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maio 23, 2011

ARTEFORUM na UFRJ, Rio de Janeiro

ARTEFORUM

A atividade cultural, promovida pelo Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, tem o objetivo de reunir a reflexão teórica e a produção artística de estudantes da UFRJ e de outras universidades, além de apresentar jovens artistas e grupos que já começam a despontar na cena cultural. O evento tem o apoio do Banco do Brasil, da CAPES, do CNPq, da FUJB, e da Globo Universidade.

Serão realizadas exposições, conferências, interferências, performances, intervenções e ocupações. Sempre tendo como foco a questão da transversalidade e as intersecções na arte por meio de suas diversas linguagens como a música, a literatura, as artes plásticas, o cinema, a televisão, o vídeo, a dança e o teatro, bem como pelo uso de suas ferramentas multimídia e das novas tecnologias.

4 e 5 de junho de 2011

Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus da Praia Vermelha
Avenida Pasteur 250, Praia Vermelha, Rio de Janeiro – RJ
Realização: Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Patrocínio: Pró-Reitoria de de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3), Superintendencia Geral de Administração e Finanças (SG-6), Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas, Globo
Universidade, Banco do Brasil, CAPES, CNPq, FUJB.
Apoio: Pró-Reitoria de Extensão (PR-5), Prefeitura UFRJ, Escola de Comunicação, Escola de Belas Artes, Escola de Música, Instituto de Economia, Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Faculdade de Educação, Curso de Direção Teatral, Central de Produção Multimídia e Setor de Extensão da ECO, Escola de Educação Física e Desportos, Casa da Ciência, Instituto de Psiquiatria, GraficaUFRJ, Divisão de Transporte UFRJ.

Programação

DIA 4 - sábado

10h - Abertura: Beatriz Resende e Denilson Lopes (Curadores)
Cristiane Costa (Curadora do Núcleo de Literatura Digital)
Ângela Leite Lopes (Curadora do Núcleo Performance)
Katia Maciel (Curadora do Núcleo Transcinema)
Samuel Araújo (Curador do Núcleo Paisagens Sonoras)
Glória Ferreira (Curadora do Núcleo Instalações)
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

10h às 14h – Workshop de Criação Literária: a construção da narrativa dinâmica e como
publicá-la na internet , com Ana Paula Maia – Núcleo Literatura Digital
Introdução à história do folhetim e à abordagem prática de uma construção narrativa,além de sua adaptação para a web. Utilizando a ferramenta blogspot, os alunos criarão uma história durante a aula e, por fim, irão publicá-la na internet em capítulos curtos em série.
Local: Sala 206 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

10h às 14h – Oficina Narrativa para HQ, com Octávio Aragão – Núcleo Literatura Digital
A produção de uma série de cinco sequências de histórias em quadrinhos de três quadros,
desenhados ao vivo pelo quadrinista durante a apresentação, servirá à demonstração do
processo de compreensão e leitura de uma sequência de HQ. Com base em textos de Violette
Morin, Scott McCloud, Will Eisner e Moacy Cirne, o artista demonstrará que o desenho,
independentemente de sua qualidade técnica, pode ser adaptado à necessidade narrativa de
qualquer comunicador.
Local: Sala 210 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

11h30 às 12h30 - Intervenção crítica de Daniel Link, “Arte y técnica hoy: Youtube, el Neolítico superior” [Arte e técnica hoje: YouTube, o Neolítico superior]
Eric Hobsbawm uma vez afirmou que o período pós-guerra (e com maior intensidade a década
de 1960 e a cultura a ela associada, a cultura pop) era equivalente ao Neolítico. Poder-se-ia pensar que, em efeito, as transformações tecnológicas envolvidas em ambos os períodos são de tão vasto alcance e transformam de maneira tão radical a qualidade do viver que as experiências dessas eras poderiam ser comparáveis. Mas se poderia assinalar, ao menos, uma diferença: o Neolítico marchou para a escritura (quer dizer, para seu próprio fim), enquanto a cultura pop marcha para o YouTube (quer dizer, para sua perpetuação indefinida).
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

14h às 18h - MixLit: Oficina de Mash-Up e Remix Literário, com Leonardo Villa-Forte –
Núcleo Literatura Digital
Reconstrução literária e novas práticas de criação são propostas a partir da leitura e da internet numa relação de contaminação entre textos/livros e novas mídias, através de intervenções práticas nos conteúdos e formas dos textos. A ação remete à remixagem de músicas por DJs e toma em consideração uma visão de literatura como um jogo, onde o papel do leitor é o de um co-criador que dialoga, inseparavelmente, com os textos e com suas inclinações pessoais. Como disparador da oficina, temos o trabalho realizado pelo site http://mixlit.wordpress.com e a produção e debate de textos semelhantes aos do MixLit, organizados pelos participantes sob orientação do ministrante.
Local: Sala 206 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

14 às 18h – Gamerama Workshow: coletivo de desenvolvimento de narrativas para jogos, com
Guilherme Xavier e Arthur Protásio – Núcleo Literatura Digital
O evento é uma introdução à prática de criação e de desenvolvimento de jogos para jovens, por meio da metodologia lúdica de produção de histórias com atividades dinâmicas e objetivas. Serão apresentadas as ferramentas básicas de criação (argumento, imagem e interação), com a realização de uma narrativa completa pelo grupo.
Local: Sala 210 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

14h às 16h – Sequência de Intervenções - Núcleo Performance
“Cena para um figurino 2”, de Desirée Bastos, com Suzana Nascimento
Projeto de performance que propõe interdisciplinaridade entre artes plásticas e teatro por meio de um figurino-instalação. No centro de sua ideia está a criação de cenas a partir da interação do intérprete com o figurino, além da modificação do espaço pela ligação direta do figurino com o ambiente por meio de cabos. A criação de espacialidade se dá pelas linhas que desenham o espaço enquanto o performer cria as cenas pela interação com a veste. A intervenção possui uma forma abstrata, maleável, ligada ao espaço por elásticos e funciona como uma obra aberta, podendo ser modificada a partir do momento em que é vestida.
Local: Hall do Instituto de Economia

"Caixa preta", coreografia de Lara Seidler e Patrícia Pereira, performance de Lara Seidler
Naquele pequeno lugar escuro o mundo não pode me ver. Ali, eu me escondo da razão e deixo
os pensamentos e o corpo perambularem livremente.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

"A gente muda...", encenação de João Saldanha, atuação de Maria Alice Poppe e direção
musical de Tato Taborda
Tendo como ponto de partida experimento coreográfico em que contracena com Angel Vianna,
o duo "...qualquer coisa a gente muda", Maria Alice Poppe, agora no solo "A gente muda...", reencontra o sentido de supressão como motivador da cena.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

"Uma fala de 29 min sobre performance na rua seguida de conversa sem fim", com Eleonora
Fabião
Desde 2008, Eleonora Fabião vem realizando séries de performances em ruas e praças de
grandes cidades – “Ações Cariocas”, “Ações Berlinenses”, “Ações Bogotanas”, “Ações
Fortalezenses”, “Peça Linha-Nova Iorque”. A proposta é sair da caixa preta do teatro ou branca da galeria e ocupar o espaço urbano. Realizar ações dissonantes o suficiente para desnaturalizar corpos, comportamentos e meio e, ao mesmo tempo, inclusivas, demoradas e precárias o bastante para que não se tornem espetaculares. Nesta fala serão apresentadas algumas das ações realizadas, suas motivações (políticas, estéticas, teóricas) e as estratégias dramatúrgicas. Conversar sobre essas performances em festivais, encontros e eventos artísticos tem sido parte fundamental do projeto.
Local: Cantina do Instituto de Economia

15h às 16h - Divino Futurista, com Fernando Mendonça – Núcleo Paisagens Sonoras
Participação especial: Caixeiras do Divino
O festejo do Divino, forma do catolicismo arcaico, deu origem a diversas práticas da música popular brasileira. Em Divino Futurista,Fernando Mendonça apresenta uma releitura da tradição em uma versão pop-contemporânea onde os instrumentos utilizados nas antigas festas são reconstruídos com materiais alternativos, pintados pelo artista plástico e incorporados a um repertório musical em que ele retrata o homem pós-moderno em seu cotidiano, com cortejos, danças e o “toque” das caixas.
Local: Jardins da Fachada e Átrio do Fórum de Ciência e Cultura

16h às 18h – Silencioso aspecto das coisas - concepção de Laura Lima com apresentação do DJ LUKS – Núcleo Transcinema
Um DJ totalmente surdo toca sua música. A apresentação dura cerca de duas horas.
Local: Salão Pedro Calmon

16h30 às 18h – VÍDEOMÚSICA, Nanda Bessa – Núcleo Paisagens Sonoras
O desenvolvimento das novas tecnologias tem permitido cada vez mais o acesso do artista aos meios de produção e contato direto com o público pela internet e por equipamentos digitais como câmeras e celulares. A proposta desse trabalho é a produção de dez miniclipes musicais para exibição e reflexão sobre os novos suportes, processos de criação, registro e difusão musical.
Local: Sala 203 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

17h às 21h – Sarau de Avatares e Heterônimos, com direção de Jaqueline Rodrigues de Souza
Raymundo. Com João Paulo Cuenca, Márvio dos Anjos, Ramon Mello, Betina Kopp, Ismar
Tirelli Neto e Cecília Giannetti - Núcleo Literatura Digital
Não será um encontro qualquer, em que os escritores recitam suas poesias e contos. No sarau high tech, que mistura literatura, teatro e software, autores/atores vão contracenar com seus avatares nas telas, dialogando com heterônimos, personagens e alter egos inventados para dar conta de suas fantasias.
Direção do Sarau: Jaqueline Rodrigues
Local: Sala Oduvaldo Vianna Filho (Vianninha, na ECO)

18h às 19h - Intervenção crítica de Jorge La Ferla, “El video en la historia de las artes audiovisuales" [O vídeo na história das artes audiovisuais] - Núcleo Literatura Digital
Uma arqueologia dos meios a partir de uma reflexão sobre a videoarte em sua especificidade
tecnológica, suas variáveis discursivas e sua relação com os outros meios. A imagem eletrônica e seus usos artísticos, da sala obscura e seu traslado aos espaços de arte. Uma viagem por seus míticos começos até seu hibridismo com a televisão, com o cinema, com o digital e sua adesão à arte contemporânea em um presente pós-vídeo.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

18h às 21h – Workshop “Fundamentos da Arte Digital” (e-Sense LAB), com Richard Colson -
Núcleo Literatura Digital
Introdução às ferramentas de código aberto para computação física e de programação para
artistas. O seminário será uma oportunidade para os iniciantes de utilizar aplicativos de código aberto para compor aplicações que detectem mudanças físicas no meio ambiente imediato. Mostrará como captar os dados após a detecção e como usá-los para controlar motores, controles de luz ou projeções em uma tela e será focado na plataforma de prototipagem aberta Arduino, baseada em hardware e software de uso fácil e flexível. Também cobrirá o desenvolvimento do ambiente de código livre de processamento para fazer a interface com o Arduino. Conteúdo: dados RFID (Radio Frequency Identification), Range Ultrasonic Finders, trabalhando com pequenos grupos. A oficina também vai ajudar os interessados a conhecer a quantidade de informação disponível por meio de comunidades e grupos na internet.
Local: Sala 213 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

19h - Intervenção Guarda-Chuvas Sonoros, de Romano - Núcleo Instalação
Anônimo passeia entre o público com guarda-chuva que emitem sons de chuva.
Local: Arredores do Teatro de Arena Carvalho Netto

19h30 às 20h - Intervenção - Núcleo Performance
Performance "Somos românticos-punks, pierrôs-pós-modernos!", encenação de Ivan
Sugahara, assistência de Guilherme Delgado, iluminação de José Geraldo, figurinos de Desirée Bastos, com Ana Abbott, Elisa Pinheiro e Laila Garin. Participação especial de Perebah & Jair.
Trabalho inédito, criado especialmente para o evento. A performance, que conta com três
atrizes - Ana Abbott, Elisa Pinheiro e Laila Garin - e participação especialíssima da dupla funk Perebah & Jair, aborda o amor contemporâneo, utilizando textos de Arnaldo Jabor. O título foi extraído de uma de suas crônicas. A tentativa é falar sobre os sentimentos que perpassam o espírito amoroso do nosso tempo, com suas promessas de liberdade e seus enganos. A ideia é colocar o público no centro do teatro de arena e fazer uma espécie de arena invertida, com a ação acontecendo ao seu redor. E, deste modo, trazer os espectadores para dentro da performance, para que possam vivenciá-la junto com os intérpretes. Músicas, projeções de vídeo e efeitos de luz serão amplamente utilizados.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

20h às 21h - Intervenção crítica de Ana Maria Ochoa, "Naturaleza, tecnología, sonido e
imagen en el Caribe colombiano: repensar la noción de patrimonio intangible como recurso
político” [Natureza, tecnologia, som e imagem no Caribe colombiano: repensar a noção de
patrimônio intangível como recurso político]
A ideia de que a cultura é um recurso para atingir fins políticos se acentuou na última década. No caso do reconhecimento de práticas associadas à cultura popular, esse processo,
frequentemente, implica um ajuste das definições do que é cultural que permitam elaborar
estratégias de reconhecimento público, tais como adaptar-se às noções de patrimônio
intangível propostas pela Unesco. No entanto, a adoção de tecnologias de produção midiática contemporâneas por parte de distintos grupos, seja para autorrepresentar-se ou simplesmente para autoproduzir suas próprias imagens e sons, frequentemente vai contra esses processos de objectualização folclorizante da cultura e tem muito mais a ver com o que a antropologia recente tem chamado de um reordenamento dos sentidos e que Rancière chama de uma “redistribuição do sensível”. Encontramos ainda certas lógicas que não separam o tecnológico, o cultural e a natureza e que, embora esteja claro que utilizam a cultura como recurso político, seu sentido de articulação primordial, incluindo o político, não passam pelas evidentes estratégias instrumentais. Aqui a palavra sentidos apela não só à benjaminiana transformação do sensório através das tecnologias, mas também a lógicas estéticas e míticas da relação entre tecnologia, arte e cultura. Esta intervenção se centra em ideias buscam trabalhar simultaneamente em duas experiências muito diferentes da costa colombiana do Caribe: a autopromoção da música champeta em Cartagena das Índias e a produção de audiovisuais como mecanismo de defesa do território entre os indígenas da Serra Nevada de Santa Marta.
Embora, indubitavelmente, ambos os processos recorram à relação entre arte e tecnologia
como um recurso de mobilização política, as estratégias de sentido da relação passam melhor por uma reconceitualização entre arte, tecnologia e espaço, seja este o espaço urbano da champeta ou aquele da natureza do mundo audiovisual indígena. Parte da apresentação será feita através de meio audiovisual.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

ATIVIDADES PERMANENTES

NÚCLEO LITERATURA DIGITAL
10H ÀS 22H

Mil Casmurros, a leitura coletiva de Machado de Assis
Atividade baseada em projeto homônimo, realizado pela TV Globo em 2009, para a divulgação
da minissérie Capitu. O projeto original foi premiado em Cannes.
Local: Hall do Instituto de Economia

Exposição Paisagens Urbanas Quase sem Paisagens – Street Poetry, de Alberto Pucheu
A exposição reúne fotografias de frases encontradas escritas em paredes e muros das ruas de cidades como Rio de Janeiro, São Luís e Lisboa, expandindo o campo do poético e do teórico às artes visuais, formando uma espécie de cidade-livro.
Local: Galeria Vitrine (Escola de Comunicação)

NÚCLEO TRANSCINEMA: DESFAZER/REFAZER
10H ÀS 22H

Artistas são convidados a desfazer e a refazer seus trabalhos na relação com o espaço.
Local: Salão Pedro Calmon

VIDEOART SYSTEM: RIO 40°, do Coletivo Filé de Peixe
Seleção ao vivo de trabalhos de videoarte, tendo como foco principal a produção de jovens
artistas do Rio de Janeiro.

Toucados (mixed media, 2011), de Gláucia Mayer
Série de trabalhos onde objetos assumem cabelos que são penteados ou adornados.

Atempo [cinema] – (vídeo, 2007-2008), de João Modé
Uma sequência de 12 filmes curtos é projetada numa pequena estrutura feita de papelão que
remete a um cinema ou um palco. Os filmes – que retratam a passagem do tempo – foram
feitos numa ilha na Bretanha, durante residência do artista no outono de 2007, quando a ilha estava semideserta.

Effort (vídeo, 2009), de Julia Pombo
Exercício físico ou mental, tentativa. Tensão, concentração, construção e desconstrução.
Esforço.

Silencioso aspecto das coisas (2011), concepção de Laura Lima com apresentação do DJ LUKS.
Um DJ totalmente surdo toca sua música. A apresentação dura cerca de duas horas.

Quem desliza é o espaço para o corpo que vem (instalação fotográfica, 2011), de Luiza
Crosman
Direção e vertigem do caminho. Relação de trânsito entre o corpo e o espaço.

Isso (Taça de Cristal) e Isso (Taça Azul) (vídeos em organismo maquínico, 2008), de Mariana Manhães
A artista apresentará duas obras em que vídeos de taças que falam comandam sons e
movimentos na obra. Os trabalhos serão interconectados, ou seja, funcionarão como dois
organismos em simbiose.

Des-limite (vídeo, 2006), de Waléria Américo
Descer repetidas vezes de um andar a outro de um prédio, por meio do inusual recurso de uma escada externa instalada de modo a ligar duas janelas. Proposição para experimentar o deslimite entre corpo e cidade, dentro e fora, risco e segurança.

NÚCLEO INSTALAÇÕES
10H ÀS 22H – INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS

Na área externa, em frente ao portão da Av. Pasteur com a Av. Venceslau Brás:
Bus 1, de Helio Branco
Uma kombi da UFRJ é emaranhada com fitilhos que se estendem em diversas direções no
espaço envolvendo também outros objetos.

No hall de entrada do Fórum, em frente ao jardim interno da Escola de Comunicação:
Chuveiro sonoro, de Romano
Um chuveiro de aço instalado no meio do caminho emite sons de cantores anônimos durante o
banho.

No Laguinho - Jardim interno da Escola de Comunicação:
Arquitetuvore(a). Projeto Muro, de AoLeo (Leonardo Motta)
Um muro de barbante é tecido entre duas árvores.

Balaio de gatos, de Ronald Duarte
Uma grande malha translúcida feita com trama de fitas de garrafa PET flutua no espaço entre as árvores.

No chafariz do Laguinho:
A fonte, de Bruno Miguel
Intervenção com terra, sementes germinadas e tacos de madeira na fonte desativada.

Na Sala 111 da Escola de Comunicação:
Onde os olhos alcançam, de Analu Cunha
Projeção do vídeo digital realizado pela artista especialmente para o ArteFórum no campus
Praia Vermelha da UFRJ.

Na Sala 113 da Escola de Comunicação:
Furta Cor, de Gustavo Prado
Projeções sobre diversas camadas de tecido translúcidas suspensas no ar.

Na Sala 115 Escola de Comunicação:
Fotografias da Série 4 elementos, de AoLeo (Leonardo Motta)

1000 pássaros para o Rio de Janeiro, de Rosana Ricalde
1000 imagens de pássaros impressas sobre papel de pipa cobrem a parede. As folhas de papel
podem ser levadas pelo público durante o evento.

No antigo Bandejão, ao lado da Central da Produção Multimídia (CPM):
Instalação Cartazes Arapuca, com o Coletivo Gráfico
Intervenção com cartazes lambe-lambe e impressos em serigrafia.

10h às 22h – A Livraria da UFRJ ficará aberta durante todo o evento


DIA 5 - domingo

10h às 11h - Cyclophonica Paisagem Sonora Carioca Desemboca no ArteFórum – Núcleo
Paisagens Sonoras
A Cyclophonica, única orquestra de câmara de bicicletas do mundo, consiste em um conceito de grupo musical e de ambiente de projeção artística no qual os músicos se locomovem em
bicicletas convencionais, tocando arranjos e instrumentos especialmente elaborados e
adaptados. Música é a mais difundida, universal e estimulante forma de expressão humana;
ciclismo é o mais popular, econômico, ecológico e acessível meio de transporte e lazer no
planeta. Portanto, Cyclophonica é Música e Movimento. A performance é feita de maneira
interativa através de ciclovias, ruas, monumentos, jardins, estradas e cidades. O público pode assumir diversas configurações com relação à formação, tais como estática, caminhando, de bicicleta, de patins e combinações destas. A Cyclophonica tem tocado em palcos, teatros, bienais de música, passeios ciclísticos, eventos ambientais, eventos universitários e festivais de
música internacionais. Foi concebida inicialmente por Leo Fuks, oboísta e professor da Escola de Música, e nasceu praticamente dentro da UFRJ, com seus professores e ex-alunos, na sua maioria. Sua estréia foi em um concerto na Praça Paris em 1999, durante um congresso de Engenharia de Produção.
Nesse evento parceiro, a Cyclophonica Orquestra de Câmara de Bicicletas chegará à Praia
Vermelha finalizando um concerto que será iniciado na Praia do Leme às 9h, seguindo pela
Avenida Princesa Isabel, Túnel Novo, sede antiga do Botafogo Futebol Clube, IPUB (interagindo com o projeto musical local) e chegando ao campus UFRJ na Praia Vermelha.
Nos jardins da fachada do Fórum, às 10h15, uma performance terá início formando um
"carrossel" sonoro, com músicas populares, eruditas, MPB, contemporâneas, com a
possibilidade de convidar os presentes a tocar com o grupo em instrumentos parados ou em
movimento. A Cyclophonica, em seu projeto Paisagem Sonora Carioca, tem o patrocínio Oi e
Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, com apoio do Oi Futuro.
www.cyclophonica.blogspot.com.
Diretor: Leonardo Fuks
Músicos-ciclistas: Leandro Soares, Maíra Freitas, Manoela Marinho, Sheila Zagury, Denise
Padilha, Cosme Silveira, Sérgio Magalhães, Sérgio Naidin, Gabriel Guenter e Leonardo Fuks.
Local: Jardins da fachada do Palácio Universitário

10h às 14h - Workshop de Criação Literária: a construção da narrativa dinâmica e como
publicá-la na internet, com Ana Paula Maia - Núcleo Literatura Digital
Introdução à história do folhetim e à abordagem prática de uma construção narrativa, além de sua adaptação para a web. Utilizando a ferramenta blogspot, os alunos criarão uma história durante a aula e, por fim, irão publicá-la na internet em capítulos curtos em série.
Local: Sala 206 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

10h às 14h - Oficina narrativa para HQ, com Octávio Aragão - Núcleo Literatura Digital
A produção de uma série de cinco sequências de histórias em quadrinhos de três quadros,
desenhados ao vivo pelo quadrinista durante a apresentação, servirá à demonstração do
processo de compreensão e leitura de uma sequência de HQ. Com base em textos de Violette
Morin, Scott McCloud, Will Eisner e Moacy Cirne, o artista demonstrará que o desenho,
independentemente de sua qualidade técnica, pode ser adaptado à necessidade narrativa de
qualquer comunicador.
Local: Sala 210 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

11h30 às 12h30 - Intervenção crítica de Richard Colson , "Sense before Feeling: Working
towards a digital algebra of the senses" [Sentidos antes dos sentimentos: trabalhando em
direção a uma álgebra digital dos sentidos]
A palestra vai descrever os tipos de oportunidades que estão surgindo como resultado de um
novo tipo de enfraquecimento ou supressão das fronteiras entre os sentidos. Novas tecnologias e recentes desenvolvimentos na neurociência estão criando situações em que um sentido pode mesmo tomar o papel de outro e tornar-se seu substituto. Colson tocará nos aspectos da disfunção nos trabalhos da mente no que diz respeito às áreas das sensações, na esperança de que, fazendo isso, poderá jogar luz em relevantes descobertas sobre nosso entendimento da plasticidade no cérebro e de como isso será relevante para o futuro de nossa cultura. A palestra vai ser ilustrada com exemplos oriundos da própria carreira de Colson como artista e também de outros praticantes cujo trabalho seja dependente de um entendimento proprioceptivo da experiência.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

11h30 às 13h - Oficina de construção de Instrumentos Alternativos Coletivos, com
Leonardo Fuks Participação de Leandro Finotti (monitor) – Núcleo Paisagens Sonoras
Construção, operação e performance usando flautas e clarinetas gigantes para grupos,
bambolês sonoros, órgão de tubos humano, carrilhões de sinos, vergalhões e peças cerâmicas.
Dentre a grande variedade de instrumentos musicais que podem ser construídos com poucos
recursos, focalizamos aqueles que podem ser tocados coletivamente e que elucidem sobre seu
funcionamento (e de instrumentos mais complexos), estimulem o interesse na música e
permitam a socialização e a estruturação de um trabalho sonoro comunitário.
No decorrer da oficina, com duração prevista de 90 minutos, exemplificaremos a produção de
alguns destes instrumentos e exercitaremos seu uso.
Local: Sala 203 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

14h às 18h - MixLit: Oficina de Mash-Up e Remix Literário, com Leonardo Villa-Forte – Núcleo Literatura Digital
Reconstrução literária e novas práticas de criação são propostas a partir da leitura e da internet numa relação de contaminação entre textos/livros e novas mídias, através de intervenções práticas nos conteúdos e formas dos textos. A ação remete à remixagem de músicas por DJs e toma em consideração uma visão de literatura como um jogo, onde o papel do leitor é o de um co-criador que dialoga, inseparavelmente, com os textos e com suas inclinações pessoais. Como disparador da oficina, temos o trabalho realizado pelo site http://mixlit.wordpress.com e a produção e debate de textos semelhantes aos do MixLit, organizados pelos participantes sob orientação do ministrante.
Local: Sala 206 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

14 às 18h – Gamerama Workshow: coletivo de desenvolvimento de narrativas para jogos, com
Guilherme Xavier e Arthur Protásio – Núcleo Literatura Digital
O evento é uma introdução à prática de criação e de desenvolvimento de jogos para jovens, por meio da metodologia lúdica de produção de histórias com atividades dinâmicas e objetivas. Serão apresentadas as ferramentas básicas de criação (argumento, imagem e interação), com a realização de uma narrativa completa pelo grupo.
Local: Sala 210 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

14h30 às 15h30 - Intervenção crítica de Steven Shaviro, "The Universe of Things"
A palestra versa sobre o resultado de tomar os objetos, ou as coisas, seriamente: afirmando sua existência independente e reconhecendo que todo objeto ou entidade tem sua própria “perspectiva”. O resultado de tal mudança no pensamento, longe do antropocentrismo, será de que nós devemos considerar a possibilidade de alguma forma de vitalismo ou panpsiquismo.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

16h às 17h - Zecora Ura apresenta o processo de criação de Hotel Medea – Núcleo
Paisagens Sonoras
Hotel Medea é uma colaboração entre Brasil e Inglaterra: Zecora Ura Theatre Network e PersisJade Maravala/Londres. A obra foi elaborada durante quatro anos por uma prática de
treinamento contínuo, e as residências foram feitas em todo o mundo com artistas locais e internacionais em um extenso período de pesquisa e desenvolvimento.
A colaboração nasceu de um desejo de criar o teatro que se estendesse além dos limites
normais de tempo e lugar, insistindo na radical participação, interação e imersão do público. Incorporando performance e música ao vivo, multimídia e tecnologia da comunicação e uma reinterpretação do mito, Hotel Medea desafia noções de teatro. Essa experiência singular dura de meia-noite até o amanhecer. Espaços e percepções são transformados, performer e público festejam juntos o começo da alvorada em um triunfo contra a noite.
Em ArteFórum, a companhia vai abordar, por meio de imagens de vídeo do espetáculo Hotel
Medea, vídeo-link de Londres com projeções, e a demonstração de metodologia de trabalho
compartilhada com o público presente, o processo de criação e a metodologia desenvolvida
para o espetáculo, influenciado por algumas manifestações populares, como o tambor de
crioula e o jongo, e o vasto potencial imaginativo explorado pelo uso de novas tecnologias.
Local: Sala Oduvaldo Vianna Filho (Vianninha)

17h30 - Filme Spiral Jetty (1970, cor, 32 min)
Filme feito por Robert Smithson sobre sua principal obra de land art, realizada num lago salgado no deserto de Utah (EUA), cujo entorno foi grandemente afetado por operações industriais. Uma abordagem cinematográfica que combina diversos materiais e processos narrativos.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

18h às 19h - Intervenção crítica de Nelson Brissac, Paisagens Críticas
As principais obras de Robert Smithson, um dos mais importantes artistas do pós-minimalismo norte-americano, a partir das relações entre arte, ciência e indústria. Também serão apresentadas intervenções urbanas realizadas no projeto Arte/Cidade, em São Paulo
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

17h45 às 18h - Intervenção, Guarda- Chuvas Sonoros, de Romano - Núcleo Instalação
Anônimo passeia entre o público com guarda-chuva que emitem sons de chuva.
Local: Arredores do Teatro de Arena Carvalho Netto

18h às 21h – Workshop “Fundamentos da Arte Digital” (e-Sense LAB), com Richard Colson –
Núcleo Literatura Digital
Introdução às ferramentas de código aberto para computação física e de programação para
artistas. O seminário será uma oportunidade para os iniciantes de utilizar aplicativos de código aberto para compor aplicações que detectem mudanças físicas no meio ambiente imediato. Mostrará como captar os dados após a detecção e como usá-los para controlar motores, controles de luz ou projeções em uma tela e será focado na plataforma de prototipagem aberta Arduino, baseada em hardware e software de uso fácil e flexível. Também cobrirá o desenvolvimento do ambiente de código livre de processamento para fazer a interface com o Arduino. Conteúdo: dados RFID (Radio Frequency Identification), Range Ultrasonic Finders, trabalhando com pequenos grupos. A oficina também vai ajudar os interessados a conhecer a quantidade de informação disponível através de comunidades e grupos na internet.
Local: Sala 213 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

20h às 21h - Apresentação “O poço e o pêndulo”, de Nuno Ramos, com a participação especial
de D. Inah e de Eduardo Clima, seguida de debate com Flora Süssekind
Apresentação inspirada num conto de Edgar Allan Poe. Leitura de trechos de livros de Nuno
Ramos, à qual o artista acrescenta as palavras “poço” e “pêndulo”. Estas palavras acionam uma instalação sonora de Nuno chamada Carolina, enquanto Eduardo Clima e D. Inah cantam
sambas.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto

ATIVIDADES PERMANENTES

As atividades permanentes serão as mesmas do dia 4, sábado.

Para saber mais sobre o perfil dos coordenadores e participantes acesse http://www.forum.ufrj.br/index/040511.pdf

Posted by Gilberto Vieira at 3:00 PM