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fevereiro 17, 2009

CCSP retira obra após reclamações de funcionários por Silas Martí, Folha de S. Paulo

Matéria de Silas Martí originalmente publicada na sessão Ilustrada do jornal Folha de S.Paulo, em 13 de fevereiro de 2009.

Servidora mandou carta à prefeitura reclamando de fotografia que retrata trabalhadores como fantasmas

Obra do artista João Loureiro foi produzida e financiada pelo CCSP, ficou exposta por 2 meses e, depois, retirada pela direção

Depois de reclamações de funcionários, que se disseram ofendidos pelo artista, a direção do Centro Cultural São Paulo decidiu retirar de uma mostra uma obra de arte que ficaria em cartaz até 29 de março. A fotografia "O Fantasma", de João Loureiro, retrata pessoas e objetos de trabalho cobertos com lençóis brancos no setor administrativo do CCSP, onde ficou exposta até o dia 2 deste mês, quando foi retirada.

"A gente tem uma imagem de fantasma lá fora, mas trabalha muito, rala muito", disse à Folha Rogéria Massula, 51, funcionária do CCSP que mandou uma carta à ouvidoria da prefeitura pedindo que fosse retirada a obra de Loureiro. "Achei de mau gosto, porque era a minha mesa de trabalho ali, com olhinho, boquinha. Por mais que eu queira, não dá para desconsiderar que é uma afronta contra os funcionários."

Antes mesmo do início da mostra, em 29 de novembro do ano passado, funcionários haviam reclamado à direção do CCSP, irritados com o teor da fotografia. Na abertura da exposição, tanto o diretor da instituição, Martin Grossmann, quanto a curadora de artes visuais, Carla Zaccagnini, optaram por expor a obra.

"Houve resistência dos funcionários à obra, e isso foi virando uma bola de neve", conta Loureiro, 36, que diz não considerar o episódio um caso de censura, embora discorde da remoção da obra. Segundo ele, que teve R$ 8.000 do CCSP para produzir a foto, alguns funcionários foram trabalhar vestidos de branco em protesto.

A curadora e o diretor do CCSP negam que houve censura. "Acho que se trataria de censura se a obra não tivesse sido realizada ou tivesse sofrido alterações por exigências externas ao trabalho. Neste caso, a obra foi realizada de acordo com o projeto do artista e esteve exposta no local por ele escolhido", diz Zaccagnini, 35.

A curadora deixará seu cargo no CCSP no mês que vem, mas nega que seja por causa do episódio. "A minha saída, que está sendo negociada de forma a não prejudicar o projeto institucional, não tem nada de represália", afirma a curadora.

Pressão externa
O secretário municipal da Cultura, Carlos Augusto Calil, que já dirigiu o CCSP e nomeou Martin Grossmann para a posição, confirmou, por meio de sua assessoria, que foi procurado por funcionários do CCSP.

O diretor da instituição, a curadora de artes visuais e funcionários ouvidos pela Folha negam, no entanto, que tenha havido qualquer interferência por parte do secretário da Cultura ou da prefeitura. "Não houve nenhuma pressão por parte da ouvidoria da prefeitura, tampouco da Secretaria da Cultura", afirmou Grossmann, 48.

"Não havia nenhuma posição da Secretaria da Cultura nem da ouvidoria com relação ao conteúdo da carta", diz Zaccagnini. "Foi por meio de uma longa discussão interna, iniciada ainda durante o processo de produção da obra [de Loureiro], que se chegou à decisão."

Posted by Ana Maria Maia at 3:08 PM | Comentários(5)
Comments

Legal a nota, importante e tal. Mas fica a pergunta: é relevante saber a idade dos envolvidos no caso? Não creio que a funcionária do CCSP ficou ofendida por que tem 51 anos e não compreende a obra de um artista de 36...

Posted by: daniela labra at fevereiro 19, 2009 11:47 PM

Assim começa a censura. Ops, continua a censura. Liberdade de expressão só existe na Constituição, na prática já era. Vide biografias recolhidas, Márcia Xavier censurada, e se for defender a liberação da maconha então, vira apologia, teje preso.
Triste país.

Posted by: Interaubis at fevereiro 20, 2009 12:35 AM

BLA, BLA, BLA, BLA, BLA, BLA ....ETC...

Posted by: MADONA at fevereiro 20, 2009 11:35 PM

Ótima cobertura.
Assunto: "os fantasminhas" do CCSP.
Pena que a obra foi retirada!
Lamento! Cada um burocratiza seus fantasmas do seu jeito.
Estranho:
Funcionários-não-fantasmas não sabemm que aquilo (foto) ali é só uma obra, é um semblante...?
Pq nós usuários do CCSP sabemos que aquilo não é a realidade deles... mas a do universo dos artistas, das artes, das insituiçoes em geral... LembraR opçao pelo vazio da Bienal?.
E nós nem estamos nos tempos do realismo de Coubert, com sua polêmica "l`origine du monde".
Aquilo ism que era ousadia/briga de verdade!!!!

Posted by: ma. noemi araujo at fevereiro 21, 2009 6:45 PM

Com $8000 na mão no minimo o artista, se queria criticar, poderia ter produzido algo mais original e sutil em sua abordagem.

Posted by: rogerio at março 5, 2009 12:08 PM
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