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abril 24, 2006

Matérias do jornal Extra / Globo Online sobre a Manifestação contra a censura à obra de Márcia X no CCBB

Matérias do jornal Extra / Globo Online sobre a Manifestação contra a censura à obra de Márcia X no CCBB

Censura no CCBB provoca debate entre liberdade de expressão e religião

Matéria de Marcos Pernambuco - Extra, originalmente publicada no Globo Online, em 21 de abril de 2006, sexta-feira, às 12h49

RIO - A retirada da obra "Desenhando em terços" da exposição "Erotica - Os sentidos na arte", do Centro Cultural Banco do Brasil, na terça-feira, detonou uma polêmica envolvendo religião e liberdade de expressão. No fim da tarde desta quinta-feira, artistas plásticos protestaram contra o que consideram um ato de censura do CCBB. Eles não gostaram do quadro de Marcia X ter sido excluído da mostra, depois que um empresário registrou queixa na 1ª DP (Praça Mauá), alegando que a imagem ofendia o catolicismo (leia mais: Grupo católico quer proibir exibição de obra com São Jorge).

O grupo de 15 pessoas fez uma caminhada do Paço Imperial ao CCBB, no Centro. Lá, eles abriram cartazes criticando a censura da instituição.

- Foi uma covardia do centro cultural. A arte tem essa força política. Eles podem discutir, mas nunca chamar a polícia e não dar chance ao diálogo. O pensamento do artista merece uma resposta e nem isso deram. O símbolo fálico é fundamental para a vida porque viemos dele - reclamou Márcio Botner.

Já Franklin Cassaro foi além e decidiu retirar da mostra a sua obra, "Coleção de vulvas metálicas".

- O Franklin quer que a peça dele saia da exposição enquanto a da Marcia X estiver excluída. A Constituição defende a liberdade de expressão. Se alguém se ofender, pode mover uma ação por danos morais, mas nunca recorrer à censura - disse a advogada do artista, Deborah Sztajnberg.

Polêmica na Justiça

O texto ressalta que o futuro da peça na mostra dependerá da Justiça, referindo-se à tentativa do grupo religioso Opus Christi obter uma liminar proibindo a exibição de imagens sagradas na exposição. Na nota, o BB afirma que "se não houver interrupção na mostra do Rio por decisão judicial, a idéia é levar a coletânea completa para a nova etapa".

Grupo católico quer proibir exibição de obra

Matéria de Marcos Pernambuco - Extra, originalmente publicada no Globo Online, em 21 de abril de 2006, sexta-feira, às 12h50

RIO - Enquanto os artistas plásticos protestavam no saguão principal e no salão da exposição do CCBB, três homens observavam tudo à distância. Vestidos com ternos pretos e com broche na lapela com uma cruz vermelha e branca, eles eram da Opus Christi, o grupo ao qual é ligado o empresário Carlos Dias Filho, que deu início à polêmica ao registrar o caso na polícia.

Professor de filosofia da Pontifícia Universidade Católica, João Carlos Rocha diz que a 4ª Vara da Justiça Federal analisa um pedido de liminar para impedir que imagens sacras sejam exibidas em eventos que ofendam a religião em todo o país. Na quinta-feira, ele foi ao CCBB e reclamou de um quadro que mostra um homem em pose obscena ao lado de uma estátua de São Jorge.

Cercado pelos artistas, João Carlos discutiu com o grupo e seguiu para o Tribunal de Justiça, onde tentou uma liminar para também retirar o quadro da mostra.

- Pedimos um mandado de segurança para que essas imagens não sejam expostas em qualquer parte do país sempre que houver ofensa à religião. A partir de agora vamos acompanhar essa exposição. Além disso, vamos à Vara de Infância para que se manifestem sobre a presença de crianças. Será que os pais sabem que elas estão vendo pornografia? - disse ele, assegurando não ser contra a mostra:

- Não somos contra a exposição. A Constituição assegura a liberdade de expressão, mas faz ressalvas quanto a ofensas à religião, seja ela qual for.


Quadro polêmico com imagem religiosa é retirado de exposição

Matéria de Marcos Pernambuco, originalmente publicada no jornal Extra (e no Globo Online) na quinta-feira, 20 de abril de 2006.

RIO - O polêmico quadro "Desenhando em terços", da artista plástica Márcia X, foi retirado nesta quarta-feira de manhã da exposição "Erotica - Os sentidos na arte", que está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O conselho diretor do Banco do Brasil, que fica em Brasília, informou na quarta à tarde, por meio de sua assessoria de imprensa, que preferiu retirar a obra e que não teve a intenção de ferir a religião católica (Dom Eusébio condena a obra, leia mais) ou de atingir a Igreja com a exposição.

De acordo com a assessoria de imprensa, o centro cultural sempre foi "uma referência em exposições de arte e é defensor incondicional da liberdade de expressão artística, da pluralidade e da diversidade cultural". No entanto, o banco fez questão de deixar claro que não queria criar nenhum tipo de polêmica. A diretoria do Banco do Brasil achou mais prudente retirar da mostra a obra "Desenhando em terços".

A assessoria de imprensa informou ainda que a exposição foi visitada por 56 mil pessoas nos quatro meses que ficou em cartaz em São Paulo, sem qualquer reclamação por parte dos freqüentadores. Antes de chegar ao CCBB, o quadro alvo da polêmica já havia sido exibido no Paço Imperial, no Centro do Rio, e, segundo o Banco do Brasil, também não foi criticado.

As manifestações de descontentamento com algumas obras da mostra também surgiram virtualmente. A caixa de correio eletrônico do CCBB amanheceu lotada de mensagens criticando a exposição, segundo a assessoria de imprensa do centro cultural.

Em Brasília, onde a coletânea entra em cartaz a partir de maio, o público também não verá a obra censurada. A curadoria do evento foi procurada quarta-feira durante todo o dia pelo jornal "Extra", mas não quis comentar o assunto. Tadeu Chiarelli, curador da exposição, ainda não foi ouvido pelo delegado Marcus Drucker, da 1ª DP (Praça Mauá), que investiga o caso.

As imagens do circuito interno de TV do CCBB ainda devem ser entregues ao delegado. Com isso, será possível verificar se crianças compareceram à exposição nas últimas semanas.

Dom Eusébio condena o quadro retirado de exposição do CCBB

RIO - A polêmica em torno da exposição "Erotica - Os sentidos na arte", em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Rio até o próximo dia 30, despertou a revolta da Igreja Católica. Segundo a assessoria de imprensa da Arquidiocese do Rio, o cardeal-arcebispo, Dom Eusébio Scheid, ficou indignado ao tomar conhecimento do conteúdo da mostra.

Dom Eusébio considerou louvável a atitude do empresário Carlos Dias Filho, que registrou uma queixa-crime contra os organizadores da exposição na 1ª DP. O cardeal disse ainda que apóia as manifestações de repúdio contra a mostra, que estão sendo organizadas em sua maioria por grupos religiosos.

A mostra conta com obras de 53 artistas brasileiros e estrangeiros, vindas de diversos países e confeccionadas em diferentes épocas da história. A polêmica, por enquanto, está concentrada no quadro de Márcia X e nas três obras de Alfredo Nicolaiewsky.

Imagens com objetos religiosos na mostra 'Erotica' causam polêmica no CCBB-RJ

Matéria de Marco Antônio Martins, originalmente publicada no jornal Extra (e no Globo Online) na quarta-feira, 19 de abril de 2006.

RIO - A dez dias de seu fim, a exposição "Erotica - Os sentidos na arte", em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio, está criando polêmica. O delegado Marcus Drucker, da 1ª DP (Praça Mauá), abriu um procedimento apuratório com base em uma notícia-crime do empresário Carlos Dias Filho. Ele alega que "alguns dos quadros expostos são uma afronta à religião e são vistos por crianças".

A principal crítica de Carlos Dias Filho é sobre o quadro "Desenhando em terços", feito em 2002 pela artista plástica Márcia X. O desenho tem 39,5cm x 30cm. Nele, é possível ver dois terços que formam dois pênis em cruz.

- Achei a obra extremamente agressiva. Isso não é arte. É preciso haver um limite. Vi crianças em visitas guiadas ao local - afirmou o empresário Carlos Dias Filho, pouco antes de assistir, na noite de ontem, a uma missa em homenagem ao arcebispo Dom Eusébio Scheid, na Igreja da Candelária.

O procedimento apuratório aberto na 1ª DP trata de "objeto obsceno e ultraje de objeto a culto religioso". O curador da exposição, Tadeu Chiarelli, será ouvido pela polícia. As imagens do circuito interno de TV do CCBB ainda devem ser requisitadas.

A intenção é verificar, através da gravação, se crianças compareceram à exposição. A previsão é que, na próxima semana, o caso seja encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). Um juiz decidirá a questão.

Nenhum representante do CCBB, local da exposição até o próximo dia 30, quis se pronunciar sobre o caso. O curador da exposição foi procurado, através da assessoria de imprensa da mostra, mas não respondeu aos contatos. A artista Márcia X, autora do quadro, morreu em 2005.

Posted by João Domingues at 9:34 AM