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Como atiçar a brasa

 


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maio 18, 2012

Carta de Conselheiros do CNPC à Ministra da Cultura aponta problemas na participação social

Carta de Conselheiros do CNPC à Ministra da Cultura aponta problemas na participação social

Processo Eleitoral para a formação de Colegiados Setoriais é chave para a participação social nas políticas públicas de cultura e para o Plano Nacional de Cultura (PNC)

Conselheiros representantes de Segmentos Culturais no Plenário do Conselho Nacional de Política Cultural demandam providências à Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, para corrigir a portaria (N. 51/2012), que estabelece o processo eleitoral para os Colegiados Setoriais do CNPC para o período de 2012 a 2014, e para concretizar a participação do atuais representantes na condução do processo.

Além da portaria citada possuir vários erros de datas, grafias e redação, o problema mais grave levantado pelos conselheiros signatários da carta diz respeito ao fato do conteúdo da portaria desconsiderar, alterar ou mesmo subverter completamente a proposta que foi discutida, votada e aprovada no Plenário do CNPC em sua 6ª Reunião Extraordinária.

Questões amplamente debatidas e aprovadas no CNPC, como a garantia de isonomia no tratamento a todas as áreas e segmentos culturais e a instalação de seus respectivos Colegiados Setoriais (Audiovisual e Museus ficam sem a transparência dos Colegiados Setoriais), a realização dos Fóruns Setoriais Estaduais prioritariamente de modo presencial, entre outros temas, não foram incluídas no texto da portaria oficial. Em seu lugar, foram incorporadas justamente as propostas que foram recusadas pela maioria dos membros do Conselho, configurando uma atitude que não se coaduna com os princípios da democracia e participação social que entendemos ser a base do novo modelo de Estado em construção no Brasil.

Em resumo: as propostas ignoradas ou alteradas foram exatamente aquelas defendidas e aprovadas pela maioria também dos representantes da sociedade civil no CNPC e as propostas, que a portaria legitimou, foram as mesmas que os representantes do Ministério defenderam e viram ser recusadas pelo mesmo plenário.

Os conselheiros solicitam na carta esclarecimentos sobre os motivos ou as justificativas do Ministério da Cultura para a não manutenção da integralidade da proposta discutida e aprovada pelo CNPC na referida portaria; bem como sobre a não comunicação oficial da mesma aos membros do CNPC, ou.em canais de comunicação do ministério, como sua página na internet, o blog do CNPC ou mesmo a plataforma virtual criada para esse processo.

Por fim, a carta dos conselheiros nos leva à pergunta: a que serve um novo processo eleitoral para convocar a participação da sociedade civil, se o fruto desta participação não é acatada pelo Ministério, suas secretarias e vinculadas.

Leia a carta à Ministra, dos Conselheiros representantes de 17 dos 19 Segmentos Culturais (técnico-artísticos e patrimoniais) com assento no Plenário do CNPC.


LINKS

Plenário do CNPC - Conselho Nacional de Política Cultural

Portaria N. 51, de 2 de maio de 2012
Estabelece o processo eleitoral para os Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural para o período de 2012 a 2014.
Diário Oficial da União N. 85, quinta-feira, 3 de maio de 2012, Seção 1, página 5 e página 6

Regimento Interno do CNPC

Decreto nº 5.520/2005, alterado pelo Decreto nº 6.973/2009
Institui o Sistema Federal de Cultura – SFC e dispõe sobre a composição e o funcionamento do Conselho Nacional de Política Cultural – CNPC do Ministério da Cultura, e dá outras providências.

Lei do PNC - Plano Nacional de Cultura
Lei nº 12.343/2010
Institui o Plano Nacional de Cultura – PNC, cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais – SNIIC e dá outras providências.

Metas do PNC


CARTA

Sra. Ana de Hollanda
Ministra de Estado da Cultura
Presidente do Conselho Nacional de Política Cultural

Brasília, 17 de maio de 2012


Os Conselheiros do CNPC, representantes da Sociedade Civil, abaixo assinados, tomaram conhecimento da Portaria Ministerial nº 51, de 2 de maio de 2012, publicada no DOU de 3 de maio de 2012, em anexo, "que estabelece o processo eleitoral para os Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultura, para o período de 2012 a 2014", divulgada ao Colegiado Setorial de Culturas Populares pela Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, não tendo sido realizada a divulgação da mesma aos Conselheiros por parte da Coordenação do CNPC e do Ministério da Cultura.

Do mesmo modo, também não fomos informados pelo Ministério da ativação da plataforma virtual criada especificamente para esse processo, que foi colocada no ar no dia 14 de maio de 2012, (ver o link http://www.cultura.gov.br/setoriais/ ), e que não contém a publicação da referida portaria que regulamenta todo o processo eleitoral. Isso provoca sérias dificuldades para a compreensão pelo público em geral do conjunto das normas e critérios estabelecidos pelo CNPC e pelo MinC em um longo e complexo processo de discussão e formulação.

Nos sites do MinC e do CNPC não foi publicada nenhuma notícia ou informação sobre essa portaria ou sobre o processo de eleição. Até o momento, apenas está visível o link para a plataforma virtual na página do Ministério. A questão deveria ser amplamente divulgada pelo Ministério conforme votado na 6ª Reunião Extraordinária do CNPC, realizada nos dias 28 e 29 de fevereiro de 2012, em Brasília, no entanto isso não está sendo feito, e nem mesmo os membros do CNPC, representantes da sociedade civil, foram informados pelo Ministério sobre a publicação da portaria.

Além disso, a portaria citada possui vários erros de datas, grafias e redação, o que exigiria uma imediata retificação da mesma por quem a publicou, a fim de evitar interpretações erradas pelo público. Apontamos, em anexo, alguns desses erros a serem corrigidos.

No entanto, o problema mais grave da portaria, a nosso ver, diz respeito menos com a forma de sua escrita e muito mais pelo conteúdo publicado, que desconsiderou, alterou o mesmo inverteu completamente o conteúdo da proposta que havia sido discutida, votada e aprovada no Plenário do CNPC em sua 6ª Reunião Extraordinária.

Questões amplamente debatidas e aprovadas no CNPC, como a garantia de isonomia no tratamento a todas as áreas e segmentos culturais e a instalação de seus respectivos Colegiados Setoriais, a realização dos Fóruns Setoriais Estaduais prioritariamente de modo presencial, entre outros temas, não foram incluídas no texto da portaria oficial. Em seu lugar, foram incorporadas justamente as propostas que foram recusadas pela maioria dos membros do Conselho, configurando uma atitude que não se coaduna com os princípios da democracia e participação social que entendemos ser a base do novo modelo de Estado em construção no Brasil. Ressaltamos aqui o fato das propostas ignoradas ou alteradas serem exatamente aquelas que foram defendidas e aprovadas pela maioria também dos representantes da sociedade civil no CNP C, e que as propostas que a portaria legitimou terem sido as mesmas que os representantes do Ministério defenderam e viram ser recusadas pelo mesmo plenário.

Outros pontos discutidos e aprovados pela plenária do CNPC na 6ª Reunião Extraordinária é a participação dos Colegiados Setoriais e Membros dos Grupos de Trabalho para Constituição de Colegiados inexistentes como membros natos dos Fóruns Nacional, fato que resultará em mais de 81 participantes por fórum; a representação dos estados se daria com um delegado ao fórum nacional se tivesse de cinco a quinze eleitores inscritos, dois delegados para trinta eleitores e três delegados para quarenta e cinco eleitores; a formação das comissões eleitorais, também deverão ser formadas por integrantes dos Grupos de Trabalhos quando não houver colegiados constituído.

Diante da situação descrita acima, considerando a importância desse processo para o fortalecimento e estruturação do Sistema Nacional de Cultura a partir dos princípios democráticos e republicanos que sempre defendemos, entendemos ser nosso dever e nosso direito, enquanto representantes da sociedade civil neste Conselho, solicitar os esclarecimentos necessários sobre as questões levantadas nesta carta, bem como pedimos a tomada de providências fundamentais para que o referido processo ocorra sem prejuízos quanto à participação da sociedade e dos segmentos culturais envolvidos.

Solicitamos esclarecimentos sobre os motivos ou as justificativas do Ministério da Cultura para a não divulgação da Portaria Ministerial nº 51, de 2 de maio de 2012, "que estabelece o processo eleitoral para os Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultura, para o período de 2012 a 2014", bem como sua não comunicação oficial aos membros do CNPC que representam os diversos segmentos culturais do país.

Solicitamos esclarecimentos sobre os motivos ou as justificativas para a não divulgação, por parte do Ministério da Cultura, do processo eleitoral para os Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultura em seus canais de comunicação, como sua página na internet, o blog do CNPC ou mesmo a plataforma virtual criada para esse processo.

Solicitamos esclarecimentos sobre os motivos ou as justificativas do Ministério da Cultura para a não manutenção, no texto da Portaria Ministerial nº 51, de 2 de maio de 2012, da integralidade da proposta discutida e aprovada pelo CNPC durante sua 6ª Reunião Extraordinária, realizada nos dias 28 e 29 de fevereiro de 2012, em especial os trechos que visavam garantir de isonomia no tratamento a todas as áreas e segmentos culturais e a instalação de seus respectivos Colegiados Setoriais, a realização dos Fóruns Setoriais Estaduais prioritariamente de modo presencial, entre outros temas.

Solicitamos também que sejam tomadas de imediato as seguintes providências:

1- Correção e publicação da referida portaria, com o reconhecimento e a inclusão na íntegra da proposta discutida e aprovada pelo plenário do CNPC em sua 6ª Reunião Extraordinária, e sua ampla divulgação pelo MinC por todos os meios disponíveis;

2- Publicação na página do Ministério, do CNPC e na plataforma virtual de textos de orientação sobre o processo eleitoral, com linguagem e formato mais acessível a todas as pessoas de todas as regiões do país, tendo por base o texto aprovado pelo CNPC na 6ª Reunião Extraordinária;

3- Instalação imediata da Comissão Organizadora Nacional e para conduzir o processo;

4- Convocação dos Colegiados Setoriais e dos GTs pró-Colegiados para a escolha dos representantes da sociedade civil de cada segmento em suas respectivas Comissões Eleitorais Setoriais.

Certos de que a execução das políticas públicas de cultura pelo Governo atual deve reconhecer a legítima participação da sociedade nas definições dessas políticas, esperamos ser atendidos em nossa solicitação.

Respeitosamente,

Alice Viveiros – Circo
Antônio Ferreira – Cultura Afrobrasileira
Charles Narloch - Artes Visuais
Devair Fiorotti - Museus
Dora Pankararu - Cultura Indígena
Du Oliveira - Música Erudita
Freddy Van Camp -Design
Heloísa Esser dos Reis - Arquivos
Isaac Loureiro - Culturas Populares
Ivan Ferraro - Música Popular
Jeferson Dantas Navolar – Arquitetura e Urbanismo
Marcos Olender – Patrimônio Material
Nilton Bobato - Leitura, Livro e Literatura
Patrícia Canetti - Arte Digital
Rosa Coimbra – Dança
Virgínia Lúcia Menezes – Teatro
Washington Queiroz - Patrimônio Imaterial


ANEXO

Problemas detectados no Cronograma do Processo Eleitoral (Fonte: Capítulo III da Portaria)

14 de maio a 24 de junho de 2012
Cadastro online por parte dos eleitores e candidatos para os Fóruns Estaduais Setoriais

18 a 30 de junho de 2012
Debates e divulgação de propostas dos candidatos a Delegados Estaduais Setoriais em plataforma virtual na página do Ministério da Cultura
COMO O DEBATE PODE COMEÇAR SE OS CADASTROS AINDA NÃO ESTÃO VALIDADOS?

25 de junho a 6 de julho de 2012
Análise e validação dos cadastros por part e das Comissões Eleitorais

6 a 13 de julho de 2012
Impugnação da respectiva decisão da Comissão Eleitoral

14 e 15 de julho de 2012
Apreciação das impugnações

18 de julho de 2012
Homologação final do cadastro de eleitores e dos registros de candidaturas de Delegados Estaduais

2 a 30 de julho de 2012
Reuniões dos Fóruns Estaduais Setoriais para eleição de seus Delegados Estaduais na plataforma virtual (podendo ocorrer também fóruns presenciais)
COMO AS REUNIÕES PODEM OCORRER ANTES DO PRAZO DAS IMPUGNAÇÕES E HOMOLOGAÇÃO FINAL?

29 a 31 de agosto de 2012
Reunião dos Delegados Estaduais Setoriais eleitos nos Fóruns Nacionais Setoriais para eleição dos candidatos aos Colegiados Setoriais do CNPC

Posted by Patricia Canetti at 10:20 AM | Comentários (3)

maio 16, 2012

As verdades e poesias de Daniel Santiago por Beatriz Braga, Jornal do Commercio

As verdades e poesias de Daniel Santiago

Matéria por Beatriz Braga originalmente publicada no Jornal do Commercio em 14 de maio de 2012.

O artista pernambucano ganha retrospectiva, a partir desta segunda (14), no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães

Daniel Santiago - De que é que eu tenho medo?, Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães - MAMAM, recife - PE, 15/05/2012 a 08/07/2012

Com uma longa carreira artística, entre performances e obras estáticas, o artista pernambucano Daniel Santiago ganhou algo merecido há tempos: uma exposição individual no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), que inagura hoje, às 19h, e fica em cartaz até 8 de julho.

Do que é que eu tenho medo? é, nas palavras do homenageado, o resultado de uma “pesquisa arqueológica debaixo da cama”. As curadoras Cristiana Tejo e Zanna Gilbert deram luz às relíquias escondidas nos sacos plásticos da casa do artista.

Quem for à abertura não deve se assustar com a mulher pendurada por uma corda segurando a faixa O Brasil é o meu abismo. A artista Marie Carangi reproduz uma intervenção encenada pelo próprio Daniel há algumas décadas.

Um dos momentos interativos da mostra é a Floresta do Alheamento de Fernando Pessoa. Inspirado no poema do português, fitas brancas caem do teto e as pessoas recebem óculos em 3D para ver o “que nenhuma câmera pode captar”.

Na ala fantasmagórica da mostra, cartazes mostram Daniel encarnando autores como Augusto dos Anjos e Edgar Allan Poe. “Mas isso é ele (Augusto dos Anjos) mesmo. Não sou eu não”, garante o artista, apontando para um dos pôsteres.

A retrospectiva ainda conta com uma sessão audiovisual, com a exposição de vídeos experimentais feitos em webcam. O Movimento do plasma no interior da magnetosfera testemunha os processos eletrodinâmicos da misteriosa camada superior da atmosfera.

“Eu fui lá (na magnetosfera), mas não vá dizer a ninguém não, viu?”, confessa Daniel, que define os fenômenos imagéticos de seus filmes como uma espécie de microfonia visual. “O que parece luz é radiação gama. O que parece mentira é poesia”, diz o artista, lembrando o letreiro do filme.

Daniel Santiago - De que é que eu tenho medo?, Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães - MAMAM, recife - PE, 15/05/2012 a 08/07/2012

Posted by Guilherme Nicolau at 10:00 AM

Arte e ecologia em festa cubana das artes visuais, Prensa Latina

Arte e ecologia em festa cubana das artes visuais

Matéria originalmente publicada na Prensa Latina em 16 de maio de 2012.

Havana, 14 mai (Prensa Latina) A arte em função da ecologia e do uso das fontes renováveis de energia conforme a exigência da sociedade contemporânea estará presente hoje em dois projetos coletivos da bienal havaneira.

O primeiro deles será um Museu aero solar, proposta de seis artistas europeus: o argentino Tomás Saraceno, o alemão Benedike Bjerre, o francês Simón Guillard, o belga Tim Rottiers e as italianas Michela Saccheto e María Giulia Cantaluppi, na sede da academia dos engenheiros e arquitetos.

Neste quinto dia abrirá suas portas o megaprojeto Mac/San dedicado às práticas artísticas no domínio público.

Trata-se de um Museu de Arte Contemporâneo na localidade de San Agustín, ao oeste desta capital, que segundo suas gestores, é uma instalação sem paredes, de natureza híbrida.

Mac/San em seu conjunto inclui performances sobre um novo canal de TV e o Biocub, um secador de frutos que estará ao alcance de seus moradores.

Também intervenções em edifícios com uma visão sobre a construção do futuro e o San café, com catadores e gastronômicos, quem oferecerão conselhos e receitas para a elaboração desse produto.

O artista austríaco Hermann Nitsch estará no campo de golf do Instituto Superior de Arte com seu Aktion 135 e ademais jogará a andar a primeira das cinco jornadas dedicadas aos eventos teóricos, com intercâmbios sobre o tema geral desta cita: as práticas artísticas e o imaginário social.

Um dos principais atrativos da jornada precedente foi a inauguração do projeto coletivo Por trás do muro, com instalações de 25 artistas no malecón havaneiro, da explanada da Ponta até o parque Maceo.

Posted by Guilherme Nicolau at 9:52 AM

Mercado vibrante em dias de crise por Élder Beja, Ponto Final

Mercado vibrante em dias de crise

Matéria de Élder Beja originalmente publicada no portal Ponto Final em 15 de maio de 2012.

A arte contemporânea chinesa continua a ser uma oportunidade de investimento para coleccionadores, mas os especialistas alertam: antes de comprar, o trabalho de casa deve ser bem feito.

O mercado de arte contemporânea chinesa continua a estar numa espécie de estádio de desenvolvimento, quando comparado com o congénere ocidental. Esta é, pelo menos, a opinião do especialista da leiloeira Christie’s, Eric Chang, que acredita que a tendência deve manter-se nos próximos tempos.

“Ainda há muito espaço para crescer e estamos confiantes nisso mesmo devido a alguns factores: o cenário económico asiático, impulsionado especificamente pela China; o aumento da participação de compradores chineses abastados em diversas categorias, incluindo a arte contemporânea; e uma rede mais global de coleccionadores interessados nestas colecções específicas”, explica Chang.

A crise económica e financeira que afecta todo o mundo pode ser uma boa razão para adquirir peças de arte. No entanto, ao que parece, este investimento surge sempre como uma oportunidade, se os compradores souberem o que estão a fazer e a comprar. Já no caso de obras assinadas por artistas consagrados, há um alerta que se mantém: prepare-se para gastar muito dinheiro.

“Zhang Xiaogang, Fang Lijun, Zeng Fanzhi e muitos outros nomes são artistas estabelecidos que já provaram ao mundo que têm um estilo único e criações com qualidade que lhes valeram exposição mediática”, aprecia o especialista de arte contemporânea asiática da Sotheby’s, Jonathan Wong.

Eric Chang relembra que “o mercado de arte é muito mais do que uma mão cheia de nomes capazes de fazer manchetes”. “Se não consegue adquirir obras de artistas de topo, não assuma que não existe nada para si”, sugere o especialista da Christie’s, antes de acrescentar: “É necessário explorar novos artistas ou talvez nomes menos consagrados. Se um trabalho original de um artista de topo está fora das possibilidades, talvez uma edição limitada desse mesmo autor possa ser uma opção acessível. A Christie’s oferece obras de artistas nesta categoria através de um espectro de preços.”

Em 2011, a China ultrapassou os Estados Unidos no que diz respeito ao mercado de leilões globais. Pequim tornou-se mesmo no segundo mercado de arte contemporânea – à frente de Hong Kong e só atrás de Nova Iorque.

Mais do que moda

O “hype” em torno das obras contemporâneas chinesas não será passageiro, acreditam os especialistas. Por isso, defendem que a procura deve manter-se alta nos próximos.

“A arte contemporânea é a lente através da qual podemos compreender o mundo que nos envolve e estabelecer uma ligação a ele. Além disso, pode oferecer visões sobre o passado, de onde viemos. Isto, simplesmente, é algo que nunca vai mudar”, expõe Eric Chang da Christie’s. Jonathan Wong da Sotheby’s complementa: “Não é somente uma marca porque a arte contemporânea chinesa é parte da cultura da China. Começou nos finais de 1970 e continua a surpreender o mundo nos dias de hoje.”

Mesmo com estes argumentos, algumas questões persistem. Por exemplo, como podemos iniciar uma colecção de arte privada? Em primeiro lugar, é necessário perceber que a competição é grande e abarca coleccionadores de todo o mundo que marcam presença nos leilões mais importantes. A Christie’s adianta mesmo que os clientes de arte contemporânea chinesa são oriundos de variadas paragens, desde o Continente até ao sudeste asiático, à Europa ou aos Estados Unidos.

“É um grupo internacional de coleccionadores que aumenta a cada ano”, esclarece Eric Chang.

Outra das preocupações de quem dá os primeiros passos de coleccionador passa pela escolha do tipo de arte a adquirir. Pintura a óleo ou escultura são dois exemplos muito populares no mercado, tendo preços bastante diferenciados.

Posto isto, fica a faltar a “regra de ouro”: jamais comprar uma peça de que não se goste digam o que disserem. “Encorajamos as pessoas a adquirir aquilo que gostariam de ver nas suas paredes”, aponta Chang.

O conhecimento do mercado também é um factor importante para quem se move no meio. “As pessoas têm de se expor ao mundo da arte. Devem ir a museus, galerias e – o mais importante – perceber a história da arte contemporânea chinesa”, realça Wong.

O trabalho de casa é, por isso, decisivo na hora de avançar para qualquer investimento financeiro. Isto sem esquecer a qualidade, condição, raridade e proveniência de todas as obras de arte.

“A quantidade de informação online e disponível através dos especialistas da Christie’s deve ser aproveitada, tal como a ida a leilões, galerias e museus, de forma a que as pessoas fiquem familiarizadas com os artistas e géneros”, conclui Eric Chang.

Hong Kong, com certeza!

Jonathan Wong não tem dúvidas de que a antiga colónia britânica continua a ser “o centro do comércio de arte na Ásia”. A constatação justifica-se pelo encontro de “um conjunto ecléctico de coleccionadores” na cidade.

As vantagens de Hong Kong não ficam por aqui e outra explicação é explanada por Eric Chang. O estatuto de zona franca oferece inúmeros benefícios nas transacções internacionais, incluindo ausência de taxas nas importações e exportações, sigilo bancário e regulamentos mais liberais do que Xangai e Pequim. A localização faz também do território uma plataforma para toda a região do sudeste do Pacífico e é porta de entrada para coleccionadores australianos, coreanos, taiwaneses e japoneses.

“Não há um lugar como Hong Kong”, sintetiza Chang.

Em Março, a Sotheby’s organizou o evento anual “Spring Sale for Contemporary Asian Art”. Mesmo sem vender todos os lotes, os resultados foram promissores e uma tela a óleo de Zhang Xiaogang (“Bloodline – Big Family: Family No. 2”) foi vendida por cerca de 52 milhões de dólares de Hong Kong.

Já este mês, mais propriamente no dia 26, será a Christie’s a dar a oportunidade de os coleccionadores de arte contemporânea chinesa fecharem novos negócios. Uma das obras em destaque no leilão, que terá lugar no Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong, é assinada por Zheng Fanzhi . “Fly” (tela a óleo) tem um valor estimado de 20-30 milhões de dólares de Hong Kong.

A maior colecção privada do mundo

Uli Sigg pode ser um nome completamente desconhecido do grande público, mas os artistas e coleccionadores de arte conhecem-no bem. Natural da Suíça, Sigg ocupou o cargo de embaixador na China entre 1995 e 1998. Hoje, a sua colecção privada de arte contemporânea chinesa é a maior no mundo.

Recentemente, em entrevista ao The Korea Times, o suíço confirmou que tem mais de 2100 trabalhos da autoria de 250 artistas. Nomes como Yu Minjun, Ai Weiwei e Zhang Huan constam da sua colecção.

Na hora de preparar exposições com artistas chineses, muitos museus pensam automaticamente em Uli Sigg que se mostra sempre disponível para colaborar, cedendo peças da sua colecção. Segundo o próprio, a compra de arte não é uma forma que arranjou para fazer dinheiro. É, sim, a maneira ideal de captar a cena de arte contemporânea como um historiador.

Onde estão as mulheres?

Grande parte das listas são redutoras, mas podem revelar pequenos detalhes. Um desses casos está ligado à arte contemporânea chinesa que parece dominada por artistas masculinos. Verdade ou mentira?

“Há um número de artistas femininas bastante interessantes e é nosso hábito incluir alguns nomes nas nossas vendas em Hong Kong”, ressalva Eric Chang da leiloeira Christie’s, enumerando Cui Xiuwen, Lalan, Lin Tianmiao, Qin Ai e Yu Hong.

Jonathan Wong, especialista de arte contemporânea asiática na Sotheby’s, confirma que “apesar de a maioria dos artistas contemporâneos chineses serem homens, há cada vez mais mulheres no mercado de arte”. Sem indicar nomes, o especialista enfatiza apenas que “o sucesso de cada artista e o valor individual dos trabalhos depende somente da qualidade e não do género”.

Posted by Guilherme Nicolau at 9:45 AM

Artista constrói instalação interativa 3D em museu no Recife por Júlio Cavani, Diário de Pernambuco

Artista constrói instalação interativa 3D em museu no Recife

Matéria de Júlio Cavani originalmente publicada no Diário de Pernambuco em 11 de maio de 2012.

Daniel Santiago - De que é que eu tenho medo?, Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães - MAMAM, recife - PE, 15/05/2012 a 08/07/2012

Monumento à Juventude é o nome de uma obra de Daniel Santiago mas poderia ser o título da exposição que começa na segunda-feira no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam). A arte de Daniel, que nasceu em 1939, é essencialmente libertária. Sua subversão está em sua alegria e na sua liberdade. Sua política é o amor. Tanto em seus trabalhos mais antigos, da decada de 1970, quanto em seus experimentos inéditos, concretizados em 2012, sente-se uma energia criativa jovial.

A recente febre do 3D, por exemplo, está presente em sua nova instalação, chamada Na Floresta do Alheamento de Fernando Pessoa. O público deve usar óculos com filtro azul-vermelho para literalmente entrar dentro da obra, formada por fitas brancas penduradas e iluminadas com luzes dessas cores.
Quem for à abertura da exposição, na segunda, das 19h às 22h, também encontrará, ao lado da escadaria do museu, uma mulher pendurada de cabeça para baixo, com uma corda amarrada ao tornozelo. Trata-se de uma nova versão da performance O Brasil É Meu Abismo, feita pelo próprio Daniel no começo da década de 1980, que agora será repetida pela artista Marie Carangi.

Marie é uma das jovens artistas convidadas pelas curadoras Cristiana Tejo e Zanna Gilbert para colaborarem com a obra de Daniel Santiago na exposição, cujo título é De que É que Eu Tenho Medo?. Tião, Jonathas de Andrade Eduardo Souza e Nicolas Robbio também estão entre os que participam do processo de recriação coletiva.

"Não existe regra no trabalho de Daniel. Quando percebe que há um padrão aparecendo, ele tenta desviar", aponta a inglesa Zanna Gilbert (pesquisadora independente com projetos desenvolvidos junto à galeria londrina Tate Modern e ao Museu de Arte Moderna de Nova York - MoMA), que assina a curadoria da mostra junto com Cristiana Tejo. Com obras em diversos formatos (poesia, vídeo, instalação 3D, performance, desenho, pintura, arte postal, etc), a exposição é um empurrão inicial que pode revelar Daniel Santiago definitivamente como um dos grandes nomes da arte contemporânea brasileira (como ocorreu recentemente com Paulo Bruscky, que trabalhava em dupla com ele).

Posted by Guilherme Nicolau at 9:42 AM | Comentários (1)

maio 15, 2012

Processo Eleitoral para os Colegiados Setoriais, Ministério da Cultura

Processo Eleitoral para os Colegiados Setoriais

Cadastramento de eleitores e candidatos até 24 de junho de 2012 para os seguintes colegiados

Arquitetura e Urbanismo
Arquivos
Arte Digital
Artes Visuais
Artesanato
Circo
Cultura dos Povos Indígenas
Culturas Afro-Brasileiras
Culturas Populares
Dança
Design
Livro, Leitura e Literatura
Moda
Música
Patrimônio Imaterial
Patrimônio Material
Teatro

* Audiovisual e Museus não terão colegiados e terão seus representantes no Plenário do CNPC escolhidos em comitês já existentes. Esta decisão do Ministério da Cultura vai contra a votação realizada em plenário que decidiu pela isonomia dos segmentos culturais e pelo acesso democrático a todos os colegiados.

Acesse a plataforma online para registrar a sua participação como eleitor e/ou candidato das etapas do Processo Eleitoral para os Colegiados Setoriais.

CRONOGRAMA **

14 de maio a 24 de junho 8 de agosto de 2012
Cadastro online por parte dos eleitores e candidatos para os Fóruns Estaduais Setoriais

25 de junho a 6 de julho 9 de agosto a 20 de agosto de 2012
Análise e validação dos cadastros por parte das Comissões Eleitorais

6 a 13 de julho até 27 de agosto de 2012
Impugnação da respectiva decisão da Comissão Eleitoral

14 e 15 de julho 28 e 29 de agosto de 2012
Apreciação das impugnações

18 de julho 3 de setembro de 2012
Homologação final do cadastro de eleitores e dos registros de candidaturas de Delegados Estaduais

18 a 30 de junho a partir de 11 de setembro de 2012 *
Debates e divulgação de propostas dos candidatos a Delegados Estaduais Setoriais em plataforma virtual na página do Ministério da Cultura

2 a 30 de julho 15 e 30 de setembro de 2012 *
Reuniões dos Fóruns Estaduais Setoriais para eleição de seus Delegados Estaduais na plataforma virtual (podendo ocorrer também fóruns presenciais)

29 a 31 de agosto 7 e 8 de novembro de 2012
Reunião dos Delegados Estaduais Setoriais eleitos nos Fóruns Nacionais Setoriais para eleição dos candidatos aos Colegiados Setoriais do CNPC

* Existe erro na portaria (Cap. III) quanto à data de início que ocorre antes da etapa anterior se concluir.

** Cronograma atualizado pela Portaria N. 83, de 22 de junho de 2012, publicada no DOU em 25 de junho de 2012.

LEGISLAÇÃO

Portaria N. 51, de 2 de maio de 2012
Estabelece o processo eleitoral para os Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural para o período de 2012 a 2014.
Diário Oficial da União N. 85, quinta-feira, 3 de maio de 2012, Seção 1, Página 5 e Página 6

Regimento Interno do CNPC

Decreto nº 5.520/2005, alterado pelo Decreto nº 6.973/2009
Institui o Sistema Federal de Cultura – SFC e dispõe sobre a composição e o funcionamento do Conselho Nacional de Política Cultural – CNPC do Ministério da Cultura, e dá outras providências.

Posted by Patricia Canetti at 11:52 AM