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Como atiçar a brasa

 


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março 22, 2012

Cidade perfurada, Jornal de Hoje

Cidade perfurada

Matéria originalmente publicada no caderno Arte & Vida do Jornal de Hoje em 21 de março de 2012

Começam amanhã as atividades abertas ao público do projeto Perpendicular - em sua versão Fortaleza.

Obra processo, o projeto apresenta as etapas da construção do pensamento artístico

Não que seja cômodo ser expectador – em dependendo da obra, a experiência é reveladora. Mas é possível subverter essa proposta e a experiência artística – fazendo um outro convite ao público. É isso que o mineiro Wagner Rossi Campos e outros cinco artistas propõem a partir de amanhã. Os seis expõem os processos de construção do pensamento artístico no projeto Perpendicular Fortaleza. A mostra das atividades começa amanhã no Centro Cultural Banco do Nordeste e em outros pontos da cidade, seguindo até domingo.

A provocação inicial é apresentar o processo de construção da obra: “A gente não quer produzir uma coisa já resolvida. O que a gente está fazendo é mostrar para as pessoas o processo, para as pessoas acompanharem, participarem mais do que acontece na concepção da obra que chega à galeria. O trabalho é o mais aberto possível”, detalha Wagner. Na versão Fortaleza, o Perpendicular envolve os artistas Fernando Ancil e Raquel Versieux, ambos mineiros (além de Wagner), e Yuri Firmeza, Uirá dos Reis e Sabyne Cavalcanti, do Ceará.

Por isso, os seis iniciam os trabalhos com ideias que podem se modelar até domingo, assumindo o risco de um trabalho intenso concentrado em menos de uma semana. Fernando, por exemplo, tem se apropriado da fotografia para falar do apagamento das cidades. Esquecimento. “Estou procurando cartões postais e fotos antigas da cidade”. Raquel, em sua fase mais escultora, pretende explorar a matéria – e espera com expectativa pela visita à comunidade Moita Redonda, no município de Cascavel (distante 60km da capital).

Yuri, por outro lado, ainda está por dar esse primeiro passo. “Tinha pensado algo que fosse coletivo. Penso que algo pode vir da cidade a ser apresentada através do olhar do estrangeiro, alguma Fortaleza que me escapa”. Esse é o primeiro exercício (que aconteceu ontem e hoje): que Fortaleza Raquel, Fernando e Wagner apreenderam? Já Wagner parte das possibilidades do corpo e dele inserido no espaço da cidade. “Os artistas de Fortaleza têm uma relação habitual com a cidade e os de fora, não. Acaba que uma coisa vai contaminar outra”.

O projeto já tem três anos, e começou em Belo Horizonte. No já distante 2009, Wagner ficou particularmente instigado pelo lançamento de uma exposição na Galeria da Copasa (uma empresa de água mineral), da qual é “vizinho perpendicular”, como definiu. E resolveu, ele também, montar um evento: “Que foi dentro da minha casa. Queríamos propor uma perfuração num evento institucional a partir de um evento feito pela vontade do artista. Foi super forte”, descreveu, em conversa ao telefone. Ações na rua e dentro da casa jogavam com o público e o privado. Do lado de lá da galeria, “nem deram bola”.

História

Wagner, artista, pesquisador e performer ele próprio, fez uma segunda edição do Perpendicular, também na capital mineira, do lado de fora do Museu Inimá de Paula. Em 2010, ele decidiu estruturar a proposta para um edital, conseguindo financiamento para outras edições. “O Perpendicular é uma forma de encontro, saindo um pouco desse universo de ‘eu comigo mesmo’, ampliar isso com o outro. O projeto é sempre esse de encontros, com artistas, com lugares”, explicou Wagner.

Aconteceu, pois, o cenário # ambiente de 2010 e Perpendicular Casa e Rua, em 2011. O encontro de Fortaleza é fruto do prêmio do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais - 8ª edição. Vão ser lançados os livros elaborados a partir das outras experiências. No Brasil, o projeto já aconteceu no Rio de Janeiro, no Museu da República, em Maceió na praia, e em Berlim (Alemanha) e Bilbao (Espanha). Em Bilbao, os artistas saíram pela rua com uma muda amarrada ao corpo. “Foi um trabalho único. Tentamos entrar no Guggenheim. A gente entrou no hall, mas não pôde entrar nas salas expositivas: eles disseram que não podia entrar nada vivo no museu”.

Outras info.: http://www.perpen-dicular-fortaleza.blogspot.com.br/

Posted by Guilherme Nicolau at 11:55 AM