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Como atiçar a brasa

 


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setembro 27, 2010

Urubu da Bienal está na lista de "vulneráveis", diz estudioso por Reinaldo José Lopes, Folha de S. Paulo

Matéria de Reinaldo José Lopes originalmente publicada na Ilustrada da Folha de S. Paulo em 27 de setembro de 2010

Animal faz parte de instalação de Nuno Ramos invadida no sábado

A estrela mais improvável da Bienal de 2010 integra a lista de animais ameaçados no Estado de São Paulo.
Os urubus-de-cabeça-amarela que fazem parte da instalação "Bandeira Branca", de Nuno Ramos, motivaram abaixo-assinado na internet e ato de vandalismo no último sábado, quando um pichador inscreveu na instalação "liberte os urubu" (sic).

O bicho é um soberbo localizador de carniça que nem sempre aproveita a presa. A culpa é das outras espécies de urubu, diz o ornitólogo Guilherme Renzo Rocha Brito, pós-doutorando do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio.

"Ele é o menor dos urubus, com olfato aguçado. Tende a voar baixo para localizar carcaças pelo cheiro. Por isso, chega primeiro ao alimento, mas come uma porção menor porque acaba enxotado por espécies maiores."

Fiel ao nome, o urubu-rei, com bico potente, acaba se banqueteando com vantagens em relação aos demais.

Em São Paulo, há poucos registros do bicho, em geral encontrado mais perto da fronteira com o Mato Grosso do Sul. Na lista de ameaçados do Estado, ocupa a categoria de "vulnerável", situação que inspira cuidados.

No resto do Brasil, a espécie só não está presente na Amazônia. O bicho prefere regiões alagadiças e não se dá tão bem em ambientes urbanos, "embora possa ser encontrado em lixões de cidades pequenas", diz Brito.

SEM CLIMA
A espécie não é tão gregária quanto seus primos. "Sabe-se pouco sobre os hábitos reprodutivos da espécie. Os ovos podem ser colocados em ocos de pau, embaixo de arbustos ou cavidades de pedra", diz o especialista.

Para Brito, é improvável que os bichos se arrisquem a constituir família em meio ao bafafá. "Numa situação estressante, é a última coisa na qual vão pensar", brinca.

Segundo o ornitólogo, é difícil mensurar impactos negativos do contexto artístico no comportamento das aves.

"Barulho e movimento de gente são estressantes, mas pode ser que estejam acostumados, já que nasceram em cativeiro. Também por isso, podem não estar acostumados a voar, então o confinamento não seria problema."

"O que talvez seria mais preocupante é o ciclo de luz. Seria importante saber se as luzes são apagadas quanto a Bienal fecha", diz Brito.

"Quanto à comida, provavelmente estão recebendo coisa melhor do que teriam na natureza", diz Brito em tom de brincadeira, lembrando que os urubus não têm rejeição à carne fresca.

URUBU BIENAL

Tudo o que você sempre quis saber sobre o urubu da Bienal

Nome da espécie:
urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus)

Tamanho: 60 cm de comprimento, envergadura de asa de 1,60 m. É o menor dos urubus nativos

Habitat natural:
em geral, gosta de ficar perto de áreas alagadas ou abertas mais secas, pode aparecer ocasionalmente em áreas urbanas
Vida social: aparece com mais frequência em grupos de poucos indivíduos

Comportamento:
graças ao bom faro, costuma voar baixo e chegar primeiro às carniças, alimentando-se rápido enquanto carniceiros maiores não aparecem

Reprodução:
pouco conhecida, mas sabe-se que há uma preferência por colocar ovos em ocos de pau

Distribuição geográfica:
em todo o Brasil; é bastante comum no Nordeste; em SP, faz parte da lista de animais ameaçados

O confinamento pode ser ruim para o animal?
Os principais problemas são o barulho e a falta de luz natural, que podem estressá-lo. Por outro lado, como são animais de cativeiro, já podem estar acostumados com isso.

Posted by Fábio Tremonte at 3:53 PM | Comentários(1)
Comments

Três urubus tiveram cinco minutos de fama
Na instalação expostos de modo antinatural
A exposição de arte recebe aviso do Ibama
Eles tem cinco dias para retirá-los da Bienal

Visitantes olham para estas aves, abismados.
Também são observados pelas aves de rapina
Organizadores dizem que eles são bem tratados
Neste evento contemporâneo não existe rotina

A Bienal não quer a arte politicamente correta
Foge do convencional em busca do inusitado
Gerar polêmica no fundo é a sua maior meta
Reflexo da sociedade ao lado do inesperado

Posted by: José Carlos Gueta at outubro 7, 2010 6:43 PM
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