me digam, que seita é essa e quais são os nomes que se escondem nela?
Pelo retorno imediato da obra de Marcia X à exposição Erótica no CCBB!
Fernanda Junqueira

"É ridículo que a Igreja Catolica, ainda hoje, não reconheça o quão importante é para cultura e seu processo evolutivo que haja liberdade de expressão artistica. É muita hipocrisia!
E é muito triste que o Centro Cultural Banco do Brasil se deixe governar por pessoas de mentalidade tão estreita."
Fernanda Luz

Devemos ter cuidado tanto com a forma com a qual a obra se apresenta ao público como ao processo criativo. A censura não deve barrar a demonstração artística. Os órgãos existentes para o fomento da cultura têm o dever de dar apoio às manifestações artísticas. O artista tem o poder de revelar o meio em uma forma de expressão. Cabe às instituições tornar acessível para o diálogo a reflexão sobre o meio e sobre a época.
Flávia Pedrosa

CCBB ou CNBB?
Flávio Fortes

Sempre, em toda a história, as religiões se mostraram ditatoriais em suas conveniências.
Flávio Roberto Barcarolo

pelo arcaico da liberdade de expressão!
Francini Barros

rata-se e um dos mais graves recuos civilizacionais na história recente. A chancela à intolerância religiosa, o apoio ao fundamentalismo em uma era em que estes grupos, mundialmente, malversam seu papel social, o total descaso com a pertinência do projeto curatorial, a incapacidade de leitura da arte e da cultura... uma catástrofe completa - esta direção do BB mereceria um veemente impeachment!!!!
Francisco Marshall

Fiquei perplexo e apreensivo ao saber da retirada da obra de MARCIA X na expo EROTICA no CCBB, num ato de censura obscurantista e medieval praticado pela Diretoria do Banco do Brasil. Esta arbitrariedade originária das pressões exercidas pela organização Opus Christi, em nome de uma suposta ética e moral, nada mais é do que puro fascismo.
Frank Ostrower

Contre toute censure
Je suis solidaire de l'artiste qui vient de voir son oeuvre censurée et je vous engage à visiter mon exposition retrospective réalisée au Paço das Artes du 22 mai au 16 juillet 2006
http://www.webnetmuseum.org où il est question de censure ...il y a trente ans à Sao Paulo sous le régime militaire !
A bientot
Fred Forest

sacanagem
Gabriel Pinheiro

como pôde? No CCBB de São Paulo foi ótimo trabalhar com as questões que este trabalho propõe! Não entendo este jogo de interesses!
Gabriela Carrasco

Acho um absurdo.
Gabriela Mafort

A ação de grupos convervadores deve objeto da oposição das forças que lutam pela consolidação dos direitos constitucionais. A liberdade de pensamento é um bem inviolável do cidadão e na sua defesa não se pode medir esforços.
George Kornis

Liberdade sempre. Bravo a todos os artistas manifestantes que souberam fazer ouvir a defesa pela manuteção da obra de Márcia X e pela liberdade de expressão pertencente ao direito de todo e qualquer citadão,o que dirá do artista!
Geórgia Goldfarb

abaixo a censura e viva a anarquia!
Geraldo Marcolini

É proibido proibir seja lá qual for a manifestação artistica ou social ou qualquer outra.
Geraldo Paranhos de Almeida Jr.

É incrivel ainda termos censura no Brasil, seja lá em que for.
Gil Fernandes

Sou vítima também da censura velada em nosso país. Em 2002 tive minha obra, Monumento Pela Vida, um móbile de 10 ms de altura e uma tonelada e meia de aço retirada pela prefeitura de Belo Horizonte após 3 dias da inauguração. A Prefeitura alegou, pasmem, conveniência administrativa.
Inacreditável que isso ainda ocorra nos dias de hoje. As ofensas que as instituições financeiras fazem ao nosso povo, estas sim são dígnas de protesto.
Gilberto Todt

A justificativa que clientes descontentes retirariam seu dinheiro do banco se a obra não fosse retirada da mostra é completamente aburda. E os quase 60% que segundo o jornal Globo condenaram tal atitude eles não se preocuparam em descontentar?
Gilce

É um absurdo ainda presenciarmos manifestações de Censura no País!!!!
Giovana Bahiense

A palavra 'censura', por si própria é repugnante, esquecem que arte/música/idéia deveriam ser direito de qualquer cidadão expressá-las da forma que lhe convier. Mas o 'falso pudor' em relação a certos assuntos (como no caso: SEXO, ou, melhor dizendo: um órgão sexual) é vedado aos olhos de quem vai à exposição em questão, o brasileiro deveria ter em mente que: - Se não quer ver algo que não te interessa: não censure, apenas não veja, não vá, não assista, troque de canal, faça outra coisa, pois outros têm o DIREITO de ver, de ir, de assistir e viver do modo que bem lhe convier Como disse no início, acho repugnante pessoas que se 'acham' no direito de censurar os olhos do próximo, e afirmo: Tenho o direito de ver o que me interessa, Na hora que quiser, No lugar que bem entender... Sem Censura
Gisele

A favor da liberdade de expressão e da Arte, pedido de retorno da obra excluída da art. Marta X.
Gisele Regina Pinheiro Duarte

É inerente à obra de arte produzir efeitos de sujeito, desestabilizando o eu, ingênuo mestre, que se acredita senhor em sua própria morada. Este descentramento que revela a presença de uma outra razão, alhei à consciência, só pode ser avaliado no um a um de cada caso. Se a obra de Márcia X produziu, para alguns, ultraje, cabe ao CCBB, instituição promotora do evento, sustentar e fazer valer o lugar da arte no mundo contemporâneo suturado e anestesiado pelas imagens destituídas aura.
Giselle Falbo

absurdo, ridículo
Gladstone Machado de Menezes

Nasci na Argentina e moro no Rio de Janeiro (RJ) BR. desde 1976. Já vimos esse filme aqui na América Latina. Custou-nos muitas vidas e as feridas abertas por essas mãos sujas de sangue, mentes cheias de pecado e corações frios e endurecidos e que só conhecem o fanatismo religioso e o sexo doentio e pervetido e, principalmente, buscam desconhecer e desdenham dos sentimentos mais puros e importantes que são: o Amor, a Fraternidade, a Igualdade e a Liberdade.
Gloria Seddon

arte e mercado não são a mesma coisa. cultura e marketing cultural também não. cigarros, bancos, empresas de telefonia, latifundiários de soja transgênica, indústrias anti-ecológicas, mercados da fé, mecenatos com leis de incentivo, etc. dimensão pública das artes e imagem pública das empresas. às vezes os fundamentos vêm à tona, as diferenças: "alguma coisa a gente não tem em comum". a partir de certo ponto de vista, uma censura como essa nem chega a ser surpresa, pois os limites institucionais e sociais de um museu (ou galeria) são freqüentemente mais estreitos que as própias paredes que o abrigam. e a arte está muito mais para a subversão. ainda assim, o silêncio frente ao fato (censura) não deve prevalecer. um abaixo-assinado, um protesto, uma carta de apoio, um gesto de solidariedade, tudo torna-se importante, para além do debate crítico até, pelo aspecto humano mesmo, de garantia de libertades para se reinventar a cultura. mas, olho no lance! até as polêmicas podem virar moeda, like marginal.
vi a expo da Márcia no BB. está ótima. grande homenagem. seria muito legal se essa mostra viesse ao MON, em Curitiba. melhor ainda se desse para casar com uma exibição simultânea das Cosmococas do HO.
Goto

Sou profesora de Artes Visuais do Colégio Pedro II e levei meus alunos da 1A série do Ensino Médio no ano passado para ver a exposição MARCIA - X REVISTA, no Paço Imperial, Rio de Janeiro. A resposta dos alunos à esta visita, as discussões provocadas por ela e, principalmente, os trabalhos plásticos desenvolvidos pelos alunos após a visita à exposição foram de suma importância para o desenvolvimento do curso e o seu aproveitamento pelos alunos. A exposição possibilitou o surgimento de vários questionamentos e reflexões sobre a sociedade contemporãnea e seus valores, sobre o papel do artista na contemporaneidade, sobre o poder da mídia e as suas implicações com a sociedade capitalista , sobre sexualidade e abuso de poder, e, principalmente, sobre arte. Assuntos de relevância inquestionável em processos educativos que estejam comprometidos com o fortalecimento do cidadão crítico e participante da sociedade em que vive. Me pergunto (e vou perguntar aos próprios) como estes jovens se sentem diante da atual atitude do CCBB em relação à obra de Marcia-X; como, hoje, depois de terem tido essa experiência, avaliam a atitude arbitrária deste centro cultural que impede que outros possam ter acesso a essa fonte que foi tão inspiradora para eles. Deixo registrado aqui o meu repúdio a atitude arbitrária e desreipeitosa do CCBB, instituição que, para mim, sempre foi uma referência como espaço cultural da cidade.
Greice Cohn

Tristes CCBB, Imprensa, Min. Cultura...
Triste tempos
Triste Brasil
Guilherme Andries

Absurdo!
Guilherme Secchin

Basta de atraso! Censura nunca mais!
Gustavo Ariani

Gostaria que meu nome constasse na lista. Obrigado por mais essa representação do interesse comum
Gustavo Prado

Grande trabalho, provocativo sim, isso eh que eh a verdadeira ARTE!! Vah em frente Marcia X!!!
Gute Brandao

Arbitrária e injustificada a censura de obra de Márcia X. no CCBB
Hamilton Braga

hoje censuram uma foto, amanhã promovem um auto de fé
Hamilton Coutinho

O CCBB deu um tiro no próprio pé! Todo o respeito conquistado pela instituição durante anos de atuação em prol da arte e cultura foram por terra nesta atitude RIDÍCULA de CENSURA! Pior do que zerar tudo o que fez, foi voltar mais ainda no tempo, à idade média da caça à bruxas! Basta de atraso! CENSURA? CRUZ CREDO!!!
Hélcio Queiroz

Lamentável o despreparo do CCBB. O CCBB demonstra não ter a menor noção de seu papel como instituição de arte. Temos que exigir a re-integração da obra de Márcia X à Mostra.
Helena Trindade

por todos aqueles que prezam pelas formas ilimitadas de liberdade de pensamento, expressão e culto, grite comigo X vezes:
execrável, estúpida, reacionária, vil, torpe, abjeta, abominável, burra, obscurantiwsta, desprezível. detestável, ignóbil, odiosa, repelente, nefanda, repugnante, sórdida, canalha, reles, indigna censura.
Helio Branco

É necessário agir contra o reacionarismo católico e censurar a cumplicidade do CCBB
Henrique Marques Samyn

A censura é uma mordaça feita por hipócritas. Que infelizmente pre-dominam esta sociedade.
Hortência Moreira

Fui ver a expsição Erotica duas vezes, conheço e gosto de algumas obras de Marcia X, como os kamasutrinhas, por exemplo. Os terços são muito interessantes, chego a achar singelos, além daquela fina ironia bem-humorada da Marcia. Independente de gostar da sua obra, esta censura é totalmente absurda, e me surpreendeu bastante a postura do CCBB.
Ignez Ferraz

absurdo terem censurado a obra de marcia x na exposição no ccbb. lastimável que coisas assim ainda aconteçam em nosso país
Ilcio Lopes

é um verdadeiro absurdo q essa e outras seitas fundamentalistas se metam a censurar quem quer q seja. Se for assim tbém poderíamos censurá-los, até pq na minha opinião são altamente perniciosos às pessoas. E aí, como fica?
Ilza Silveira

A arte é sinonimo de liberdade, sem liberdade não há arte. Abaixo à censura. www.museudoretrato.kit.net
Innó

"...Tendo diante de mim o Santo Evangelho,e tocando-o com minhas mãos,juro que sempre acreditei,acredito e,com a ajuda de Deus,acreditarei no futuro em tudo que é afirmado, pregado e ensinado pela Santa Igreja Católica e Apostólica...Que devo abandonar por completo a falsa opinião de que o Sol é o centro do mundo e é imóvel e que a Terra não é o centro do mundo e se move,e que não devo crer,defender ou ensinar a dita doutrina de qualquer maneira,seja verbalmente ou por escrito..."
"MAIS ELA SE MOVE SIM"
Galileu - 1632
Isabel Milanez Ostrower

Diferente de censurar, é preciso dialogar. A obra incomoda pela possível interpretação difamatória ou pela materialização simbólica de uma verdade explícita que se revela após tantas denúncias sobre pedofilia e homossexualismo dentro da igreja? Afinal qual é o tema dessa polêmica,a obra da Márcia ou a igreja? E qual é o papel de uma instituição pública comprometida com a cultura desse país, como o CCBB se propõe a ser?
Ítala Isis de Araujo

país livre?
Ivan Martins Henriques

Repudio veementemente a atitude do CCBB.
Ivana Sperandio

Devemos gritar ao mundo para reforçar a existencia do inconformismo. A arte sempre livre. Quem cala consente.
Ivo Quintino

Esta atitude não é somente lamentável como desprezível.É decepcionante ver um centro cultural como o CCBB se curvar diante de pessoas preconceituosas e ignorantes.
Jacqueline Siano

contra o obscurantismo de qualquer espécie!
James Emanuel de Albuquerque

Estou indignada com relação ao ato de censura do CCBB com relação a obra de Marcia X, pois é através da arte que expressamos nossos sentimentos. A arte é libertadora! Não é justo um centro cultural atender as demandas preconceituosas de uma determinada seita religiosa.
Janaína Magalhães Angelo

A censura à obra de Márcia X é um insulto medieval à liberdade de expressão! Quero assinar o abaixo-assinado e protestar aqui em Brasília!
Jaques Jesus

Absolutamente absurdo.
Jards Anet da Silva

Faço parte também das pessoas que estão contra o cancelamento da exposição.
Jeanette Bastos

Censura não! Nunca mais!
Joana Sofia Baptista Costa

Exmos, queria muito solidarizar-me, é de facto imprescindivel continuar atento e reagir contra toda e qualquer forma de censura bem como defender a liberdade de expressão como um bem precioso, mas não consigo preencher os meus dados neste formulario só para o Brasil. No entanto aqui fica o meu abraço e solidariedade.
João Tabarra

Pelo retorno imediato da obra de MarciaX ao CCBB Rio.
Joaquim Abreu

Apoio a iniciativa de enviar a Carta contra a censura ao trabalho de Márcia X na exposição do CCBB.
Jorge Luiz Cruz

Pela liberdade de expressão e criacção, Não à censura.
Jorge Silva Marques

A censura deve deixar de existir...a ética, o bom senso ... devem ratificar sua existência !!!!
Jorge Tavares

Absurdo
José Guedes

Trabalho a 17 anos em uma galeria de arte e que eu me lembre, nunca soube de um absurdo deste.
Jose Marcos Rodrigues Serrano

Li sobre a censura do CCBB à obra de Marcia X e sobre o abaixo - assinado que vocês estão organizando. Gostaria de ser incluida nesta lista contra o moralismo e a hipocrisia que insistem em ser marcas de nossa sociedade.
Júlia Peredo Sarmento

Meus sinceros elogios à Rosangela Rennó pela dignidade e coragem na defesa de seus ideais.
Julia Seraphim

Bancos só se preocupam com lucros, se promovem qualquer evento cultural é apenas com segundas intenções, não ligam a mínina pra arte, querem apenas melhorar sua imagem para melhor nos explorarem.
Juliana Macedo de Lima

É com prazer e indignação que me disponho a participar na luta contra a censura em solidariedade aos atingidos e para que coisas desse tipo não venham a se multiplicar correndo o risco de serem irreversíveis ou mesmo exigindo imensos sacrifícios para se recuperar a liberdade de expressão como já ocorreu no passado.
Juliana Moraes Spínola

Isso é um absurdo dentro da arte contemporânea!!!!!!!!!!!!!
Juliana Pavanelli

Sou artista plástico, atuante e segue aqui o meu protesto contra a censura que esta acontecendo com relação ao trabalho da Artista já ausente de nós, Marcia Xós,
abaixo-assinados, repudiamos a retirada da obra de Márcia X da exposição Erótica do Centro Cultural Banco do Brasil - ação que infringe o Art. 5º da Constituição Federal em seu IX parágrafo: é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, que consideramos como um ato de censura absurdo e danoso às praticas democráticas em nosso país, principalmente por ter sido perpetrado por uma empresa estatal, e exigimos da direção do Banco do Brasil e do Governo Federal, principal acionista desta instituição financeira, responsável por este ato de censura, o retorno imediato da referida obra à exposição no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e em sua futura edição em Brasília.
Júlio César Alves Lopes

Considerando o absurdo q/ estamos vivendo e como se não bastasse todas as outras privações que temos q/ carregar na vida, não podemos nos deixar levar por privações absurdas de não contemplarmos as obras dos nossos artistas, dado que em pleno século XXI a Inquisição continua a agir. É desconcertante perceber o quão impotentes somos diante de poderes tão arcaicos.
Kalinka Prates

Ué, se é pra ser uma exposição de Arte Erótica, porque não aceitar os pênis de Márcia X? Não importa o material utilizado na elaboração do trabalho, não é isto que conta, e sim suas qualidades plásticas! Parece que estamos retrocedendo artistica e culturalmente com esta atitude promovida pelo CCBB. Onde está a liberdade de expressão?!
Kamilla Bitencourt Graven

Inadmissível depois de toda escuridão que já passamos, que a sombra da censura esteja novamente sobre nós! Toda minha indignação e repúdio.
Katia Antunes

Contra a sensura. Sendo bem elementar, algum artista plástico entra em alguma igreja ou templo e retira algum elemento por que julga seu discurso ofencivo? Trata- se evidentemente da sociedade exercendo pressão como se defendesse a integridade do catolicismo maior e 'universal' contra difamações liberdade de expressão, mas não se leva em conta a seriedade da discussão travada na arte que talvez fosse de maior interesse publico que o pudor generalizado de 500 clientes, também sou cliente do BB e acho que vou escrever dizendo que fecho a conta se a sensura continuar e começaria um debate ou votação se a instituição deve ou não incetivar a produção artistica reflexiva... Pensando o obra da Márcia X como uma reação a regimes, não são expostas as ofenças desses regimes a ela, que a instiga, então ela é simplesmente 'subversiva', começou com o pé esquerdo, do lado 'errado' do discurso...por fim vamos lembrar, a liberdade de expressão está de que do mesmo?
Keith Richard

todos demos o direito de fazer o que bem entendemos, sendo que isso não prejudique o próximo!
liberdade de expressão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
pela liberdade de expressão
Kenia Marques Lyra

Kenya Giacomini Bucchioni

"...A poesia conduz ao mesmo ponto como cada forma de erotismo;
Conduz à indistinção, à fusão dos objetos distintos.
Ela nos conduz à eternidade, à morte, e pela morte , à sua continuidade..."
George Bataille [philosophy]
O Erotismo é um dos aspectos mais fundamentais da natureza humana .
Como censurar os artistas de discutirem através de suas obras aquele ponto onde o homem é ao mesmo tempo social e animal, humano e inumano???
Márcia X cria uma obra sobre o erotismo sagrado e é censurada!!!
Deixo aqui minha perplexidade diante de tamanho moralismo.
Kity Amaral

Cada vez que a menção do têrmo censura vem à tona já está solapando o estado de direito. Imagine quando posto em operação, como no caso da exposição de Márcia X. Particularmente quando a autora não está mais viva. Isso significa um duplo golpe: um por tolher o direito do cidadão e, o outro, pela impossibilidade do direito de resposta de seu autor, devido a sua ausência. O retorno da exposição ao ciclo do Centro Cultural Banco do Brasil será a única maneira pela qual a artista poderá "responder" a esse ato arbitrário que, tristemente, rememora os quiçá esquecidos tempos da ditadura militar, que algumas pessoas insistem em trazer à luz, agora sob a égide da pureza e da candura.
Krauz

Viva todas as formas de liberdade!!!!!! Abaixo a intolerância!!!!!
Krishna Passos

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Posted by João Domingues at 10:37 AM | Comentários (2)

ABAIXO-ASSINADO CENSURA NÃO! - Pelo retorno da obra de Márcia X à exposição Erótica no CCBB - parte 2

ABAIXO-ASSINADO
CENSURA NÃO!
Pelo retorno da obra de Márcia X à exposição Erótica no CCBB

Nós, abaixo-assinados, repudiamos a retirada da obra de Márcia X da exposição Erótica do Centro Cultural Banco do Brasil - ação que infringe o Art. 5º da Constituição Federal em seu IX parágrafo: é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, que consideramos como um ato de censura absurdo e danoso às praticas democráticas em nosso país, principalmente por ter sido perpetrado por uma empresa estatal, e exigimos da direção do Banco do Brasil e do Governo Federal, principal acionista desta instituição financeira, responsável por este ato de censura, o retorno imediato da referida obra à exposição no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e em sua futura edição em Brasília.

* Lançado na manifestação dos artistas contra a censura à obra de Márcia X no CCBB no Rio de Janeiro, em 20 de abril de 2006.

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Lista de signatários de L a Z:

565; L. C. Csekö; "músico/compositor; professor Conservatório Brasileiro de Música; Seminários de Música ProArte, produtor"; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
566; Laercio Redondo; artista plastico; Estocolmo; ; Suécia
567; Lais Myrrha; Artista Plástica; Belo Horizonte; MG; Brasil
568; Lais Rodrigues; pesquisadora de imagens; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
569; Larissa Siqueira; Atriz e iluminadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
570; Laura Burnier; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
571; Laura Erber; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
572; Laura Lima; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
573; Laura Machado; ; Porto Alegre; RS; Brasil
574; Laura Vinci; Artista Plástica; São Paulo; SP; Brasil
575; Léa Soibelman; Artista Plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
576; Leandro Katz; Artist; New York; NY; EUA
577; Leda Tucherman; professora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
578; Leila Pugnaloni; Artista Visual; Curitiba; PR; Brasil
579; Leila Reinert; Artista visual; São Paulo; SP; Brasil
580; Lena Amorim; artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
581; Lena Kurtz; ; Porto Alegre; RS; Brasil
582; Lenice Weis; ; ; SC; Brasil
583; Lenn Cavalcanti; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
584; Leo Aversa; fotógrafo; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
585; Léo Nabuco; Bailarino, Videasta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
586; Leon Farhi Neto; filósofo; Florianópolis; SC; Brasil
587; Leonardo Ayres; Artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
588; Leonardo Bertolossi; Ex-Arte-Educador do CCBB Educativo - RJ; Niterói; RJ; Brasil
589; Leonardo Bitar; ; ; PA; Brasil
590; Leonardo Ferreira Guimarães; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
591; Leonardo Videla; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
592; Leonor Azevedo; assistente de direção e vendas - Galeria Anna Maria Niemeyer; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
593; Leonora Weissmann; artista plástica, cantora, professora; Belo Horizonte; MG; Brasil
594; Letícia Rita; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
595; Leticia Verona; empresária; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
596; Lhwolf; artista plástico; Brasília; DF; Brasil
597; Lia Chaia; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
598; Lia do Rio; Artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
599; Lia Menna Barreto; artista plástica; Eldorado do Sul; RS; Brasil
600; Lia Rodrigues; coreógrafa; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
601; Lia Sampaio; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
602; Liane Esteves; artista plástica e arte-educadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
603; Lica Cecato; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
604; Lídia Leal; Arte educadora; Macapá; AP; Brasil
605; Lidice Matos; arte -educadora,artista/ arquiteta/ mestranda em artes UERJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
606; Ligia Canongia; crítica de arte; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
607; Lígia Teixeira; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
608; Lilian Amaral; Artista Visual, professora universitária, diretora do Museu da Puc campinas; São Paulo; SP; Brasil
609; Lilian Papa Pereira; ; ; RJ; Brasil
610; Lilian Queiroz; Publicitária/ estudante de artes plásticas; Brasília; DF; Brasil
611; Liliza Mendes; Professora EBA/UFMG e artista plástica; Belo Horizonte; MG; Brasil
612; Lina Kim; artista plástica; Berlim; ; Alemanha
613; Lincoln Guimaraes; Artista Plástico e Professor de Pintura do Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo; Vitória; ES; Brasil
614; Lindolfo Antunes Freire Junior; ; São Paulo; SP; Brasil
615; Liomar Arouca; artista plástica; Florianópolis; SC; Brasil
616; Lisiane Rabello; ; ; SP; Brasil
617; Lisie de Lucca; Artista Plástica - Professora de História da Arte no Ensino Médio; São Paulo; SP; Brasil
618; Liv Sovik; Professora - UFRJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
619; Livia Flores; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
620; Livia Garcia-Roza; Psicanálise/Literatura; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
621; Livio Maia; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
622; Lourdinha Dantas; Professora universitária; João Pessoa; PB; Brasil
623; Luana Bueno Barbosa Cyriaco da Silva; desenhista (ilustradora e quadrinista); Brasília; DF; Brasil
624; Luanna de Macedo Chiarelli; Atriz/professora; São Paulo; SP; Brasil
625; Lucas D.; artista de rua, lambe-lambe, stencil; São Paulo; SP; Brasil
626; Lúcia Avancini; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
627; Lucia Maria Paleari; Bióloga; Botucatu; SP; Brasil
628; Lúcia Mariana Casasanta Latorre; ; ; ; Brasil
629; Lúcia Rosa; Artista Visual; São Paulo; SP; Brasil
630; Luciana Costa; artista; São Paulo; SP; Brasil
631; Luciana Figueiredo; Fotógrafa; São Paulo; SP; Brasil
632; Luciana Magalhães Rosa; estudante; São Paulo; SP; Brasil
633; Luciana Maia; Figurinista e Prof. Universitária; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
634; Luciana Nemes; Artista Plástica/Especialista em Museologia; São Paulo; SP; Brasil
635; Luciana Paiva Pinheiro; cursando bacharelado em Artes Plásticas na UnB; Brasília; DF; Brasil
636; Luciana Pessanha; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
637; Luciana Ribeiro; estudante de artes; Brasília; DF; Brasil
638; Luciane Briotto; artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
639; Luciano Macedo; Artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
640; Luciano Padilha; professor universitário / UFAL; Maceió; AL; Brasil
641; Luciano Zanette; artista/Mestrando em Poéticas Visuais - PPGAV-IA-UFRGS; Porto Alegre; RS; Brasil
642; Lucila Tragtenberg; cantora e professora da Puc-sp; São Paulo; SP; Brasil
643; Lucy Figueiredo; professora universitária/ artista visual; São Paulo; SP; Brasil
644; Ludmila Breitman; Atriz e professora de teatro; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
645; Luigi Stavale; Fotógrafo; São Paulo; SP; Brasil
646; Luis Andrade; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
647; Luisa Brandt Figueiredo; Estudante de artes plásticas; Brasília; DF; Brasil
648; Luisa Duarte; crítica de arte e curadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
649; Luisa Editore; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
650; Luiz Alberto Oliveira; físico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
651; Luiz Alberto Pereira Couto; artista plástico; Tucuruí; PA; Brasil
652; Luiz Antonio; arquiteto/prof. Universitário; Salvador; BA; Brasil
653; Luiz Antonio Basile Martins; publicitário; São Paulo; SP; Brasil
654; Luiz Camillo Osorio; crítico de arte; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
655; Luiz Carlos de Carvalho; artista plástico; Niterói; RJ; Brasil
656; Luiz Carlos de Oliveira; ; São Paulo; SP; Brasil
657; Luiz Carlos Lacerda; Cineasta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
658; Luiz Cavalheiros; Artista plástico e publicitário; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
659; Luiz Flávio; artista plástico e professor universitário; Belo Horizonte; MG; Brasil
660; Luiz Monken; Artista Plástico; Foz do Iguaçú; PR; Brasil
661; Luiz Philippe; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
662; Luiz Pizarro; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
663; Luiz Renato Martins; prof. univ. eca- usp; São Paulo; SP; Brasil
664; Luiz Ribeiro; arte - educador. escultor, professor; Brasília; RJ; Brasil
665; Luiz Sôlha; ; São Paulo; SP; Brasil
666; Luiz Travassos; ; São Paulo; SP; Brasil
667; Luiz Zerbini; ; Rio de janeiro; RJ; Brasil
668; Luiza de Sá Moreira; ; ; PR; Brasil
669; Luzia Margareth Rago; ; São Paulo; SP; Brasil
670; Lydia Seba Semerene; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
671; Lydie Bosc; engenheira; Lyon; ; França
672; M. Luiza Rocha Pavão; artista plástica e professora de arte; São Paulo; SP; Brasil
673; Magno Fernandes dos Reis; crîtico de arte, professor e jornalista; San Cristobal de las Casas, Chiapas; ; México
674; Mainês Olivetti; artista visual; Curitiba; PR; Brasil
675; Maíra Ribas; artista / produtora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
676; Maíra Vaz Valente; Licencianda em Artes Plásticas- ECA/ USP; São Paulo; SP; Brasil
677; Manfredo de Souzanetto; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
678; Manoel Veiga; Artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
679; Marcel Fernandes; Artista Plástico; Antonina; PR; Brasil
680; Marcela Rangel; professora/artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
681; Marcelo Campos; Professor Adjunto do Instituto de Artes da UERJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
682; Marcelo Catalano; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
683; Marcelo Figueiredo; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
684; Marcelo Kammer; ; ; SC; Brasil
685; Marcelo Mattos Gandini; ; ; RJ; Brasil
686; Marcelo Valls; ; São Paulo; SP; Brasil
687; Marcelo Zocchio; fotógrafo; São Paulo; SP; Brasil
688; Marcia Braiman; Médica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
689; Marcia Costa; ; Nova York; NY; EUA
690; Márcia Cruz; ; Recife; PE; Brasil
691; Marcia Ferreira Netto; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
692; Márcia Fortes; Galerista; São Paulo; SP; Brasil
693; Marcia Galliani; ; São Paulo; SP; Brasil
694; Marcia Marani; designer; São Paulo; SP; Brasil
695; Marcia Pastore; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
696; Márcio Botner; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
697; Marcio Fonseca; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
698; Marcio Rene Antonio; ; São Paulo; SP; Brasil
699; Marcio Zardo; artista plástico, jornalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
700; Marco Antonio; estudante de artes visuais - artista plástico; Belo Horizonte; MG; Brasil
701; Marco Fialho; documentarista e professor de cinema; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
702; Marco Paulo Rolla; Artista / Mestrando e Graduado em Artes na Escola de Belas Artes da UFMG; Belo Horizonte; MG; Brasil
703; Marcos Bonisson; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
704; Marcos Felipe Dias Correa; artista plástico/galerista: Espaço Repercussivo; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
705; Marcos Gorgati; ; São Paulo; SP; Brasil
706; Marcos Hill; ; Belo Horizonte; MG; Brasil
707; Marcos Leme Lopes; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
708; Marcos Oliveira da Silva; professor; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
709; Marcus Bastos; professor universitário; São Paulo; SP; Brasil
710; Marcus Castelo Branco; ; Fortaleza; CE; Brasil
711; Marcus Vinícius; Artista Visual; Vitória; ES; Brasil
712; Marcus Wagner; designer; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
713; Mardila Bezerra de Oliveira; artista plástica; Brasília; DF; Brasil
714; Marga Ledora; artista plástica; Campinas; SP; Brasil
715; Marga Puntel; Artista Plástica; Curitiba; PR; Brasil
716; Mari Weigert; Editora de Cultura da Agência de Notícias do Governo do Paraná; Curitiba; PR; Brasil
717; Maria Carrilho Santiago; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
718; Maria Cecília Lamartine Figueiredo; Estudante de Comunicação Social; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
719; Maria Helena Lindenberg; artista plástica, professora aposentada da UFES; Vitória; ES; Brasil
720; Maria Helena Malta; jornalista; Rio de janeiro; RJ; Brasil
721; Maria Helena Pereira da Silva; design gráfico; Salvador; BA; Brasil
722; Maria Ilda Trigo; ; São Paulo; SP; Brasil
723; Maria Isabel Palmeiro; estudante de arquitetura; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
724; Maria João Berhan da Costa; ; ; ; Portugal
725; Maria Laet; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
726; Maria Leonor Décourt; Artista Plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
727; Maria Lídia Gomes; Advogada; Belo Horizonte; MG; Brasil
728; Maria Lima; artista plastica; São José do Rio Preto; SP; Brasil
729; Maria Luiza Modesto Lyra; ; Brasília; DF; Brasil
730; Márian Starosta; fotógrafa; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
731; Mariana Ferro Siqueira; Cenógrafa/ Aderecista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
732; Mariana Maia; Estudante de História da Arte e Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
733; Mariana Manhães; artista plástica; Niterói; RJ; Brasil
734; Mariana Ribeiro; ; Fortaleza; CE; Brasil
735; Mariana Venturim; Estudante de artes visuais; Brasília; DF; Brasil
736; Marianna Andrade Cunha; estudante cenografia UNIRIO; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
737; Marie Iwakiri; artista visual; Niterói; RJ; Brasil
738; Marilde Stropp; Artista plastica; Campinas; SP; Brasil
739; Marilena Corrêa; Professor Universitário (pos-doutorado); Rio de Janeiro; RJ; Brasil
740; Marilou Winograd; Artista Plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
741; Marina Freire; Artista Plástica; São Paulo; SP; Brasil
742; Marina Kososvki; designer; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
743; Marinilse Netto; educadora/Coordenadora curso Bacharel Design/Moda; Xaxim; SC; Brasil
744; Mário César; ; Belo Horizonte; MG; Brasil
745; Mario Rheingantz Motta; artista plástico e jornalista; São Paulo; SP; Brasil
746; Marisa Weber; ; ; ; Brasil
747; Maristela Salvatori; artista/professor universitário; Porto Alegre; RS; Brasil
748; Marlon de Azambuja; Artista Plástico; Madrid; ; Espanha
749; Marluce Vasconcelos de Carvalho; estudante; Recife; PE; Brasil
750; Marssares; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
751; Marta Cezaria de Oliveira; Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado; Goiânia; GO; Brasil
752; Marta Jourdan; jornalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
753; Marta Luz; montadora de filmes; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
754; Marta Mencarini; Artista Plástica; Brasília; DF; Brasil
755; Marta Rema; profissional da cultura; Lisboa; ; Portugal
756; Marta Vilela Ibañez; artista visual e doutoranda pela Universidade de Salamanca; Madrid; ; Espanha
757; Martha Lacerda; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
758; Martha Niklaus; artista visual e diretora da Galeria do Lago- Museu da República; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
759; Martinho Patrício; Artista Plástico; João Pessoa; PB; Brasil
760; Matheus Rocha Pitta; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
761; Matias Monteiro; Artista, Pesquisador na área de Artes-Visuais; Brasília; DF; Brasil
762; Mauren de Leon; arte-educadora; Porto Alegre; RS; Brasil
763; Mauricio Dias; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
764; Mauricio Ruiz; Artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
765; Mazzoca; Artista plástico, UFRGS; Porto Alegre; RS; Brasil
766; Micheline Torres; Bailarina; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
767; Miguel Bandeira; Diretor de Arte; São Paulo; SP; Brasil
768; Miguel von Hafe Pérez; ; ; ; Portugal
769; Mildre Marques D'Albuquerque; professora; São Paulo; SP; Brasil
770; Milton Sogabe; artista e professor da UNESP; São Paulo; SP; Brasil
771; Mirela Luz; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
772; Miriam Avruch; ; Porto Alegre; RS; Brasil
773; Miriam Tolpolar; artista plástica; Porto Alegre; RS; Brasil
774; Miro Soares; artista plástico; Vitória; ES; Brasil
775; Mirtes Marins de Oliveira; Pesquisadora em Artes Visuais; São Paulo; SP; Brasil
776; Moacir dos Anjos; Diretor do MAMAM; Recife; PE; Brasil
777; Monalisa Silper; artista; Queimados; RJ; Brasil
778; Mônica Aggio; revisora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
779; Monica Barki; artista plástica; Petrópolis; RJ; Brasil
780; Mônica Filgueiras; galeria de arte marchand; São Paulo; SP; Brasil
781; Monica Mansur; Artista Visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
782; Monica Meyer; ; São Paulo; SP; Brasil
783; Mônica Ribeiro; Arquiteta; Belo Horizonte; MG; Brasil
784; Monotelha; multi-artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
785; Nana Tavares; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
786; Nani Catta Preta; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
787; Nara Milioli; professora universitária, artista plástica; Florianópolis; SC; Brasil
788; Nara Pessoa; Produtora Cultural; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
789; Nara Varela; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
790; Natália Larroyed; Estudante universitária curso - História; Brasília; DF; Brasil
791; Nayse Lopez; jornalista e curadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
792; Nazareno; Artista Plástico; São Paulo; SP; Brasil
793; Nazareth; artista visual; Belo Horizonte; MG; Brasil
794; Nede Fernandes Rodrguez; ; ; RJ; Brasil
795; Neila Ribeiro; artista plástica; Brasília; DF; Brasil
796; Neiliane Silva; estudante de artes plásticas; Brasília; DF; Brasil
797; Néle Azevedo; Artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
798; Nell; Artista Plástica; Brasília; DF; Brasil
799; Nelson Leirner; Artista; São Paulo; SP; Brasil
800; Nelson Ricardo; Artista Plástico e professor universitário; Petrópolis; RJ; Brasil
801; Nena Balthar; Artista e educadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
802; Nena Inoue; Atriz, produtora e diretora artística do Centro Cultural Teatro Guairá; Curitiba; PR; Brasil
803; Nessia Leonzini; jornalista/curadora; Nova York; NY; EUA
804; Neusa Ramos; jornalista; São Paulo; SP; Brasil
805; Neuton Ronaldo dos Santos Chagas; Produtor Visual, Professor; Belém; PA; Brasil
806; Ni da Costa; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
807; Nieda Beurlen; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
808; Nikoleta Kerinska; professora; Uberlândia; MG; Brasil
809; Nina Velasco; professora universitária; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
810; Nívia Uchôa; ; ; CE; Brasil
811; Noeli Ramme; Professora universitária; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
812; Nonato Gurgel; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
813; Núbia Oliveira Gomes; ; Brasília; DF; Brasil
814; Olivia Niemeyer; artista plástica; Campinas; SP; Brasil
815; Orangê; Artista Plástico e Educador; Belo Horizonte; MG; Brasil
816; Orlando Luiz de Araújo; ; São Paulo; SP; Brasil
817; Osmar Pinheiro; Artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
818; Osvaldo Piva; artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
819; Oswaldo Correa da Costa; escritor; Nova York; NY; EUA
820; Pablo Ornelas Botão; ; Brasília; DF; Brasil
821; Paiva Brasil; artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
822; Paloma Ariston; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
823; Pâmela Souza da Silva; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
824; Pascualet; Artista Plástico; São Paulo; SP; Brasil
825; Patricia Arroxellas Villela; artista - ilustradora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
826; Patricia Canetti; Artista; Rio de Janeiro/São Paulo; RJ/SP; Brasil
827; Patrícia Flores; Atriz; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
828; Patricia Francisco; Artista, cineasta / Mestranda na ECA-USP; São Paulo; SP; Brasil
829; Patricia Glayds; Artista Plástica; Brasília; DF; Brasil
830; Patricia Gouvêa; fotógrafa, artista e diretora do Ateliê da Imagem Espaço Cultural; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
831; Patricia Possa; ; São Paulo; SP; Brasil
832; Patricia Secco; artista plástica; Rio de Janeiro / Washington; DC; Brasil / EUA
833; Paula Alzugaray; jornalista/critica de arte; São Paulo; SP; Brasil
834; Paula Braga; doutoranda em filosofia da arte, editora do Fórum Permanente; São Paulo; SP; Brasil
835; Paula Corrêa; jornalista; São Paulo; SP; Brasil
836; Paula De Podestá; ; São Paulo; SP; Brasil
837; Paula Huven; ; Belo Horizonte; MG; Brasil
838; Paula Maestro; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
839; Paula Trope; artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
840; Paulo Gomes; ; Porto Alegre; RS; Brasil
841; Paulo Jares; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
842; Paulo Klein; Crítico de Arte/ Jornalista; São Paulo; SP; Brasil
843; Paulo Lima Buenoz; Artista Plástico; São Paulo; SP; Brasil
844; Paulo Mello; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
845; Paulo Monteiro; ; São Paulo; SP; Brasil
846; Paulo Motta; Músico, MD; Juiz de Fora; MG; Brasil
847; Paulo Pasta; artista; São Paulo; SP; Brasil
848; Paulo Sérgio Beju; artista plástico; Funchal; ; Portugal
849; Paulo Tavares ferreira; ; Rio de janeiro; RJ; Brasil
850; Paulo Tiefenthaler; Cineasta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
851; Paulo Trevisan; Pesquisador e Professor Universitário (Arte Contemporânea) - Mestre pela ECA-USP; São Paulo; SP; Brasil
852; Paulo Veiga Jordão; Artista Plástico; Goiânia; GO; Brasil
853; Pedro Félix; Antropolog; Lisboa; ; Portugal
854; Pedro Malafaia; Estudante/ Estagiário; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
855; Pedro Moreira Lima; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
856; Pedro Paulo Domingues; Artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
857; Pedro Rivera; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
858; Pedro Tudela; Artista Plástico; ; ; Portugal
859; Pedro Varela; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
860; Pereira; pintor; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
861; Phablo Pereira de Carvalho Pinto; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
862; Pina Jr; funcionário público; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
863; Pinho; aposentado; Lauro de Freitas; BA; Brasil
864; Polyanna Morgana; Artista Plástica, Mestre em Poéticas Contemporâneas UnB; Taguatinga; DF; Brasil
865; Ponte; Prof. universitário e escritor; São Paulo; SP; Brasil
866; Priscila Arantes; ; São Paulo; SP; Brasil
867; Priscila Borges; doutoranda; São Paulo; SP; Brasil
868; Priscila Lena Farias; designer, professora e pesquisadora; São Paulo; SP; Brasil
869; Rachel Abreu Cavalcante; Arquiteta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
870; Rachel Korman; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
871; Rafael Adorján; Arte-Educador; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
872; Rafael Barreto Haddad; Estudante de Filosofia pela UFRJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
873; Rafael Carlucci; Artista; Brasília; DF; Brasil
874; Rafael Guerreiro Osorio; ; ; ; Brasil
875; Rafael Perpétuo; artista plástico e produtor cultural; Belo Horizonte; MG; Brasil
876; Rafaela Magnani Faria de Oliveira; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
877; Rafaela Monteiro; Estilista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
878; Raimundo J. Albuquerque Filho; ; Brasília; DF; Brasil
879; Ralph Gehre; artista plástico; Brasília; DF; Brasil
880; Raquel Kogan; artista; São Paulo; SP; Brasil
881; Raquel Machado; Estudante de Museologia (UNIRIO); Rio de Janeiro; RJ; Brasil
882; Raquel Nava; estudante; Brasília; DF; Brasil
883; Raquel Rangel Sampaio; ; ; ; Brasil
884; Raul Corrêa da Motta; Professor; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
885; Rebeca Borges; Artista Plástica/ Graduação em Artes Plásticas (UnB); Brasília; DF; Brasil
886; Rebeca Litvin; ; Porto Alegre; RS; Brasil
887; Regina Aparecida Varanda; Professora; São Paulo; SP; Brasil
888; Regina Célia de Oliveira Amendola Sanches; professora de História; São Paulo; SP; Brasil
889; Regina de Paula; artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
890; Regina Jourdan; Artista Plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
891; Regina Melim; professora universitária; Florianópolis; SC; Brasil
892; Regina Mello; artista plástica; Belo Horizonte; MG; Brasil
893; Regina Nascimento; servidora pública federal; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
894; Regina Parra; Artista Plástica; São Paulo; SP; Brasil
895; Regina Pinho; Galerista; São Paulo; SP; Brasil
896; Regina Vater; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
897; Reginaldo Pereira; artista plástico-designer; São Paulo; SP; Brasil
898; Renan Araújo; Artista visual e educador; Ribeirão Preto; SP; Brasil
899; Renata Barreto; videoartista,artista plástica, cineasta; Brasília; DF; Brasil
900; Renata Barros; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
901; Renata Fazzio; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
902; Renata Lucas; artista; São Paulo; SP; Brasil
903; Renata Machado Camargo; Aluna do Instituto de Artes da UFRGS - cursando Graduação Educação Artística.; Porto Alegre; RS; Brasil
904; Renata Martielo; ; ; ; Brasil
905; Renata Mesquita; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
906; Renata Rubim; designer de superfícies e consultora de cores; Porto Alegre; RS; Brasil
907; Renata Than; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
908; Renata Vasconcellos; videoasta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
909; Renato Bezerra de Mello; Artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
910; Renato Bolelli Rebouças; cenógrafo; São Paulo; SP; Brasil
911; Renato Hildebrand; Professor de Multimeios da UNICAMP e PUCSP; Campinas; SP; Brasil
912; Renato Marianno; Artista Plástico e Professor; Vitória; ES; Brasil
913; Renato Rosa; Pesquisador e dicionarista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
914; Renato van Wilpe Bach; médico e escritor; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
915; Rennas Guimarães; Artista Visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
916; Ricardo Barradas; Marchand e Avaliador de Arte Brasileira e Estrangeira; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
917; Ricardo Basbaum; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
918; Ricardo Bezerra de Farias; ; Natal; RN; Brasil
919; Ricardo César Santos; jornalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
920; Ricardo Gomes; ; Brasília; DF; Brasil
921; Ricardo Matos; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
922; Ricardo Mendes; pesquisador em histórida da fotogrfafia; São Paulo; SP; Brasil
923; Ricardo Muniz de Ruiz; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
924; Ricardo Pimenta; ; ; ; Brasil
925; Ricardo Ventura; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
926; Richard; galerista e curador; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
927; Ricky Bols; Desenhista; Porto Alegre; RS; Brasil
928; Rinaldo Morelli; Artista; Brasília; DF; Brasil
929; Roberson Gonçalves Maturano; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
930; Roberta Barros; publicitária; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
931; Roberta Mahfuz; ; São Paulo; SP; Brasil
932; Roberto Cobas; consultor mkt cultural Instituto Tecnoarte; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
933; Roberto Conduru; Professor universitário / doutor; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
934; Roberto Fabra; artísta gráfico; São Paulo; SP; Brasil
935; Roberto Moreira Jr.; artista - mestrando; Florianópolis; SC; Brasil
936; Roberto Musacchio; psicanalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
937; Roberto Santana; Artista Plástico e ilustrador; São Paulo; SP; Brasil
938; Robson Leite; poeta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
939; Rodolfo Caesar; Professor, musico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
940; Rodolpho Parigi; estudante artista; São Paulo; SP; Brasil
941; Rodrigo Araujo; artista; São Paulo; SP; Brasil
942; Rodrigo Cardoso; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
943; Rodrigo de Oliveira Morais; Jornalista; Rio de janeiro; RJ; Brasil
944; Rodrigo Lopes Pereira; ; ; ; Brasil
945; Rodrigo Menescal Kalache; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
946; Rodrigo Mogiz; Artista plástico; Belo Horizonte; MG; Brasil
947; Rodrigo Moraes; artista plástico, pesquisador de arte digital; Rio de janeiro; RJ; Brasil
948; Rodrigo Naves; professor e crítico de arte; São Paulo; SP; Brasil
949; Rodrigo Torres; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
950; Rogerio Cavalcante E Castro; Ator; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
951; Rogerio Ghomes; artista visual | Prof. Universitário - UEL UNOPAR METROPOLITANA IESB; Londrina; PR; Brasil
952; Romano; artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
953; Rômulo Martinz; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
954; Ronald Duarte; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
955; Ronaldo do Rego Macedo; artista plástico e professor; Petrópolis; RJ; Brasil
956; Ronaldo Moreira Amaral; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
957; Rosa Girardi; arquiteta e estilista; Juiz de Fora; MG; Brasil
958; Rosa Paranhos; Artista Plástica; Petrópolis; RJ; Brasil
959; Rosana Grimaldi; ; São Paulo; SP; Brasil
960; Rosana Monnerat; ; São Paulo; SP; Brasil
961; Rosana Palazyan; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
962; Rosana Paste; secretaria de cultura da ufes; Vitória; ES; Brasil
963; Rosana Paulino; ; São Paulo; SP; Brasil
964; Rosangela Dias; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
965; Rosângela Rennó; Artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
966; Rose Boaretto; ; Salvador; BA; Brasil
967; Rose Dubois; Analista de produção; Rio de janeiro; RJ; Brasil
968; Roseli Nery; Professora e artista plástica (FURG)/Mestrado em Poéticas Visuais; Rio Grande; RS; Brasil
969; Rubem Grilo; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
970; Rubens Pontes; artista plástico professor; São Paulo; SP; Brasil
971; Ruth Zisman; analista de sistemas; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
972; Sabrina Fidalgo; Artista Visual; Munique; ; Alemanha
973; Sabrina Lopes; artista gráfica e visual; Brasília; DF; Brasil
974; Samantha Ribeiro; produtora executiva; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
975; Samara Brito; Professora e graduanda em de Artes Plásticas; Nucleo Bandeirante; DF; Brasil
976; Samara Ferreira; Educadora (artes visuais e literatura); São Paulo; SP; Brasil
977; Samitri Bará; estudante de artes plásticas; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
978; Sandra de Azevedo Fernandes; ; ; ; Brasil
979; Sandra Portto; Artista Plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
980; Sandra Schechtman; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
981; Sandra Spritzer; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
982; Sávio Reale; AP, mestrando em artes visuais EBA-UFMG, coordenador artes visuais do Palácio das Artes-BH; Belo Horizonte; MG; Brasil
983; Sebastião Miguel; artista/professor; Belo Horizonte; MG; Brasil
984; Sergio Benedito Curvo Bressane; sociólogo; São Paulo; SP; Brasil
985; Sergio Horacio; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
986; Sergio Lima de Oliveira; ; Brasília; DF; Brasil
987; Sérgio Luiz da Silva AMorim Junior; ; São Paulo; SP; Brasil
988; Sergio Roclaw Basbaum; artista; São Paulo; SP; Brasil
989; Sérgio Sant'Anna; Escritor; Rio de janeiro; RJ; Brasil
990; Serguei Dias; fotógrafo; São Paulo; SP; Brasil
991; Sheila Dain; professora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
992; Sheila Prade dos Santos; estudante Artes Plásticas-UFRGS-RS; Porto Alegre; RS; Brasil
993; Si Magalhães; produtora/jornalista; Belo Horizonte; MG; Brasil
994; Silvia Macedo Chiarelli; Educadora; São Paulo; SP; Brasil
995; Silvia Marques; artista visual; São Paulo; SP; Brasil
996; Simão J. A. dos Santos; Funcionário Público Federal, graduado em Direito; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
997; Simone Abreu; ; São Paulo; SP; Brasil
998; Simone Aparecida Ramos Ajzental; ; São Paulo; SP; Brasil
999; Simone Barreto de Andrade; ; Fortaleza; CE; Brasil
1000; Simone Michelin; professora 3º grau/ artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1001; Simone Rocha da Conceição; estudante de Artes Visuais; Porto Alegre; RS; Brasil
1002; Simone Silva; Designer Gráfica; Brasília; DF; Brasil
1003; Sofia Torres; Atriz e Produtora cultural; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1004; Sônia Lúcia Ramalho de Farias; professora da UFPE; João Pessoa; PB; Brasil
1005; Sônia van Dijck; Doutorado em Letras (USP, 1989), crítica literária, pesquisadora de arquivos literários; João Pessoa; PB; Brasil
1006; Sorahia Segall; cineasta; Brasília; DF; Brasil
1007; Stella de Macedo Chiarelli; estudante; São Paulo; SP; Brasil
1008; Sueli Araújo; programadora visual e artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1009; Sueli Fefer; Arquiteta e artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1010; Sueli Valongueiro; Coordenação de organização não governamental; Recife; PE; Brasil
1011; Suely Farhi; artista visual e arquiteta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1012; Susana Mendes Silva; artista plástica; Lisboa; ; portugal
1013; Suzana Milanez; Bibliotecária; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1014; Suzana Queiroga; Artista Plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1015; Suzete Venturelli; professora universitária e artista pesquisadora; Brasília; DF; Brasil
1016; Sylvia Corrêa; artista plástica / aquarelista; São Paulo; SP; Brasil
1017; Sylvia Ribeiro Coutinho; Professora EBA/UFRJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1018; Taíssa Gonçalves Arruda; ; Brasília; DF; Brasil
1019; Tâmara Christina Cordeiro; ; Curitiba; PR; Brasil
1020; Tânia Bloomfield; professora universitária - UFPR; Curitiba; PR; Brasil
1021; Tania Nitrini; Artes Plásticas; São Paulo; SP; Brasil
1022; Tania Rivera; Psicanalista; Rio de janeiro; RJ; Brasil
1023; Tarcisio Ribeiro; Artista Visual / Professor Universitário; Belo Horizonte; MG; Brasil
1024; Tati Arantes; arte educadora; São Paulo; SP; Brasil
1025; Tatiana Buhrnheim; professora de história da arte; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1026; Tatiana Grinberg; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1027; Tatiana Henrique Silva; contadora de histórias e educadora no CCBB Educativo; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1028; Taygoara Schiavinoto; Artista Visual e Educador; Ribeirão Preto; SP; Brasil
1029; Tayira; Estudante de Artes Visuais; Brasília; DF; Brasil
1030; Tchello d'Barros; Artista visual e escritor; Maceió; AL; Brasil
1031; Teresa Berlinck; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
1032; X; ; ; ; Brasil
1033; Tereza Costa; arquiteta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1034; Thais Biazioli de Oliveira; ; São Paulo; SP; Brasil
1035; Thais Medeiros; pesquisadorde arte cidade; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1036; Thaïs Souto; cineasta; São Paulo; SP; Brasil
1037; Thaiza Duarte; Sonhadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1038; Thereza Duarte; artista plástica e arquiteta; São Paulo; SP; Brasil
1039; Thereza Salazar; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
1040; Thiago Carvalho Pelucio Silva; ; São Paulo; SP; Brasil
1041; Thiago Hortala; estudante; Niterói; RJ; Brasil
1042; Thiago Martins de Melo; artista; São Luís; MA; Brasil
1043; Tiago; ; Brasília; DF; Brasil
1044; Tiago Alem Santinho; ; São Paulo; SP; Brasil
1045; Tiago Filipe Ferreira dos Santos; Advogado; Aparecida; SP; Brasil
1046; Tiago Rivaldo; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1047; Tina Montenegro; estudante de estética; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1048; Tomás Ribas; artista plastico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1049; Umberto Costa Barros; artista plástico e arquiteto; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1050; Valdicéia Frei Videira; ; Londrina; PR; Brasil
1051; Valéria Guedes; designer gráfica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1052; Valéria Pena-Costa; artista plástica; Brasília; DF; Brasil
1053; Valeria Prata; Produtora cultural; São Paulo; SP; Brasil
1054; Valeria Villela dos Santos; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1055; Valério da Luz; Artista Plástico; São Paulo; SP; Brasil
1056; Valquíria Farias; Curadora; João Pessoa; PB; Brasil
1057; Vandir Gouvea; Biólogo e Artista Visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1058; Vanessa Schultz; Designer gráfica; Florianópolis; SC; Brasil
1059; Vania Maria de Araújo sobral Rodrigues; ; Recife; PE; Brasil
1060; Vasco Acioli; Artista Visual e arquiteto; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1061; Vasni Santana; jornalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1062; Velasco; Artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1063; Vera Bonnemasou; professora; Campinas; SP; Brasil
1064; Vera Condé; artista visual coordenadora de projeto; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1065; Vera Pavanelli; Artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
1066; Vera Terra; pianista e compositora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1067; Veronica Machado; Designer Gráfica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1068; Vicente Vilemar Ferreira Júnior; Funcionário Público; Fortaleza; CE; Brasil
1069; Victor Lema Riqué; Artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
1070; Vinicius Berton; artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
1071; Virgínia Gil Araujo; Doutoranda em História da Arte na ECA / USP -Professora da Pós-Graduação em História da Arte da FAAP - Membro do Conselho Deliberativo em História ,Teoria e Crítica de Arte da ANPAP, vive e trabalha em São Paulo.; São Paulo; SP; Brasil
1072; Virginia Maria Paiva; aluna da EAV Parque Lage, formada em Filosofia PUC-RJ; Rio de janeiro; RJ; Brasil
1073; Viviane Barros; Artista Multimídia; Brasília; DF; Brasil
1074; Viviane de Oliveira; estudante; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1075; Viviane Matesco; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1076; Vládia Queiroz; atriz; Salvador; BA; Brasil
1077; Vladimir; Pintor e prof. dr. no Curso de Pintura da Escola de Belas Artes da UFRJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1078; Vladimir Menezes Vieira; Empresário; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1079; Wagner Barja; Artista Visual, Arte - Educador, Curador; Brasília; DF; Brasil
1080; Walmir Battu; ; Curitiba; PR; Brasil
1081; Walter Gonçalves Junior; arquiteto; São Paulo; SP; Brasil
1082; Walter Riedweg; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1083; Walter Sebastião; Jornalista; Belo Horizonte; MG; Brasil
1084; Washington Dias Lessa; Designer; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1085; William Horacio Fernandes; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1086; Wilson Cavalcanti; artista plástico e professor de arte do Atelier Llivre da Prefeitura de Porto Alegre; Porto Alegre; RS; Brasil
1087; Wilson Piran; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1088; Yara Dewachter; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
1089; Yara Lucia Pereira de Macedo; ; Fortaleza; CE; Brasil
1090; Yiftah Peled; artista plástico; Florianópolis; SC; Brasil
1091; Ynaiê Dawson; artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1092; Yoav Passy; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1093; Yolanda Freyre; artista plástica e Bacharel em Museologia; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1094; Zalinda Cartaxo; Artista Visual e Professora Adjunta na UNI-RIO; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
1095; Zé Antonio Lacerda; amador; Florianópolis; SC; Brasil
1096; Zelia Villar; Psianalista/ Artista Plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil

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Leia os comentários dos signatários de A-K e L-Z.

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Posted by João Domingues at 10:31 AM

ABAIXO-ASSINADO CENSURA NÃO! - Pelo retorno da obra de Márcia X à exposição Erótica no CCBB - parte 1

ABAIXO-ASSINADO
CENSURA NÃO!
Pelo retorno da obra de Márcia X à exposição Erótica no CCBB

Nós, abaixo-assinados, repudiamos a retirada da obra de Márcia X da exposição Erótica do Centro Cultural Banco do Brasil - ação que infringe o Art. 5º da Constituição Federal em seu IX parágrafo: é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, que consideramos como um ato de censura absurdo e danoso às praticas democráticas em nosso país, principalmente por ter sido perpetrado por uma empresa estatal, e exigimos da direção do Banco do Brasil e do Governo Federal, principal acionista desta instituição financeira, responsável por este ato de censura, o retorno imediato da referida obra à exposição no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e em sua futura edição em Brasília.

* Lançado na manifestação dos artistas contra a censura à obra de Márcia X no CCBB no Rio de Janeiro, em 20 de abril de 2006.

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Lista de signatários de A a K:

1; Adalberto Alves de Souza Filho; ; Salvador; BA; Brasil
2; Ade Evaristo; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
3; Adeildo Leite; redator/diretor de arte e artista plástico; Campina Grande; PB; Brasil
4; Adelmo Lapa; fotógrafo; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
5; Adil Tiscatti; Produtor Cultural - músico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
6; Adolfo Montejo Navas; Poeta, crítico e curador independente; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
7; Adriana Barreto; Artista; Florianópolis; SC; Brasil
8; Adriana da Conceição; Artista Plástica; Ribeirão Preto; SP; Brasil
9; Adriana Donato; Artista Visual, MinC Representação Sul; Porto Alegre; RS; Brasil
10; Adriana Ferla; Artista Plástica; São Paulo; SP; Brasil
11; Adriana Ferreira Coelho Lodi; ; Brasília; DF; Brasil
12; Adriana Guanaes; Dançarina; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
13; Adriana Leão; artista; Belo Horizonte; MG; Brasil
14; Adriana Maciel; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
15; Adriana Martins; Acadêmica de Direito; Nova Iguaçu; RJ; Brasil
16; Adriana Montenegro; designer/artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
17; Adriana Nascimento; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
18; Adriana Ramalho; estudante de Artes Plásticas; São Paulo; SP; Brasil
19; Adriana Tavares; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
20; Adriano Carneiro de Mendonça; estudante de arquitetura; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
21; Adriano Magesky; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
22; Adridous; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
23; Afonso Celso Lana Leite; artista plástico; ; MG; Brasil
24; Afonso Gallindo; Videomaker; Belém; PA; Brasil
25; Afonso Tostes; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
26; Águeda Ferrão; ; Belo Horizonte; MG; Brasil
27; Aimberê Cesar; Artista Multimídia; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
28; Alberto Bitar; Fotógrafo; Belém; PA; Brasil
29; Albineiar Plaza Pinto; ; Goiânia; GO; Brasil
30; Albuquerque Mendes; Artista Plástico; Leça da Palmeira; ; Portugal
31; Alcides Nogueira; Dramaturgo; São Paulo; SP; Brasil
32; Aleilton Fonseca; escritor; Salvador; BA; Brasil
33; Alejandra Hernández Muñoz; Arquiteta e Professora (Escola de Belas Artes da UFBA); Salvador; BA; Brasil
34; Alessandra d'Aloia; Galerista; São Paulo; SP; Brasil
35; Alessandra Vaghi; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
36; Alex Cassal; Artista / Bacharel em História; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
37; Alex Hamburguer; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
38; Alexandra Rocha; Artista Plástica; São Paulo; SP; Brasil
39; Alexandre Antunes; Artista; Porto Alegre; RS; Brasil
40; Alexandre Calmon; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
41; Alexandre Fávero; Encenador e sombrista Cia Teatro Lumbra; Porto Alegre; RS; Brasil
42; Alexandre Fehr; Artista Plástico Bacahrelado; São Paulo; SP; Brasil
43; Alexandre Lambert; artista visual, cenógrafo e membro da Câmara Setorial de Artes Visuais; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
44; Alexandre Lopes; Fotógrafo - Professor Universitário; Belo Horizonte; MG; Brasil
45; Alexandre Mascarenhas; fotógrafo; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
46; Alexandre Menossi; curador; São Paulo; SP; Brasil
47; Alexandre Murucci; Diretor de Arte, Colecionador e Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
48; Alexandre Pereira; Professor Universitário; Macapá; AP; Brasil
49; Alexandre Sá; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
50; Alexandre Vogler; artista plástico e professor; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
51; Alexssandra Ferreira Ximenes; advogada e artista plástica; Fortaleza; CE; Brasil
52; Alfi Vivern; ; Curitiba; PR; Brasil
53; Alfredo Nicolaiewsky; Artista Plastico/Professor UFRGS; Porto Alegre; RS; Brasil
54; Algacir Almeida Jr.; Artista plástico e arte-educador; Londrina; PR; Brasil
55; Alice Cavalcanti; artista plástica e produtora cultural; Niterói; RJ; Brasil
56; Alice Geirinhas; professora e artista plástica; Lisboa; Lisboa; Portugal
57; Alice Maria Vasconcelos Lara; ; Brasília; DF; Brasil
58; Alice Miceli; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
59; Aline Essenburg; artista plástica, bacharel em pintura e gravura, mestre em filosofia, professora universitária; Brasília; DF; Brasil
60; Aline Resendes; arte educadora, pesquisdadora e artista plástica; Joinville; SC; Brasil
61; Aloisio Araujo; ; ; ; Brasil
62; Alvaro Amorim; ; São Paulo; SP; Brasil
63; Alzira; Economista - pós-graduado; Brasília; DF; Brasil
64; Amanda Bonan; Assistente de Produção; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
65; Amarom; Artista Plástico Contemporâneo; Cidade de Goais; GO; Brasil
66; Amélia Sampaio; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
67; Ana Amélia Genioli; artista visual; São Paulo; SP; Brasil
68; Ana Angélica Costa; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
69; Ana Bosch; ; Recife; PE; Brasil
70; Ana Branco; fotógrafa; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
71; Ana Cristina Camargos; Artista Plástica; Varginha; MG; Brasil
72; Ana Cristina de Rezende Chiara; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
73; Ana de Hollanda; cantora e compositora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
74; Ana Goldberger; pintora; São Paulo; SP; Brasil
75; Ana González; artista, instrutora nos ateliês do Museu da Gravura Cidade de Curitiba; Curitiba; PR; Brasil
76; Ana Holck; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
77; Ana Lana Gastelois; Artista; Belo Horizonte; MG; Brasil
78; Ana Letícia Rivero; estudante universitária; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
79; Ana Lucia Oliveira Vilela; Doutoranda em história - UFSC / Gerência de Projetos - Fundação Hassis; Florianópolis; SC; Brasil
80; Ana Luisa Butturini Cogliatti; estudante de arquitetura; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
81; Ana Luisa Martins; publicitaria; São Paulo; SP; Brasil
82; Ana Luiza Galli de Figueiredo; assistente de atelier; Petrópolis; RJ; Brasil
83; Ana Mannarino; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
84; Ana Maria de Moraes Belluzzo; ; São Paulo; SP; Brasil
85; Ana Miguel; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
86; Ana Panisset; estudante de artes plásticas; São Paulo; SP; Brasil
87; Ana Regina Gomes dos Reis; ; ; ; Brasil
88; Ana Reis; ; ; ; Brasil
89; Ana Teixeira; artista; São Paulo; SP; Brasil
90; Ana Torres; Artista com bacharelado em Filosofia - PUC-RIO, pós graduação em História da Arte e da Arquitetura no Brasil - PUC-RIO, mestranda em Artes, na linha processos artísticos contemporâneos - UERJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
91; Anaisa Franco; artista; São Paulo; SP; Brasil
92; Anderson Corrêa de Araújo; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
93; Anderson Eleotério; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
94; Andre Gomes; artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
95; André Gonzales Martins; designer e músico; Brasília; DF; Brasil
96; André Luiz de Araújo; Profissão: Historiador /PUC-SP; São Paulo; SP; Brasil
97; André Luiz Mesquita; Jornalista e historiador; São Paulo; SP; Brasil
98; Andre Parente; Pesquisador; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
99; Andre Seffrin; crítico literário; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
100; Andrea Barros; diretora de produção; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
101; Andrea Canto; profissão :cenógrafa/artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
102; Andrea Ebert Gomes; ilustradora; Natal; RN; Brasil
103; Andrea Feijo; ; ; ; Brasil
104; Andrea Gozzo; Professora, artista plástica, atriz; Brasília; DF; Brasil
105; Andree Guittcis; Designer; São Paulo; SP; Brasil
106; Andréia Grecov; Artista Plástica; Brasília; DF; Brasil
107; Andréia Regina Filgueiras; artista; Florianópolis; SC; Brasil
108; Andres Rubio; ; Salvador; BA; Brasil
109; Andrius Machado; Designer Gráfico; Vitória; ES; Brasil
110; Angela Freiberger; artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
111; Angela Pecego; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
112; Angela Scott Bueno; autonoma; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
113; Angélica Beatriz; graduada em artes plásticas; Uberlândia; MG; Brasil
114; Anita de Moraes Slade; Programadora visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
115; Anita Fiszon; Artista Visual, mestranda em Ciencia da Arte; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
116; Anna Accioly; jornalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
117; Anna Olga de Barros Barreto; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
118; Anne Lopes; artista plástica; Itu; SP; Brasil
119; Anneli Souza; Artista Plástica - Professora de Educação Artística; Londrina; PR; Brasil
120; Anselmo Henrique Vieira; ; ; RJ; Brasil
121; antmaper; UFRJ EBA; Petrópolis; RJ; Brasil
122; Antonia Castro; arte educadora; São Paulo; SP; Brasil
123; Antonio Braga; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
124; Antonio Breves; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
125; Antonio Carlos Campos; Jornalista; São Paulo; SP; Brasil
126; Antonio Carlos Goper; pintor/gravador; São Paulo; SP; Brasil
127; Antonio de Siqueira; artista plástico; Niterói; RJ; Brasil
128; Antonio Dias; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
129; Antonio Henrique Amaral; pintor e gravador; São Paulo; SP; Brasil
130; Antonio Pinheiro; Artista Plastico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
131; Antonio Sena; arquiteto / historiador; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
132; Aristóteles Angheben Predebon; Estudante de pós-graduação; São Paulo; SP; Brasil
133; Armando Mattos; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
134; Audrey Hojda; Educadora e artista; São Paulo; SP; Brasil
135; Augusto Sampaio; artista plástico / professor universitário (pós-graduação); São Paulo; SP; Brasil
136; Aurélio Flores; Escultor; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
137; Beatriz Lemos; Pesquisadora de arte; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
138; Beatriz Mom; Publicitária; Belo Horizonte; MG; Brasil
139; Beatriz Pimenta; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
140; Beatriz Veneu; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
141; Benjamin Abras; Artista plástico / Poeta; Belo Horizonte; MG; Brasil
142; Bernardo Falk; aposentado; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
143; Bernardo Marques Pinho Silva; ; São Paulo; SP; Brasil
144; Beth Barone; Fotógrafa; São Paulo; SP; Brasil
145; Beth Ferreira; assistente social; Fortaleza; CE; Brasil
146; Beth Moysés; Artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
147; Betina Fishkel; música; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
148; Beto Borges; artista visual e jornalista; São Paulo; SP; Brasil
149; Bettina Pink; Publicitária; Porto Alegre; RS; Brasil
150; Bia Medeiros; ; Brasília; DF; Brasil
151; Bianca Arruda; antropóloga; Rido de Janeiro; RJ; Brasil
152; bobN; artista; Rio de janeiro; RJ; Brasil
153; Braz Marinho; artista plástico; Recife; PE; Brasil
154; Brenda Maida; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
155; Brígida Baltar; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
156; Bruno Araujo Prada; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
157; Bruno Lins; pintor; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
158; Bruno Loureiro Fernandes; jornalista; Belo Horizonte; MG; Brasil
159; Bruno Miguel; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
160; Bruno pereira; ; Brasília; DF; Brasil
161; Bruno Siqueira; designer; São Paulo; SP; Brasil
162; Bruno Tupan; artista/ator; Brasília; DF; Brasil
163; Cacau Marçal; professora-Artes Pásticas; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
164; Camila Lima Barreto; ; ; ; Brasil
165; Camila Pains; Designer; Belo Horizonte; MG; Brasil
166; Camila Ponte; estudante; Petrópolis; RJ; Brasil
167; Camila Rocha; estudante; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
168; Camila Rocha; artista; Istambul; ; Turquia
169; Camila Rondon; jornalista; São Paulo; SP; Brasil
170; Camille Kachani; artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
171; Carla Antonello; Professora e diretora de Teatro; Brasília; DF; Brasil
172; Carla Batista; educadora e ativista; Recife; PE; Brasil
173; Carla Conceição Barreto; artista plástica; Brasília; DF; Brasil
174; Carla Fernanda Guerra; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
175; Carla Guagliardi; artista; Rio de Janeiro / Berlim; ; Brasil / Alemanha
176; Carlo Sansolo; ; Rio de janeiro; RJ; Brasil
177; Carlos Alberto Mattos; Jornalista, crítico e pesquisador de cinema; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
178; Carlos Augusto Peixoto Junior; Psicólogo / Prof. Universitário; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
179; Carlos Ávila; "poeta (autor de ""Bissexto Sentido"" e ""Poesia Pensada"", entre outros) e jornalista"; Belo Horizonte; MG; Brasil
180; Carlos Contente; professor; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
181; Carlos Eduaedo Santiago Bedê; ; ; SC; Brasil
182; Carmen CLG Salgado; Professor; Campinas; SP; Brasil
183; Carmen Molinari; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
184; Carol Marie Seiler; arte-educadora e artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
185; Carolina Alves d`Almeida; Estudante de Filosofia (UFRJ) e bolsista da FAPERJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
186; Carolina de Geoes; Estudante de fotografia; Highland; NY; EUA
187; Carolina Elia; Jornalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
188; Carolina Monteiro; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
189; Carolina Ponte; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
190; Caroline Cajango; artista visual; Brasília; DF; Brasil
191; Cassandra Gonçalves; Historiadora; São Paulo; SP; Brasil
192; Cassia Castro; artista plástica/ arte terapeuta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
193; Cássio Aurélio f. Silva; ; Florianópolis; SC; Brasil
194; Cassio Vinicius; ; Brasília; DF; Brasil
195; Cauê Alves; professor univeritário e curador; São Paulo; SP; Brasil
196; Cecília Camargo; fotógrafa, arte-educadora; Mauá; SP; Brasil
197; Cecilia Cotrim; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
198; Cecilia Leal de Oliveira; designer; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
199; Cecilia Mori Cruz; "Artista Plástica; Mestranda em Poéticas Contemporâneas"; Brasília; DF; Brasil
200; Celio Dutra; Artista Multimidia, Cineasta, Videomaker; Belo Horizonte; MG; Brasil
201; Celso Fioravante; Jornalista; São Paulo; SP; Brasil
202; César Brandão; Artista Visual; Juiz de Fora; MG; Brasil
203; Cesar Louis Kiraly; Professor Universitário, cientista político e psicanalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
204; Cesar Oiticica Filho; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
205; Cezar Bartholomeu; Artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
206; Chacal; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
207; Chang Chi Chai; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
208; Charles Watson; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
209; Charnaux; Designer/eng.mecânico/arquiteto de interiores; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
210; Chico Cunha; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
211; Chico Fortunato; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
212; Chris Trucco; Artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
213; Christiana Moraes; Artista Plástica e Educadora; São Paulo; SP; Brasil
214; Christina Meirelles; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
215; Chrysippo Aguiar; estudante; Palmas; TO; Brasil
216; Cida Mársico; artista plástica, restauradora de livros; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
217; Cirilo Quartim; Artista Plástico, Produtor Cultural e Curador; Brasília; DF; Brasil
218; Clara Sette Garcia de Zúñiga; designer; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
219; Clarice Gonçalves; Estudante de Artes Visuais; Taguatinga; DF; Brasil
220; Clarissa Garcia; Antropóloga e artista plástica; Recife; PE; Brasil
221; Clarissa Monteiro Borges; ; Brasília; DF; Brasil
222; Claudia Barbisan; ; Porto Alegre; RS; Brasil
223; Claudia Calabi; artista; Helsinki; ; Finlândia
224; Claudia de Lara; Artista Plástica; Curitiba; PR; Brasil
225; Claudia Hersz; artista plástica e arquiteta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
226; Claudia Saldanha; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
227; Claudia Tavares; artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
228; Claudia Washington; ; Curitiba; PR; Brasil
229; ClaudiaFA; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
230; Claudio Caropreso; arquiteto e urbanista / artista plástico; São José dos Campos; SP; Brasil
231; Cláudio Lacerda; Coreógrafo; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
232; Cláudio Luiz de Oliveira Ribeiro; Arquiteto; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
233; Claudio Partes; Designer Gráfico / Desenhista de artes gráficas; Petrópolis; RJ; Brasil
234; Cleantho Viana; artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
235; Cleiri Cardoso; ; São Paulo; SP; Brasil
236; Clenio Bolson; Artista Plástico; Toledo; PR; Brasil
237; Cleone Augusto; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
238; Clodoaldo de Alencar Filho; assessor de educação superior; Aracaju; SE; Brasil
239; Clotilde Lainscek; artista; São Paulo; SP; Brasil
240; Concita Maia; ; ; ; Brasil
241; Cris Arenas; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
242; Cris Bierrenbach; artista; São Paulo; SP; Brasil
243; Cristiana Nogueira; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
244; Cristiana Tejo; Curadora e professora universitária; Recife; PE; Brasil
245; Cristiane Bouger; Encenadora / Performer / Dramaturga; Curitiba; PR; Brasil
246; Cristina Akisino; pesquisadora iconográfica; São Paulo; SP; Brasil
247; Cristina Amazonas; Pesquisadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
248; Cristina Amiran; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
249; Cristina Canale; artista; ; ; Brasil / Alemanha
250; Cristina Lima; artista plástica; Petrópolis; RJ; Brasil
251; Cristina Nascimento; atriz e arte-educadora do Grupo de Teatro feminista; Recife; CE; Brasil
252; Cristina Pape; Artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
253; Cristina Salgado; Artista Plástica/Professora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
254; Cunha de Leiradella; Escritor; Póvoa de Lanhoso; Minho; Portugual
255; Dach; Artista plastico; Curitiba; PR; Brasil
256; Dadah Bueno; Aposentada do Banco do Brasil; Brasília; DF; Brasil
257; Dalva Gianello; Arte educadora; São Paulo; SP; Brasil
258; Damasceno; professor/fisioterapeuta e mestre em antropologia física; João Pessoa; PB; Brasil
259; Dani Soter; Artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
260; Daniel Acosta; Artista/professor universitário; Porto Alegre; RS; Brasil
261; Daniel Bardusco; designer gráfico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
262; Daniel Bruno Momoli; ; Florianópolis; SC; Brasil
263; Daniel Feingold; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
264; Daniel Lanhis Lopes; Publicitário / Designer Gráfico; São Paulo; SP; Brasil
265; Daniel Lannes; artista; Niterói; RJ; Brasil
266; Daniel Lobo Filho; fotógrafo e jornalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
267; Daniel Murgel; artista visual; Niterói; RJ; Brasil
268; Daniel Revah; Professor universitário; São Paulo; SP; Brasil
269; Daniela Azevedo; coordenadora do atendimento em instituição cultural; São Paulo; SP; Brasil
270; Daniela Bezerra; Artista visual; Brasília; DF; Brasil
271; Daniela Bousso; curadora; São Paulo; SP; Brasil
272; Daniela Mattos; Artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
273; Daniela Salzano Hungria Hoffbauer; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
274; Danieli Moreira; Artista gráfica; São Paulo; SP; Brasil
275; Daniella dos Santos Rego; ; ; ; Brasil
276; Daniella Géo; curadora,; Antuérpia; ; Bélgica
277; Danielle Melanie Breyton; Psicanalista; São Paulo; SP; Brasil
278; Danielle Spadotto; Arquiteta; São Paulo; SP; Brasil
279; Danillo Gimenes Villa; ; Londrina; PR; Brasil
280; Danyella Proença; estudante de jornalismo na Universidade de Brasília - UnB; Brasília; DF; Brasil
281; Davi Ribeiro; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
282; David Cury; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
283; Dayana Zdebsky; Atriz, cientista social; Curitiba; PR; Brasil
284; Debora Montano; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
285; Débora Peixoto; Arte-educadora; Brasília; DF; Brasil
286; Delfina Renck Reis; prof. artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
287; Denilson Rugsvann; ; Belo Horizonte; MG; Brasil
288; Denise Alves de Oliveira; Artista Visual e Estudante; São Paulo; SP; Brasil
289; Denise Calfa; ; ; ; Brasil
290; Denise Cathilina; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
291; Denise dos Santos Coelho; Produtora Cultural e Arte-educadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
292; Denise Lima; ; ; ; Brasil
293; Denise Mattar; Curadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
294; Didi Chiarelli; bióloga / escritora; São Paulo; SP; Brasil
295; Didi Muniz; artista plástico; São Luís; MA; Brasil
296; Didonet Thomaz; artista e pesquisadora; Curitiba; PR; Brasil
297; Dimi; Diretor de Arte; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
298; Dione Veiga Vieira; Artista Visual; Porto Alegre; RS; Brasil
299; Dival G.Costa; Médico - Aposentado; Brasília; DF; Brasil
300; Djesley Paschoal; Assitente em Gerenciamento de Projetos / tecnico em CAD; Antioch; CA; EUA
301; Dodora Guimarães; Supervisora do Núcleo de Artes Visuais da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará; Fortaleza; CE; Brasil
302; Dolores Laurax; ; Vitória; ES; Brasil
303; Domingos Guimaraens; Artista Visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
304; Donaciano Arraes de Alencar Noroes; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
305; Dórian Aparecida Rodrigues Gaia; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
306; Duarte Lema; arquitecto; Porto; ; Portugal
307; Dudu Cavalcanti; Fotógrafo; São Paulo; SP; Brasil
308; Eda Costa Renzulli; ; Belo Horizonte; MG; Brasil
309; Edilaine Cunha; artista; São Paulo; SP; Brasil
310; Edina De Marco; artista visual e produtora cultural; Florianópolis; SC; Brasil
311; Edith Derdyk; artista, ilustradora, e professora (ITO); São Paulo; SP; Brasil
312; Edna Kauss; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
313; Edney Antunes; ; Aparecida de Goiânia; GO; Brasil
314; Edson Bueno de Camargo; escritor e poeta; Mauá; SP; Brasil
315; Edson Elidio; prof de arte / mestrando em ed arte e hist da cultura / mackenzie; São Paulo; SP; Brasil
316; Edu Marin Kessedjian; artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
317; Eduardo Luis de Oliveira Lopes; estudante; Brasília; DF; Brasil
318; Eduardo Ortega; Fotógrafo; São Paulo; SP; Brasil
319; Eduardo Sancinetti; estudante de artes visuais; Bauru; SP; Brasil
320; Eduardo Tristão; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
321; Eduardo Verderame; artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
322; Eduardo Villar do Valle; estudante; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
323; Efrain Almeida; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
324; Egeu Laus; designer e gestor cultural, coordenador da Rede Social da Musica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
325; Eide Feldon; ; São Paulo; SP; Brasil
326; Elaine Pinheiro; Artista plástica e produtora; Vitória; ES; Brasil
327; Elaine Porta; Artista Plástica, Astróloga; São Paulo; SP; Brasil
328; Elder Rocha; Artista e professor; Brasília; DF; Brasil
329; Élder Ximenes Filho; Promotor de Justiça; ; CE; Brasil
330; Eleonora Fabre; Mestre em artes visuais, professora de escultura no Atelier Livre da Pref. de Porto Alegre; Porto Alegre; RS; Brasil
331; Eliana Zaroni; artista plástica, designer; São Paulo; SP; Brasil
332; Eliane Day; ; Joinville; SC; Brasil
333; Eliane Duarte; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
334; Eliane Superti; Professora Doutora da UFAP; ; AP; Brasil
335; Elias Antonio Silveira Muradi; Artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
336; Elinaide; professora / teóloga; João Pessoa; PB; Brasil
337; Elisa Da Poian; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
338; Elisa de Magalhães; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
339; Elisabeth Bianchi; ; Curitiba; PR; Brasil
340; Elizabeth Cortella; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
341; Elizabeth Saar; socióloga; Nova Iorque; NY; EUA
342; Elizethe Borghetti; artista plástica; Porto Alegre; RS; Brasil
343; Eric Macedo; estudante de jornalismo; Niterói; RJ; Brasil
344; Erick Bacaerinski; Ator, Artista Plástico; Cuiabá; MT; Brasil
345; Erickson Pires; Artista, poeta e professor universitário; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
346; Erika Fraenkel; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
347; Erminio Francisco de Souza; artista plástico; Natal; RN; Brasil
348; Ernesto Neto; Artista plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
349; Ésio Macedo Ribeiro; escritor; São Paulo; SP; Brasil
350; Ester Grinspum; Artista Plástica; São Paulo; SP; Brasil
351; Estevão Machado; Artista plástico; Belo Horizonte; MG; Brasil
352; Evandro Salles; ; Brasília; DF; Brasil
353; Evelyn Zajdenwerg; ; Belo Horizonte; MG; Brasil
354; Everton José Alves; ; Amparo; SP; Brasil
355; Fabiana de Moraes; professora universitária; Niterói; RJ; Brasil
356; Fabiana Ferreira; ; ; RJ; Brasil
357; Fabiana Santos; artista plástica/visual e socióloga; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
358; Fabiano Gonper; Artista Plástico; João Pessoa; PB; Brasil
359; Fabiano Maciel; Cineasta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
360; Fabio Baroli; graduando em artes plasticas na unb; Brasília; DF; Brasil
361; Fabio Bomfim Maia; Analista de Sistemas; São Paulo; SP; Brasil
362; Fábio Carvalho; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
363; Fábio Santana; arte-educador, músico e artista; Moreno; PE; Brasil
364; Fábio Tremonte; Artista plástico; São Paulo; SP; Brasil
365; Fabio Veras Soares; ; Brasília; DF; Brasil
366; Fabrícia Bernardes Cunha; pedagoga; Brasília; DF; Brasil
367; Fatima Nobrega; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
368; Fatima Pinheiro; Psicanalista e artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
369; Fausto Fleury; fotógrafo; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
370; Federico Aquino; Artista Plástico; São Paulo; SP; Brasil
371; Felipe Chaimovich; Professor; São Paulo; SP; Brasil
372; Felipe Scovino; crítico de arte; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
373; Fernanda Guimarães Goulart; ; Brasília; DF; Brasil
374; Fernanda Junqueira; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
375; Fernanda Luz; cineasta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
376; Fernanda Martins de Andrade; estudante; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
377; Fernanda Morais; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
378; Fernanda Preto; Fotógrafa; Curitiba; PR; Brasil
379; Fernando Aquino Martins; Graduando em Artes Plásticas Bacharel - UnB; Brasília; DF; Brasil
380; Fernando Dias; artista e arte arte-educador; Ribeirao Preto; SP; Brasil
381; Flávia Abbud; Produtora Cultural; São Paulo; SP; Brasil
382; Flávia Metzler; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
383; Flávia Pedrosa; Escritora e Pesquisadora Visual; Fortaleza; CE; Brasil
384; Flávia Ribeiro; artista; São Paulo; SP; Brasil
385; Flavia Vivacqua; Artista/Educadora; São Paulo; SP; Brasil
386; Flávio Fortes; Mestre em Educação e Cultura Contemporânea - Doutorando em Educação e Cultura - UFRJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
387; Flávio Roberto Barcarolo; ; Porto Alegre; RS; Brasil
388; Flora Brochado Maravalhas; estudante; Brasília; DF; Brasil
389; Flora Sussekind; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
390; Francini Barros; bailarina, professora de dança da UERJ no Instituto de Artes/cursando mestrado no Instituto de Artes; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
391; Francis Wilker; Ator e diretor; Brasília; DF; Brasil
392; Francisco Fernandes; Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
393; Francisco Magalhães; artista visual - Diretor Museu Mineiro; Belo Horizonte; MG; Brasil
394; Francisco Marshall; prof. Dr.; Porto Alegre; RS; Brasil
395; Frank Ostrower; Arquiteto; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
396; Franz Manata; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
397; Fred Forest; ; Paris; ; França
398; Gabriel Pinheiro; ; ; ; Brasil
399; Gabriela Carrasco; Arte-educadora; São Paulo; SP; Brasil
400; Gabriela Mafort; jornalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
401; Gabriela Noujaim; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
402; Gabriela Picoli; Artista Plástica; Porto Alegre; RS; Brasil
403; Gê Orthof; artista plástico/ professor adjunto instituto de artes universidade de brasília; Brasília; DF; Brasil
404; George Kornis; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
405; Geórgia Goldfarb; atriz, bailarina, artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
406; Geraldo Marcolini; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
407; Geraldo Paranhos de Almeida Jr.; ; São Paulo; SP; Brasil
408; Giacomo Picca; artista e educador / Mestrado em Artes Visuais; Londres; ; Inglaterra
409; Gil Fernandes; Artista Plastico; Vitória; ES; Brasil
410; Gil Vicente; Artista plástico; Recife; PE; Brasil
411; Gilberto Franco; Arquiteto; São Paulo; SP; Brasil
412; Gilberto Todt; ; Belo Horizonte; MG; Brasil
413; Gilbertto Prado; artista, professor da ECA-USP; São Paulo; SP; Brasil
414; Gilce; pintora; Curitiba; PR; Brasil
415; Giorgia Mesquita; artista plástica; Florianópolis; SC; Brasil
416; Giovana Bahiense; Estudante de Artes Visuais; Vila Velha; ES; Brasil
417; Gisele; ; Belo Horizonte; MG; Brasil
418; Gisele Regina Pinheiro Duarte; artista plástica; Guará I; DF; Brasil
419; Giselle Beiguelman; professora universitária e mãe; São Paulo; SP; Brasil
420; Giselle Falbo; Psicanalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
421; Gladstone Machado de Menezes; ; Brasília; DF; Brasil
422; Glaucia Flügel; Artista Plástica; Curitiba; PR; Brasil
423; Glaucia Mayer; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
424; Gloria Seddon; artista visual e psicanalista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
425; Goto; artista; Curitiba; PR; Brasil
426; Graciele Schwonka Martins; artista plástica; Curitiba; PR; Brasil
427; Graziela Kunsch; artista; São Paulo; SP; Brasil
428; Greice Cohn; Professora de Artes Visuais; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
429; Guga Ferraz; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
430; Guido Heuer; artista plástico; Gaspar; SC; Brasil
431; Guil Kato; designer; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
432; Guilherme Andries; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
433; Guilherme Machado; Artista plástico; Belo Horizonte; MG; Brasil
434; Guilherme Nakashato; ; São Paulo; SP; Brasil
435; Guilherme Piva; Ator; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
436; Guilherme Secchin; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
437; Gustavo Ariani; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
438; Gustavo de Oliveira Magalhães; artista plástico; Brasília; DF; Brasil
439; Gustavo Mastan; designer; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
440; Gustavo Pessoa; Artista, videasta, fotógrafo; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
441; Gustavo Prado; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
442; Gute Brandao; Artista plástico; Washington; DC; EUA
443; Guto Valentin; ; Brasília; DF; Brasil
444; Hamilton Braga; Professor de Teatro - Mestre em Educação (UFRGS); Porto Alegre; RS; Brasil
445; Hamilton Coutinho; advogado; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
446; Helcio Barros; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
447; Hélcio Queiroz; artista visual; Conselheiro Lafaiete; MG; Brasil
448; Helena Trindade; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
449; Helio Branco; Artista; Niterói; RJ; Brasil
450; Helio Fervenza; Artista visual; Porto Alegre; RS; Brasil
451; Hélio Nunes; Artista plástico; Belo Horizonte; MG; Brasil
452; Heloisa Marques; ; Canoas; RS; Brasil
453; Henrique Marques Samyn; Pesquisador e ensaísta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
454; Hortência Moreira; arquiteta, artista plástica e educadora; Pirenópolis; GO; Brasil
455; Hugo Franca; ; São Paulo; SP; Brasil
456; Humberto Lemos; ; Brasília; DF; Brasil
457; Ida Lina Ribeiro; Professora/ Artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
458; Ignez Ferraz; Arquiteta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
459; Igor Leonardo Gomes Valente; Aluno 5º período do curso de Artes / UERJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
460; Igor Omar de Araujo Abdel Karim; ; Brasília; DF; Brasil
461; Ilcio Lopes; Artista Plástico; Cabo Frio; RJ; Brasil
462; Ilza Silveira; ; ; GO; Brasil
463; Inês de Araujo; artista plástica; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
464; Inês Fernandez; artista plástica; Campinas; SP; Brasil
465; Innó; Artista Plástico; Recife; PE; Brasil
466; Isabel Frota de Abreu; ; São Paulo; SP; Brasil
467; Isabel Milanez Ostrower; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
468; Isabel Portella; doutoranda EBA/UFRJ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
469; Isabela Lucchesi; Arte-educadora; Recife; PE; Brasil
470; Ismael Batista; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
471; Ítala Isis de Araujo; atriz / artista visual / educadora; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
472; Ivan Martins Henriques; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
473; Ivana Sperandio; jornalista e funcionária pública; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
474; Ivete da Ponte Miloski; funcionária pública da Secretaria de Cultura do Estado do RJ, produtora cultural; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
475; Ivo Quintino; arquiteto, artista plastico; Macaé; RJ; Brasil
476; Izabel Pinheiro; Galerista; São Paulo; SP; Brasil
477; Izabela Pucú; artista plástica e produtora.; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
478; Jaacqueline Medeiros; artista; Fortaleza; CE; Brasil
479; Jacob Klintowitz; crítico de arte; São Paulo; SP; Brasil
480; Jacqueline Belotti; Professora Assistente da UFES; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
481; Jacqueline Siano; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
482; Jade Stickel; fotógrafa; São Paulo; SP; Brasil
483; Jader Marques Filho; ; São Paulo; SP; Brasil
484; James Emanuel de Albuquerque; estudante; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
485; Janaína Magalhães Angelo; Museóloga; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
486; Janaína Miranda; Estudante de Artes Plásticas - UnB; Brasília; DF; Brasil
487; Jaques Jesus; Psicólogo; Brasília; DF; Brasil
488; Jards Anet da Silva; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
489; Jeanette Bastos; ; Brasília; DF; Brasil
490; Jeferson Paz; Artista Visual e Arte-educador; Brasília; DF; Brasil
491; Jéssica Magalhães; estudante de administração; Brasília; DF; Brasil
492; Joana Mazza; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
493; Joana Regattieri; Produtora Cultural; Niterói; RJ; Brasil
494; Joana Sofia Baptista Costa; Estudante Design Gráfico (licenciatura); Caldas da Rainha; Leiria; Portugal
495; Joana Traub Csekö; artista visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
496; Joana von Hafe; Pintora; São Paulo; SP; Brasil
497; João Atanasio; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
498; João Castilho; Artista / Fotógrafo; Belo Horizonte; MG; Brasil
499; João Domingues; Produtor Cultural; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
500; João Magalhães; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
501; João Modé; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
502; João Tabarra; Artista Pástico; Lisboa; ; Portugal
503; João Vargas Penna; cineasta; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
504; Joaquim Abreu; Músico, Professor de Percussão da Escola Municipal de Música de São Paulo; São Paulo; SP; Brasil
505; Jonas Augusto Irias da Silva; ; Brasília; DF; Brasil
506; Jonas Maravalhas; estudante; Brasília; DF; Brasil
507; Jorge Emmanuel; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
508; Jorge Leite Jr; Antropólogo Ator; São Paulo; SP; Brasil
509; Jorge Luiz Cruz; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
510; Jorge Luiz da Fonseca; Artista Plástico; Conselheiro Lafaiete; MG; Brasil
511; Jorge P. Pires; escritor/ jornalista; Lisboa; ; Portugal
512; Jorge Silva Marques; Artista Plástico; Porto; ; Portugal
513; Jorge Tavares; ; São Paulo; SP; Brasil
514; José Antonio Vieira Flores; ; Florianópolis; SC; Brasil
515; José Augusto Ribeiro; jornalista; São Paulo; SP; Brasil
516; José Damasceno; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
517; José Emílio-Nelson; economista, poeta; ; ; Portugal
518; José Guedes; Artista Plástico - Diretor do Museu MADI - Sobral; Fortaleza; CE; Brasil
519; Jose Marcos Rodrigues Serrano; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
520; José Mario d´Almeida; Professor Universitário (UFF); Rio de Janeiro; RJ; Brasil
521; José Patrício; Artista plástico; Recife; PE; Brasil
522; José Roberto Furquim; artista plástico, arquiteto; Brasília; DF; Brasil
523; Jose Tannuri; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
524; Josele Abreu Rodrigues; ; Brasília; DF; Brasil
525; Josely Carvalho; artista; Rio de Janeiro/Nova York; RJ/NY; Brasil/USA
526; Joubert Gouvea da Silveira Vidor; funcionário público; Porto Alegre; RS; Brasil
527; Jozias Benedicto; Artista plástico, webdesigner; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
528; Juana Varella Barca de Amorim; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
529; Júlia Almeida; estudante; São Paulo; SP; Brasil
530; Julia Bessler; estudante; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
531; Julia Csekö; Artista Visual; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
532; Júlia Linhares; assistente de produção; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
533; Júlia Peredo Sarmento; atriz; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
534; Julia Seraphim; ; ; RJ; Brasil
535; Julia Vaz; Estudante; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
536; Juliana Carapeba; ; ; ; Brasil
537; Juliana Macedo de Lima; estudante de artes plásticas pela UFRS; Porto Alegre; RS; Brasil
538; Juliana Moraes Spínola; Estudante de artes plásticas; Brasília; DF; Brasil
539; Juliana Pavanelli; Artista Plástica; São Paulo; SP; Brasil
540; Juliana Pavesi Miguel; ; Campinas; SP; Brasil
541; Juliano Fragoso; assessor de imprensa; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
542; Julio Callado; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
543; Julio Castro; Artista Plástico; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
544; Júlio César Alves Lopes; artista plático/ funcionario público; Brasília; DF; Brasil
545; Julio Villani; artista plástico; Paris; ; França
546; Jurandy Valença; Artista Plástico, Jornalista; São Paulo; SP; Brasil
547; Kalinka Prates; Atriz/Performer; São Paulo; SP; Brasil
548; Kamilla Bitencourt Graven; Fotógrafa / artista plástica; Porto Alegre; RS; Brasil
549; Karen Kabbani; artista plástica; São Paulo; SP; Brasil
550; Karen Valencio Lemes; ; São Paulo; SP; Brasil
551; Karin Lambrecht; pintora; Porto Alegre; RS; Brasil
552; Karina Marques; Artista Plástica; Curitiba; PR; Brasil
553; Karla Gravina; Artista Plástica; Niterói; RJ; Brasil
554; Karla Vasconcellos; Consultora Ambiental e Prof. Universitária (UNISINOS - RS); Porto Alegre; RS; Brasil
555; Katharina Monteiro Welper; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
556; Katia Antunes; ; Curitiba; PR; Brasil
557; Katia Maciel; artista, professora da Escola de Comunicação da UFRJ e coordenadora do Núcleo de Tecnologia da Imagem; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
558; Keith Richard; artista; Goiânia; GO; Brasil
559; Kenia Marques Lyra; ; ; RJ; Brasil
560; Kenya Giacomini Bucchioni; ; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
561; Khalil Charif; artista; Rio de Janeiro; RJ; Brasil
562; Kity Amaral; artista plástica; Belo Horizonte; MG; Brasil
563; Krauz; artista; Porto Alegre; RS; Brasil
564; Krishna Passos; Bacherel em Artes Plasticas, Diretor e Técnico em Áudio-visuais, Vis/Ida-UnB; Brasília; DF; Brasil

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Posted by João Domingues at 10:30 AM | Comentários (3)

Camiseta vai expor peça censurada por Mario Cesar Carvalho na Folha de S. Paulo

Camiseta vai expor peça censurada

Matéria de Mario Cesar Carvalho originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo em 21 de abril de 2006

Os pênis cruzados que a artista plástica Márcia X desenhou com terços religiosos vão voltar a circular na exposição "Erotica - Os Sentidos na Arte", em cartaz no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) do Rio. Banido da mostra pela direção do Banco do Brasil, o trabalho voltará ao CCBB num protesto bem-humorado -ela será estampada em camisetas, que serão usadas por um grupo de artistas dentro da exposição.

"Vamos circular pelo CCBB com a camiseta para frisar o ridículo que é um centro cultural censurar uma obra de arte", anuncia o artista plástico Ricardo Ventura, que foi casado com Márcia X (1959-2005).

A direção do Banco do Brasil decidiu retirar da exposição uma gravura de Márcia X chamada "Desenhando em Terços" depois que o ex-deputado Carlos Dias (PTB) registrou uma queixa-crime no 1º Distrito Policial do Rio, no centro da cidade, na qual diz que o trabalho é uma "afronta à fé católica".

É a segunda vez que o desenho de Márcia X é censurado no Rio, segundo Ventura. Em 2002, o Sesc planejava uma performance com Márcia X, na qual ela faria os desenhos dos falos com os terços dispostos no chão. "De última hora, o Sesc cancelou a performance sem dar maiores explicações", conta Ventura.

A performance "Desenhando com Terços" foi apresentada pela primeira vez em 2000, em Petrópolis, onde a artista utilizou 400 terços para desenhar os pênis no chão de um centro cultural. Não houve pressões contra o trabalho.

No ano seguinte, quando trouxe o projeto para o Paço das Artes, em São Paulo, uma católica ultraconservadora, acompanhada de um oficial de Justiça, tentou vetar a performance, sem sucesso.

A mostra "Erotica" foi apresentada no CCBB de São Paulo entre outubro do ano passado e janeiro deste ano, com a gravura dos terços, sem incidentes também.

Ricardo Ventura vê de forma positiva a controvérsia causada pela gravura. "O fato de incomodar as pessoas é ótimo, é um sinal de que o trabalho funciona, tem vitalidade". A leitura exclusivamente sexual da obra, de acordo com Ventura, é reducionista: "A performance com 400 terços acabava com um rendilhado. Havia a delicadeza dos trabalhos femininos, só que apresentado com contundência que esses trabalhos não têm".

Num texto editado em seu site (marciax.uol.com.br), a artista explica a origem de trabalhos como "Desenhando com Terços", "Pancake" e "Ação de Graças": "São performances/instalações criadas entre 2000 e 2002 reunindo componentes característicos da religiosidade brasileira e de obsessões culturalmente associadas às mulheres, como sexo, beleza, alimentação, rotina, consumo e limpeza. Nestes trabalhos, imagens e ações habituais parecem contaminados pela lógica dos milagres, contos da carochinha, sonhos e pesadelos."

Posted by João Domingues at 10:18 AM

Opus Christi quer proibir outra obra erótica por Talita Figueiredo na Folha de S. Paulo

Arte e fé - Opus Christi quer proibir outra obra erótica

Matéria de Talita Figueiredo originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo em 21 de abril de 2006

Novo alvo é quadro com são Jorge ao lado de homem seminu; ontem, houve protesto no Rio contra retirada de foto de exposição

Depois da controversa retirada da obra "Desenhando em Terços" da artista plástica Márcia X. (1959-2005), a exposição "Erotica - Os Sentidos na Arte" tem outro alvo de polêmica: o quadro sem título de Alfredo Nicolaiewsky, no qual uma figura de são Jorge está ao lado de um homem seminu. O grupo católico Opus Christi anunciou que pedirá na Justiça a retirada da obra da exposição.

Ontem, cerca de 30 artistas fizeram um protesto no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) do Rio contra a retirada do quadro de Márcia X. (uma foto de dois terços que desenham um pênis cada e que se encontram formando uma cruz) do local. Tinham cartazes com desenhos de pênis e que pediam o fim da censura.
Na terça-feira, a direção do Banco do Brasil em Brasília determinou a retirada da obra do local. Na época, o banco havia recebido cem manifestações contrárias à imagem. Depois da polêmica, o número subiu para 600.

"Não somos contra a exposição, mas queremos a retirada de todas as obras que tiverem qualquer objeto exclusivo da devoção católica. Acompanharemos a exposição para impedir que a obra da Márcia X. seja exposta. Esse quadro do são Jorge também precisa ser retirado, porque é uma agressão à fé católica", disse o presidente da Opus Christi, João Carlos Rocha.

Nicolaiewsky, autor da obra que retrata são Jorge, ao ser informado da decisão da Opus Christi, se disse "chocado e espantado". A obra, de 1983, faz parte de uma série de quadros onde elementos do cotidiano são mostrados com detalhes de um corpo masculino.

"Eu adoro são Jorge, um objeto da cultura popular brasileira muito forte. Se a Justiça aceitar esse pedido, eu também vou entrar com uma ação para ter o direito de mostrar meu trabalho."

Advogada que representa vários artistas plásticos, Deborah Sztajnberg cogita acionar a Justiça para garantir que o quadro de Márcia X. volte à parede do CCBB.
Viúvo da artista, Ricardo Ventura disse que não é a primeira vez que há protestos contra a obra de Márcia. "Os protestos, as críticas, a polêmica, tudo é válido, gera debate. O problema é a censura."

O Banco do Brasil não informou se o quadro "Desenhando em Terços" estará na exposição "Erotica" em Brasília, prevista para 15 de maio.

O banco também não comentou o pedido da Opus Christi para a retirada da obra de Nicolaiewsky. "Erotica" está exposta desde 20 de fevereiro.

Mais de 70 mil pessoas já visitaram a exposição, que termina no próximo dia 30. Em São Paulo, 56 mil foram à mostra, sem que houvesse registro de manifestação contrária a nenhuma obra.

Posted by João Domingues at 10:12 AM | Comentários (1)

Maioria dos internautas não concorda com a retirada de obra polêmica do CCBB-RJ

Maioria dos internautas não concorda com a retirada de obra polêmica do CCBB-RJ

Matéria, originalmente publicada no Extra/Globo Online


RIO - Em uma votação apertada, a maioria dos leitores do Globo Online discordou da retirada do quadro "Desenhando em terços", da artista plástica Márcia X., da mostra "Erotica - Os sentidos na arte". Dos 992 internautas que participaram da pesquisa, 57,86% disseram que a retirada da obra do Centro Cultural Banco do Brasil, do Rio de Janeiro, não foi justa.

Cerca de 42% dos internautas concordaram com a retirada do quadro, que contém dois terços formando dois pênis em cruz e deu origem à polêmica com os católicos.

A obra foi retirada da mostra na terça-feira, por decisão do próprio centro cultural, depois que um empresário a considerou ofensiva à religião católica. Na quinta-feira, artistas fizeram um protesto em frente ao CCBB contra o que consideraram um ato de censura.

Outra obra da mostra estava ameçada de ser retirada. Nesta sexta-feira, a Justiça acabou negando o pedido do grupo Opus Christi para que o quadro de Alfredo Nicolaiewsky, que mostra uma imagem de São Jorge ao lado de um homem com a mão dentro da cueca, fosse retirado da exposição.

No entanto, o presidente da entidade, João Carlos Rocha, diz que a decisão da desembargadora Karen Amaral, do plantão judiciário, não vai fazê-los desistir.

- Vamos entrar com uma ação no Tribunal de Justiça na segunda-feira, pedindo que todas as peças com símbolos religiosos católicos fiquem fora da exposição - afirmou João Carlos.

Em entrevista ao jornal "Extra", o artista plástico Alfredo Nicolaiewsky negou que seu quadro com São Jorge tenha caráter religioso.
- Fiz dois trabalhos com temáticas religiosas, acompanhados de corpos masculinos. São referências à cultura popular e à família. Não tem um caráter especificamente religioso.

O artista diz que a polêmica é ruim para todos.

- Acho muito triste uma coisa dessas estar acontecendo. A atitude dessa entidade católica, que entrou na Justiça, é retrógrada e extremamente reacionária.

A exposição no CCBB continua lotada. A maioria dos freqüentados do centro cultural é a favor da liberdade de expressão e não vê problemas em crianças visitarem a mostra.

No entanto, uma freqüentadora do CCBB proibiu o filho de ver a exposição. A auxiliar técnica Bertha Pinheiro, de 41 anos, foi ao CCBB na tarde desta sexta-feira com o filho Rodrigo, de 12 anos. Os dois visitaram todas as mostras, menos a "Erotica".

- Disseram que não era recomendado para menores de 18 anos. E eu realmente não gostaria que meu filho visse. Como cristã, achei certa a decisão de retirar o quadro com os terços da mostra. Um símbolo religioso associado ao sexo, para mim, é chocante - disse Bertha.

A opinião de Bertha, no entanto, não encontrou eco entre outros freqüentadores do centro cultural.

- Se o homem foi feito à imagem e semelhança de Cristo, os católicos estão negando sua essência quando pedem a retirada de um quadro que mostra uma parte do corpo do homem - afirmou a médica Denise Freitas, de 60 anos.

Para a agente administrativo Adriana Ferreira, de 35 anos, o quadro não faria mal nem aos menores:

- As crianças assistem a imagens sexuais de forma muito mais ofensiva na TV, por exemplo.

Posted by João Domingues at 10:02 AM

Matérias do jornal Extra / Globo Online sobre a Manifestação contra a censura à obra de Márcia X no CCBB

Matérias do jornal Extra / Globo Online sobre a Manifestação contra a censura à obra de Márcia X no CCBB

Censura no CCBB provoca debate entre liberdade de expressão e religião

Matéria de Marcos Pernambuco - Extra, originalmente publicada no Globo Online, em 21 de abril de 2006, sexta-feira, às 12h49

RIO - A retirada da obra "Desenhando em terços" da exposição "Erotica - Os sentidos na arte", do Centro Cultural Banco do Brasil, na terça-feira, detonou uma polêmica envolvendo religião e liberdade de expressão. No fim da tarde desta quinta-feira, artistas plásticos protestaram contra o que consideram um ato de censura do CCBB. Eles não gostaram do quadro de Marcia X ter sido excluído da mostra, depois que um empresário registrou queixa na 1ª DP (Praça Mauá), alegando que a imagem ofendia o catolicismo (leia mais: Grupo católico quer proibir exibição de obra com São Jorge).

O grupo de 15 pessoas fez uma caminhada do Paço Imperial ao CCBB, no Centro. Lá, eles abriram cartazes criticando a censura da instituição.

- Foi uma covardia do centro cultural. A arte tem essa força política. Eles podem discutir, mas nunca chamar a polícia e não dar chance ao diálogo. O pensamento do artista merece uma resposta e nem isso deram. O símbolo fálico é fundamental para a vida porque viemos dele - reclamou Márcio Botner.

Já Franklin Cassaro foi além e decidiu retirar da mostra a sua obra, "Coleção de vulvas metálicas".

- O Franklin quer que a peça dele saia da exposição enquanto a da Marcia X estiver excluída. A Constituição defende a liberdade de expressão. Se alguém se ofender, pode mover uma ação por danos morais, mas nunca recorrer à censura - disse a advogada do artista, Deborah Sztajnberg.

Polêmica na Justiça

O texto ressalta que o futuro da peça na mostra dependerá da Justiça, referindo-se à tentativa do grupo religioso Opus Christi obter uma liminar proibindo a exibição de imagens sagradas na exposição. Na nota, o BB afirma que "se não houver interrupção na mostra do Rio por decisão judicial, a idéia é levar a coletânea completa para a nova etapa".

Grupo católico quer proibir exibição de obra

Matéria de Marcos Pernambuco - Extra, originalmente publicada no Globo Online, em 21 de abril de 2006, sexta-feira, às 12h50

RIO - Enquanto os artistas plásticos protestavam no saguão principal e no salão da exposição do CCBB, três homens observavam tudo à distância. Vestidos com ternos pretos e com broche na lapela com uma cruz vermelha e branca, eles eram da Opus Christi, o grupo ao qual é ligado o empresário Carlos Dias Filho, que deu início à polêmica ao registrar o caso na polícia.

Professor de filosofia da Pontifícia Universidade Católica, João Carlos Rocha diz que a 4ª Vara da Justiça Federal analisa um pedido de liminar para impedir que imagens sacras sejam exibidas em eventos que ofendam a religião em todo o país. Na quinta-feira, ele foi ao CCBB e reclamou de um quadro que mostra um homem em pose obscena ao lado de uma estátua de São Jorge.

Cercado pelos artistas, João Carlos discutiu com o grupo e seguiu para o Tribunal de Justiça, onde tentou uma liminar para também retirar o quadro da mostra.

- Pedimos um mandado de segurança para que essas imagens não sejam expostas em qualquer parte do país sempre que houver ofensa à religião. A partir de agora vamos acompanhar essa exposição. Além disso, vamos à Vara de Infância para que se manifestem sobre a presença de crianças. Será que os pais sabem que elas estão vendo pornografia? - disse ele, assegurando não ser contra a mostra:

- Não somos contra a exposição. A Constituição assegura a liberdade de expressão, mas faz ressalvas quanto a ofensas à religião, seja ela qual for.


Quadro polêmico com imagem religiosa é retirado de exposição

Matéria de Marcos Pernambuco, originalmente publicada no jornal Extra (e no Globo Online) na quinta-feira, 20 de abril de 2006.

RIO - O polêmico quadro "Desenhando em terços", da artista plástica Márcia X, foi retirado nesta quarta-feira de manhã da exposição "Erotica - Os sentidos na arte", que está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O conselho diretor do Banco do Brasil, que fica em Brasília, informou na quarta à tarde, por meio de sua assessoria de imprensa, que preferiu retirar a obra e que não teve a intenção de ferir a religião católica (Dom Eusébio condena a obra, leia mais) ou de atingir a Igreja com a exposição.

De acordo com a assessoria de imprensa, o centro cultural sempre foi "uma referência em exposições de arte e é defensor incondicional da liberdade de expressão artística, da pluralidade e da diversidade cultural". No entanto, o banco fez questão de deixar claro que não queria criar nenhum tipo de polêmica. A diretoria do Banco do Brasil achou mais prudente retirar da mostra a obra "Desenhando em terços".

A assessoria de imprensa informou ainda que a exposição foi visitada por 56 mil pessoas nos quatro meses que ficou em cartaz em São Paulo, sem qualquer reclamação por parte dos freqüentadores. Antes de chegar ao CCBB, o quadro alvo da polêmica já havia sido exibido no Paço Imperial, no Centro do Rio, e, segundo o Banco do Brasil, também não foi criticado.

As manifestações de descontentamento com algumas obras da mostra também surgiram virtualmente. A caixa de correio eletrônico do CCBB amanheceu lotada de mensagens criticando a exposição, segundo a assessoria de imprensa do centro cultural.

Em Brasília, onde a coletânea entra em cartaz a partir de maio, o público também não verá a obra censurada. A curadoria do evento foi procurada quarta-feira durante todo o dia pelo jornal "Extra", mas não quis comentar o assunto. Tadeu Chiarelli, curador da exposição, ainda não foi ouvido pelo delegado Marcus Drucker, da 1ª DP (Praça Mauá), que investiga o caso.

As imagens do circuito interno de TV do CCBB ainda devem ser entregues ao delegado. Com isso, será possível verificar se crianças compareceram à exposição nas últimas semanas.

Dom Eusébio condena o quadro retirado de exposição do CCBB

RIO - A polêmica em torno da exposição "Erotica - Os sentidos na arte", em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Rio até o próximo dia 30, despertou a revolta da Igreja Católica. Segundo a assessoria de imprensa da Arquidiocese do Rio, o cardeal-arcebispo, Dom Eusébio Scheid, ficou indignado ao tomar conhecimento do conteúdo da mostra.

Dom Eusébio considerou louvável a atitude do empresário Carlos Dias Filho, que registrou uma queixa-crime contra os organizadores da exposição na 1ª DP. O cardeal disse ainda que apóia as manifestações de repúdio contra a mostra, que estão sendo organizadas em sua maioria por grupos religiosos.

A mostra conta com obras de 53 artistas brasileiros e estrangeiros, vindas de diversos países e confeccionadas em diferentes épocas da história. A polêmica, por enquanto, está concentrada no quadro de Márcia X e nas três obras de Alfredo Nicolaiewsky.

Imagens com objetos religiosos na mostra 'Erotica' causam polêmica no CCBB-RJ

Matéria de Marco Antônio Martins, originalmente publicada no jornal Extra (e no Globo Online) na quarta-feira, 19 de abril de 2006.

RIO - A dez dias de seu fim, a exposição "Erotica - Os sentidos na arte", em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio, está criando polêmica. O delegado Marcus Drucker, da 1ª DP (Praça Mauá), abriu um procedimento apuratório com base em uma notícia-crime do empresário Carlos Dias Filho. Ele alega que "alguns dos quadros expostos são uma afronta à religião e são vistos por crianças".

A principal crítica de Carlos Dias Filho é sobre o quadro "Desenhando em terços", feito em 2002 pela artista plástica Márcia X. O desenho tem 39,5cm x 30cm. Nele, é possível ver dois terços que formam dois pênis em cruz.

- Achei a obra extremamente agressiva. Isso não é arte. É preciso haver um limite. Vi crianças em visitas guiadas ao local - afirmou o empresário Carlos Dias Filho, pouco antes de assistir, na noite de ontem, a uma missa em homenagem ao arcebispo Dom Eusébio Scheid, na Igreja da Candelária.

O procedimento apuratório aberto na 1ª DP trata de "objeto obsceno e ultraje de objeto a culto religioso". O curador da exposição, Tadeu Chiarelli, será ouvido pela polícia. As imagens do circuito interno de TV do CCBB ainda devem ser requisitadas.

A intenção é verificar, através da gravação, se crianças compareceram à exposição. A previsão é que, na próxima semana, o caso seja encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). Um juiz decidirá a questão.

Nenhum representante do CCBB, local da exposição até o próximo dia 30, quis se pronunciar sobre o caso. O curador da exposição foi procurado, através da assessoria de imprensa da mostra, mas não respondeu aos contatos. A artista Márcia X, autora do quadro, morreu em 2005.

Posted by João Domingues at 9:34 AM

Carta enviada ao Banco do Brasil pelos artistas Maurício Dias e Walter Riedweg

Carta enviada ao Banco do Brasil pelos artistas Maurício Dias e Walter Riedweg

Para reclamar ao Banco do Brasil sobre a retirada da obra de Márcia X da exposição Erótica no CCBB do Rio de Janeiro, escreva para os seguintes emeios: ouvidoria@bb.com.br, ccbbrio@bb.com.br, presidencia@bb.com.br, dimak@bb.com.br.

Aderimos ao manifesto contra o ato de censura e repudiamos a posição omissa, nula, do CCBB no episodio da retirada desrespeitosa do trabalho de Márcia x da exposição "Erótica".

Mais sutil mas igualmente desrespeitosa foi a intolerante coibição da interatividade do público na instalação audiovisual apresentada na exposição da artista Dora Longo Bahia durante os últimos meses.

Estas atitudes marcam uma lastimável mudança na relação de cordialidade e no acompanhamento do CCBB com a classe artística, expressa no não cumprimento das funções primeiras da instituição perante a população e a própria criação contemporânea.

Posted by João Domingues at 9:27 AM | Comentários (2)

Exigimos que a obra censurada pelo CCBB retorne à exposição

Exigimos que a obra censurada pelo CCBB retorne à exposição

Carta dA Gentil Carioca

Aproveitamos o feriado de Tiradentes para refletirmos sobre os últimos acontecimentos culturais de nosso pais. Esta carta tem como objetivo estimular a todos a mandarem emails para o Centro Cultural Banco do Brasil de modo a reverter a perigosa situação na qual nossa liberdade de expressão está sendo censurada. Acreditamos que este assunto é de interresse de todas as classes artísticas e de todo cidadão brasileiro.

segue os email do CCBB
dimak@bb.com.br
ouvidoria@bb.com.br
presidencia@bb.com.br
ccbbrio@bb.com.br


Diante da lamentável situação de censura da obra "Desenhando com terços", da artista Márcia X, retirada da mostra "Erótica - os sentidos da arte" no CCBB, praticada pelo próprio CCBB, aproveitamos para refletir sobre os graves aspectos simbólicos deste lamentável ato.

A obra de Márcia X, artista consagrada na recente história da arte brasileira, com uma presença ativa nos últimos 20 anos e recém falecida a um ano atrás, foi nas últimas semanas vitima de violento ataque por parte de fanáticos religiosos. Em um mundo de 5 bilhões de pessoas, esta seita só tem 1200 membros, sendo 700 no Brasil e180 no Rio de Janeiro, uma cidade de mais de 6 milhões de habitantes. Como pode esta pequena seita atentar contra o direito da população do Rio de Janeiro de ter livre acesso às obras de arte? O potencial da arte é exatamente deixar ao contemplador da obra a possibilidade da livre interpretação, já que a obra de arte se completa com a interpretação pessoal de cada um, estimulando assim nossa liberdade de pensamento e sentimento - algo que pode chocar alguns, pode alegrar outros, dependendo de sua história cultural e sua personalidade particular.

O Centro Cultural Banco do Brasil inacreditavelmente resolveu aderir ao autoritarismo, retirando a obra da exposição, alegando que não queria polêmica e que alguns manifestantes ameaçaram retirar suas contas do banco!!! será que agora a programação do CCBB será desenvolvida para agradar àqueles que possuem aplicações financeiras nesse banco?

Um centro cultural é exatamente o lugar que possui a responsabilidade de velar pela arte, pela cultura e pela liberdade de expressão, reconhecendo que o aspecto crítico de qualquer obra de arte é parte da lógica básica da arte em si. Portanto, criar polêmica é a condição natural da arte e da cultura, e é através destes dois campos que poderemos debater e dar continuidade ao nosso processo histórico, enquanto povo e nação no mundo!

Com este tipo de atitude, e sendo o Banco do Brasil um órgão federal, presenciamos a possibilidade da implementação no país de uma arte oficial . A partir desta grave mácula na importante história do Centro Cultural Banco do Brasil, com que moral este vai abrir seus próximos editais para projetos culturais? Será que já existe uma censura prévia nos julgamentos do CCBB? Será que o CCBB já é um órgão de arte oficial ?

Estamos diante do fato de que a artista Márcia X e a exposição "Erótica - os sentidos da arte", concebida pelo curador Tadeu Chiarelli, estão sendo vitimas de uma atitude irresponsável, autoritária e moralista. O CCBB desta forma transforma as vitimas em réus, denegrindo suas imagens e o conteúdo de suas obras, que são importantes manifestações da arte e da cultura brasileira.

Sendo assim exigimos o retorno imediato, em caráter de urgência, da obra de Márcia X à mostra "Erótica - os sentidos da arte" no CCBB do Rio de Janeiro, que termina em uma semana. O Centro Cultural não tem o direito de retirar este privilégio da população.

A única possibilidade do CCBB se redimir deste lamentável incidente, que macula sua historia, é retornar a obra às suas paredes antes do termino da exposição e escrever uma carta à população do Rio de Janeiro, pedindo desculpas pela sua atitude. Censurar obras de arte de reconhecido valor na história da arte brasileira não ajuda a construir um país democrático.

Ressaltamos a importância do Centro Cultural Banco do Brasil na difusão da cultura brasileira nos últimos anos e esperamos que assim continue, desde que sempre pautado pela liberdade de expressão artística e preocupado com o desenvolvimento da cultura e educação no país, atitude esta pela qual a Instituição sempre se destacou.


A Gentil Carioca
Márcio Botner, Laura Lima e Ernesto Neto
com colaboração de Ricardo Basbaum

O Canal Contemporâneo publica na próxima terça-feira um e-nforme especial para divulgar o abaixo-assinado "CENSURA NÃO! - Pelo retorno da obra de Márcia X à exposição Erótica no CCBB". Para aderir ao abaixo-assinado, acesse o Canal, clicando no linque abaixo, e envie os seus dados: nome completo, ocupação/qualificação, RG, cidade e estado de residência.
www.canalcontemporaneo.art.br/_v3/site/contato.php?idioma=br

Posted by João Domingues at 9:25 AM | Comentários (2)

abril 20, 2006

Curador diz ter ficado chocado e que havia restrição de idade, por Luiz Fernando Vianna

Curador diz ter ficado chocado e que havia restrição de idade, por Luiz Fernando Vianna

Matéria de Luiz Fernando Vianna, originalmente publicada na Folha de São Paulo, do dia 20 de abril de 2006

O curador de "Erotica", Tadeu Chiarelli, se disse "completamente abismado, pasmo e confuso" com a decisão de retirar a obra de Márcia X da exposição. Ele foi informado pela produção da mostra, e não pelo CCBB.

"A questão poderia ser tratada através de um diálogo, pensando-se no bem do público, mas uma medida unilateral como essa me deixa chocado", afirmou ele.

Segundo Chiarelli, foram repetidos no Rio os mesmos procedimentos adotados em São Paulo quanto às restrições a menores de idade e às orientações do programa educativo. "São mais de cem obras, de artistas como Picasso, Rodin e Picabia. A dimensão é muito maior do que essa que estão querendo dar", disse, ainda sem saber se fará algum tipo de repúdio oficial à decisão.

Há dois anos, no mesmo CCBB do Rio, o pintor Victor Arruda ganhou uma sala só para suas obras de cunho erótico na mostra "Onde Está Você, Geração 80?". Era proibida a entrada de menores.

"Sou contra as proibições, mas entendi que, como minha obra tem uma dose grande de agressividade, usando o sexo para denunciar a hipocrisia, pais poderiam não querer que seus filhos vissem. Mas uma coisa é criar uma sala especial, outra é proibir o público de ver", diz Arruda.

Em 1998, uma exposição de Nelson Leirner no MAM carioca revoltou alguns espectadores: as obras eram intervenções eróticas em fotos de bebês da neozelandeza Anne Geddes. Os processos só foram arquivados após dois anos. "A obra [de Márcia X] está exposta há não sei quanto tempo, e agora alguém que quer aparecer vem se queixar. Normalmente, é gente que não entende de arte."

Posted by João Domingues at 3:00 PM

Banco proíbe "terço erótico" em exposição, por Talita Figueiredo

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Banco proíbe "terço erótico" em exposição

Matéria de Talita Figueiredo, originalmente publicada na Folha de São Paulo, do dia 20 de abril de 2006

A obra "Desenhando em Terços", da artista plástica Márcia X., foi retirada da exposição no CCBB, no Rio, após críticas

A direção do Banco do Brasil em Brasília retirou do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) do Rio a obra "Desenhando em Terços", da artista plástica Márcia X (1959-2005), que integra a exposição "Erotica - Os Sentidos na Arte". A justificativa para a censura foi a centena de reclamações que o banco diz ter recebido contra a foto de dois terços que desenham um pênis cada e que se encontram formando uma cruz.

Censura para artistas e produtores da exposição, a decisão, segundo a assessoria do banco, "não observou só questões de imagem e aspectos empresariais, mas o ambiente onde atua, já que o banco acredita firmemente na liberdade de expressão".

A exposição foi vista por cerca de 56 mil pessoas em São Paulo (entre 12 de outubro do ano passado e 8 de janeiro deste ano) sem que houvesse registro de manifestação contrária a nenhuma obra.

"Foi com surpresa que recebemos a notícia. Nosso sentimento é de perplexidade, porque a retirada de uma obra de qualquer exposição é de pertinência apenas do curador", reclamou a produtora de "Erotica", Maria Ignez Mantovani Franco.

No Rio desde 20 de fevereiro, "Erotica" já foi vista por mais de 70 mil pessoas, com público diário estimado em 1.400. Na mostra há 110 obras, incluindo desenhos, fotos, gravuras, pinturas e instalações de mais de 50 artistas, entre os quais Pablo Picasso, Auguste Rodin, Anita Malfatti, Lygia Pape, Tunga e Alfredo Nicolaiewsky.

"É muito sério censurar um trabalho. É a volta da censura. Causar polêmica é válido, leva ao debate, mas retirar o quadro é muito ruim", criticou Nicolaiewsky.

A exposição deve ir para Brasília no próximo dia 15, mas, segundo a direção do banco, ainda não foi decidido se "Desenhando em Terços" fará parte da mostra.

O ex-deputado Carlos Dias (PTB) registrou notícia-crime na 1ª DP, no centro, por considerar a obra uma "afronta à fé católica". "Não foi algo fortuito, não é que eu não tenha gostado do quadro em termos artísticos, até porque para mim isso nem é arte. Mas esse quadro é uma agressão à Igreja Católica. Achei um absurdo."

O ex-deputado afirmou ainda que ficou "chocado" com a presença de crianças de escolas públicas em visitas guiadas na exposição. Ele, que é pré-candidato ao governo do Estado pelo PTB, foi o autor da lei que institui o ensino religioso nas escolas do Estado. Segundo a assessoria do banco, os critérios de acessibilidade à exposição foram feitos em concordância com a Justiça de Infância e Adolescência: a exposição é proibida para menores de 12 anos e permitida para jovens entre 12 e 18 na companhia de responsáveis.

Os estudantes que freqüentam a exposição têm obrigatoriamente a autorização dos pais, dentro do programa educativo do CCBB. No Rio, 16 escolas levaram 680 alunos para a exposição.

Professora de artes da Escola Municipal Henrique Magalhães, Simone Fernandes de Figueiredo, levou 34 alunos da 8ª série à exposição. "Trabalhar a sexualidade do aluno está nos parâmetros curriculares nacionais. Fui à exposição antes, vi se era interessante levá-los e ali falamos sobre a sexualidade, sobre o amor, o erotismo. Não é pornografia. Eles viram o quadro [de Márcia X] e ninguém se ofendeu, ninguém se chocou. Isso desmistifica a questão do sexo e faz parte da educação sexual. Tirar o quadro é retroceder."

Posted by João Domingues at 2:57 PM | Comentários (12)

CENSURA NÃO!, obra de Márcia X retirada da exposição Arte Erótica no CCBB-RJ

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CENSURA NÃO!

A obra de Márcia X foi retirada da exposição Arte Erótica no CCBB.

Convidamos a todos para manifestação de repúdio a censura.

Manifestação dia 20 de abril, 16h

Concentração Paço Imperial

Passeata ao CCBB as 17h

Posted by João Domingues at 1:18 PM | Comentários (1)

Banco retira "terço erótico" de exposição no RJ, do Terra Online

Banco retira "terço erótico" de exposição no RJ

Matéria originalmente publicada no sítio Terra, seção Notícias, no dia 20 de abril de 2006

Diretores do Banco do Brasil em Brasília retiraram do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro a obra "Desenhando em Terços", da artista plástica Márcia X, que integra a exposição "Erotica - Os Sentidos na Arte". A alegação para a censura é de que o banco recebeu centenas de reclamações contra a foto, que simboliza dois terços que desenham um pênis cada e que se encontram formando uma cruz.

A assessoria do banco alegou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que "não foram observadaso apenas questões de imagem e aspectos empresariais, mas o ambiente onde atua, já que o banco acredita firmemente na liberdade de expressão". A exposição foi vista por cerca de 56 mil pessoas em São Paulo, entre outubro de 2005 e janeiro deste ano, sem que fosse registrado qualquer tipo de manifestação contra a obra.

Indignada, a produtora da exposição, Maria Ignez Mantovani Franco, disse que "foi com surpresa que recebemos a notícia. Nosso sentimento é de perplexidade, porque a retirada de uma obra de qualquer exposição é de pertinência apenas do curador".

A exposição, no Rio de Janeiro desde fevereiro, já recebeu mais de 70 mil pessoas. Na mostra há 110 obras, incluindo desenhos, fotos, gravuras, pinturas e instalações de mais de 50 artistas. Ela deve ir para Brasília no próximo dia 15, porém, ainda não foi decidido pela direção do banco se a obra vetada também irá.

Posted by João Domingues at 10:39 AM | Comentários (4)

abril 19, 2006

O motor da cultura, Especial Marketing Cultural Revista CartaCapital

O motor da cultura

Especial Marketing Cultural, originalmente publicado na Revista CartaCapital Nº 388

Investidores para muitos gostos, de Sílvio Crespo Neto e Israel do Vale (link original)

Contradições em jogo, entrevista de Danilo dos Santos Miranda a Leonardo Brant (link original)

O incentivo fiscal e a sobrevivência da arte, de Sílvio Crespo Neto e Israel do Vale (link original)


Investidores para muitos gostos

Cinco empresas destinaram R$ 400 milhões ao setor no ano passado. Apesar da concentração econômica, as formas de patrocínio estão cada vez mais diversificadas

Por Sílvio Crespo Neto e Israel do Vale

Cinco empresas destinaram quase 400 milhões de reais à cultura em 2005, usando recursos próprios e dinheiro de renúncia fiscal. O número revela a concentração econômica do setor, mas não explicita o quão diversificado é o patrocínio cultural. Apesar de poucas empresas serem capazes de investir em cultura - o incentivo só atinge, na prática, as maiores -, as áreas escolhidas e a forma de patrocinar assumem diferentes variações, que vão do registro da memória de tribos no Alto Xingu a megafestivais de música eletrônica.

"A questão central é de onde sai o dinheiro", diz Fernando Rossetti, secretário-geral do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), que reúne entidades privadas que investem em projetos culturais e sociais. "Se sai da área de marketing e comunicação de uma empresa, o patrocínio tende a focar eventos. Se sai de uma estrutura de relacionamento com a comunidade, a tendência é investir no desenvolvimento de processos", explica. Trata-se da diferença entre um "produto de mercado" e uma "construção social".

Se a empresa tem um CEO (Chief Executive Officer) forte, diz Rossetti, o investimento em cultura tende a ser mais estável, o que viabiliza programas de longo prazo. "Para nós, o retorno de imagem só deve vir daqui a 30 ou 40 anos", diz o diretor do Instituto Gerdau, José Paulo Soares Martins. Quarta maior incentivadora cultural por meio da Lei Rouanet, a gaúcha Gerdau escolheu como prioridade o patrimônio histórico, lanterninha na preferência dos patrocinadores. "A área está relacionada com estruturas e construções, o que se aproxima do perfil da empresa", explica Martins.

Já entre as companhias de telecomunicações, a tendência, ao menos por enquanto, é focar projetos de curto prazo, na avaliação de Rossetti. Segundo ele, as freqüentes mudanças de diretores nessas empresas, devido ao dinamismo do mercado acionário, dificultam a estabilidade dos investimentos em cultura. Nesse mercado, o hábito do patrocínio normalmente vem de fora. Ligadas a multinacionais, as telefônicas brasileiras praticam aqui, ainda que muitas vezes de forma autônoma, o que as matrizes já faziam bem antes.
Para Allan Macintyreda, gerente de marketing da Nokia, os pesados investimentos desse setor na cultura são um reflexo da disputa acirrada e do aquecimento do mercado. A fabricante de celulares injetou 10 milhões de dólares no projeto Nokia Trends da América Latina, que inclui Brasil, Colômbia e Argentina.

O retorno do investimento é tão nítido, nessa área, que é comum ignorar o incentivo fiscal que o governo oferece, caso do Nokia Trends. A operadora Vivo patrocinou mais de 15 projetos sem leis de incentivo nos últimos dois anos.

Para o produtor cultural Rômulo Avelar, que preside a comissão da lei de incentivo de Minas Gerais, as empresas de telefonia "têm preenchido um espaço que estava vazio" na produção cultural mineira. Ele se refere à circulação de espetáculos no interior do estado, como o Circuito Telemig Celular e do TIM Concert. A região, diz Avelar, até então estava esquecida pelos patrocinadores tradicionais. Isso porque, para Marcos Barreto, da Telemig Celular, o retorno de imagem precisa derivar dos "resultados e compromissos das ações", não apenas da exposição imediata na imprensa durante o evento.

Já as empresas estatais assumem uma postura bem característica. "O cinema brasileiro vive hoje um momento de diversificação e as principais responsáveis são as estatais", diz Geraldo Moraes, diretor do Congresso Brasileiro de Cinema. "As empresas privadas estão ao largo disso tudo, com poucas exceções."

A Petrobras e o Banco do Brasil, as duas empresas que mais investiram em cultura em 2005, têm um foco declaradamente alinhado com o Ministério da Cultura. A petrolífera destina este ano 30 milhões de reais a projetos escolhidos pela pasta de Gilberto Gil. A maior parte das estatais lança editais públicos de seleção de projetos, escolhidos por uma comissão que inclui profissionais do setor cultural não ligados às empresas. "É a evolução do conceito de balcão para o de política cultural", diz a gerente de patrocínios da Petrobras, Eliane Costa.

"É quase uma obrigação das empresas trabalhar com o desenvolvimento da cultura", diz Paulo Caffarelli, diretor de marketing e comunicação do BB. "Se a gente não fizer, quem vai fazer?" A estatal mantém três CCBBs - Centros Culturais Banco do Brasil -, no Rio, em São Paulo e Brasília, e planeja inaugurar mais três nos próximos anos, no Recife, em Belo Horizonte e Fortaleza.

A Caixa Econômica Federal fez uma aposta um pouco diferente. No lugar de financiar cada projeto, ela seleciona museus e outras entidades e banca sua manutenção por 12 meses. Hoje, 28 instituições recebem apoio, de 5 milhões de reais no total. No próximo edital, serão 19 entidades e 3,5 milhões de reais.

A política de editais dificilmente é seguida pela iniciativa privada. Um dos poucos é o programa Rumos, do Itaú Cultural, que destina 6 milhões de reais a projetos selecionados por meio de edital público com comissão independente. "Claro que isso agrega valor à marca, mas é a médio e longo prazo", diz o superintendente de atividades culturais da instituição, Eduardo Saron. Assim como algumas empresas privadas têm iniciativas que se aproximam de uma política pública, as estatais que têm capital misto também adotam projetos de valorização da marca. Dos 235 milhões de reais que a Petrobras destinou à cultura no ano passado, "apenas" 61 milhões de reais foram por meio do edital anual de seleção.

Outra parcela foi para terminar projetos iniciados em editais anteriores. De 30 milhões a 40 milhões de reais foram investidos em projetos que a empresa patrocina continuadamente para valorizar a marca. É o caso da Orquestra Petrobras Sinfônica, das mostras de cinema, do Grupo Corpo e do festival Anima Mundi, entre outros. Em dezembro, a empresa, ao deparar com um lucro recorde, resolveu investir mais 85 milhões de reais em projetos que havia recebido ao longo do ano, fora dos editais.

Entre os programas de patrocínio existentes hoje, um dos formatos inusitados é aquele em que a Avon resolveu investir. Ao observar que as revendedoras normalmente têm um envolvimento forte com a comunidade em que atuam, a empresa começa a estimular que elas participem, de alguma forma, dos projetos patrocinados.

Em cerca de 40 cidades do Vale do Jequitinhonha será financiada a circulação de 15 grupos musicais ligados a tradições culturais das comunidades. As revendedoras serão convidadas a mobilizar a população local. O programa ainda está no início, mas, considerando-se que as revendedoras são cerca de um milhão no País, como afirma a empresa, pode-se dizer que a experiência, no mínimo, promete.


"SOMOS UM PEIXE FORA D'ÁGUA"
O projeto O Autor na Praça, apesar do sucesso de público e da boa repercussão, luta há sete anos para conseguir patrocínio

Juca Kfouri, dom Paulo Evaristo Arns, Washington Olivetto, Ruy Castro, Chico César... Não são poucos os nomes de apelo que passaram pelo projeto O Autor na Praça, em São Paulo. Mas nem a forte presença de personalidades nem o sucesso de público e vendas ou a boa repercussão na imprensa foram suficientes para fisgar as empresas. O projeto, fundado pelo dramaturgo Plínio Marcos, morto em 1999, e pelo colega Edson Lima, começou há sete anos, pelas próprias pernas. E continua sem patrocínio.

A cada dois sábados, Lima monta uma tenda na praça Benedito Calixto e recebe autores convidados, que discutem sua obra com os leitores. "O projeto já teve milhares, milhares mesmo, de citações na imprensa", conta Lima. Houvesse uma empresa por trás, certamente a marca teria sido lembrada em várias dessas reportagens.

E por que não há? "Pode ser porque a gente não realize eventos com a literatura meramente comercial", diz Lima. Além de promover a literatura marginal, O Autor na Praça já se debruçou sobre temas como a reforma agrária, a luta antimanicomial, os direitos humanos e a consciência de voto. "Que empresa vai querer associar sua imagem a isso tudo?"

Lima evita jogar a "culpa" exclusivamente no mercado. Autocrítico, considera-se peixe fora d'água na piracema das estratégias do marketing cultural - ou, de forma mais incisiva, "incompetente para apresentar o projeto como produto", como diz. "Desconheço a linguagem que permite vender cultura", lamenta.


ENTREVISTA
Contradições em jogo

Danilo dos Santos Miranda, diretor do Sesc-SP, diz que o marketing tem um resultado efetivo do ponto de vista do negócio, mas ainda não explora o suficiente a questão social e artística

Por Leonardo Brant*

Tema da moda entre empresas de todo o mundo, a Responsabilidade Social chegou para ficar. Por trás desse conceito encontra-se uma questão de fundo, o eterno embate entre desenvolvimento e sustentabilidade

A solução fácil para compensar os possíveis danos à sociedade é o investimento no chamado "social". Nunca o setor privado investiu tanto em pobres, carentes, desprovidos e até "desprivilegiados", como chegam a anunciar os balanços sociais. A julgar pelas fotos dos ricos catálogos empresariais, o pobre brasileiro nunca foi tão feliz. E o empresário, jamais tão consciente de seu papel.

Nesse cenário encantado esconde-se o marketing cultural. Praticado por um número cada vez maior de empresas, surge como um ovo de Colombo. Abençoado por um programa de financiamento público que atende pelo nome de Lei Rouanet, o empresário investe na imagem de seu produto ou empresa valendo-se da boa reputação e dos holofotes da indústria cultural e do show business.

Espetáculos musicais, peças teatrais, livros de arte, filmes, exposições. Tudo o que "agrega valor à marca" pode ser encontrado nesse limbo formado entre as insuficientes políticas públicas, o desamparado setor cultural e o desavisado setor privado, que acaba dando as cartas nesse jogo sem dono.

Se a responsabilidade social é comumente definida como o investimento privado em ações de interesse público, como poderia ser definido o marketing cultural feito com a Lei Rouanet? Investimento de dinheiro público em ações de interesse privado? Quais seriam as políticas necessárias para interromper esse ciclo e iniciar um novo, que atenda aos interesses da nação? Como incentivar as corporações a fazer mais pelo público sem fazer menos pelo privado? E o setor cultural, como ter acesso a esta e às demais fontes de financiamento, hoje concentradas?

Abaixo, algumas opiniões de Danilo Miranda, uma das mais expressivas vozes do setor. Sua atuação à frente do Sesc São Paulo é consenso entre artistas, empresários e o poder público. Contrário à prática do marketing cultural, por considerar duas palavras de teor antagônico, Miranda vê um futuro otimista no envolvimento das grandes corporações com o patrocínio socialmente responsável, embora faça um balanço pouco dignificante para os 15 anos de uso da Lei Rouanet. Confira os pontos mais importantes dessa conversa:

CartaCapital: Que pertinência tem o marketing cultural, se pensado como uma ferramenta de política pública?
Danilo Miranda: O marketing cultural é algo muito delicado e sensível porque a cultura, na perspectiva pública, tem compromissos de ordem educativa, social. Ela não pode ser simplesmente colocada como ferramenta de divulgação de um produto, de nomes ou de uma marca. A cultura, como a educação, tem uma relação com a população, com o desenvolvimento das pessoas, das sociedades. A cultura tem um papel vital. O marketing cultural, como uma ferramenta de promoção de idéias, tem um resultado efetivo do ponto de vista de negócios, mas está muito empobrecido diante da questão cultural. É uma expressão que não cabe, porque compõe conceitos que não são permeáveis. Um é de natureza pública, aberta, coletiva, de interesse da população. E o outro é de interesse individual, de grupos, de corporações. Então, para juntar essas duas coisas, tem de haver uma regulagem, um modo de fazer muito claro e objetivo, o que a gente não observa com freqüência. Há uma situação de desequilíbrio. Por outro lado, acho que há, sim, por parte das corporações, compromissos de ordem pública, destinados a toda a sociedade.

CC: Já do ponto de vista das corporações, uma pergunta-chave: existe ação privada sem efeito público?
DM: Não existe. Seja para o bem, seja para o mal. Essa vinculação da marca com atividades é absolutamente normal do ponto de vista privado, mas pode ser feita de maneira um pouco mais inteligente. As corporações, cada vez mais, têm descoberto essa força da cultura, coisa que sempre existiu, desde os gregos e os romanos. Inclusive, no nazismo, a cultura desempenhou um papel importantíssimo para divulgar idéias e promover aqueles valores absolutamente anti-sociais e contrários aos interesses da humanidade. A divulgação de valores via todas essas ferramentas do imaginário, que temos à disposição nas artes e na cultura, pode ser utilizada de maneira positiva ou negativa. Mas sempre imagino o interesse público como o interesse da maioria, onde os valores éticos são colocados como transversais.

CC: Quando a empresa patrocina buscando resultados, isso não induz a uma cultura própria do consumo?
DM: A empresa sempre vai ter alguma intenção. Agora, o que eu não admito é intencionalidade no caráter público, do Estado, visando alguma coisa que seja contra os interesses da população. Se a empresa patrocina alguma coisa que não seja de interesse da população com dinheiro próprio, isso é um problema dela. Agora, com relação ao Estado, ele não pode e não deve induzir ações que tenham como foco algo que não seja adequado para a população.

CC: Mas tem algo perigoso por trás dessa lógica. Ao fazer uma comunicação intencional voltada para o consumo, a empresa muitas vezes atua no sentido de tirar a subjetividade do ser humano, transformá-lo em objeto. Faz toda uma comunicação, uma publicidade com esse objetivo.
DM: Num objeto como qualquer outro de consumo. É um desserviço absurdo. Tenho visto isso com muita freqüência. Todos os preconceitos, as visões, toda a transformação da mulher em objeto, de tratar o homossexual como um sujeito absolutamente ridículo, de considerar os argentinos como os maiores inimigos do País, isso aparece a toda hora, o tempo todo. Bobagens dessa ordem têm um caráter absolutamente deseducativo. Isso não tem nada de cultura.

CC: Por outro lado, tem um movimento por aí, que é de dar subjetividade para a marca. Estamos numa sinuca?
DM: Estamos numa sinuca. A publicidade tem uma questão grave para mim. Ela não induz espírito crítico algum. Então, ela é anticultural no sentido mais extremo possível e imaginário. Portanto, ela é antieducativa. Mas os publicitários não têm preocupação de ser educativos, eles querem cumprir uma meta de caráter absolutamente comercial. Estão ali pelo negócio, não pela educação. O conteúdo crítico indispensável para ajudar as pessoas a pensar não está na publicidade. Mas na ação cultural tem de estar.

CC: Mas isso tem um efeito público, de ordem cultural, pois induz, modifica hábitos e costumes.
DM: Claro que tem. Por isso penso que, na prática, acaba tendo um efeito cultural muito negativo. Acho que a publicidade, com freqüência, presta um desserviço muito grande à sociedade, embora possa prestar um grande serviço a interesses corporativos. Mas essa é a filosofia, o princípio básico da publicidade, do marketing.

CC: Agora vamos fazer um retrospecto. A cartilha do ex-ministro Francisco Weffort dizia o seguinte: cultura é um bom negócio, a publicidade está com os dias contados, o negócio agora é investir em cultura porque ela agrega valor à marca. Quero trazer uma das contradições desse discurso. A comunicação pode, sim, ser cultural. Em vez de produzir objetos, libertar seres humanos. Do outro lado, a gente vê uma apropriação muito grande da cultura nesse sentido que você estava falando. Passados 15 anos da Lei Rouanet, qual o balanço que o senhor faz?
DM: Acho que ela, infelizmente, não cumpriu o seu papel, embora tenha iniciado um processo didático de convencimento das empresas de que é importante, que vale a pena, que precisa abrir os olhos para esse mundo da cultura, com vantagens e desvantagens. Sou favorável a um aperfeiçoamento, que diz respeito sempre a essa regulagem entre o mundo da publicidade e o mundo do interesse público. A questão-chave está aí, sempre esteve, e cada vez mais. É retirar da aplicação desses incentivos esse caráter corporativo e aumentar cada vez mais o caráter de interesse público na aplicação desses recursos. O Estado, representando a sociedade, tem de induzir as empresas a cada vez mais fazer isso, pois as empresas, por conta própria, dificilmente farão.

*Leonardo Brant é consultor de políticas culturais



O incentivo fiscal e a sobrevivência da arte

Os shows musicais, pela visibilidade que dão à marca, são a coqueluche do momento. De acordo com uma pesquisa, 74% dos investidores têm algum projeto nesse setor

Por Sílvio Crespo Neto e Israel do Vale

Em 2005, 84% das maiores empresas do País patrocinaram atividades culturais. O patrocínio "não tem nenhuma importância para a economia da cultura". O contraste entre as duas afirmações é uma pequena mostra das contradições e conflitos de um mercado crescente em que convivem, de um lado, a espontaneidade da cultura e, de outro, a bitola do mercado.

A primeira afirmação foi extraída de pesquisa planejada pela empresa Articultura e realizada pelo Instituto Enfoque. A segunda partiu de Luiz Carlos Prestes Filho, organizador de pesquisa sobre economia da cultura e cadeia produtiva da música no estado do Rio de Janeiro. De acordo com ele, o mercado cultural representa 6% do ICMS e 3,8% do PIB fluminense (dados de 1999).

Prestes Filho refere-se à tevê, ao cinema, ao DVD, ao mercado editorial (incluindo jornais e revistas), à indústria fonográfica e ao rádio, entre outros segmentos. "Economia da cultura só existe onde há produtos que podem ser distribuídos em larga escala. O cinema brasileiro não existe como economia, porque o investimento é a fundo perdido. É um bom artesanato", define.

Seja como for, o fato é que nem o "empresariado esclarecido" nem os produtores culturais independentes desprezam esse mercado. Segundo a pesquisa Articultura/Instituto Enfoque, que entrevistou mais de 500 das maiores empresas do País, 87% das que patrocinaram cultura em 2004 resolveram aumentar ou manter o volume de recursos no ano seguinte.

"Existem fortes motivações para as empresas desenvolverem comunicação associativa na área cultural, ou seja, buscar associar a marca a determinadas manifestações artísticas", aposta o consultor Yacoff Sarkovas, organizador do estudo. Também do lado da produção cultural independente - aquela que não pode, ou não quer, depender exclusivamente de fatores comerciais, como bilheteria, vendas de produtos etc. - não é possível ignorar a importância do patrocínio.

"Sem patrocínio, é prejuízo 100% garantido fazer um livro em quatro cores", diz Mary Lou Paris, vice-presidente da Liga Brasileira de Editoras (Libre), que reúne empresas pequenas e médias. "Teria de ser vendido a um preço invendável."

O livro São Paulo de Piratininga, por exemplo, é resultado de uma trabalhosa pesquisa sobre o acervo de fotografias do jornal O Estado de S. Paulo e traz legendas detalhadas e contextualização de cada imagem. Não fossem os logos do Banco Santander e da Lei de Incentivo, "o livro teria sido, no máximo, um álbum de retratos em ordem cronológica", conta Mary Lou.

Livros como os que ela produz são definidos pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, a chamada Lei Rouanet, como de "valor artístico, literário ou humanístico". As empresas que os financiam podem descontar no Imposto de Renda 100% do valor destinado aos projetos, desde que não ultrapasse 4% do imposto devido. O setor editorial é um entre vários segmentos abrangidos pela Lei Rouanet. Mas nem todos recebem incentivo de 100%. No caso de música cantada não erudita, rádios e tevês educativas, por exemplo, o abatimento é de, no máximo, 30%.

Números do Ministério da Cultura dão idéia do peso que o patrocínio tem na produção cultural independente: em 2005, o valor destinado a projetos por meio da Lei Rouanet foi 50% maior que o orçamento executado do MinC (402 milhões de reais ante 670 milhões de reais). Isso explica a variedade cada vez maior de logomarcas que vemos em exposições, shows, concertos, filmes, peças de teatro e edifícios históricos, entre outros produtos artísticos e culturais.

Os Doutores da Alegria, atores profissionais que levam a arte circense a crianças hospitalizadas, estão entre os que recomendam não depender exclusivamente de um patrocinador. Eles têm uma rede de sócios mantenedores de mais de 700 pessoas físicas e jurídicas, que apóiam o projeto com pequenas quantias mês a mês. "Essa é uma forma de a sociedade participar indiretamente, se apropriar do nosso trabalho. É isso que nos torna, realmente, uma 'organização da sociedade civil'", diz Luis Vieira da Rocha, diretor de relações institucionais.

Dessa base de sócios mantenedores até o patrocinador maior, a farmacêutica AstraZeneca, os Doutores têm categorias de apoio empresarial que vão de algumas centenas de reais por ano até valores acima de 1 milhão de reais. A estrutura da equipe inclui mais de 40 atores e outros 20 funcionários, atuando em 12 hospitais de três cidades - São Paulo, Rio e Recife. Eles têm, ainda, um Núcleo de Pesquisa e Informação e realizam espetáculos como o Vamos Brincar de Médico, em cartaz em São Paulo. Difundir a arte e o humor nessa escala não custa barato: 4,3 milhões de reais é o orçamento previsto para este ano.

Apesar do exemplo bem-sucedido dos Doutores (que, em 2005, foram tema de um documentário feito com a Lei do Audiovisual, outro mecanismo federal de incentivo), a música ainda é a arte preferida pelas empresas, quando o assunto é patrocínio. Segundo a pesquisa da Articultura, 74% dos investidores em cultura têm algum projeto musical.

O teatro é o segundo colocado, escolhido por 56% dos patrocinadores culturais. Para o consultor, o forte investimento nessa área artística só se explica pelo incentivo fiscal do governo. "Não tem a dimensão de público que tem a música; se tirar o incentivo, a música não vai cair tanto, mas o teatro vai despencar."

Sarkovas é crítico tenaz desse tipo de incentivo, em que a empresa desconta dos impostos todo o dinheiro gasto no financiamento de determinado projeto cultural. Na sua opinião, isso significa que as empresas estão atuando sem nenhuma motivação própria (ou seja, apenas para se beneficiar de incentivo fiscal), em um setor socialmente relevante - a cultura -, que deveria ser responsabilidade do Estado.

Apesar dos benefícios, 20% das maiores empresas do País não utilizam leis de incentivo, segundo a pesquisa da Articultura, e 33% afirmam que a renúncia fiscal é importante, mas não fundamental. Para Sarkovas, o incentivo público deve existir, mas nunca deve chegar a 100% do valor investido. As áreas que não despertam nenhum interesse do setor privado, na sua opinião, deveriam ser financiadas por um fundo público.

Essa crítica é o ponto mais polêmico entre os profissionais do setor cultural. Apesar das distorções (quadro à pág. 59), as leis de incentivo no Brasil viabilizam parte significativa de uma produção independente que não teria outros meios de se concretizar. A idéia de fundo público abastecido pelo governo assusta os produtores. Eles receiam ficar dependentes de uma comissão de avaliação destinada a analisar a relevância de cada projeto.

Mas nem só o produtor independente usa as benesses das leis de incentivo. "A Lei Rouanet, hoje, é usada para marketing direto da empresa em seu próprio proveito, para falar de si mesma", denuncia o produtor Paulo Pélico, que atua nas áreas de cinema e teatro. Ele se refere a projetos culturais realizados pelas próprias empresas, como os institutos dos bancos, sem a contratação de produtores independentes. As leis são usadas, ainda, em projetos que deveriam ser obrigação do Estado, segundo Pélico.

"Os museus, por exemplo, têm saído atrás de patrocínio. Acho um absurdo que o Estado abdique dos museus e os coloque para viver do mercado como qualquer produtor", ataca. Para ele, os produtores independentes ficam prejudicados, pois passam a disputar patrocínio com concorrentes muito mais fortes - o Estado e as fundações vinculadas a empresas.

Para Pélico, o audiovisual é um dos setores pródigos em distorções do tipo "você vai ao patrocinador apresentar uma proposta e descobre que ele já recebeu projetos de uma emissora pública, com exibição garantida. Não tem como concorrer".

Por outro lado, a rede pública de tevê tem investido na produção independente de documentários, por meio do programa DocTV. As emissoras e o MinC selecionam projetos de todos os estados, financiam a produção e os exibem.

Para Sérgio Sá Leitão, secretário de Políticas Culturais do MinC, o uso de leis de incentivo em áreas de responsabilidade do governo, como museus, vem ocorrendo há anos porque o orçamento da pasta estava em processo de redução, conforme aumentava o patrocínio incentivado. Ele vê a recente recuperação do orçamento - ainda muito limitado - como forma de corrigir o problema. "Cerca de 100 milhões de reais originários do orçamento são utilizados pelo MinC na forma de editais", diz. Mas, segundo dados do próprio ministério, o valor do patrocínio incentivado é quase sete vezes maior que isso.

CERTAS DISTORÇÕES DO SISTEMA
Concentração regional: em 2004, 67% dos recursos que chegaram ao setor cultural por meio das leis federais foram para projetos de São Paulo e do Rio de Janeiro. O MinC está corrigindo a distorção, que já foi muito maior, mas ainda há muito o que fazer.

Exclusão: pequenas e médias empresas não conseguem investir em cultura porque só 4% do IR devido pode ser destinado ao patrocínio. Para bancar um livro de 50 mil reais, por exemplo, ela precisa ter lucro líquido de cerca de 10 milhões de reais.

Desconto integral: em algumas áreas culturais, empresas têm benefício tributário igual ou superior a 100% do que ela gastou em patrocínio. Na prática, elas escolhem os projetos que o Estado financia. Esse mecanismo é polêmico porque, se, por um lado, desobriga as empresas a colocar dinheiro do próprio bolso nos projetos, por outro, é responsável pelo financiamento de grande parte da produção independente.


PELO FIM DOS PROJETOS ISOLADOS
Fábio Sá Cesnik diz que é preciso entrar numa outra lógica, que enquadre a produção em metas de longo prazo

"Hoje, toda a produção cultural é pautada em projetos. É preciso acabar com o projeto cultural e entrar em outra lógica." A proposta, feita pelo advogado Fábio Cesnik, autor do Guia do Incentivo à Cultura (Ed. Manole), visa evitar a fragmentação da produção cultural do País incentivada pelo Estado. Por estar desvinculado de metas de médio e longo prazo, cada projeto acaba ficando "solto entre inúmeros outros", diz ele.

"O produtor deveria fazer um planejamento anual: 'Pretendo fazer dez shows, sendo oito com artistas nacionais e quatro deles serão gravados em DVD'", propõe. O incentivo teria, assim, um papel "estruturante" na produção cultural, teoriza.

Mas Cesnik ressalta: as empresas não seriam obrigadas a patrocinar todo o planejamento anual; poderiam escolher um projeto apenas. A sugestão certamente causará polêmica, porque ficará mais difícil apresentar um planejamento à lei de incentivo. A idéia parece já ter eco no MinC: "Mais adiante, a gente vai caminhar para a situação em que o MinC avaliaria o processo de patrocínio das empresas, e não o projeto em si".

Posted by João Domingues at 10:33 AM

abril 13, 2006

Anos 50 produziram um "Machado coletivo" nas artes, entrevista de Paulo Sergio Duarte a Marcos Augusto Gonçalves

Anos 50 produziram um "Machado coletivo" nas artes

Entrevista de Paulo Sergio Duarte a Marcos Augusto Gonçalves, Editor da Ilustrada, originalmente publicada na Folha de S. Paulo, Ilustrada, São Paulo, quarta-feira, 12 de abril de 2006

Para o crítico Paulo Sergio Duarte, artistas construtivistas sofisticaram modernidade brasileira

Não tivemos um Machado de Assis nas artes plásticas brasileiras, mas no opinião de um dos mais prestigiados críticos de arte do país, Paulo Sergio Duarte, paraibano radicado no Rio de Janeiro, os artistas que participaram do construtivismo brasileiro na década de 50 podem ser considerados uma espécie de "Machado coletivo". "É um Machado constituído de diversos sujeitos empíricos, que cumpriu, de certo modo, o papel do escritor no final do século 19 e início do 20", diz ele.

Para Duarte, "a partir do programa construtivo, nossa modernidade adquire um patamar de sofisticação até então desconhecido". Professor-pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido Mendes, no Rio, ex-diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte, ex-membro do Conselho de Arte e Cultura da Bienal da São Paulo, Duarte escreveu sobre alguns dos principais expoentes da arte brasileira. Entre seus livros mais recentes (e não-esgotados) estão "Waltercio Caldas" (Cosacnaify, 2001); "Carlos Vergara" (Santander Cultural, 2003) e "A Trilha da Trama" (Funarte, 2004).

Curador da 5ª Bienal do Mercosul, no ano passado, em Porto Alegre, ele diz nesta entrevista que a precariedade institucional do Brasil favorece a promiscuidade entre público e privado (no caso da arte, entre curadores e mercado) e considera que vivemos um estado de "indigência" no que diz respeito às políticas de Estado.

Folha - A arte contemporânea brasileira tem conquistado prestígio no circuito internacional. Tratando-se de um país jovem, colonizado por um Portugal de rarefeita expressão nas artes plásticas, como o Brasil veio atingir esse patamar de sofisticação e qualidade?

Paulo Sergio Duarte - É todo um processo histórico no qual um rei português, consciente das limitações da arte portuguesa fora das ordens religiosas, importou uma missão francesa para nos introduzir no universo estético da França pós-revolucionária. Depois vieram outras contribuições até formar o arquipélago modernista da primeira metade do século 20.

Mas o continente, o território contínuo e mais denso, aquilo que de um modo um pouco herético, eu chamo de nosso "Machado visual", se forma mesmo a partir dos anos 50 com o advento dos projetos construtivistas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Não tivemos nas artes visuais uma obra individual da estatura da de Machado na literatura, mas tivemos um Machado coletivo, constituído de diversos sujeitos empíricos, no início dos anos 50, que cumpriu, de certo modo, o papel da obra de Machado no final do século 19 e início do 20.

A partir do programa construtivo, nossa modernidade adquire um patamar de sofisticação até então desconhecido. Mas acredito que com o endurecimento da ditadura militar, nos anos 70, nossos melhores artistas passaram a olhar mais para o mundo de fora e estabeleceram contatos sistemáticos e permanentes com artistas, críticos e instituições. Essa interação com a produção contemporânea internacional ajudou muito a encontrarmos um patamar de qualidade muito elevado a partir de uma inteligente interação com questões locais.

Folha - De que forma essa interação se traduziu na produção artística brasileira?

Duarte - Para entender essas conquistas é preciso não confundir questões locais exclusivamente com temas e conteúdos locais. Falo sobretudo de maneiras de pensar e de proceder diferentes tanto da tradição européia quanto da norte-americana.

O importante é não confundir essas questões com o problema da identidade nacional e outras bugigangas ideológicas que não têm nada a ver com o modo como um pobre favelado carioca se vira para sobreviver ou um sertanejo resiste aos ciclos eternos de seca enquanto as elites se locupletam aos custos de sua miséria.

Os inteligentes artistas incorporaram elementos locais nesse sentido de maneiras de pensar e proceder e, quanto a isso, a obra de Hélio Oiticica, morto precocemente em 1980, continua a ser um dos exemplos maiores, com sua lúcida sentença: "Da adversidade vivemos".

Folha - O curador pode exercer sua função de maneira crítica, intervindo com suas escolhas no debate da arte. Mas pode também ser uma peça numa engrenagem maior, ligada ao mercado. Como você vê a inserção do curador no atual universo da arte?

Duarte - Não tenho nenhuma dúvida de que boa parte dos trabalhos de curadoria são agenciados em íntima e inteligente articulação com o mercado, porque, para muitos curadores, especialmente mais jovens, o mercado é um fato consumado a partir do qual pensam e articulam suas estratégias curatoriais.

Boa parte dos valores estéticos contemporâneos se confundem com os valores do mercado, por isso artistas de elevada qualidade podem estar longe das instituições, das mostras e das coleções, pois não são reconhecidos pelo mercado ou por esses curadores.

"Há conformismo entre artistas e curadores", para Paulo Sergio Duarte, precariedade institucional e falta de políticas públicas favorece promiscuidade nociva com o mercado

Folha - A subordinação ao mercado não chega a ser uma novidade...

Duarte - Não é uma novidade na história. Com o declínio do "artista da corte" no final do século 18 e a ascensão do artista "profissional liberal" no século 19, essa situação de subordinação aos interesses do mercado já se configurava como tendência. Van Gogh e Modigliani são casos bem conhecidos de vítimas, em vida, dessa situação.

O que é novo é o modo como tudo se subordina à forma mercadoria, desde as obras até as instituições. As poéticas contemporâneas nem sempre são tão poderosas a ponto de não se subordinarem a essa forte tendência. O importante é não reduzir tudo a um julgamento moral a partir dessa constatação. Digamos que há muito conformismo entre artistas e curadores ao se subordinarem a essas estratégias marketing.

Folha - No Brasil essa "promiscuidade" entre curadores e mercado é mais acentuada?

Duarte - As relações promíscuas entre curadoria e mercado são mais nocivas em situações de precariedade institucional como ocorre no Brasil. A situação em que nos encontramos do ponto de vista político e cultural não é muito diferente da que nos encontramos do ponto de vista educacional, habitacional ou de saneamento básico. A precariedade de nossas instituições culturais é a mesma que a de nossas redes de água e esgoto ou de nossa educação básica. É nessa situação, sobretudo, que o curador e o artista devem guardar distância crítica em relação às operações convenientes do mercado.

Em países como os da América do Norte -penso mais nos EUA e no Canada, do que no México, embora o México esteja muito à frente do Brasil-, e os da Europa, a existência de instituições culturais mais densas e consistentes, bem como um trabalho acadêmico mais intenso em torno da arte, faz com que essa promiscuidade entre curadoria e mercado tenda a ser menos nociva do que em países com a fragilidade do Brasil.

Folha - Falta política pública?

Duarte - A omissão na formulação de políticas públicas no Brasil foi e continua sendo muito maior que na Inglaterra de Thatcher ou nos EUA de Ronald Reagan. E, quando há alguma tentativa de avanço, gritam logo que é patrulhamento ideológico, intervenção do Estado, e surpreendentemente os responsáveis pela formulação recuam. Os que gritam são os mesmos que estão aí há 40, 50 anos, na cabeça da indústria cultural e do showbiz.

Nesse contexto, não podemos considerar estranho um curador achar "natural" estabelecer relações permanentes e diretas com o mercado no lugar de se dedicar a formular programas públicos em instituições. Quando ele se dedica à instituição pública, é para logo avançar na relação com o mercado, que é o que lhe interessa.
Os poucos que podem se dedicar a uma carreira pública são santos, celibatários de vida ascética ou têm outras fontes de renda.

Folha - Temos assistido a artistas jovens que viram sucessos instantâneos e atingem preços altos no mercado. São "bolhas" de mercado? É possível fazer um julgamento sem dar tempo ao tempo?

Duarte - Na área das artes plásticas não ocorre o fenômeno dos meninos prodígios como na música. Ninguém conhece nenhum Mozart, Rubinstein ou Barenboim nas artes visuais. Existem alguns artistas que fazem sucesso precoce e depois se sustentam. Na minha geração e no Brasil, o exemplo que me vem logo à cabeça é o de Antonio Dias.

Mas nada é mais arriscado que as bolhas de mercado. Na economia da arte não ocorre nada diferente do que ocorre na economia dos outros setores. O importante é isolar essas questões para pensarmos nos valores estéticos e culturais. São esses que vão sustentar a obra e dar sua razão de ser. Não existe nenhum princípio de correlação entre valor de mercado e valor artístico em nenhum setor. Às vezes eles coincidem, muitas vezes não coincidem: o que estou dizendo vale para as artes plásticas e qualquer outro campo artístico.

Folha - Mas os colecionadores não se pautam com freqüência pela lógica do valor econômico da obra?

Duarte - Para o colecionador o importante é ele esquecer se vai ou não ganhar dinheiro. Sempre existem, principalmente no Brasil, numerosas outras aplicações mais rendosas e sobretudo com muito mais liquidez do que o investimento em obra de arte. O importante é ele gostar de arte e não saber viver sem arte perto dele. É importante visitar bons museus, boas coleções para formar o olhar; estudar história da arte também ajuda e muito.

E vou logo avisando que não vai encontrar muito disso no Brasil: bons museus e boas coleções para serem visitados, mas os que existem, que são poucos, devem ser objeto de visitas freqüentes. Se tem preguiça de sair para ver as exposições porque acha que não tem tempo, não vai aprender e vai ficar pedindo ajuda ao marchand e ao decorador. Vai alugar o olho de outro. O que o colecionador ou qualquer um que gosta de arte compra é o prazer de ter sempre por perto algo de que ele tira muito prazer ao olhar. Isto não tem nada a ver com carteira de ações ou aplicações em fundos.

Certamente a quase totalidade das obras de arte não vai se desvalorizar como o seu automóvel, que em cinco anos não vale a metade do investimento inicial. No mínimo a obra de arte vai manter seu valor. Entretanto, olhe as portas dos restaurantes chiques. Tente vender uma obra de arte para um dos proprietários daqueles Audis ou Jaguares, que em 2010 custarão menos da metade do valor atual.

Eles vão achar muito cara a obra de arte. Não adianta MBA em Harvard; salvo algumas poucas exceções, a elite brasileira tem a mesma visão de cultura de uma porta, isto é, nenhuma. O raciocínio é o inverso daquele da elite americana. Os americanos são capazes de pagar milhões de dólares pela obra de um artista ainda vivo, mas jamais aceitariam pagar 75% de imposto sobre o valor de mercado de um Porsche.

Folha - O que falta na política de museus do Brasil?

Duarte - Falta tanta coisa. Como sempre existem exceções, entre os museus de arte, e aqui só estou me referindo a eles, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, hoje é a mais honrosa exceção. Isso se deve sobretudo à dedicação de sua equipe e à clareza de seu diretor no que diz respeito ao esforço de manter a instituição como deve ser um museu público. Mas mesmo a Pinacoteca tem muita coisa a conquistar no campo técnico, material e de recursos humanos.

O esforço desenvolvido durante o governo Covas sob a direção de Emanoel Araújo teve uma saudável e rica continuidade na pessoa de outro Araújo, o Marcelo.

Mas veja os outros museus de arte de São Paulo como estão. Não vamos falar da tragédia do Masp. É impressionante a inércia e/ou cumplicidade da elite de São Paulo diante do que se passa no Masp.

Veja a situação de outra instituição exemplar que é o Museu Lasar Segall, que pertence ao governo federal. Precisa urgentemente de técnicos, mas não basta abrir concurso, é preciso salários e planos de carreira que profissionalizem efetivamente as pessoas. Isto é um dever do poder público. Mas, falando sério, isso tudo aqui é uma piada.

Os neófitos neoliberais brasileiros precisam urgentemente se livrar da praga da terceirização e parar de generalizá-la por todo lado. Não se constroem instituições somente com trabalho temporário. São precisos quadros permanentes bem remunerados.

Vamos falar do que falta. Depois de uma política clara, com estratégias precisas de formação de acervo, os museus de arte brasileira necessitam antes de tudo de equipes profissionais competentes e bem remuneradas.

Você sabia que em nenhuma cidade do Brasil, nem em São Paulo, nem no Rio, usando todos os acervos expostos ao público, eu posso apresentar aos meus alunos pelo menos a história da arte brasileira no século 20 de uma forma digna? É muita indigência.

Posted by João Domingues at 10:58 AM

abril 10, 2006

Movimento Fora Arte? - Ato público pela revogação do Artigo nº 53/ Portaria nº 30 da Secretaria de Educação do Distrito Federal

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Movimento Fora Arte?
Ato público pela revogação do Artigo nº 53/ Portaria nº 30 da Secretaria de Educação do Distrito Federal

4 de abril de 2006

Esplanada dos Ministérios
Brasília - DF

Art.53. O componente curricular Arte deverá ser considerado em sua dimensão total, como disciplina única, podendo ser trabalhadas suas várias formas de manifestação: cênicas, plásticas, música e dança, sendo vedada, contudo, a divisão de turmas.


Portaria nº 30, de 6 de fevereiro de 2006
DISPÕE sobre os critérios para distribuição de carga horária nas instituições educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal e dá outras providências.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições regimentais e considerando que os critérios para a distribuição de carga horária nas instituições educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal devem ser amplamente divulgados para que os professores possam concorrer em igualdade de condições,
RESOLVE:

Art. 1º Aprovar os critérios para distribuição de carga horária dos professores na Rede Pública de Ensino, nos termos desta Portaria.

Art. 2º Atribuir, no que couber, à Subsecretaria de Educação Pública, à Diretoria de Administração de Recursos Humanos, às Diretorias Regionais de Ensino e às instituições educacionais a responsabilidade pela aplicação destas normas, bem como pelo seu controle e sua fiel observância.

Art. 3º No ato da distribuição de carga horária deverão ser observados os componentes curriculares para os quais o professor é concursado e habilitado e ainda:

I- Professor Classe A: deve possuir curso superior, representado por licenciatura plena, para atuar no Ensino Médio, 2º e 3º Segmentos da Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional, Ensino Fundamental e Educação Infantil;

II- Professor Classe B: deve possuir curso superior, representado por licenciatura curta específica, para atuar no Ensino Fundamental, Séries Finais, 1º e 2º Segmentos da Educação de Jovens e Adultos e Educação Infantil;

III- Professor Classe C: deve possuir curso de Nível Médio, representado por Curso Normal, para atuar na Educação Infantil, Ensino Fundamental/Séries Iniciais e 1º Segmento da Educação de Jovens e Adultos.

Art. 4º Os professores Classe A, concursados para área específica, terão prioridade, na escolha de turmas do Ensino Médio, 3º Segmento da Educação de Jovens e Adultos, sobre o professor Classe A, concursado para atuar na Educação Infantil e no Ensino Fundamental/Séries Iniciais.

Art. 5º Os professores Classe B, concursados para área específica, terão prioridade na escolha de turmas do Ensino Fundamental/ Séries Finais, e 2º Segmento da Educação de Jovens e Adultos, sobre o professor Classe A, concursados para atuar na Educação Infantil e Ensino Fundamental/Séries Iniciais.

Art. 6º Os professores Classe A, concursados para área específica, concorrerão em igualdade de condições com o professor Classe B, para atuar em área específica do Ensino Fundamental/Séries Finais.

Art. 7º A distribuição de carga horária será feita pela instituição educacional, por turno (diurno e noturno) entre os professores lotados na Diretoria Regional de Ensino, de acordo com os critérios estabelecidos nesta Portaria, observado o disposto no artigo 37.

Art. 8º O contido no Artigo 38, será considerado somente na distribuição de turmas dos Centros de Ensino Especial e das Classes Especiais, conforme área de atendimento pleiteada.

Art. 9º Após a distribuição da carga horária na instituição educacional, em ambos os turnos, o professor que:

I - atua no noturno, poderá optar pelo diurno, desde que haja carência de 40(quarenta) horas semanais no componente curricular pleiteado;
II- exerce suas atividades no diurno, poderá atuar no noturno, desde que haja carência e reduza sua carga horária para 20(vinte) horas semanais, nos termos da legislação vigente;
III- for detentor de 20(vinte) horas no diurno e 20(vinte) horas no noturno, poderá optar pela carga de 40(quarenta) horas, no diurno, desde que haja carência, não podendo, posteriormente, retornar à situação anterior.
.
Art. 10º Havendo mais de um professor interessado na mesma carga, aplicar-se-ão os critérios estabelecidos no artigo 43 e, com relação à distribuição de turmas de Educação Especial, o contido no artigo 44 .

Art. 11. Na distribuição de carga horária, terá prioridade, independentemente dos critérios estabelecidos no Artigo 37, o professor que possuir lotação na respectiva Diretoria Regional de Ensino de exercício sobre aquele que se encontrar na condição de removido "de offício", remoção nutriz e exercício provisório no âmbito da instituição educacional.

Art.12. A distribuição de carga horária será realizada uma única vez, no início do ano letivo, conforme calendário escolar, excetuando-se as instituições educacionais que funcionam em regime semestral, cuja distribuição ocorrerá no início de cada semestre letivo.

Art.13. Nas instituições educacionais onde é oferecida mais de uma etapa da educação básica, a distribuição de carga horária deverá ocorrer na seguinte ordem: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos - 3º Segmento; Ensino Fundamental/Séries Finais e Educação de Jovens e Adultos - 2° Segmento; Ensino Fundamental/Séries Iniciais e Educação de Jovens e Adultos - 1° Segmento e Educação Infantil.

Art.14. A distribuição de carga horária, entre professores dos cursos de Educação Profissional de nível básico, dar-se-á de acordo com a Proposta Pedagógica do Centro de Educação Profissional - CEP e a especificidade de cada curso.

Art.15. Após a distribuição da carga horária, para os cursos técnicos, existindo a carência, no nível básico, os professores deverão completar a carga horária, desde que habilitados/capacitados, para a área em que forem atuar. No caso de não serem capacitados na área pretendida, a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação-EAPE poderá promover treinamento, desde que sejam habilitados.

Art.16. Antes da distribuição da carga horária, a direção da instituição educacional deverá informar aos professores o número de turmas disponíveis por turno e, no diurno, o período de regência.

Art.17. No ato da distribuição, o professor do diurno optará pelo turno de regência de classe, de acordo com a oferta de turmas, respeitando-se a ordem de classificação obtida nos termos do Artigo 37.

Art.18. O turno de regência do professor, matutino, vespertino ou noturno, ficará definido no ato da distribuição da carga horária. A distribuição de carga horária do professor, com classificação posterior, somente será possível se a carga do professor que o antecedeu estiver completa.

Art.19. A carga horária de 40(quarenta) horas semanais, para os professores interessados em atuar do 1º ao 3º Período da Educação Infantil e Quanto Mais Cedo Melhor, será distribuída da seguinte forma:

I-25h em atividades de regência de classe;
II-10h em coordenação pedagógica;
III-2h em sala de leitura/reforço e
IV-3h em substituição, no caso de afastamento de professor regente, de até 10(dez) dias.

Art. 20. A carga horária de 40(quarenta) horas semanais para os professores do Ensino Fundamental/Séries Iniciais das Classes de Aceleração/1ª a 4ª séries será distribuída da seguinte forma:
I - 25h em atividades de regência de classe;
II -10h em coordenação pedagógica;
III-2h em sala de leitura/reforço e
IV-3h em substituição, no caso de afastamento de professor regente, de até 10(dez) dias.

Art. 21. A carga horária de 40 (quarenta) horas semanais, diurna, para os professores do Ensino Fundamental/Séries Finais e das Classes de Aceleração/Séries Finais/5ª a 8ª será distribuída da seguinte forma:
I-30h em atividades de regência de classe;
II-8h em coordenação pedagógica e
III-2h em substituição, desde que dentro de sua área de atuação.
Caso a carga horária distribuída em regência seja inferior a 30 horas o professor deverá completá-la, obrigatoriamente, com dependência.

Art.22. A carga horária de 20(vinte) horas semanais ou de 40(quarenta) horas semanais, para os professores do Ensino Fundamental/Séries Finais sendo 20(vinte) horas no diurno e 20(vinte) horas no noturno, será distribuída da seguinte forma, por turno:
I-16h em regência de classe e
II-4h em coordenação pedagógica.
Caso a carga horária distribuída de regência seja inferior a 16 horas o professor deverá completá-la, obrigatoriamente, com dependência.

Art.23. A carga horária de 40(quarenta) horas semanais, diurna, referente aos professores do Ensino Médio será distribuída da seguinte forma:

I - 30h em regência de classe;
II-8h em coordenação pedagógica e
III-2h em substituição.
Caso a carga horária distribuída em regência seja inferior a 30 horas o professor deverá completá-la, obrigatoriamente, com dependência.

Art.24. O professor do Ensino Médio, com 40(quarenta) horas semanais, sendo 20(vinte) horas no diurno e 20(vinte) horas no noturno, deverá ser tratado como dois professores de 20(vinte) horas semanais, devendo ser distribuída da seguinte forma, por turno:


I-16h em regência de classe e
II-4h em coordenação pedagógica.
Caso a carga horária distribuída em regência seja inferior a 16 horas, o professor deverá completá-la, obrigatoriamente, com dependência.

Art.25. Nas instituições educacionais que oferecem também o Ensino Fundamental/Séries Finais a distribuição de carga horária obedecerá ao disposto nos artigos 23 e 24, observando-se o disposto no artigo 13.

Art.26. Para os professores do Ensino Médio Integrado, a carga horária de 40(quarenta) horas semanais, no diurno, deverá ser tratada como 20 horas mais 20 horas e distribuída da seguinte forma, por turno:
I-16h em regência de classe e
II-4h em coordenação pedagógica.

Art.27. A carga horária de 20(vinte) horas semanais, no noturno, para os professores do Ensino Médio Integrado será distribuída da seguinte forma:
I-16h em regência de classe e
II-4h em coordenação pedagógica.

Art.28. A carga horária de 40(quarenta) horas semanais, no diurno, para os professores da Educação de Jovens e Adultos, do 1º ao 3º Segmento, será distribuída da seguinte forma, por turno:
I-16h em regência de classe e
II-4h em coordenação pedagógica.

Art.29. O professor da Educação de Jovens e Adultos com 40(quarenta) horas semanais, sendo 20(vinte) horas no diurno e 20(vinte) horas no noturno, deverá ser tratado como dois professores de 20(vinte) horas semanais.

Art.30. A carga horária de 20(vinte) horas semanais, noturna, referente à Educação de Jovens e Adultos, 1º ao 3º Segmento, será distribuída da seguinte forma, por turno:
I-16h em regência de classe e
II-4h em coordenação pedagógica.

Art.31. A carga horária de 40(quarenta) horas semanais, referente à Educação Profissional, será distribuída da seguinte forma, nos Centros de Educação Profissional, por turno:
I-16h em regência de classe e
II-4h em coordenação pedagógica.

Art.32. O professor da Educação Profissional com 40(quarenta) horas semanais, sendo 20(vinte) horas no diurno e 20(vinte) horas no noturno, deverá ser tratado como dois professores de 20(vinte) horas semanais.

Art.33. A carga horária de 20(vinte) horas semanais no noturno, referente à Educação Profissional, será distribuída, nos Centros de Educação Profissional, da seguinte forma:
I-16h em regência de classe e
II-4h em coordenação pedagógica.

Art.34. A carga horária de 40(quarenta) horas semanais, diurna, para os professores que atuam na Educação Especial, com alunos portadores de necessidades especiais, matriculados em classes especiais e em Centros de Ensino Especial, será distribuída da seguinte forma:
I-25h em regência de classe;
II-8h em coordenação pedagógica;
III-4h em atendimento pedagógico e
IV-3h em substituição.

Art.35. O professor que atua no Ensino Especial, submetido ao regime de 40(quarenta) horas semanais, prestará atendimento individual ou em grupo nas horas destinadas a atendimento pedagógico e substituições, independente de sua área de atuação.

Art.36. A carga horária de 20(vinte) horas semanais, noturna, para os professores que atuam na Educação Especial, com alunos portadores de necessidades educacionais especiais, matriculados em classes especiais, será distribuída da seguinte forma:
I-16h em regência de classe e
II-4h em coordenação pedagógica.

Art.37. Para distribuição da carga horária, terá prioridade o professor que, obtiver a maior pontuação, após o somatório dos pontos apurados, conforme os critérios seguintes:

ATIVIDADE(S) DESENVOLVIDA(S)NA REDE PÚBLICA DE ENSINODO DISTRITO FEDERAL (as alíneas "a" a "i", do Artigo 37 serão computadas somente na distribuição de turmas de Educação Especial, conforme Artigo 8º) TEMPO DE SERVIÇOPOR ANO, HABILITAÇÃO
CARGA HORÁRIA
PROFESSOR40h PROFESSOR20h

a) em regência de classe, na atual Instituição Educacional de exercício;b) em coordenação pedagógica local.c) em cargo comissionado de Diretor, de Vice-Diretor e de Assistente de instituição educacional. 16 pontos 8 pontos
d) em regência de classe em outras instituições educacionais públicas ou em instituições conveniadas com a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, inclusive como contrato temporário;e) em atividades técnico-pedagógico-administrativas nas instituições educacionais e nas sedes da Secretaria de Estado de Educação e das Diretorias Regionais de Ensino;f) em coordenação pedagógica intermediária e central;g) em cargo comissionado de Diretor Regional de Ensino. 12 pontos 6 pontos
ATIVIDADE(S) EXERCIDA(S)NA ÁREA DE EDUCAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL E/OU MUNICIPAL
h) em regência de classe em instituições educacionais públicas de outros Estados; 8 pontos 4 pontos
i) no Ministério da Educação, em atividade pedagógica, devidamente comprovada; 6 pontos 3 pontos

Art. 38. Em se tratando de turmas de Educação Ensino Especial (centros e classes) considerar-se-ão além do quadro anterior, a experiência e habilitação / qualificação do professor na área pleiteada, observando os seguintes critérios:

QUALIFICAÇÃO NA ÁREA DE ENSINO ESPECIAL
a) tempo de experiência na Educação Especial no DF (a cada ano); 5 pontos ----
b) tempo de experiência na Educação Especial em outra unidade da Federação( a cada ano); 3 pontos ----
c) tempo de experiência na área pleiteada na Rede Pública de Ensino do DF, 10 pontos 5 pontos
d) Pós-graduação Strictu-Sensu com área de concentração em Educação Especial - professor Mestre 14 pontos 7 pontos
e) Pós-graduação Lato-Sensu em áreas de Educação Especial ou em uma das áreas de atendimento pleiteada;Professor Pós-graduado - Especialista 12 pontos 6 pontos
f) Formação em curso de Licenciatura em Educação Especial ou em uma das áreas de atendimento pleiteada; 10 pontos 5 pontos
g) Cursos de capacitação ofertados pela Secretaria de Educação do Distrito Federal/EAPE, Instituições Conveniadas que atendem alunos com necessidades educacionais especiais e empresas contratadas pela SEDF para ministrar cursos relacionados a área de Educação Especial( Cursos com somatórios: para DA e DV 120 horas, no mínimo,sendo os cursos seqüenciais; superdotados - curso básico de 60 horas, no mínimo; o restante das especificidades carga horária mínima 80 horas.A cada curso de capacitação especifico para a área pretendida será computado 08 pontos. 8 pontos 4 pontos

Art.39. O professor de 40(quarenta) horas semanais, que atua 20(vinte) horas no diurno e 20(vinte) horas no noturno, terá os pontos de que trata o Artigo 37, contados como dois professores com carga horária de 20 horas.

Art.40. Para a contagem do tempo de serviço de que trata o Artigo 37, serão considerados os pontos relativos à carga horária a que o professor estava submetido à época do desenvolvimento de cada atividade descrita.

Art.41. Havendo concomitância de mais de uma atividade, no mesmo período, será computada apenas a de maior pontuação.

Art. 42. No cômputo do tempo de serviço, a fração igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias será arredondada para 1 (um) ano.

Art.43. Em caso de empate, terá prioridade, pela ordem, o professor:
I-concursado para o componente curricular pleiteado;
II-com maior pontuação obtida na alínea "a" do artigo 37;
III-com maior pontuação obtida na alínea "b" do artigo 37;
IV-com maior pontuação obtida na alínea "c" do artigo 37;
V-com maior pontuação obtida na alínea "d" do artigo 37;
VI-com maior idade.


Art.44. Em caso de empate, na escolha de turmas do Ensino Especial, terá prioridade, pela ordem, o professor que possuir:
I-maior tempo de atuação no atendimento pretendido;
II-maior tempo de atuação na Educação Especial;
III-maior tempo de atuação na Instituição Educacional.


Art.45. No Ensino Fundamental/Séries Iniciais, na Educação Especial e na Educação de Jovens e Adultos - 1º Segmento, o Ensino Religioso será ministrado pelo professor regente.

Art.46. No Ensino Fundamental/Séries Finais, no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos - 2º e 3º Segmentos, o Ensino Religioso será ministrado por professor credenciado.

Art.47. O Ensino Religioso poderá, ainda, ser ministrado por entidades religiosas, sob a forma de atividades coordenadas, por meio da supervisão da direção da instituição educacional, nos termos do artigo 33, da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, alterada pela Lei 9475, de 22 de julho de 1997.

Art.48. Na Educação Infantil, no Ensino Fundamental/Séries Iniciais e nas Classes Especiais, o componente curricular Educação Física, será ministrado pelo professor regente.

Art.49. Alunos com necessidades educacionais especiais, com maiores comprometimentos, serão atendidos, no componente curricular Educação Física, pelo Programa de Reeducação e Orientação ao Portador de Necessidades Especiais/PRÓ-PNE.

Art.50. No Ensino Fundamental/Séries Finais, no Ensino Médio, nos Centros de Ensino Especial e no 1º Segmento da Educação de Jovens e Adultos, o componente curricular Educação Física será ministrado por professor de área específica.

Art.51. Na Educação Infantil, no Ensino Fundamental/Séries Iniciais e na Educação Especial, o componente curricular Arte será ministrado pelo professor regente.

Art.52. No Ensino Fundamental/Séries Finais, nos 2º e 3º Segmentos da Educação de Jovens e Adultos e no Ensino Médio, o componente curricular Arte será ministrado por professor de área específica.

Art.53. O componente curricular Arte deverá ser considerado em sua dimensão total, como disciplina única, podendo ser trabalhadas suas várias formas de manifestação: cênicas, plásticas, música e dança, sendo vedada ,contudo, a divisão de turmas.

Art.54. Na distribuição da carga horária, em hipótese alguma, será contado o tempo de efetivo exercício prestado à Carreira Assistência à Educação.

Art.55. As horas de trabalho destinadas às atividades de coordenação pedagógica, constarão do horário do professor, devendo ser rigorosamente cumpridas e registradas.

Art.56. Havendo carência no Ensino Médio, o Professor Classe A, que estiver atuando no Ensino Fundamental, deverá ser remanejado para suprir carência naquela etapa.

Art.57. O professor, com carga horária residual deverá completar sua carga com dependência, de preferência na instituição educacional onde estiver atuando. Caso não haja dependência nesta, deverá fazê-lo em outra escola.

Art.58. Após a distribuição da carga horária, os professores excedentes na instituição educacional serão devolvidos ao Núcleo de Recursos Humanos da Diretoria Regional de Ensino, para adquirir novo exercício, observadas as carências existentes.

Art.59. Os professores com carga horária de 20h, diurno, que não ocuparem cargas residuais e estiverem como excedentes deverão compor banco para eventuais substituições.

Art.60. Em nenhuma hipótese, o professor poderá atuar 30(trinta) horas no diurno e 10(dez) horas no noturno.

Art.61. O professor poderá ser dispensado no horário de coordenação pedagógica para participar de cursos ofertados pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Art.62. Aos responsáveis pela operacionalização destas normas serão aplicadas, no que couber, as penalidades previstas em lei, caso as mesmas não sejam rigorosamente cumpridas.

Art.63. Os professores licenciados que tiverem previsão de retorno a suas atividades, em até 120 (cento e vinte) dias, a contar de 13/2/2006, poderão participar da distribuição de carga horária.

Art.64. Os casos omissos serão resolvidos pela Secretária de Estado de Educação.

Art.65. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Portaria nº 26, de 3 de fevereiro de 2005 e demais disposições em contrário.

Posted by João Domingues at 11:02 AM | Comentários (3)

abril 6, 2006

Carta de Angélica de Moraes ao Ombudsman da Folha de S.Paulo

Carta de Angélica de Moraes ao Ombudsman da Folha de S.Paulo, em resposta à matéria Livro capta R$ 1,1 mi, pede doação de obras e é vendido a R$ 280, de Fabio Cypriano

Prezado Marcelo Beraba
Ombudsman Folha de S.Paulo

Peço que a matéria publicada na capa da Ilustrada na quinta-feira (dia 23 de março), assinada por Fabio Cypriano, seja analisada pelo ombudsman, com toda a isenção que sempre o caracterizou. Penso que referida matéria configura grave erro jornalístico. Não serei eu, uma jornalista que começou a exercer seu ofício durante a ditadura militar e a censura política, que vai negar o direito e até o dever da imprensa investigar e denunciar. Paralelo a isso, porém, não podem ser esquecidos os fatos. Sob pena de acatarmos o exercício de outro tipo de censura: aquela baseada na omissão intencional.

Primeiro fato omitido: o conteúdo artístico de uma exposição de artes visuais que ocupou cinco mil metros quadrados do Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, com 42 artistas e aproximadamente 170 obras. Obras, em sua maioria quase absoluta, de propriedade dos artistas, emprestadas exclusivamente para serem exibidas na mostra. O evento foi destinado ao público que, é bom frisar, paga impostos e merecia visitar o resultado dessa aplicação das verbas públicas na organização de uma exposição de arte. Trata-se de um elenco (sequer nomeado na matéria) com grandes nomes da arte contemporânea brasileira. Artistas que, assim como a curadora, exibiam o fruto do exercício honesto de suas profissões.

Segundo fato omitido: as características editoriais do livro publicado, o conteúdo do ensaio crítico do livro e, mesmo, a análise da qualidade do conjunto de obras reproduzidas. Mais uma vez, o repórter brigou com os fatos. Arvorou-se em justiceiro e censor que, sem medir conseqüências, puniu a torto e a direito. Puniu inclusive e principalmente o leitor, tutelado por uma visão estreita e parcial dos acontecimentos.

Exposição e livro, em si, só receberam atenção telegráfica de um parágrafo de serviço ao final da matéria e nas fotos ilustrativas. Todo o texto foi focado apenas no raciocínio contábil de uma denúncia. Nenhum dos dois artistas entrevistados emitiu opinião positiva, o que ofende a lógica e configura ainda maior dúvida quanto à isenção do autor da reportagem na escolha das fontes.

Curadora da mostra e autora do ensaio crítico do livro, aguardo informações dos organizadores, que me afirmaram estar elaborando uma detalhada prestação de contas aos artistas e a mim sobre as verbas públicas envolvidas no projeto. Só depois de analisar essas informações vou emitir juízo de valor sobre a denúncia. Para chegar a um juízo de valor sobre a qualidade da reportagem de Fábio Cypriano, porém, basta ler a matéria e atentar para suas omissões e distorções.

Aguardo providências do prezado ombudsman
Atenciosamente

Angélica de Moraes
Crítica de artes visuais e jornalista

Posted by João Domingues at 11:07 AM

TV digital: o que importa é o conteúdo, por Gilberto Gil e Orlando Senna

TV digital: o que importa é o conteúdo

Artigo de Gilberto Gil e Orlando Senna, originalmente publicado na Folha de São Paulo, seção Tendências/Debates, no dia 2 de abril de 2006

O que importa para a sociedade brasileira é o que a televisão digital vai mostrar e para quem. Interessa saber se a nova tecnologia permitirá maiores opções de escolha de programas gratuitos, se a nossa diversidade cultural e a diversidade cultural do mundo estarão acessíveis em todos os lares e escolas e se toda a população -ou que percentual dela- terá acesso à nova maravilha da comunicação. Interessa saber a qualidade técnica da imagem e do som, mas, muito mais, o que estará dentro desse invólucro mágico.

Os estudos de pesquisadores brasileiros no âmbito do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) proporcionaram ao governo uma visão completa sobre as muitas questões envolvidas na transição da televisão analógica para a digital.

Contudo, o debate atual na mídia tem enfocado apenas o padrão de modulação, responsável pela transmissão e recepção dos sinais, um dos aspectos-chave de qualquer sistema de televisão digital. Discute-se se o Brasil adotará o padrão norte-americano, o padrão japonês, o padrão europeu ou mesmo uma inovação inteiramente nacional, o Sorcer, desenvolvido na PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

É um debate tímido ao qual o governo não se restringe. Tímido porque retira o foco das principais questões envolvidas na implantação da TV digital: a estruturação de uma política industrial calcada na microeletrônica, a incorporação de tecnologia brasileira, a otimização do uso do espectro de radiofreqüências e a construção de uma política para a produção e a difusão de conteúdos audiovisuais nacionais.

O espectro de radiofreqüências é um bem público escasso, cuja utilização deve resguardar o atendimento do interesse público.

No mundo digital, não há mais sentido em falar em canais. Os mesmos 6 MHz que hoje dão vazão a uma programação de televisão no mundo analógico possibilitará, com técnicas de compressão, que oito programações digitalizadas cheguem à casa dos telespectadores, caso se opte pela transmissão em definição padrão. Ou possibilitará a coexistência de uma programação de alta definição e mais quatro programações em definição padrão.

A passagem do paradigma dos canais para o paradigma das programações exige que se ponha na mesa uma análise sobre o modelo de exploração da televisão digital. É uma análise, uma discussão que independe da escolha do padrão de modulação a ser adotado.

A otimização do uso do espectro abre espaço para que novas programações cheguem aos telespectadores. Emissoras de interesse público, hoje disponíveis apenas por assinatura, poderão chegar à casa de milhões e milhões de brasileiros. Assim como emissoras comunitárias, universitárias e, naturalmente, novas redes de emissoras públicas e comerciais.

Abre-se, aqui, a discussão de uma nova política pública para o audiovisual brasileiro.

O dinamismo da indústria audiovisual, com geração de mais e melhores empregos, depende da criação de novos instrumentos legais para o setor, que contemple preceitos constitucionais como o estímulo à programação regional e à veiculação da produção independente brasileira nas emissoras públicas e comerciais -preceitos amplamente adotados em vários países. A regulamentação desses preceitos constitucionais assegurará a potencialização da produção audiovisual brasileira e a expressão da diversidade cultural do país na televisão aberta, o meio de comunicação mais acessível aos brasileiros.

A criação de novo marco regulatório para o audiovisual e para a comunicação social brasileira envolve aspectos políticos, econômicos e culturais que antecedem, perpassam e acompanham a implantação da TV digital. Trata-se de um debate público necessário, cujos resultados são fundamentais para a cultura e a democracia brasileiras e para a consolidação do país como grande produtor de conteúdos na era das convergências e da economia digital.

Posted by João Domingues at 11:01 AM

abril 4, 2006

Ex-secretários de Educação e Cultura passam os cargos, Rio de Janeiro

Ex-secretários de Educação e Cultura passam os cargos

Nota, originalmente publicada no JB Online, no dia 4 de abril de 2006

RIO - O ex-secretário estadual de Educação Cláudio Mendonça trasmite o cargo daqui a pouco, em cerimônia que acontece no auditório da secretaria, no centro do Rio, para Arnaldo Niskier, que, por sua vez, passa o comando da pasta da Cultura para Osvaldo Alves Pereira, o Noca da Portela. A solenidade acontece em instantes, no auditório que fica na Rua da Ajuda, nº 5, no centro.

Posted by João Domingues at 11:11 AM