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Como atiçar a brasa

 


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março 18, 2007

EUA compram coleção construtivista brasileira por Fabio Cypriano

EUA compram coleção construtivista brasileira

Matéria de Fabio Cypriano originalmente publicada no jornal Folha de São Paulo, Ilustrada, em 17 de março de 2007.

Obras pertenciam a Adolpho Leirner; valor da negociação não foi revelado

As cerca de cem peças, entre elas "Metaesquema", de Oiticica, e "Bicho", de Lygia Clark, serão expostas em maio em Houston

A mais importante coleção de arte construtiva brasileira, que pertencia ao paulistano Adolpho Leirner, foi vendida ao Museum of Fine Arts, de Houston (EUA), anunciou ontem a assessoria da instituição.

A venda dessas obras é comparável à aquisição, pelo argentino Eduardo Constantini, do "Abaporu" de Tarsila do Amaral -que inspirou o Manifesto Antropófago-, comprado em um leilão por cerca de US$ 1,5 milhão, em 1995.

Com cerca de cem obras, realizadas entre 1950 e 1965, as peças da coleção Leirner representam um dos momentos mais importantes da produção nacional, com obras emblemáticas como "Bicho", de Lygia Clark, ou "Metaesquema", de Hélio Oiticica. Entre outros, fazem parte da coleção artistas como Volpi, Mira Schendel, Sérgio Camargo, Waldemar Cordeiro e Cícero Dias.

"Vendi ao Museu de Houston porque me pareceu o local mais adequado", disse Leirner, ontem, à Folha. O colecionador não revela o valor: "Isso é considerado sigilo por contrato".

O museu norte-americano, por meio de um departamento denominado ICAA (Centro Internacional para as Artes das Américas), tem se destacado por sua ação em relação à arte latino-americana. Atualmente, o museu exibe a exposição "Body of Color" (corpo da cor), que aborda um recorte da obra de Hélio Oiticica, e segue, em junho, para a Tate inglesa.

O ICAA está elaborando, em colaboração com o Projeto Oiticica, o catálogo raisoné do artista, além de elaborar uma compilação denominada Documentos Latino-Americanos do Século 20: Projeto de Arquivo Digital de Publicações, em fase de pesquisa.

A coleção Leirner, que foi tema de mostra do MAM-SP em 1998, será vista na íntegra em Houston a partir de 20 de maio. Sua venda atesta a crescente repercussão do construtivismo brasileiro no exterior.

Posted by Patricia Canetti at 1:13 PM | Comentários(24)
Comments

Estou indignada com a venda da coleção do Adolpho Leirner para Houston. Isso é inacreditavel. Vcs não vão comentar nada? Acho q era para botar a boca no trombone. Recebi varios emails de apoio às minhas lamentações de: Paulo Sergio Duarte, Artur Barrio, Ernesto Neto, Niura Bellavinha, Luciano Figueiredo, Daniel Feingold, Ana Holck, Moacir dos Anjos, Luiz Pizarro, Laura Erber, além da propria filha Jac Leirner. E tenho certeza q receberei outros, pois enviei pra meio mundo. Se eles me autorizarem, posso até te repassar essas respostas.
Não podemos continuar calados diante de nosso patrimônio moderno e contemporâneo, que esta saindo pelo ralo, sem q o governo dê a minima pra isso. Essa coleção tinha que ter sido comprada, tombada e exposta em carater permanente no Brasil, pois é a melhor coleção construtiva privada das Américas.
O pior de tudo ainda é ouvir que, pelo menos em Houston, ela estara preservada e valorizada. Que pais é esse?

Posted by: Ligia Canongia at março 18, 2007 2:31 PM

O museu de Houston informou por comunicado que adquiriu a coleção construtiva do Adolpho Leirner.
Isto implica que nunca mais teremos um museu no Brasil com o tesouro de obras contido nessa coleção de importância fundamental.
Uma débâcle para a cultura deste país, e uma tragédia para o nosso já escasso patrimônio.

Restam as seguintes questões:
- Como foi possível que uma transação dessas dimensões, cultural (obras fundadoras da nossa história da arte) e econômica (da ordem dos milhões de dólares), ocorresse sem divulgação alguma do fato, sem qualquer debate?
- Como pôde sair do país tanta obra de arte histórica sem chamar a atenção de ninguém, sem complicações?
- Por que o nosso governo não interveio para comprar esse patrimônio insubstituível e mantê-lo no país?

E outros mistérios.

Vamos informar a todos deste desastre, isto tem que ser denunciado e não pode passar desapercebido. Isto não pode voltar a acontecer desta maneira.

Posted by: Roberto Cabot at março 18, 2007 2:49 PM

É inacreditável como o nosso patrimônio cultural vem sendo tratado com desprezo ou indiferença pelas autoridades ou vendido para fora do Brasil. A coleção do Adolpho Leirner é uma da mais significativas e reveladoras da presença do construtivismo no Brasil, possuindo obras muito significativas desse período. É inacreditável que essa parcela estrutural da arte brasileira esteja fora do Brasil. Podemos lembrar o acervo do Sergio Camargo, que se não fosse pela luta travada por Raquel Arnaud não teríamos o IAC, responsável pelas obras do Sergio Camargo. E temos muitos outros exemplos nessa área.

Acredito que deveria ter uma lei que desse proteção à saída de representativos bens patrimoniais do Brasil. Ou algum departamento que tivesse sua ação voltada para impedir essa dilapidação do nosso acervo cultural.

Se continuar assim, só poderemos tomar conhecimento da produção artística brasileira através de livros, bienais ou viagens ao exterior.

Posted by: Vanda Klabin at março 18, 2007 3:25 PM

Estou com você. Bem sabemos que nossas instituições e aqueles que poderiam salvá-las não comparecem e se mantêm alheios a essa situação. O país não está vendendo o pouco que tem. Está vendendo tudo que tem. Ao menos a coleção não apareceu nas páginas de leilões e não foi desmembrada por vendas individuais; está unida e conservada na sua totalidade há 45 anos. Estes exemplos excepcionais da nossa arte serão divulgados e estudados dentro do contexto internacional por uma instituição altamente comprometida com nossa produção.

Posted by: Jac Leirner at março 18, 2007 3:33 PM

será que compartilhamos do mesmo espanto? estou chocada com a notícia da venda da coleção adolpho leirner ao museu de houston, que está disposto a varrer a américa latina e reunir a maior coleção de arte que o dinheiro possa comprar. eu me sinto estirpada. todo brasileiro tem direito ao acesso a estes trabalhos. há força privada que possa dispor de uma coleção que encerre uma parcela tão significativa da nossa produção artística e entregá-la dessa forma, sem intervenção pública? alguém ouviu falar em debate? entreguismo é pouco para qualificar esse ato. onde estão as nossas instituições? eu estou passada com a nossa fraqueza moral. esse país é uma vergonha!

Posted by: renata lucas at março 19, 2007 11:45 AM

sim é verdade. a coleção mais importante, seleta e homogênea de arte concreta e neoconcreta brasileira foi vendida por seu dono, adolpho leirner, para o museum of fine arts de houston, no texas; privando os brasileiros (e aos visitantes do brasil que não são poucos) do contato com seu patrimônio histórico e cultural.

bem é verdade que o museu de houston pode ter a reserva técnica melhor do mundo, assim como o dinheiro necessário para preservar o conjunto da coleção, restaurá-lo, etc... e tambem é verdade que o sr. leirner pode vender sua coleção se quiser. mas também é verdade que se ele pode vender para um museu de um país que exige visto para os brasileiros, no que de fato é só um episodio mais de exploração, tambem é verdade que nos podemos fazer ele passar vergonnha por sua decisão.

se o brasil não tem intituições nem dinheiro para tomar conta de seus bens culturais ou naturais é tambem pela pressão contra seu desenvolvimento que os estados unidos exerceram em todos os sentidos. daí a comprar o que o brasil não consegue gestionar é um passo só.

também penso que é nos momentos difíceis que a altura de um espírito se mostra. aí está o esforço e sacrifício de raquel arnaud para preservar o conjunto do trabalho de sérgio camargo, na casa hum e no IAC, posibilitando o aceso para aqueles profissionais, críticos e historiadores, que também prestigiaram a coleção de adolpho leirner com seus estudos. duvido que ela venda seu espólio para houston.

espero que divulguem e se manifestem. também contra seu governo e suas empresas. suas leis e suas políticas públicas.

um abraço,
Daniel Steegmann

Posted by: daniel steegmann at março 19, 2007 12:16 PM

O problema é que os estudantes brasileiros nunca estudarão...

Posted by: luciano at março 19, 2007 12:17 PM

Quantos por cento dos brasileiros vocês acham que viaja pro exterior?

Posted by: luciano at março 19, 2007 12:21 PM

A compra da coleção Adolpho Leirner por uma instituição americana reflete o enorme descaso do governo de nosso país e de suas grandes corporações pela preservação da arte e da cultura no Brasil. Precisamos trazer esse assunto para um debate nacional, chamar a atenção das autoridades, na tentativa de evitar futuras perdas como esta.

Posted by: Ana Holck at março 19, 2007 12:43 PM

reli as mensagens que recebi em forward aqui em outro canto do mundo.

um momento como este faz a gente repensar o sentido
da vida procurando alargar nosso campo de atuação
individual e coletivo para revelar de todas as
maneiras possiveis, que o empobrecimento conceitual do
país se reconhece acima de tudo pela indiferença à
conservação do seu patrimônio cultural,
e que estes tesouros, agora longiquos e por outros bem
cuidados, não deixam de ser tesouros, transformando-se
de objetos-sujeito, para objetos-simbolo do estado das coisas no nosso país.

Posted by: Betty Leirner at março 20, 2007 10:27 AM

Enquanto isso, megas exposições na OCA cobram 30,00 paus para entrar. Muito incoerente, não é? Não temos uma instituição capaz de segurar no país uma coleção tão importante quanta essa, mas temos condições de bancar exposições caríssimas como essa do Corpo sei lá o que e do Da Vinci...o que é realmente importante? Fazer uma pergunta dessa em um país onde nada é sério e tudo é superficial é ter a certeza de gritar no vazio, felizmente, ainda há gente que pensa e articula, vide os comentários acima.
O que fazer? Nem sei mais se acredito que aqui se possa fazer alguma coisa...

Posted by: Fábio Tremonte at março 20, 2007 1:52 PM

Cabe à sociedade e ao governo deste país criar as condições para que aqui haja um lugar adequado, para uma colecao desse teor. Afinal, a fundação Moreira Salles, o CCBB, o Itaú Cultural, assim como outros institutos, funcionam. Portanto, é possível.
Se o interesse dessa instituição estadounidense fosse genuinamente pela Arte, eles fariam como a Daros, e abririam um espaço aqui mesmo, mantendo a coleção no seu contexto. É uma mentalidade de Napoleão levando o obelisco para Paris, de British Empire: coleciona-se a arte de outros povos como se colecionam borboletas ou troféus de safari. As repercussões culturais de tal colecionismo institucional globalizado não são levadas em conta. É dinheiro bruto, apesar da museologia perfeita. Se estão interessados em arte histórica brasileira, que comprem mais arte contemporânea, um dia ela será histórica. Esse reconhecimento pela história da nossa arte me lembra o que deve ser suportar o carinho desmedido de um elefante.
Dane-se a lógica do capitalismo selvagem do tipo "what money can buy". Bem privado ou não, a produção artística é fruto de um esforço coletivo, de uma comunidade dentro de uma cultura. E certamente existem bens e valores que estão acima do dinheiro. Nós não temos tanto dinheiro, mas devemos ter soberania sobre o nosso destino como nação.
Daqui a pouco vão descobrir o barroco e levar os Passos da Paixão de Congonhas para Las Vegas.
E se um bilionário do Kasakstan resolver comprar toda a coleção Chateaubriand e levar para lá?
Abracos

Posted by: Cabot at março 20, 2007 2:34 PM

Apesar de ter estado em Houston e no MFAH na semana passada, soube desta compra da coleção Leirner apenas depois de minha volta ao Brasil no sábado. Compartilho a inquietação de todos em relação a este episódio. Gostaria de ressaltar, todavia, algumas coisas: 1 - há que se rediscutir urgentemente a legislação em relação à saída e entrada de obras de arte no Brasil. Se elas têm menos de 100 anos é muito fácil sair e bem difícil entrar no país. Isso deve ser revisto o quanto antes, levando-se em consideração o direito dos colecionadores, galeristas e artistas de vender sua(s) obra(s) para qualquer coleção do planeta. 2 - se existem coleções privadas elas podem ser vendidas quando, como e para onde bem entender o proprietário. A não ser que se crie uma legislação específica para coleção de arte - é um bom debate, mas deve ser feito olhando todos os lados da questão e sem casuísmos de ocasião. 3 - Se o colecionador tivesse pulverizado a coleção em leilões aqui no Brasil haveria algum barulho? Todos continuariam sem acesso a estas obras. Daí que ao menos ela foi para um museu que se preocupa com a pesquisa, a conservação e a visibilidade de seu acervo e o colecionador não se deixou levar pela mera tentação da grana, que seria muito maior se a coleção fosse vendida separadamente. 4 - Uma política pública deve ser desenhada de modo a que o ministério e os nossos museus tenham como ajudar na preservação e desenvolvimento de nosso patrimônio. Quando se fala em criar fundos públicos a partir da interferência no bolo da renúncia fiscal, surge logo uma grita de que o governo quer interferir demais e que se trata de uma política stalinista. Espero que a partir deste episódio surja uma discussão séria e transparente em relação a novas políticas públicas para as artes no Brasil, criando-se condição para os nossos museus terem agenda aquisitiva sem perder de vista os direitos básicos dos colecionadores privados.

Posted by: luiz camillo osorio at março 20, 2007 3:30 PM

Isso é inaceitável. Se antes dessa venda já era dificil desenvolver uma boa pesquisa sobre o tema agora ficou praticamente impossivel.
O pior de tudo não é a venda em si, e sim o descaso de governo/sociedade com os brasileiros, que não poderão fruir essas obras tão cedo. "Mas algum museu brasileiro poderá emprestar as obras para montar uma exposição" questionara algum otimista, ou alguém que concorda que vender uma coleção tão importante trará vissibilidade para as artes brasileiras. Tá bom isso pode acontecer, mas até acontecer muito se perdeu em termos de desenvolvimento de pesquisa.
Em pensar que Hélio Oiticica gostava tanto desse país, o que diria ele ao saber dessa situação?

Posted by: Jaime Lauriano at março 21, 2007 7:09 AM

Aonde está a maior coleção de arte plumária brasileira ?
Jah aconteceu antes e a tal da história vem se repetindo tem tempo que o diga o Louvre , o British Museum e tantos outros mas fiquem tranquilos eles vão abrir uma filial bem pertinho de vocês.
Como diria o professor de história com cancer terminal deitado num hospital público falido em Montreal
- A história da "humanidade" é feita de Invasões Bárbaras (Dennys Arcand)

Resta a pergunta: como pode essas obras sairem do país tão facilmente ?

Posted by: duda at março 21, 2007 8:40 AM

Pilhar
[Do it. pigliare.]
V. t. d.
1. Haver às mãos; obter, conseguir, alcançar: 2
2. Subtrair fraudulentamente; furtar, roubar, surripiar: 2
3. Submeter a saque2; despojar com violência devastadora; saquear: 2
4. Ser acometido por; apanhar: 2
5. Aparecer inopinadamente diante de; surpreender: 2
V. transobj.
6. Deparar-se com; encontrar, surpreender, apanhar: 2
V. p.
7. Conseguir chegar a encontrar-se (em certo lugar, estado ou condição): 2 2

Posted by: duda at março 21, 2007 9:17 AM

Godard nous livre ce terrible avertissement : « Les rues du Paradis sont gardées par les Marines des États-Unis d'Amérique » (Notre Musique 2004)

Dont mess with Texas, Chavez e Fidel que o digam.

Serah que o Gabeira jah pode ir lah ver a coleção ?

"coleciona-se a arte de outros povos como se colecionam borboletas ou troféus de safari " Boa Cabot !

Posted by: duda at março 21, 2007 1:44 PM

Os brasileiros só ficam indignados quando os desastres estão concluídos. Ninguém se indigna antes quando artistas e colecionadores pedem apoio para conservação de obras tão importantes e instituições, governos e elites econômicas não demonstram o menor interesse. Pelo menos agora pessoas sérias vão tomar conta de um patrimônio cultural da humanidade.

Posted by: Jordons Francisco at março 21, 2007 11:39 PM

Reafirmo minha indignação e tristeza com a venda da Coleção Adolfo Leiner. A precariedade de coleções públicas de momentos chaves da história da arte representa, como sabemos, uma deficiência cultural para o público em geral, para a formação de artistas e profissionais do nosso meio de arte. No que diz respeito à arte brasileira, a inoperância e falta de uma política pública das autoridades governamentais em constituir e preservar um acervo consistente, do qual a coleção Adolfo Leiner é exemplar, priva-nos, à nós e às futuras gerações, da memória e convivênvia com a produção aqui realizada. Priva-nos de um saber, de um conhecimento. O setor privado, beneficiado com as atuais leis de incentivo fiscal e com a crescente privatização da cultura, mantém sua permanente e mesquinha ausência de dimensão sociocultural. Aliás, política que se reproduz em diversos outros setores, como a biodiverisdade: a jussara/açaí virou, está virando, japonesa!!!!

Outras coleções também estão ameaçadas, como o inestimável acervo sobre o Grupo Fluxus, do artista Paulo Bruscky, que há anos tenta sensibilizar instituições governamentais e privadas sem resultado. Encontra-se, atualmente, em fase de negociações com instituições internacionais. Ainda é tempo!!!

Posted by: Gloria Ferreira at março 22, 2007 9:18 AM

MARCOS AUGUSTO GONÇALVES

Sururu nas artes plásticas

Patriotada e hipocrisia marcam reações à venda da coleção de arte de Adolpho Leirner para Houston

ESTAVA cheia, na noite de terça, a galeria Millan, na Fradique Coutinho. Artistas, colecionadores, escritores, fotógrafos e modernetes foram ver a bela exposição de fotografias de Miguel Rio Branco. E só se falava de outra coisa: as reações à venda da coleção de Adolpho Leirner para o Museu de Belas Artes de Houston e o arroubo de criatividade do curador Teixeira Coelho e da cenógrafa Bia Lessa, que decidiram "inovar" na mostra da coleção de arte do Itaú. Artistas como Paulo Pasta, Vergara e Antonio Manuel, que haviam chegado à galeria da Vila Madalena vindos da exposição da Paulista, babavam de indignação.
Mas falemos da transferência das obras de Leirner para Houston, já que o bafafá do Itaú está relatado aí acima, na coluna da Mônica Bergamo. A notícia da venda foi publicada pela Ilustrada, no sábado. Seria natural -e apropriado- que se lamentasse o fato de esse importante conjunto de obras do concretismo e neoconcretismo não ter sido adquirido por um museu brasileiro ou por um desses institutos culturais financeiros que usam a renúncia fiscal criada pela Lei Rouanet para fomentar a arte no país.
Mas muito do que se viu nas reações ao anúncio da venda não passou de patriotada preconceituosa, ressentida e hipócrita. Adolpho Leirner parece estar sendo culpado por alguns de ser um indivíduo -ou um "judeu paulista"?- que passou mais de 40 anos a reunir obras de nossos artistas construtivistas, formando uma valiosa coleção privada. Valiosa hoje, pois o establishment da arte brasileira passou anos desprezando solenemente o concretismo e ignorando a grandeza de Hélio Oiticica.
Há anos, a coleção de Leirner, que foi exposta no MAM de São Paulo, está à venda. É óbvio que é preciso criticar a ausência de uma política de aquisições nos museus brasileiros. E não tenho dúvida de que os recursos da Lei Rouanet poderiam ser mais bem utilizados.
Mas o fato é que ninguém quis pagar o preço do colecionador, até que o museu de Houston -uma instituição, diga-se, de alto nível, focada em arte latino-americana- interessou-se.
O que queriam os revoltados? Que Leirner cantasse o hino nacional e enxotasse a pedradas os pretendentes imperialistas?
O mundo está cheio de museus que reúnem obras relevantes de artistas de vários países -é conhecido o caso das coleções francesas do século 19 guardadas na Rússia.
Brasileiros adoram propor leis e regulamentos, tanto quanto descumpri-los. Há quem simplesmente queira impedir por decreto que as obras sejam vendidas. Não poderiam sair do país. Que tal, então, proibir também a participação de galerias brasileiras em feiras internacionais e -para sermos coerentes- a aquisição de obras de artistas estrangeiros por instituições e colecionadores brasileiros?
Ou será que só Leirner vende Hélio Oiticica, Lygia Clark, Waldemar Cordeiro ou Mira Schendel para o exterior? E os nossos prestigiados artistas contemporâneos? Não seria melhor, preventivamente, trancafiá-los por aqui?

Posted by: duda at março 22, 2007 1:38 PM

Poxa, o pessoal ao menos poderia divulgar em quanto saiu a transação financeira , não é mesmo ?

Posted by: duda at março 22, 2007 1:43 PM

Quem é esse palhaço desse "Duda"? Algum rato de vernisagem mal informado? Achar que o interesse no exterior pela arte brasileira é uma questão de simples reconhecimento é, senão ingenuidade, pura ignorância.

Posted by: Julio dos Santos at março 25, 2007 5:28 PM

JÁ É HORA DE GRANDES FIRMAS , BANCOS PRIVADOS ETC..SE INTERESAREM PELO NOSSO PATRIMÔNIO CULTURAL E COMEÇAREM A COLECIONAR NOSSOS ARTISTAS.SE BRASILEIROS COM GRANDES FORTUNAS NÃO SE INTERESSAM PELO Q É NOSSO, ENTÃO É LA FORA Q SE VAI PROCURARAR AQUELES Q TEM PODER AQUISITIVO E VONTADE DE PRESERVAR UMA COLEÇÃO COMO A DE ADOLFO LEIRNER

Posted by: sandra schechtman at março 25, 2007 11:49 PM

Quem esse "Julios100" ?
Melhor ser palhaço do que bobo da corte , diriam alguns . Aliás recomendo o filme Clowns do Felini.

Posted by: duda at março 28, 2007 3:05 AM
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