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maio 21, 2015

Palestra de Gianni Vattimo no Maria Antonia, São Paulo

Hermenêutica versus globalização

Para Gianni Vattimo, as filosofias de Nietzsche e de Heidegger instauram uma crise irreversível nas bases racionalistas do pensamento moderno.

28 de maio de 2015, quinta-feira, 19h

Centro Universitário Maria Antonia
Rua Maria Antonia 294, Vila Buarque, São Paulo
Informações: 11-3123-5200
Retirar senha 30 min. antes

APRESENTAÇÃO

Para Gianni Vattimo, as filosofias de Nietzsche e de Heidegger instauram uma crise irreversível nas bases racionalistas do pensamento moderno.

Assim, Vattimo propõe uma filosofia baseada no enfraquecimento do ser como chave de leitura da pós-modernidade, mas também nas formas de progressiva redução da violência, de passagem a regimes políticos democráticos, de secularização, pluralismo e tolerância, como impulso à emancipação humana e à superação das diferenças sociais.

Sua proposta filosófica é uma resposta à crise das grandes correntes de pensamento dos séculos XIX e XX: o hegelianismo, o marxismo, a fenomenologia, a psicanalise, o estruturalismo.

O pensamento fraco, uma forma particular de niilismo, aceita o peso do "erro", ou seja, do efêmero de tudo o que é histórico e humano. É a noção de verdade que se deve adequar à dimensão humana, e não vice-versa. Assim, a verdade é criação, jogo, retórica.

Gianni Vattimo é filósofo graduado pela Universidade de Turim na Itália, onde também é professor de Estética e de Filosofia Teorética. É diretor da Rivista di estetica e contribui com a publicação La Stampa, onde produz editoriais com reflexões críticas sobre política e cultura. Publicou, dentre outros, O fim da modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna (Martins Fontes, 2007) e Diálogo com Nietzsche (Martins Fontes, 2010).

Posted by Patricia Canetti at 10:56 AM

maio 20, 2015

CIGA 2015 - Circuito Integrado das Galerias de Arte

ArtRio realiza a segunda edição do CIGA – Circuito Integrado das Galerias de Arte

Mais de 20 galerias da cidade participam do evento em 2015 - Rio de Janeiro terá número recorde de vernissages e ações especiais

O Rio de Janeiro vai receber em maio a segunda edição do CIGA - Circuito Integrado das Galerias de Arte. Entre os dias 22 e 23, mais de 20 galerias terão programações especiais com abertura de exposições, visitas guiadas e performances, entre outras atividades. Realizado dentro do calendário anual da ArtRio, o CIGA tem como foco principal estimular que o público visite as galerias, e tenha cada vez mais contato com o mundo da arte.

Eventos como o CIGA já acontecem em outras cidades, sempre levando o público para dentro das galerias, como o Chelsea Galleries, em Nova Iorque, e o Gallery Night, com edições em Londres e Buenos Aires.

Em 2015, o evento terá um aplicativo mobile especial, desenvolvido em parceria com o portal Artsy.net, com todas as indicações de eventos que estarão acontecendo no CIGA e informações sobre a galeria e o artista em exposição, fotos das obras, relevância no mercado, entre outras. O aplicativo estará disponível a partir de 15 de maio.

“Nosso principal objetivo com o CIGA é estimular o público a visitar as galerias de arte, ter esse tipo de programa como hábito em seus momentos de lazer e descobrimento. Queremos que as pessoas mantenham contato com a arte durante o ano inteiro, e a visitação às galerias é uma excelente oportunidade para isso, com o descobrimento e aprendizado sobre novos trabalhos e artistas. Cientes da relevância do CIGA, as galerias terão programação diferenciada nesses dias”, indica Brenda Valansi, sócia da ArtRio.

Para facilitar a visitação às galerias, o CIGA terá este ano vans fazendo o circuito entre os bairros. A programação e os horário estão disponíveis no portal www.artrio.art.br

Posted by Patricia Canetti at 9:41 PM

maio 12, 2015

24º Encontro Nacional da ANPAP: Simpósios aprovados e inscrições de artigos

A ANPAP informa que que está aberta a submissão de artigos para comunicação aos Comitês da ANPAP, CHTCA, CPA, CEAV, CC e CPCR e aos Simpósios abaixo relacionados.

Inscrições de artigos até 30 de maio de 2015 PRORROGADAS até 7 de junho de 2015 - o pagamento deve ser realizado até quarta dia 03/06.

ANPAP - Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Ver online edital retificado em 05/05/2015

DA SUBMISSÃO DE ARTIGO PARA COMUNICAÇÃO

Preenchimento da ficha de submissão e envio do artigo de acordo com as Normas de Redação (Modelo de Artigo)constantes neste Edital. Cada pesquisador poderá submeter um artigo como autor, sendo facultada a possibilidade de apresentar mais um artigo como segundo autor, totalizando, no máximo, 2 (duas) participações. A taxa de submissão refere-se ao artigo submetido para comunicação. Portanto, mesmo que seja uma comunicação coletiva, apenas um pesquisador deve pagar a taxa de submissão.

SIMPÓSIOS APROVADOS PARA O 24º ENCONTRO DA ANPAP 2015

1. Arte compartilhada: coleções, acervos e conexões com a história da arte
Proponentes e coordenadores simpósio: Marize Malta UFRJ e Emerson Dionisio Gomes de Oliveira UNB

O modo de perceber e compreender as coleções dedicadas às artes visuais mostra-nos uma intrincada relação com a constituição e a prática da História da Arte, em toda sua abrangente pluralidade e seus arbítrios excludentes. Nas duas últimas décadas, um número expressivo de pesquisadores voltou-se para a compreensão formativa e discursiva das coleções artísticas, especialmente percebendo-as como espaços de pesquisa pluridimensionais. As coleções possibilitam apreender o fenômeno artístico pela compreensão dos gostos de seus proprietários, inseridos numa cultura e tempo particulares, estabelecer relações entre diferentes contextos históricos e nexos entre materialidades distintas, especular sobre as formas de circulação, de visibilidade e de exposição das obras, numa extensão que opera das características estéticas aos modelos mercadológicos de interação. Por meio das coleções, ainda é possível alcançar modelos de formalização que transformaram conjuntos de obras em acervos: sistemas institucionais controlados e pretensamente hierarquizados. Os acervos são capazes de nos apresentar não apenas os coletores, os selecionadores e os mantenedores de tais conjuntos, mas, também, muito nos esclarecem sobre a apreciação, a recepção crítica e a compreensão das intenções autorais. A própria história da história da arte alinha-se a diferentes modelos de colecionismo: devotados à celebração de um passado autorizado, delineados pela necessidade pedagógica, como modo de bem transmitir o gosto, a excelência e a tradição dos mestres e suas instituições. Evidentemente, a história das coleções extrapola os limites das narrativas da história da arte exemplar, praticada até recentemente. Muitas coleções desafiam, pelo olhar coletor dos colecionadores ou pelas frestas das reservas técnicas dos museus, a ordem classificatória vigente em tempos distintos. Proposto pelos pesquisadores do Grupo de Pesquisa “História da Arte: modos de ver, exibir e compreender”, este simpósio visa acolher trabalhos que buscam pensar o artístico, seu juízo de valor e histórias em suas conexões e interações por meio de coleções e acervos. Os questionamentos que marcam os atuais debates sobre as interações entre a produção e a circulação cultural contemporâneas operam como marcos referenciais para discutir os processos relativos ao colecionamento da arte nos últimos dois séculos: coleções desfeitas, refeitas, constituídas, coleções que ainda estão por vir.

Palavras-chave: 1- acervos; 2- coleções; 3- história da arte

2. As cidades na cidade
Proponentes: Luciano Vinhosa Simão UFF e Sheila Cabo Geraldo UERJ

Para Milton Santos, no mundo globalizado, dois vetores contraditórios organizam o espaço de nossas cidades. O primeiro, chamado por ele de vertical, está relacionado com as forças hegemônicas do capital. Servindo-se de modernos meios de comunicação e ferramentas técnicas sofisticadas de informação, negligencia a dinâmica dos fluxos materiais, conecta pontos distantes do território, racionaliza o espaço, padroniza o comportamento e os desejos dos indivíduos, para melhor assegurar o controle social, estabelecer as hierarquias, garantir a circulação de mercadorias e o bom funcionamento da economia global. O segundo, chamado de horizontal, é físico e trabalha em nível do solo a partir das edificações e do cenário urbano.. Escapando do controle das forças hegemônicas do poder e de sua lógica disciplinar, esse segundo vetor é capaz de fazer eclodir na cidade oficial outras cidades móveis, oficiosas, que se investem dos fluxos das ações sociais, favorecidas pelo contato direto entre os indivíduos em seus momentos de afirmação e posicionamento, pessoal ou coletivo, quando reagem aos padrões de homogeneização impostos pela ordem global, produzindo seus campos próprios de subjetividades. Por outro lado, não se pode esquecer da lição que Benjamin nos legou: apropriando-se dos meios de produção que pretendem controlar suas energias vitais, assumindo as suas formas dialéticas, os oprimidos podem, quando bem organizados, infiltrar-se nas redes de poder para subvertê-las. A exemplo, podemos citar a Primavera Árabe, uma onda de revoluções encadeadas no oriente próximo, cuja ação foi primeiramente organizada nas redes sociais antes de se efetivar nos espaços reais das cidades. Occupy All Street, série de manifestações contra a desigualdade social e econômica que teve início nos Estados Unidos, no distrito de Manhattan em setembro de 2011, se espalhou rapidamente pela web, contaminando, de modo descontínuo, outros locais do globo. As manifestações de julho de 2013 que ocorreram no Brasil, inicialmente motivadas pelo aumento abusivo dos preços do transporte público em São Paulo, foi disto uma conseqüência. Rapidamente se propagou por outras urbes e logo se tornou um movimento social amplo no país, visando à moralização geral da política, exigindo o fim da corrupção. Diante das forças contraditórias e dialéticas – local/ global; real/ virtual; indivíduo/ coletividade – que organizam a realidade e os espaços de nossas metrópolis, o que podem a arte e o artista em nossos dias?
Palavras-chave: 1- cidade; 2- produção de subjetividades; 3- práticas artísticas contemporâneas

3. As produções artísticas contemporâneas sistêmicas nas redes
Proponentes: Edgar Silveira Franco UFG, Fábio Oliveira Nunes UNESP e Hermes Renato Hildebrand UNICAMP

O presente simpósio parte de duas premissas instigantes que se complementam: as produções artísticas contemporâneas sistêmicas e em redes. De sistemas emergem estruturas recorrentes, particularmente associadas aos processos criativos coletivos e às interfaces tecnológicas e, muitas vezes, caracterizadas pelas inter e transdisciplinares e pelas criações e narrativas digitais, entendendo as produções nas artes e com as tecnologias emergentes como um conjunto complexo de elementos em processo e em constante interação – seja através do diálogo entre as várias áreas de conhecimento, linguagens e tecnologias de diferentes naturezas na acepção de cada obra, seja por meio do diálogo do público e com o público por meio dos sistemas interativos propostos pelos artistas. Já nas redes, os ecossistemas tornam-se mais abrangentes – não só em nosso cotidiano envolvendo os ciberespaços, mas também nas formas modelizadoras que estabelecem nossas subjetividades diante dos meios digitais. Por outro lado, os sistemas e as redes são regimes de organização que criam amplitudes e novas interrelações. Em regra, as redes são associadas às suas dimensões comunicativas, mas estendem seus domínios para as possibilidades de sequencialidade, hipertextualidade, hibridação, convergência, ubiquidade, entre outras situações – incluindo as particularidades inerentes aos dispositivos tecnológicos que atuam nestes ecossistemas. Neste contexto, a intenção deste simpósio é problematizar e fomentar discussões sob o ponto de vista das produções artísticas contemporâneas que são desenvolvidas a partir dos princípios e das condições sistêmicas e nas redes. Portanto, no escopo deste simpósio estão diferentes manifestações e ações realizadas em artes e com o uso das tecnologias emergentes, tais como, produções em web arte, net art, realidade aumentada, realidades mistas, “HQtrônicas”, ciberarte, instalações interativas, arte robótica, arte móvel, artemídia, geolocalização, mídias locativas, sistemas colaborativos, redes sociais, entre outras.

Palavras-chave: 1- artes e tecnologias emergentes; 2- sistemas e redes; 3- processos criativos contemporâneos

4. Compartilhamento na gravura: redes e conexões
Proponentes: Maria Luisa Luz Távora UFRJ e Lúcia Gouvêa Pimentel UFMG

O interesse deste Simpósio é reunir, identificar e aproximar o conjunto de pesquisadores/estudiosos/professores/artistas interessados no fortalecimento de uma rede de discussões contemporâneas sobre o campo da gravura. Objetiva-se a articulação de sua relevância conceitual envolvida e atualizada em estudos históricos, teóricos, metodológicos e presentes nas poéticas. Inserido na temática dos compartilhamentos na arte, através de redes e conexões espaço-temporais, este seminário busca aprofundar discussões relativas à gravura tomada não só por suas singularidades, mas, sobretudo, por sua potencialidade transdisciplinar de aportes críticos e de práticas, - abordagens contemporâneas de suas condições de visibilidade, na atualidade. Serão considerados pertinentes os trabalhos cujas postulações envolvam “os operadores da visão de arte” (o fato artístico, o artista, a curadoria, a crítica, o público, as instituições, os ateliês, os acervos, as mostras, etc.) que favoreçam a inscrição da gravura, seus lugares e transbordamentos no amplo campo da arte. A gravura contemporânea vale-se de inúmeras possibilidades de conexões com materiais, conceitos, outras modalidades artísticas e disciplinares, suportes e metodologias de ensino, além de referências da tradição, de sua própria história e cultura. Este Simpósio pauta-se na dinâmica de pensar, conceituar, contextualizar, fruir, aprender e produzir gravura contemporaneamente.

Palavras-chave: 1- ensino da arte; 2- mídia e arte; 3- práticas em arte; 4- arte e cotidiano.

5. Compartilhamentos no ensino da arte: conexões interativas com a realidade cotidiana
Proponentes: Analice Dutra Pillar UFRGS, Moema Lúcia Martins Rebouças UFES e Sandra Regina Ramalho e Oliveira UDESC

O tema do 24º Encontro Nacional da ANPAP, qual seja, “Compartilhamentos na Arte: redes e conexões” contempla conceitos que têm estado presentes nas experimentações e nas elaborações teóricas delas decorrentes na subárea de Ensino da Arte e enseja a proposição deste Simpósio. Trata-se de investigações que têm como temática ou problema conceitos ligados aos sentidos de coletivo, de partilha, de solidariedade e de estesia, angariados a partir de práticas advindas das interações, de processos de ensino e de aprendizagem, da inter e da transdisciplinaridade, das articulações entre o ser, o saber, o poder e o fazer, das inserções, das conexões entre textos e linguagens, bem como aqueles relacionados diretamente à realidade cotidiana das populações escolares, onde cada vez ocupam um espaço maior os produtos das novas mídias, com predominância dos da mídia eletrônica, embora não se desconheça uma tendência que aponta para um interesse renovado pelo uso das mãos, como nos scrapbooks, fanzines e renovados modos de mídia impressa, artesanal ou não. Essa realidade mutante transforma quase que diariamente os hábitos e costumes dos estudantes, em certos aspectos afastando-os das proposições pedagógicas tradicionais. Sendo o Ensino da Arte o espaço curricular no qual se têm a responsabilidade sobre os modos de apropriação e compreensão de outras linguagens para além da estritamente verbal, cabe aos professores e pesquisadores assumir a responsabilidade sobre a aproximação e a necessária conexão entre conhecimento, vida escolar e a realidade cotidiana dos alunos, permeada por diferentes fluxos de sentidos. E, para tanto, as investigações, a reflexão e as discussões sobre este recorte com contornos indefinidos podem encontrar, no âmbito desse 24º Encontro Nacional da ANPAP, um espaço profícuo, que venha a suscitar novos compartilhamentos e conexões. Ao propormos este simpósio, vislumbramos os seguintes subtemas: Conexões arte e educação; Conexões mídia e educação; Conexões interativas das linguagens; Conexões Arte e Práticas sociais; Conexões arte e mediação cultural; Conexões arte e cotidiano. Não obstante, lembrando que o campo da investigação científica é o locus da descoberta, do desvelamento do desconhecido, trabalhos sobre temas distintos serão igualmente aceitos para apreciação.

Palavras-chave: 1- ensino da arte; 2-conexões interativas; 3-realidade cotidiana

6. Formação de professores de artes visuais: mediações, tecnologias e políticas
Proponentes: Maria Cristina Fonseca UDESC, Consuelo Schlichta UFPR Gerda Foerste UFES

As investigações realizadas pelos professores, artistas e pesquisadores que integram o Observatório da Formação de Professores de Artes Visuais evidenciam a expansão das redes de relações entre produção, distribuição e apropriação da arte. O grande paradoxo é que nas condições objetivas da sociedade moderna capitalista ampliam-se as trocas socioculturais, mas também as carências materiais e imateriais da maioria da população, assim como as assimetrias entre a produção voltada à satisfação das necessidades humanas e aquela direcionada à reprodução do capital (MÉSZÁROS, 2009). A primeira premissa que fundamenta as reflexões que propomos para debate nesse simpósio diz respeito ao papel central do trabalho no processo de formação de homens e mulheres, em geral, e de professores de artes visuais, em particular. Trata-se do trabalho enquanto atividade vitalmente humana, por meio da qual o homem produz e reproduz a própria vida. Destacamos o papel da contribuição da Pós-Graduação em Artes Visuais: produzir análise crítica sobre as condições subjetivas e objetivas de formação do professor, no âmbito das licenciaturas em Artes Visuais. Como apontou Hillesheim (2013), as licenciaturas em Artes Visuais são pouco estudadas no contexto da pós-graduação em Artes Visuais. É justamente nesta perspectiva que se pretende pensar: saber arte é o suficiente para ensinar? Depois, qual o lugar que o saber artístico ocupa na definição de um projeto de ensino da arte? O que nos revela o caráter histórico e político do processo de formação-atuação do professor de artes visuais? Que pensamento artístico e pedagógico solidifica-se não somente entre os educadores da Escola Básica, como também no Ensino Superior? Como superar um pensamento sobre a arte ora espontâneo, que se apóia no laisser-faire, no dom gratuito ou inato, na sensibilidade espontânea e imediata; ora conservador, que substitui a familiarização artística e cultural pela imposição da técnica descolada dos sentidos que carrega, no âmbito do seu ensino? As tecnologias cumprem um papel político, estético e pedagógico na formação dos professores de artes visuais, ora como redentora, ora como nefasta aos processos educacionais Fonseca da Silva (2013). Que visões são disseminadas nas licenciaturas acerca da inserção das tecnologias no mundo do trabalho? Buscamos finalmente debater as questões acima abordadas sistematizando contribuições para a área.

Palavras-chave: 1- formação 2- observatório 3- educação estética

7. Orientes e ocidentes em rede: conexões e desconexões
Proponentes: Rosana Pereira de Freitas UFRJ e Afonso Medeiros UFPA

Se a chamada globalização, e seu equivalente cultural – fronteiras móveis, trocas artísticas, abertura comunicacional – tem tido, com certa frequência, sua emergência datada não no século XX, mas no início da Idade Moderna, na época das grandes navegações (Gruzinski, Hall), para aqueles que se dedicam ao Oriente, próximo ou extremo, e a seus nexos com outras partes do globo, o fenômeno pode facilmente recuar ao terceiro milênio a.C. (Gunder Frank). No passado ou no futuro, o mercado do conhecimento (Murteira) aponta necessariamente para as redes entre Oriente e Ocidente. O presente simpósio temático pretende acolher pesquisas que abordem as conexões (redes, tráfegos, vínculos, heranças, contaminações, trocas) e desconexões (resistências, interrupções, desvios, esquecimentos) entre a produção e a circulação artística de matriz ocidental influenciada por aquela oriental e vice-versa, tanto do passado como da contemporaneidade. Pretende-se também ampliar a relativamente recente e controversa discussão, ao menos no contexto de tais redes, em torno do reconhecimento da arte como campo autônomo, ao receber pesquisas que abordem questões teóricas e práticas em relação ao estatuto da arte e do artista, e da transmissão do saber e do fazer artístico em suas múltiplas geografias.

Palavras-chave: 1- arte oriental; 2- arte ocidental; 3- oriente/ocidente


8. Pesquisa em educação e metodologias artísticas: entre fronteiras, conexões e compartilhamentos
Mirian Celeste Martins Mackenzie, Sonia Tramujas Vasconcelos UFPR e Marilda Oliveira de Oliveira UFSM

As metodologias de pesquisa educacional baseada em arte proporcionam formas não lineares de pensar e investigar, pois são abordagens que acreditam na conexão entre territórios do conhecimento, a investigação científica e a criação artística (ROLDÁN; MARÍN VIADEL, 2012), para produção de processos investigativos, educativos e modos de conhecer. Este foi o debate iniciado pelo norte-americano Elliot Eisner na década de 1970 ao demarcar diferenças nas abordagens científicas e artísticas da pesquisa qualitativa, destacando que a pesquisa baseada em arte é um tipo de investigação que utiliza métodos artísticos para realizar práticas de experiência, envolvendo diferentes sujeitos e suas interpretações, e que não se fazem visíveis em outro tipo de investigação. Ao relacionar com a educação, propõe uma aproximação entre o uso de procedimentos artísticos e as experiências derivadas com concepções e práticas educativas e de pesquisa (EISNER; BARONE, 2012). Entre as metodologias artísticas de investigação na educação situa-se também a a/r/tografia, integrando pesquisa, ensino e produção artística, atividades que se entrelaçam ao mesmo tempo em que mesclam conceitos, atividades e sentimentos (IRWIN, 2008). Os trabalhos que seguem esta perspectiva incorporam formas de indagação visual, performática, poética, musical e narrativa em seus projetos de estudo, expandindo os limites das práticas de investigação e instaurando modos de se utilizar, representar e publicar estas pesquisas para a comunidade acadêmica e de profissionais assim como para o público em geral. Esta demarcação de interesse por abordagens metodológicas híbridas e que estabelecem conexões e alterações na forma de pensar a pesquisa (DIAS; IRWIN, 2013), somado à diversidade de modos de posicionar-se frente ao ato investigativo, se reflete nos objetivos deste simpósio, que almeja dar visibilidade ao que está sendo feito. Onde, como e por que procedimentos e produções artísticas são apresentados como pesquisa educacional, como produtores de conhecimento (HERNÁNDEZ; FENDLER, 2013), e assim partilhar experiências, problematizar e ampliar o debate sobre as tensões que surgem nas fronteiras entre a nossa compreensão da arte, de ensino e de investigação.

Palavras-chave: 1- metodologias artísticas de pesquisa; 2- educação; 3- arte


9. Poéticas tecnológicas em ambientes colaborativos e telemáticos
Cleomar de Sousa Rocha UFG, Maria Luiza Fragoso UFRJ e Carlos Augusto Moreira da Nóbrega UFRJ

O simpósio, Poéticas tecnológicas em ambientes colaborativos telemáticos, trata aspectos da estética da conectividade, considerando o processo, o ambiente de produção poética e sua visibilidade enquanto elementos do pensamento e da ação artística. Entende-se por processo os aspectos metodológicos e os procedimentos técnicos de produção do trabalho em arte. Por ação entende-se não apenas uma certa intencionalidade, mas também o desejo de conceber e trabalhar em rede, na concepção, produção e apresentação do trabalho, com foco no próprio processo. Neste aspecto, a ação estética tem relevância maior que o próprio objeto estético. Este, inclusive, pode prescindir à ação, na medida em que a ação poética pode suscitar ações estéticas, em uma condução à interação ou mesmo à estética relacional (Bourriaud). Quanto à visibilidade, buscamos uma compreensão do visível para além do olhar, extrapolando a dimensão do que pode ser percebido, através das inúmeras possibilidades sensíveis que se interconectam e nos estimulam através das redes. Priorizamos o enfoque nos processos colaborativos que ocorrem no espaço telemático. Deste modo o simpósio propõe a discussão da construção do pensamento e da ação da arte tecnológica, tida nos ambientes e nas práticas colaborativas nos ambientes telemáticos, seja entre artistas, seja entre estes e cientistas, técnicos e interatores.

Palavras-chave: 1- poéticas tecnológicas; 2- colaboração; 3- mídias interativas

10. Práticas colaborativas na arte contemporânea: processos criativos críticos e tensionamentos políticos
Luiz Sérgio de Oliveira UFF, Aparecido José Cirillo UFES e José Luiz Kinceler UDESC

As práticas colaborativas na arte são um fenômeno contemporâneo de tamanha magnitude cuja presença não é possível desconhecer. A proliferação dos coletivos de artistas, o desencanto com a produção de objetos artísticos orientados para o mercado em projetos de arte que, ao contrário, visam dificultar sua própria inserção no sistema institucional, além da articulação entre arte e ativismo em ações de inequívoco teor político são características que situam essas práticas artísticas, de caráter colaborativo e político, vigorosamente distantes da produção de arte alicerçada no tripé artista – objeto artístico – mercado, ou se preferirmos um viés mais astucioso, artista – objeto artístico – instituições. Com as práticas colaborativas cai por terra o modelo de criação e de produção de arte centralizado no artista, modelo que entra em colapso em favor de outro que se assenta sobre novos elementos e parâmetros, a saber: diálogo e negociação. A noção de obra de arte é tensionada por práticas que preconizam a ênfase no processo e na fluidez dos encontros e que relegam o objeto / produto do gesto ou da ação artística a uma condição secundária. Mesmo o artista parece experimentar certa perplexidade diante do que vê de si mesmo, ao perceber-se sobrecarregado com novas funções que se sobrepõem àquela de criador. Neste cenário, o artista também é propositor, articulador e mediador, para citar apenas algumas das novas atribuições. Nessa representação de si mesmo, o artista parece relutar diante de situações que desafiam sua identidade e sua percepção social. O fenômeno das práticas colaborativas, ramificado em eixos que englobam as práticas dos coletivos de arte, da arte ativista, da arte política etc., oferece-se como campo fértil para reflexões e debates acerca do escopo e dos compromissos que envolvem o cotidiano do artista em seu processo criativo. Neste sentido, o fenômeno gera incertezas e interrogações sobre as instituições de arte, desafiadas a alargar sua capacidade para o acolhimento dessas proposições artísticas; sobre a crítica de arte, não aparelhada para um debate franco e propositivo acerca dessas práticas; sobre as instituições de ensino e de formação, instadas a buscar meios para a instrumentalização desse novo artista; sobre o próprio artista, paralisado diante de um espelho que reflete uma imagem que não reconhece de si mesmo, entre outras questões a desafiar nossa compreensão supostamente consolidada da natureza da arte.

Palavras-chave: 1- práticas colaborativas; 2- processos criativos críticos; 3- tensionamentos políticos

11. Recuradoria: discurso curatorial e perspectiva histórica
Elisa de Souza Martinez UNB e Vera Beatriz Siqueira UERJ

Em seu livro Rethinking Contemporary Curating, Terry Smith identifica três posições–chave para a curadoria de arte na contemporaneidade: 1. Remodernismo, que delimita a readaptação do modelo do cubo branco, tendo Kirk Varnedoe como seu maior representante; 2. Transnacional transnacionalidade, ou a difusão do formato das bienais ao redor do globo, que tem Okwui Enwezor como curador modelar; e 3. Estética relacional, em mostras de pequena escala, interativas, sob influência de Nicolas Bouriaud. O papel da curadoria hoje, tal como postula Smith, parece ser não apenas formular afirmações históricas, críticas ou institucionais sobre os objetos expostos, mas também dar forma a mostras que sejam capazes de gerar novas intuições e novos argumentos. Nesse sentido, um dos caminhos privilegiados para a compreensão do modo contemporâneo de fazer curadoria é, segundo o mesmo autor, sua historicização, que qualifica como "recuradoria". Ampliando o escopo deste pensamento e destacando a curadoria como um procedimento geral e não restrito a exposição de objetos, sua heterogeneidade tem se constituído não apenas da interação de múltiplas disciplinas ou camadas de sentido, como também de diferentes pontos de vista, ou discursos curatoriais. Consideramos também que, como prática, a curadoria está em permanente redefinição e expansão do repertório de estratégias que influenciam não somente sua abertura enquanto campo, mas também uma série de desencontros e desentendimentos. Sem pretender criar um modelo teórico, histórico ou linguístico para a polifonia nos discursos curatoriais, este simpósio temático objetiva participar do processo reavaliação histórica do fenômeno discursivo da curadoria. Interessa-nos, sobretudo, pensar essa "recuradoria" como o questionamento da contemporaneidade do discurso curatorial, levantando novas questões e novos métodos interpretativos. No que a análise histórica da curadoria pode contribuir para a afirmação de sua contemporaneidade? Nas mostras de arte, como o discurso curatorial integra ou rejeita teorias e práticas metodológicas da história ou da crítica de arte? Como o ponto de vista exposto por meio de estratégias curatoriais se relaciona ao espaço físico e simbólico da instituição expositiva? De que modo os discursos curatoriais atuam na ampliação fenomênica e conceitual das fronteiras da arte no mundo contemporâneo? Qual o papel do dissenso no discurso curatorial frente ao culto da obra de arte e do artista?

Palavras-chave: 1- recuradoria 2- discurso curatorial e heterogeneidade 3- curadoria e historização

12. Redes e conexões de afetos, pedagogias e visualidades
Raimundo Martins UFG, Belidson Dias UNB e Irene Tourinho UFG

O impacto das visualidades no cotidiano de alunos e professores tem gerado debates que levantam questões de ordem filosófica, metodológica e prática na construção de propostas pedagógicas na Educação em Artes Visuais. As visualidades são entendidas como parte fundamental da experiência visual, constituída nos processos culturais e apreendidas social e contextualmente, em circunstâncias históricas particulares. Os estudos das visualidades atenta, segundo Foster em Vision and Visuality (1988, p.IX), “para as muitas diferenças entre de que modo vemos, como somos capazes, autorizados ou levados a ver, e como vemos este ver ou o não-visto dentro dele”. Esta perspectiva abre possibilidades de discutir abordagens alternativas para implementar pedagogias que privilegiem as dimensões afetivas na relação sujeito-visualidades, considerando a potência que tais dimensões imprimem nas experiências culturais do ver e ser visto – assim como do não ver ou ser inviabilizado. Privilegiar afetos responde ao nosso entendimento de que eles nos tornam quem somos, nos dão marcas de como vamos nos tornando e nos reinventando, além de contribuírem para encontramos formas de nos representar, reunindo atos e sentimentos para assumir e vivenciar valores que reforcem a solidariedade e justiça social. As experiências visuais e a compreensão das visualidades, no âmbito das pedagogias críticas e culturais, requerem um movimento de interação, de conexões entre aquilo que nos afeta, atentos para quando, como e onde nos posicionamos e posicionamos os outros. Afeto como influência, intensidade, e impacto de nossas produções como grupos de investigadores e praticantes pedagógicos. Os afetos têm uma função de mediação e negociação com o que é visto, e uma função comunicativa-projetiva de nossos desejos, objetivos e agendas individuais e sociais. As visualidades podem reforçar, desintegrar e/ou reinventar os sentidos de pertencimento que construímos ao interagirmos com elas nas comunidades com as quais convivemos. Há uma forte vinculação entre afetos e pedagogias já que aqueles são facilitadores sociais e estimulam as tomadas de decisões constantemente necessárias à atuação docente. O simpósio pretende colaborar para a ampliação do debate sobre redes e conexões transdisciplinares para pensar as visualidades nos múltiplos contextos nos quais os afetos e as pedagogias promovem compartilhamentos na arte e nas tramas da cultura.

Palavras-chave: 1- visualidades; 2- pedagogias; 3- afetos

Posted by Patricia Canetti at 2:16 PM

Desenho com a paisagem, workshop com Cristina Ataíde no Paço das Artes, São Paulo

O que é paisagem? O que é trabalhar na paisagem? O que é trabalhar com a paisagem? Tomada de consciência de uma realidade muito próxima, mas que por vezes nos passa despercebida. Alertar para os materiais que fazem parte do nosso dia-a-dia e materiais existentes na paisagem. Olhar com atenção, aprender a ver a alma escondida das coisas.

Professora: Cristina Ataíde

13, 14 e 15 de maio de 2015, das 14h às 17h

Paço das Artes
Avenida da Universidade 1, Cidade Universitária, São Paulo
Inscrições: educativo@pacodasartes.org.br ou 11-3814-4832 / 4895

PROGRAMA

Objetivos: O que é paisagem? O que é trabalhar na paisagem? O que é trabalhar com a paisagem? Tomada de consciência de uma realidade muito próxima, mas que por vezes nos passa despercebida. Alertar para os materiais que fazem parte do nosso dia-a-dia e materiais existentes na paisagem. Olhar com atenção, aprender a ver a alma escondida das coisas.

Estar dentro da paisagem, ser a paisagem. Tornar-se paisagem, como a usar, absorver, integrar, levar conosco.

Onde estamos? O que vemos? O que sentimos?

Como podemos potencializar e usar os conceitos ou os elementos que queremos trabalhar.

O vento, o sol, a chuva, as plantas, as árvores, as texturas, a água. Tudo o que está à nossa volta e nos envolve. Experimentar todos os elementos, deixar que eles atuem, servir-se deles.

O CORPO como vínculo entre a paisagem e o desenho. Usá-lo. Libertar a sua energia.

Dia 13 – Processo Criativo
Comunicação sobre o trabalho de Cristina Ataíde, com o objetivo de dar a conhecer o seu percurso artístico e abordar o processo criativo com enfoque nos projetos desenvolvidos na paisagem.

Visita guiada à exposição da artista em cartaz no Paço das Artes.

Análise do tema DESENHAR com a PAISAGEM. Falar sobre; o conceito, site-specific, materiais e produção de um projeto.

Deambular no espaço exterior do Paço das Artes. Incentivar os alunos a pesquisarem a paisagem próxima, dialogarem com ela, recolherem amostras e iniciarem apontamentos sobre ela.

Distribuir caderno gráfico.

Dia 14 – Desenhar no exterior
Executar 4 abordagens diferentes com os ELEMENTOS possíveis.
Pensar um projeto pessoal. Discussão e início do seu desenvolvimento.

Dia 15 - Executar e concluir os projetos pessoais
Expor o trabalho resultante. Debate geral com todos os participantes envolvidos e análise global dos resultados.

Materiais necessários
Bloco A5 liso, para servir de Diário Gráfico (1 por cada participante)
Prancheta A3 para trabalho no exterior (1 por cada participante)
Papel para desenhar:
Papel de aquarela
Papel vegetal
Papéis de várias qualidades e espessuras

Material para desenhar
Lápis 2B e 6B
Grafite grossa 9B
Tinta nanquim
Pinceis
Pigmentos
Aguarelas ou guaches
Trinchas

Materiais auxiliares
Cola de papel ou madeira
Fita crepe
Tesouras
Grampeador de parede (de tapeceiro)
Estilete
Corda fina/Barbante

Material de apoio
Baldes ou bacias que possam conter água
Copos de plástico

Posted by Patricia Canetti at 11:51 AM

maio 7, 2015

Cursos no Ateliê Carlos Fajardo, São Paulo

O artista e professor Carlos Alberto Fajardo oferece cursos em seu ateliê, para o estudo da imagem e desenvolvimento de raciocínio visual.

Segundas e quartas-feiras, das 10h30 às 12h30, e terças e quintas-feiras, das 9h30 às 12h30

Ateliê Carlos Fajardo
Rua Heitor Penteado 220, Estúdio 17, Sumarezinho, São Paulo
11-3081-8603, 99941-4708 ou cfajardo@uol.com.br


CURSOS

Imagem

Segundas-feiras: A imagem que dá continuidade à leitura e discussão de textos de Georges Didi-Huberman. Será discutido o livro “Diante da Imagem”.

Quartas-feiras: Leitura e discussão do livro "Antropologia da Imagem" de Hans Belting

Horário: 10h30-12h30

Custo mensal de R$ 450 para cada curso.

Raciocínio visual

Terças e quintas-feiras: Curso prático de Desenho de Observação com o objetivo de desenvolver o raciocínio visual.

Horário: 9h30-12h30

O custo mensal será discutido com cada participante.

PROFESSOR

Carlos Alberto Fajardo (São Paulo SP 1941). Artista multimídia. Freqüenta o curso de arquitetura na Universidade Mackenzie, em São Paulo, entre 1963 e 1972. Na década de 1960, estuda pintura, desenho, comunicação visual e história da arte com Wesley Duke Lee (1931 - 2010), e música contemporânea com Diogo Pacheco (1925). Participa da criação do Grupo Rex, com Wesley Duke Lee, Nelson Leirner (1932), Frederico Nasser (1945), Geraldo de Barros (1923 - 1998) e José Resende (1945), em 1966, e torna-se co-editor do jornal Rex Time. Em 1970, com Luiz Paulo Baravelli (1942), Frederico Nasser e José Resende, funda a Escola Brasil:. Estuda gravura em metal com Babinski (1931) e litografia com Regina Silveira (1939). No início de sua trajetória, trabalha com diferentes técnicas, realizando objetos, pinturas, colagens, desenhos e gravuras. A partir de 1981, expõe trabalhos em pintura, constituídos por um conjunto de telas e de superfícies em madeira pintada, apenas apoiados nas paredes da sala, criando assim um espaço entre os dois planos. Passa a dedicar-se à realização de esculturas em que explora questões como peso, gravidade ou sustentação da obra no solo. Em 1987, recebe a Bolsa Ivan Serpa da Funarte e, em 1989, a Bolsa Vitae de Artes. Desde 1996, leciona no departamento de artes plásticas da Escola de Comunicações e Arte s da Universidade de São Paulo - ECA/USP.

Posted by Patricia Canetti at 10:58 PM

Seminário Cultura em SP: Artes visuais na Pinacoteca do Estado, São Paulo

Seminário Cultura em SP: Artes visuais

O encontro tem o intuito de apresentar os principais dados referentes à pesquisa sobre hábitos culturais dos paulistas, com enfoque nas artes visuais e museus.

Debatedores: Adriana Mortara, Ana Letícia Fialho, Eduardo Saron, Fabio Cypriano, Giselle Beiguelman, Ioná Damiana de Souza, Maria Ignez Mantovani, Mila Chiovatto, Roberto Guimarães

11 de maio de 2015, segunda-feira, das 11h às 17h

Pinacoteca do Estado de São Paulo
Praça da luz 2, Centro, São Paulo
Inscrições online

APRESENTAÇÃO

Na ação, será debatido o resultado do estudo que mostra o perfil do público de museus e exposições artísticas em 21 cidades do Estado. Com apoio financeiro do Programa de Ação Cultural (ProAC) e da Lei Rouanet, o projeto foi idealizado por João Leiva, diretor da J. Leiva Cultura e Esporte e especialista na área cultural.

PROGRAMAÇÃO

Mesa 1: Cultura, educação e renda
Uso do tempo livre e prática de atividades culturais. As artes visuais em comparação com cinema, música e artes cênicas. A importância de educação e renda para o acesso a museus e exposições.

Debatedores:
Eduardo Saron (Itaú Cultural)
Maria Ignez Mantovani (ICOM-Brasil – Conselho Internacional de Museus)
Ioná Damiana de Souza (Sesc-SP)

Mesa 2: Perfil do frequentador de museus e exposições
Quem visita os museus? Qual sua idade, escolaridade, renda, estado civil e número de filhos? E o que afasta o público desses espaços?

Debatedores:
Ana Letícia Fialho (pesquisadora)
Adriana Mortara (Comitê para Educação e Ação Cultural do ICOM)
Mila Chiovatto (Pinacoteca do Estado)

Mesa 3: A capital, o potencial de público e as novas mídias
Qual o perfil do público paulistano? Como ele varia entre as regiões da cidade? Quais os espaços mais conhecidos? Qual o impacto das novas tecnologias no consumo?

Debatedores:
Giselle Beiguelman (FAU-USP)
Fábio Cypriano (PUC-SP)
Roberto Guimarães (Oi Futuro)

A relação dos debatedores está sujeita a alterações.

Posted by Patricia Canetti at 10:38 PM

maio 4, 2015

Before Pictures - Encontro com Douglas Crimp em Campinas e São Paulo

Douglas Crimp, reconhecido historiador da arte e curador norte americano, vem ao Brasil para duas palestras e uma entrevista. O evento é organizado por Mônica Nador (artista visual fundadora do JAMAC), Sylvia Furegatti (artista visual e professora da Unicamp) e Thais Rivitti (curadora e diretora do Ateliê397), com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo - ViaProAC. Ao completar 70 anos, Crimp rememora sua trajetória e apresenta à comunidade artística e aos demais interessados em arte e cultura contemporâneas seu mais recente trabalho.

Participantes: Fabio Cypriano, Ivo Mesquita, Maristela Bizarro, Mônica Nador, Sylvia Furegatt, Thais Rivitti

5 de maio (Ateliê 397), 7 de maio (Auditório do Instituto de Artes da Unicamp) e 9 de maio de 2015 (JAMAC – Jardim Miriam Arte Clube)

APRESENTAÇÃO

Conhecido no Brasil principalmente pelo livro "Sobre as ruínas do museu", um marco na discussão sobre o papel das instituições na arte contemporânea, Crimp expõe suas mais recentes investigações teóricas derivadas de experiências vividas por ele na cidade de Nova York, na década de 1970, quando então combina sua atuação entre a crítica de arte e ativismo político à cena gay daquele momento.

Sempre muito atuais, os estudos produzidos por Crimp propõem uma revisão das posturas políticas intituladas de “queer” ou “gay”. Ele discute novas perspectivas ao rótulo “alternativo” ditado pela cultura dominante e assim aplica uma aproximação total entre Arte e Vida ao entrecruzar as cenas e os campos que combinam arte e comportamento no mundo atual.

O recorte proposto pelo evento ocupa crescente espaço de interesse pelos mais distintos representantes do circuito artístico, tanto quanto encontra espaço nas pesquisas da Universidade confirmando assim, sua atualidade e urgência frente ao mundo contemporâneo. Vídeos e publicações derivadas dessa visita de Douglas Crimp ao Brasil estão programadas para serem lançadas logo na sequência.

PROGRAMAÇÃO

5 de maio, terça-feira, às 19h30
Palestra “Front room, Back room”
Interlocução de Ivo Mesquita e mediação de Thais Rivitti
Ateliê 397, Rua Wisard 397, Vila Madalena, São Paulo
Retirada da senha no local, com duas horas de antecedência

7 de maio, quinta-feira, às 14h
Palestra “Front room, Back room”
Apresentação de Mônica Nador e mediação de Sylvia Furegatti
Auditório do Instituto de Artes da Unicamp, Rua Elis Regina 50, Cidade Universitária ZeferinoVaz, Campus Barão Geraldo, Campinas
Inscrição pelo site: www.encontrodouglascrimp.wordpress.com

9 de maio, sábado, às 15h
Entrevista com transmissão ao vivo da TV Jamac
Interlocutores: Fabio Cypriano, Maristela Bizarro, além de MônicaNador, Sylvia Furegatti e Thais Rivitti
JAMAC – Jardim Miriam Arte Clube, Rua Maria Balades Corrêa 8, Jardim Miriam, São Paulo

Posted by Patricia Canetti at 9:24 AM