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outubro 19, 2009

Há 31 anos, o modernismo em cinzas, no MAM por Luiz Horta, Estado de S. Paulo

Há 31 anos, o modernismo em cinzas, no MAM

Matéria de Luiz Horta originalmente publicada no jornal Estado de S. Paulo em 18 de outubro de 2009.

A perda de acervos é parte da história cultural, não sendo triste exclusividade carioca. Mas fogo e arte parecem manter uma relação constante no Rio. Trinta e um anos passados, na madrugada de 8 de julho de 1978, um incêndio destruiu as mais de mil obras do acervo do Museu de Arte Moderna. Sobraram 50 trabalhos, as paredes calcinadas do projeto modernista de Affonso Eduardo Reidy e os jardins de Burle Marx. Algumas obras muito danificadas foram posteriormente restauradas, como uma escultura de Constantin Brancusi e umas poucas salvas, caso de uma tela de Jackson Pollock. Desapareceram irreversivelmente telas de Picasso, Miró, Magritte e de todos os artistas brasileiros representativos na época, como Di Cavalcanti e Portinari.

O mais terrível foi a destruição da quase totalidade da vida artística do mais importante pintor uruguaio, Joaquín Torres-García. Uma grande retrospectiva de seu trabalho estava montada no museu e dela nada sobrou. A perda representou 90% do que o artista produzira e quase gerou um incidente diplomático. O Museu Torres-García em Montevidéu exibe atualmente réplicas fotográficas de seus trabalhos.

O laudo sobre as causas do incêndio foi ambíguo, teria começado numa faísca gerada por curto-circuito e só foi percebido pelo vigia às 3 da manhã. O único extintor de incêndio existente no lugar não funcionou. Os bombeiros, quando chegaram, enfrentaram problemas de água para abastecer suas mangueiras. Em 1993 o MAM-Rio foi reinaugurado, com doações, principalmente da coleção Gilberto Chateaubriand. No acervo atual, felizmente, há obras de Hélio Oiticica.

Posted by Patricia Canetti at 2:37 AM | Comentários(1)
Comments

Eu era um adolescente trabalhando no MAM do Rio, quando a obra do magnífico Torres-García virou cinzas. Aquela imagem, absolutamente traumática, desenhou-se como uma cena de assombro inesquecível. É muito triste revisitar a sensação de uma perda irreparável.

Posted by: Gê Orthof at outubro 19, 2009 10:31 AM
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