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Como atiçar a brasa

 


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julho 9, 2012

Derivas audiovisuais por Nina Gazire, Istoé

Derivas audiovisuais

Matéria de Nina Gazire originalmente publicada na seção de artes visuais da Istoé em 6 de julho de 2012.

Luiz Duva - Tormentas, Galeria Pilar, São Paulo, SP - 27/06/2012 a 18/08/2012

A experiência que teve ao vivenciar uma terrível tempestade na costa da Inglaterra é o ponto de partida para uma série de trabalhos que o artista Luiz duVa vem desenvolvendo há cerca de quatro anos. Os resultados dessa pesquisa estão agora nas salas da Galeria Pilar, em São Paulo. Sua proposta foi transformar toda a produção resultante em uma espécie de ocupação ensaística sobre as tormentas, em que uma série de trabalhos em diferentes suportes cria uma narrativa sobre a noção de tempestade.

As tormentas dos mares são um dos temas preferidos da pintura do período romântico. Antes de duVa, o pintor britânico William Turner realizou, durante o século XIX, expedições pela costa inglesa registrando em luzes contrastantes e pinceladas convulsionadas as águas agitadas da região. Quase duzentos anos depois, duVa repensa essa iconografia ao utilizar as mídias digitais para transferir sua experiência pessoal para o público, enfatizando o aspecto corpóreo e sensorial.

Na instalação “Tormenta Azul Brilhante” (foto), que abre a mostra, o artista cria um ambiente imersivo em forma de cubo no qual fragmenta suas imagens marítimas, misturando-as aos sons e luzes que dão a sensação de se estar em meio a um estorvo – isso aproxima o significado literal da palavra tormenta ao seu sentido conotativo. “A montagem da exposição foi concebida para transmitir o processo de pesquisa do artista para o espaço da galeria”, diz Christine Mello, crítica de arte e curadora da mostra.

Além da instalação, nove impressões mostram imagens estáticas retiradas das manipulações realizadas na obra “Tormenta Azul Brilhante”. Junto a essas impressões está posicionado um vídeo que apresenta o registro de um mar calmo, tratando-se da primeira imagem captada pelo artista no início do trabalho: fragmentos imperceptíveis e inalcançáveis quando vivenciados na instalação anterior. “Ele faz um percurso poético muito profundo, estabelecendo uma relação corpórea com a imagem e o som. Promove sensações para o outro por meio da imagem”, continua Christine, que, com o artista, criou um ambiente contínuo impossível de ser alcançado apenas com o sentido da visão.

Posted by Cecília Bedê at 2:58 PM