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maio 31, 2012

"Arte depende de colecionador", diz Ferraz por Fabio Cypriano, Folha de S. Paulo

"Arte depende de colecionador", diz Ferraz

Matéria de Fabio Cypriano originalmente publicada na Ilustrada no jornal Folha de S. Paulo em 30 de maio de 2012.

Para João Carlos Figueiredo Ferraz, instituições públicas não contam com política sólida para aquisição de obras

Acervo de seu instituto em Ribeirão Preto reúne mais de 800 peças, que o curador tentou ceder à Pinacoteca do Estado

"Se não fosse o colecionismo privado, não existiria arte contemporânea brasileira, porque as instituições públicas não têm uma política consistente de aquisição", desabafa o colecionador João Carlos Figueiredo Ferraz, 60.

Por dez anos, ele próprio tentou ceder em comodato sua coleção de mais de 800 obras à Pinacoteca do Estado. Ferraz vive há 30 anos em Ribeirão Preto, mesmo período dedicado ao colecionismo. Sua única condição era que o acervo deveria permanecer na cidade, num espaço a ser doado pela prefeitura.

"O único prefeito que me ajudou mesmo foi o [Antonio] Palocci. Desde que ele deixou o cargo [em 2002], nenhum prefeito me disse não, mas nunca ajudou, por isso resolvi construir um espaço por conta própria", conta Ferraz, que é filho do ex-prefeito de São Paulo, José Carlos Figueiredo Ferraz (1971-73).

Inaugurado em outubro do ano passado, o Instituto Figueiredo Ferraz possui uma área de 2.500 m², sendo que 1.800 m² de área expositiva, quase o dobro do Museu de Arte Moderna de São Paulo.

"Seria muito barato, mas falar de cultura em Ribeirão ou em qualquer parte do país é como falar de extraterrestres para o Papa", ironiza.

Ele não conta quanto gastou na obra, mas estima-se que a edificação não tenha saído por menos de R$ 1,25 milhão. Criado para abrigar uma coleção privada, normalmente confinada em uma residência, o espaço é público e ganhou dimensões de museu moderno com seus cubos brancos.

PELA CULTURA

Enquanto alguns colecionadores preferem doar obras e dinheiro a museus no exterior, Ferraz criou uma instituição no país.

Ainda assim, ele poupa os colegas: "Não posso criticar os colecionadores que apoiam museus estrangeiros. Ir ao MoMA e ver Waltercio Caldos, Lygia Clark ou Leonilson é bom para o Brasil."

No entanto, são os governos que permanecem em sua mira: "A Dilma [Roussef] disse que queria trazer de volta ao Brasil o 'Abaporu', mas antes ela tinha era que cuidar dos museus, que estão péssimos. Vamos preservar o que já está aqui."

Empresário do ramo da agropecuária e da importação, Ferraz critica as taxas aplicadas às obras de arte no país. "Por falta de formação, os governantes as consideram obra de arte como uma mercadoria qualquer."

A iniciativa pioneira, longe do eixo das capitais, poderia ser comparada a Inhotim, em Minas, do colecionador Bernardo Paz. Ferraz, no entanto, prefere distinguir-se do projeto mineiro: "Meu espaço está em área urbana".

Posted by Marília Sales at 5:57 PM | Comentários(1)
Comments

A Arte e a Cultura enquanto acervo material de nossa patrimonial identidade vem sendo negligênciada por parte do estado.A falta de politicas, ferramentas e plataformas que apoiem o colecionismo na iniciativa privada é vergonhosa sem falar na questão moral e autoral dos acervos de herdeiros de grandes legados artísticos e culturais nacionais.É impressionante a via crucis percorrida por cada herdeiro quando quer salvaguardar a vida,obra,registro e memória de um ente querido artista que quando vivo recebia os aplausos entusiasmados do mercado dentro e fora do país mas pouco depois de sua morte ninguém lembra mais.Só alguns nomes que viraram carro chefe do mercado artistico e cultural e são homenageados todos os anos e de todas maneiras e formas possiveis.Não que não sejam importantes mas existem outros que nunca receberam homenagem alguma.Critico à homenagens dos 5,10,12,15,18,20,21,22,25,30,33,35,37 anos de um mesmo artista e por assim segue.Parece mesmo que a politica cultural só caminha dentro de um funil que deriva tudo para um mesmo ponto de partida.O tempo passa e cada vez mais somos um lugar do faz de conta.Não só nas vias das artes plásticas e visuais mas em tudo que é artístico e cultural.Um lugar de alta e rentável dramaturgia televisiva de exportação para o mundo inteiro que não consegue ressucitar a Aldeia de Arcozêlo no Estado do RJ.Um lugar de grandes eventos internacionais pelo centro do RJ que não percebe o estado de conservação de prédios históricos,politicos,culturais como é o caso do Palácio do Lavradio, no corredor cultural da Lapa no RJ.Um lugar que não se prepara para receber o V Jamboree Nacional Escoteiro no RJ de 15 a 20 de Julho de 2012 e não conseguem consertar nem conservar o Monumento do Lord Baden-Powell entregue a própria sorte no bairro da Glória do RJ.É um lugar do faz de conta e iniciativas privadas com pouco folego...de idealistas e visionários que ainda acreditam na poucas promessas para Arte e para a Cultura deste país.

Posted by: RICARDO V. BARRADAS at junho 8, 2012 12:53 PM
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