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Como atiçar a brasa

 


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agosto 28, 2012

Jonathas de Andrade arma corrida de carroças na cidade por Silas Martí, Folha de S. Paulo

Jonathas de Andrade arma corrida de carroças na cidade

Matéria de Silas Martí originalmente publicada na Ilustrada do jornal Folha de S. Paulo em 26 de agosto de 2012.

Numa tarde ensolarada de inverno, Jonathas de Andrade, megafone em punho, sofreu para organizar a largada das 40 carroças que se inscreveram para disputar a primeira corrida de carroceiros do centro antigo do Recife.

Uma lei, em grande parte ignorada, proíbe que as carroças circulem na área urbana da cidade, mas -com o pretexto de rodar um filme- o artista conseguiu permissão para pôr cavalos a correr pelo asfalto e fazer uma multidão se aglomerar em torno do cortejo que virou um levante.

"São dois projetos, é a ideia do filme que viabiliza a existência da corrida", diz Andrade. "Mas o que era para ser bem mais lento ganhou contornos de êxtase, aquilo tomou a cidade, em vez de um lamento virou celebração."

Em suas obras, Andrade sempre extrai da realidade elementos que embasam uma ficção verossímil, o que poderia ter sido, mas ao mesmo tempo só pode vir a ser pela articulação do artista.

Nessa tarde no Recife, suas câmeras estavam posicionadas para um espetáculo que tinha tudo para dar errado. E, em certa medida, deu.

Carroças desviaram do percurso estabelecido pela prefeitura, cavalos se atropelaram, mas a comoção foi grande. As ruas letárgicas do centro num domingo qualquer foram tomadas pela arruaça dos bichos e muita cantoria de um locutor voluntário.

"Não consegui filmar, foi superdifícil porque a coisa toda estava tão viva", lembra.

"Tenho intimidade com esse lugar, falo de presente, tradição, mas também de impulsos sociais e corpóreos. É a experiência do corpo e da cidade através da passagem desse cortejo, uma universalidade que toma emprestada peculiaridades do Nordeste."

No fim da corrida, os carroceiros se juntaram no ponto da partida para receber seus prêmios, entre eles um bode e sacos de farelo.

Posted by Cecília Bedê at 2:35 PM