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maio 30, 2016

Convocatória PIMASP - Programa Independente do Museu de Arte de São Paulo

Voltado para a formação e desenvolvimento de pesquisas de artistas e curadores, programa gratuito tem início em agosto de 2016.

Inscrições até 31 de maio de 2016

Museu de Arte de São Paulo - MASP
Avenida Paulista 1578, Cerqueira César, São Paulo
11-3149-5959

APRESENTAÇÃO

De 19 de abril a 31 de maio de 2016, o MASP abre convocatória para o primeiro PIMASP –Programa Independente do Museu de Arte de São Paulo. Inédito no museu, o PIMASP é um programa para a formação de artistas e curadores que buscam o desenvolvimento de suas pesquisas, linguagens e projetos em artes visuais. Com duração de um ano, o programa tem início em agosto de 2016 e término em junho de 2017. Serão selecionados cerca de 12 participantes, entre artistas e curadores. A seleção será feita pelos curadores do MASP e coordenadores do programa.

O objetivo é ampliar as ferramentas críticas e investigativas dos participantes para a atuação no circuito artístico e cultural. O programa tem como referência a Bolsa Pampulha, criada em 2001, no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, e o Programa Independente da Escola São Paulo, criado em 2009, ambos anteriormente concebidos pelo atual diretor artístico do MASP, Adriano Pedrosa.

A atividade central do PIMASP é o seminário crítico semanal, durante o qual cada um dos participantes apresenta, individualmente, seus processos e produção que, a seguir, são debatidos com o grupo, sempre acompanhados pelos coordenadores do programa – em 2016, o curador e pesquisador Tobi Maier e, em 2017, o diretor artístico do MASP, Adriano Pedrosa. O PIMASP inclui também palestras e encontros individuais com os coordenadores e com interlocutores convidados – estes, artistas, pesquisadores e curadores ativos no circuito de arte contemporânea brasileira e internacional. O programa ainda inclui dois cursos teóricos de 16 aulas cada, que fomentam os estudos críticos em arte contemporânea, contemplando as áreas de história, filosofia, antropologia e psicologia.

DURAÇÃO
Agosto de 2016 a junho de 2017, com intervalo nos meses de dezembro e janeiro

HORÁRIO
Segundas-feiras, semanalmente, das 15h às 18h e das 19h30 às 21h30
Quartas-feiras, quinzenalmente, das 15h às 17h

INVESTIMENTO
Gratuito. Os participantes deverão ter presença mínima de 85%.

INSCRIÇÕES
De 19.04.2016 a 31.05.2016
Os interessados devem enviar os seguintes materiais para o email:

A) Carta de intenção ou Statement
B) Currículo completo (incluindo nome, telefone, email, data e ano de nascimento)
C) Artistas devem enviar portfólio de até 20 imagens ou 20 minutos de vídeo/áudio; curadores devem enviar uma seleção de textos (até 10 páginas) e/ou proposta de programa ou exposição.

PROGRAMA

15h - 18h, segundas-feiras - Seminário crítico, semanalmente
Encontros semanais com todo o grupo de participantes, liderados no 1° semestre (agosto a novembro de 2016) pelo interlocutor Tobi Maier, e, no 2° semestre, (fevereiro a junho de 2017) pelo diretor artístico do MASP, Adriano Pedrosa. O seminário consiste em sessões intensas de debate em torno da produção de um dos participantes. A cada semana, um dos participantes apresenta um trabalho ao grupo para discutir as escolhas e posicionamento de seus projetos.

19h30 – 21h30, segundas-feiras - Curso teórico, semanalmente
Os participantes devem assistir a dois cursos teóricos pensados especialmente para o PIMASP, com foco em estudos críticos e arte contemporânea. O objetivo é que os participantes tenham um maior aprofundamento teórico e um vocabulário comum que facilite a discussão e apresentação dos projetos nos seminários, encontros e palestras. Cada curso tem duração de 16 aulas, sendo um deles oferecido em 2016 e, o outro, em 2017. As aulas integram a grade de cursos do MASP Escola e portanto são abertos para demais interessados (até 80 alunos).

15h - 17h, quartas-feiras - Palestras, quinzenalmente
As palestras quinzenais, ministradas por interlocutores residentes e palestrantes visitantes, servem como complemento aos seminários e encontros individuais. Com duração de duas horas, elas acontecem sempre às segundas-feiras, no período da tarde.

Encontros individuais com interlocutores
Os participantes terão dois encontros individuais com os coordenadores do PIMASP para discussão de seus trabalhos e projetos, além de encontros com outros interlocutores. Cada encontro individual dura 45 minutos. Neles, os participantes deverão mostrar sua produção e terão a oportunidade de discutir diretamente com artistas e curadores brasileiros convidados.

SOBRE OS COORDENADORES
Adriano Pedrosa é curador, escritor e editor brasileiro. É diretor artístico do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Foi curador-adjunto e editor das publicações da 24ª Bienal de São Paulo, 1998; curador do Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2001-2003, onde foi responsável pela coleção, programação de exposições e implementação da Bolsa Pampulha; curador do InSIte_2005, San Diego Museum of Art e Centro Cultural Tijuana, 2005; co-curador e co-editor das publicações da 27a Bienal de São Paulo, 2006; curador do 31o Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna, São Paulo, 2009; diretor artístico da 2da Trienal Poli/Gráfica de San Juan, 2009; co-curador da 12ª Bienal de Istambul, 2011; e curador do Pavilhão São Paulo na 9a Shanghai Biennale, 2012.

Tobi Maier é critico de arte, curador, docente e editor. Vive em São Paulo. Atuou como curador no Frankfurter Kunstverein, Alemanha, 2006-2008, e no MINI / Goethe-Institut Curatorial Residencies Ludlow 38, em Nova York, 2008-2011. Foi curador associado da 30a Bienal de São Paulo, 2011-2012. É mestre em Estudos Curatoriais pelo Royal College of Art, Londres, Reino Unido e doutorando em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Editou OEI #60/61 Extra-disciplinary spaces and de-disciplinizing moments. In and out of the 30th Bienal de São Paulo, 2013 e OEI #66 poema/processo 2014. Contribui para varias revistas de arte contemporânea como Artforum, frieze, Flash Art, Spike e Select. Tobi Maier é co-fundador do espaço expositivo SOLO SHOWS em São Paulo.

Posted by Patricia Canetti at 8:11 PM

Workshop Espaços de Memória e Cultura no CPF Sesc, São Paulo

Workshop “Espaços de Memória e Cultura – da mediação cultural à inovação social” aborda as questões: O que é inovação social? Ou ainda: o que é inovação social de acordo com um centro comunitário, um museu nacional, ou uma biblioteca pública? Como as diferentes culturas nacionais e locais influenciam a natureza da inovação social?

4 a 9 de julho, segunda a sábado, das 9h30 às 18h30 - inscrições até 31 de maio de 2016

Centro de Pesquisa e Formação – CPF Sesc
Rua Dr. Plínio Barreto 285, 4º andar, São Paulo
11-3254-5600
Segunda a sexta, das 10h às 22h; sábados, das 9h30 18h30.

APRESENTAÇÃO

O que é inovação social? Ou ainda: o que é inovação social de acordo com um centro comunitário, um museu nacional, ou uma biblioteca pública? Como as diferentes culturas nacionais e locais influenciam a natureza da inovação social?

Para responder a estas questões e apresentar novas perspectivas sobre alguns dos temas atuais na prática do engajamento social, o Sesc São Paulo, o Museu da Pessoa e o Musées de la Civilisation, de Quebec (CAN), uniram-se para organizar a segunda edição do workshop Espaços de Memória e Cultura – da mediação à inovação social, que acontece de 4 a 9 de julho no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc.

Na pauta das discussões, a gestão dos museus e espaços culturais, espaços de memória e cultura, museus e participação das comunidades, pontos de memória em comunidades populares, entre outras.

A proposta do workshop é abordar as intersecções entre instituições culturais, mediação cultural e inovação social, analisando a forma como as organizações culturais passaram da mediação cultural à inovação social para criar valor social.

Em uma série de palestras baseadas em indagações e oficinas participativas, estudantes e professores examinam, coletivamente, ambos os limites e as possibilidades de inovação social para as instituições culturais.

Especificamente, o workshop procura analisar e comparar as várias práticas de mediação cultural e da inovação social recentemente desenvolvidas e aplicadas no Brasil e no Canadá, respectivamente, a fim de aprimorar o envolvimento com a participação da comunidade e o desafio de criar estudos e práticas patrimoniais mais inclusivas.

Para tanto, os participantes serão incentivados a trabalhar em equipes. Cada grupo será orientado por um membro de uma instituição e/ou um dos professores convidados. Além das aulas teóricas, eles terão a oportunidade de realizar visitas a instituições culturais que ampliarão a visão acerca do que está sendo discutido na oficina.

O curso é voltado para estudantes de graduação e pós-graduação, profissionais de Museus e Instituições Culturais e demais interessados no tema. As inscrições foram prorrogadas para o dia 31 de maio. Maiores informações em sescsp.org.br/cpf.

Entre os palestrantes estão o diretor regional do Sesc, Danilo Santos de Miranda, a diretora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, o pesquisador e coordenador científico do Musées de la Civilisation, Mathieu Viau-Courville, e o museólogo Mário Chagas, e o antropólogo Iãnki Arrieta Urtizberea.

VALORES
R$ 36,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 60,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 120,00 - inteira
Para os encontros falados em inglês haverá tradução simultânea.

INSCRIÇÕES PARA O PROCESSO SELETIVO
De 27 de abril a 31 de maio. Maiores informações em sescsp.org.br/cpf.

Posted by Patricia Canetti at 7:58 PM

maio 24, 2016

Fórum do Movimento das Imagens na Caixa Cultural, Recife

Caixa Cultural apresenta O Fórum do Movimento das Imagens, um espaço para projeções e debates, com foco principalmente em práticas cinematográficas livres como o cinema experimental e vídeo-arte. Uma realização 3emeio, com patrocínio da Caixa e Governo Federal e apoio da Fundação Joaquim Nabuco e Instituto Francês do Brasil no Recife.

Curadores: Moacir dos Anjos, Philippe Alain Michaud e Yann Beauvais

25, 26 e 27 de maio de 2016, às 19h30

Caixa Cultural Recife - Sala Multimídia
Rua Alfredo Lisboa 505, Bairro do Recife, Recife, PE

APRESENTAÇÃO

A curadoria contará com a projeção de importantes obras de acervos propostas por Philippe Alain Michaud - FR e Moacir dos Anjos - PE, assim como o programa de obras sob a curadoria de Yann Beauvais - FR, os três dias serão seguidos de debate com o Yann Beauvais, sobre conceitos cinematográficos e a produção artística contemporânea.

O Fórum do Movimento das Imagens será um espaço para projeções e debates de cinema experimental e video-arte, com curadoria de trabalhos das coleções de renomadas instituições. As três mostras contarão com apresentações de trabalhos que incidem sobre a diversidade das práticas cinematográficas, serão organizados entre Moacir dos Anjos, curador da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Artes – Meca, da Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj, Philippe Alain Michaud, curador das coleções de cinemado MNAM , e Yann Beauvais, para promover os intercâmbios nesta área. A primeira mostra terá curadoria de Moacir do Anjos baseada no acervo da Fundaj. A segunda mostra com curadoria de Philippe Alain Michaud do acervo das coleções de cinema do Museu Nacional de Arte Moderna Centre Georges Pompidou. A terceira mostra com curadoria do cineativista, crítico e produtor independente Yann Beauvais realiza a mostra“Videoarte e Cinema Experimental”, recheada de filmes conceituais. Após as sessões de cada mostra, Yann Beauvais comandará debates junto à plateia, identificando algum desses conceitos inspirados a partir de conceitos cinematográficos do filósofo francês Gilles Deleuze, como: espaço-qualquer, ritornelo (diferença e repetição), disnarrativo, controle, luz, movimento e velocidade. O principal propósito deste Fórum é torná-lo um instrumento de reflexão sobre a produção artística contemporânea, destacando as semelhanças e divergências existentes entre os usos dos filmes, seja instalações ou outras propostas que não exigem necessariamente a sala de cinema, mas que fazem parte deste movimento.

PÚBLICO-ALVO

Faixa etária: A partir de 18 anos. Estudantes e profissionais das artes plásticas e cinema, curadores, críticos de cinema, jornalistas e interessados em cinema, artes plásticas e estética.

PROGRAMAÇÃO

Dia 25/05, quarta-feira
Estreia filme experimental: Anabelle Yolle, Folia, (Brasil/ França 2016, 21’)
Coprodução Brasil e França, parceria École Nationale Supérieure d'Arts Paris - Cergy e 3emeio Cultura em Movimento.
Filmes do acervo da FUNDAJ, curadoria Moacir dos Anjos

Programa 1: Metáfora da Linha
Paulo Bruscky, A Dança das partituras, (Brasil, 1982, 1’)
Paulo Bruscky, Registros, (Brasil, 1979, 4’ )
Dennis Oppenheim, A Feedback Situation, (EUA, 1971, 3’02’’)
Letícia Parente, Marca registrada, (Brasil, 1974, 8’ )
Wiliam Kentridge, Automatic Writing , (África do Sul, 2003, 2’38”)
Jonathas de Andrade, Pacífico, (Brasil,2010, 12’)
Gordon Matta-Clark, Splitting, (EUA, 1974, 10’50”)

Programa 2 : Movimentos de corpos
Ana Mendieta, Untitled (Chicken Piece, shot #2), (Cuba/ EUA, 1972, 2’57”)
Ana Mendieta Body Tracks (Blood Sign), (Cuba /EUA, 1974, 1’)
Berna Reale, Palomo, (Brasil, 2012, 3’)
Berna Reale, Imunidade, (Brasil, 2013, 3’)
Rodrigo Braga, Casulo, (Brasil, 2010, 6’03” )
Francis Alys, El Gringo, (Belgica, 2003, 4’12”)
John Baldessari, I am Making Art, (EUA, 1971, 18’40”)

Debate: Yann Beauvais

DIA 26/05, quinta-feira
Filmes do acervo do MNAM, curadoria de Philippe Alain-Michaud

O sagrado 1 – Figura, desmembramento
Andre Deed, Cretinetti, Che bello ! (Itália, 1909, 10’)
Jack Smith, Flaming Creatures, (EUA, 1963, 42’)
Stan VanDerbeck, AchooMr Keroochev, (EUA, 1959, 1'30)
Martin Arnold, Pièce touchée, (Áustria, 1989, 15’)

O sagrado 2 : O lugar, a circunscisão
Rose Lowder, Qui proquo, (França, 1992 13')
Valérie Jouve, Grand littoral, (França, 2003, 20’)
Danielle Valet Kleiner, Acértate mas, (França, 2015 16')
Mike Hoolboom, Scrapbook, (Canada, 2015 18')

Debate : Yann Beauvais

Dia 27/05, sexta-feira
Filmes da coleção Light Cone, Curadoria Yann Beauvais

Programa 1 : Corpo em trânsito
Paolo Gioli, Natura Obscura, (Itália, 2013, 8 ’)
Abigail Child, Elsa merdelamerdelamer ,(EUA, 2013, 3’30)
Damir Ocko, T.K, (Sérvia, 2014, 19’30)
Ryan Trecartin, K.CorealNC.K, (EUA, 2009, 33’)

Programa 2 : Olhares digitais
L, Jacques Perconte, L, (França, 2014 16')
Malcom LeGrice, Finiti, (Inglaterra, 2012, 52’)

Debate : Yann Beauvais

CURADORES

Moacir dos Anjos, Doutor em Economia - University College London (1994). É Crítico e Curador de artes visuais, Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco desde 1990 e Professor Colaborador no Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará desde 2013. Foi Diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães entre 2001 e 2006 e Pesquisador Visitante no grupo de pesquisa TrAIN - Transnational Art, Identity and Nation, na University of the Arts, em Londres, entre 2008 e 2009. Tem experiência na área de Artes Visuais, com ênfase em Teoria da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: arte brasileira, arte e política, cultura contemporânea e globalização. Foi curador da 29a Bienal de São Paulo (2010).

Philippe- Alain Michaud, é Crítico e Historiador de Artes Visuais, especializado em pesquisas sobre as diversas formas de cinema. É Curador da coleção de filmes do Museu Nacional de Arte Moderna no Centre Georges Pompidou, em Paris. Foi o Curador do Departemento do filme do Museu do Louvres por 10 anos. É autor de ensaios, livros e catálogos de exposições sobre cinema, arte moderna e contemporânea, tais como "Pyrotechnies: une histoire du cinema incendiare", "Sketches: Histoire de l’art, cinema", "Le Mouvement des images" e "Tapis volants". Este livro foi a primeira publicação sobre a obra de Aby Warburg em francês e "Warburg e a imagem em movimento", publicado na coleção Artefíssil.

Yann Beauvais, Cineasta, Crítico e Curador Independente. Fundador do Light Cone, a mais importante cooperativa europeia de difusão do cinema experimental, ensinou estética e história do cinema experimental no Studio Le Fresnoy, na Universidade Paris 3 – Sorbonne Nouvelle e na Universidade da Flórida. Foi conservador e programador na American Center, produtor no Centro Nacional de Arte e Cultura Georges-Pompidou, no Museu de Arte Moderna de Paris e na Galeria Nacional do Jeu de Paume. Desde 2011, Yann Beauvais mora no Recife. Uma nova mostra de seus filmes será realizada, no Centro Georges Pompidou, em Paris.
Co-fundador espaço BCUBICO no Recife (2011).

Posted by Patricia Canetti at 5:56 PM

maio 22, 2016

25º Encontro Nacional da ANPAP: Simpósios aprovados e inscrições de artigos

Arte: seus espaços e/em nosso tempo, 25º Encontro Nacional da ANPAP, que se realizará na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, de 26 a 30 de setembro de 2016

A ANPAP informa que está aberta a submissão de artigos para os oito simpósios selecionados, além dos cinco comitês da associação: Curadoria (CC), Educação em Artes Visuais (CEAV), História, Teoria e Crítica da Arte (CHTCA), Patrimônio, Conservação e Restauro (CPCR) e Poéticas Visuais (CPA).

Inscrições de artigos até 24 de maio de 2016 PRORROGADAS até 31 de maio de 2016

ANPAP - Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Ver online edital 2016

DA SUBMISSÃO DE ARTIGO PARA COMUNICAÇÃO

Preenchimento da ficha de submissão e envio do artigo de acordo com as normas de constantes neste Edital (Modelo de Artigo). Cada pesquisador poderá submeter um artigo como autor, sendo facultada a possibilidade de apresentar mais um artigo como segundo autor, totalizando, no máximo, 2 (duas) participações. A taxa de submissão refere­se ao artigo submetido para comunicação, e não ao número de autores. Portanto, mesmo que seja uma comunicação coletiva, apenas um pesquisador deverá pagar a taxa de submissão.

SIMPÓSIOS APROVADOS PARA O 25º ENCONTRO DA ANPAP 2016

1 - A crítica e seus espaços: trânsitos, narrativas e regimes de visibilidade na América Latina
Coordenadores: Maria de Fátima Morethy Couto (UNICAMP) e Emerson Dionisio Gomes de Oliveira (UnB).

Este simpósio propõe-se a discutir os trânsitos existentes entre a atividade artística, o exercício da crítica e a escrita da história da arte. Tem como objetivo analisar a arte em seus diferentes modos de exibição e os efeitos de práticas de mediação sobre seu entendimento e difusão, com ênfase na produção da crítica. Visamos refletir sobre a relação entre a escrita da história da arte e a prática da crítica no Brasil, e nos demais países latino-americanos, evidenciando as tensões e as contradições que marcaram o debate artístico-cultural desde o século 19. Procuramos estabelecer novas relações entre obras, textos e eventos aqui produzidos e/ou realizados e que marcaram nosso debate crítico e historiográfico.

Se a exaltação nacionalista de nossa produção artística, constitutiva do ideário modernista, não mais faz sentido, perguntamo-nos agora como, e a partir de quais parâmetros, promover a integração entre uma história local e a história global? Como analisar as ambiguidades de nosso processo de modernização no campo das artes visuais e como refletir sobre as formas específicas de reação e de integração aos discursos hegemônicos de autoridade e de legitimação simbólica que ocorrem em países apartados das grandes decisões de poder? Teria o crescente interesse dos centros hegemônicos pela arte, produzida em países culturalmente distantes, favorecido o aprofundamento do debate conceitual nas “margens”?

Estas questões implicam a percepção de história da crítica de arte como prática indissociável da constituição de uma história da arte preocupada com os regimes de visibilidade. Uma crítica dedicada à formação e a ampliação de um público para e pelas artes visuais. Fenômeno simultâneo ao surgimento e a consolidação de uma crítica “internalizada” pelas narrativas curatoriais, pelos procedimentos museológicos e pelas táticas do mercado em diferentes contextos. Uma produção crítica que se institui como problema na relação entre arte e política, pois a contribuição da história da crítica de arte na América Latina está atrelada à própria consolidação dos modos de ver, exibir e compreender a produção artística.

Palavras-chave: Crítica de arte. Circuito artístico. América Latina.

2 - A exposição de arte como espaço de comunicação
Coordenadores: Lisbeth Ruth Rebollo Gonçalves (USP) e Blanca Luz Brites (UFRGS).

O museu e a exposição são um espaço de permanente diálogo com diferentes públicos. Seu papel é significativo no processo de comunicação com a sociedade. No campo das artes visuais, as exposições constituem um lugar para pensar e discutir a arte, sendo inclusive um espaço de construção conceitual que pode interferir na prática historiográfica e na elaboração de teorias. Na exposição, cruzam-se diferentes visões sobre arte, influenciando decisivamente o campo artístico. A exposição é também um espaço de ativação estética, isto quer dizer, o espaço por excelência para a experiência da arte.

Neste simpósio, pretende-se reunir pesquisadores que trabalhem com o estudo das exposições de arte, com a perspectiva de contribuir para o conhecimento do “estado da arte” das abordagens sobre este fenômeno em curso no Brasil. A questão é de máxima importância, por exemplo, quando se pensa a arte contemporânea e o uso da exposição como “matéria” de construção da obra de arte. Outro aspecto significativo, num contexto de ampliação crescente de novos espaços nas últimas décadas, é o enfoque da trajetória das bienais, das feiras de arte e das grandes mostras em museus, como espaços de comunicação.

Palavras-chave: Museu e exposição. Arte contemporânea. Exposição e comunicação.

3 - Entre a obra e o mundo: a dimensão crítica da arte
Coordenadores: Luiz Sérgio De Oliveira (UFF), Mauricius Farina (UNICAMP) e Marta Strambi (UNICAMP).

Inúmeras são as possibilidades de criação no campo da produção contemporânea da arte, assim como muitas são as convergências passíveis de serem delineadas a partir da observação deste fenômeno. Em décadas mais recentes, têm-se assistido à vigorosa presença de uma arte de intenções e colorações francamente políticas, a explicitar seus compromissos com transformações no campo social. Em paralelo a essa arte política, outra produção de arte de caráter mais difuso e menos assertivo parece revelar uma face bastante singular: sua inequívoca dimensão crítica. Uma produção de arte que, ao manifestar-se em diferentes meios e contextos, e recorrendo a uma multiplicidade de estratégias, pontua sua singularidade e sua potência lastreadas em sua natureza crítica.

Embora essa dimensão crítica da arte não possa ser entendida como exclusiva nem tampouco como uma invenção da arte contemporânea, uma vez que ela se apresenta na obra de inúmeros artistas na longa história da arte do Ocidente, é possível reconhecer que esta criticidade da arte constitui-se como um lastro estável da produção de arte contemporânea. Mesmo em um cenário demarcado por uma arte política proeminente, na qual projetos e obras de arte tendem a afirmar resolutamente seus compromissos ideológicos e seu desejo de mudanças no campo social, mesmo neste cenário, a produção de arte identificada por sua dimensão crítica revela sua relevância diante da necessidade de uma consciência analítica mais acurada da relação da arte com o mundo, do lugar ocupado pela arte no mundo.

Enquanto a proximidade – ou mesmo um hipotético parentesco – entre arte política e arte crítica parece sugerir certo embaralhamento e certa indefinição entre ambas, uma vez que, devemos admitir, a arte política é, por natureza, crítica, enquanto a arte crítica também é, sob certos parâmetros, política, não se pode desconhecer, entretanto, que a arte crítica não abdica em momento algum de sua dimensão crítica, permanecendo alerta para exercer sua criticidade em qualquer cenário e diante de qualquer questão ou contexto, não se eximindo nem mesmo de escrutinar criticamente a própria arte política, quando confrontada com a constatação dos limites e das (im)potencialidades da arte.

Diante das perplexidades do mundo contemporâneo, a arte pós-autônoma se articula nas fissuras e nos cruzamentos disciplinares, a partir da percepção de que as complexidades do mundo demandam uma abordagem indisciplinar, na qual se constitui a dimensão crítica da arte.

Palavras-chave: A natureza crítica da arte. Arte crítica e arte política. Arte e mundo.

4 - História do ensino da arte, seu espaço e/em nosso tempo: o agora já é história
Coordenadores: Ana Mae Tavares Bastos Barbosa (USP/Anhembi Morumbi), Rejane Galvão Coutinho (UNESP) e Fernando Antônio Gonçalves De Azevedo (UFRPE).

No Ensino das Artes Visuais no Brasil há temas recorrentes desde a instalação da República até nossos dias. Os problemas gerados pela dicotomia Arte e Técnica aparecem desde o fim do século XIX e se tornam cruciais no contexto da libertação dos escravos, chegando aos dias de hoje. A aprendizagem dos artistas estava a cargo das escolas de Belas Artes e a preparação dos operários especializados se dava nos Liceus de Artes e Ofícios e Escolas de Aprendizes, hoje as universidades formam os artistas e as classes sociais economicamente mais carentes são orientadas a seguir os cursos técnicos. Nas antigas escolas primárias e secundárias também vigorava essa dicotomia de cunho classista. As escolas de ricos imitavam as escolas de Belas Artes e as escolas públicas instituíram um ensino voltado para a iniciação ao design.

A interdisciplinaridade é outro tema recorrente através dos tempos desde o modernismo, quando se escolheu uma designação de dupla entrada disciplinar - Arte/Educação - para nomear nossa ação educacional. Os embates entre um ensino canônico da Arte e um ensino reflexivo e contextual que contemple a interculturalidade ou a multiculturalidade têm se perpetuado até hoje.

É destes e de outros temas que problematizaram no passado e problematizam até hoje o ensino das Artes Visuais que pretendemos dar visibilidade neste simpósio, buscando respostas para questões tais como:

Quem são nossos precursores e nossas precursoras?
Que instituições chamaram mais atenção no processo de modernização do ensino das Artes Visuais? Há experiências exemplares, pioneiras no contexto modernista e pós-moderno?
Como se formavam os professores de Artes Visuais?
Como foram se integrando ao ensino das Artes Visuais, sistemas epistemológicos e filosóficos supostamente alheios às artes?
Como foram integradas nas Artes Visuais na Escola as tecnologias mecânicas, analógicas e digitais ?
Como as práticas de circulação e de recepção, em exposições e megaexposições (Bienais), influenciam e foram influenciadas por dinâmicas educacionais?
Que disseram e dizem hoje os artistas sobre o ensino da Arte?
Que disseram e dizem hoje os filósofos e educadores sobre o ensino da Arte?
Quais os temas recorrentes na Arte/Educação ao longo do tempo e em diferentes geografias culturais brasileiras?
Como questões de gênero e de etnia vêm se tecendo no campo da Arte/Educação?
Há mulheres arte/educadoras, artistas, jornalistas, curadoras, gestoras culturais engajadas na política e na divulgação da Arte/Educação?

Palavras-chave: História do ensino da arte. Arte/educação. Aprendizagem em artes visuais.

5 - Laboratórios e arte: espaços de experiência e práxis interdisciplinares
Coordenadores: Cleomar de Sousa Rocha (UFG), Paula Almozara (PUC Campinas) e Luisa Paraguai (PUC Campinas).

O simpósio coloca em perspectiva a reflexão sobre a relevância das práticas interdisciplinares em laboratórios que abrangem a produção artística. Neste âmbito são eleitos temas relacionados ao relato de experiências e de como pensar as práticas interdisciplinares nos laboratórios: experiências específicas quanto aos modos de fazer e ao propor, inovar e compor métodos. Estão elencados neste escopo espaços como os fab labs - espaços de interlocuções entre artistas, técnicos, pesquisadores e comunidade local; de compartilhamento e trocas entre distintos laboratórios, em especial no contexto das redes telemáticas; laboratórios científicos que se abrem a propostas em arte; laboratórios multiusuários que igualmente abranjam a produção artística; espaços laboratoriais como residências e a gama de ações que envolvem equipes multidisciplinares, na perspectiva de um fazer colaborativo e interdisciplinar, incluindo mediações no ciberespaço.

Interessam relatos de experiência, abordagens conceituais, metodológicas, pragmáticas e operacionais, proposições inovadoras e leituras críticas do formato que se amplia mundialmente, de modo mais enfático nas produções que relacionam arte, ciência e tecnologia, embora não se restrinja a esta vertente.

As proposições de comunicação devem se alinhar ao tema geral da edição do Encontro Nacional, a saber: ARTE: SEUS ESPAÇOS E/EM NOSSO TEMPO, atendendo-se ao recorte deste simpósio, na contextualização e discussão dos espaços dos laboratórios nas práticas poéticas e estéticas. Revisões históricas, teóricas e críticas, bem como a relação deste tema com as práticas de ensino, exibição, salvaguarda e conservação são incentivadas, exercitando a transversalidade dos comitês da ANPAP, a partir do tema proposto.

Palavras-chave: Laboratório. Arte. Interdisciplinaridade.

6 - Discursos e práticas: espacialidades em sincronias e diacronias no ensino da arte
Coordenadores: Analice Dutra Pillar (UFRGS), Moema Lucia Martins Rebouças (UFES) e Sandra Regina Ramalho e Oliveira (UDESC).

O tema do 25º Encontro Nacional da ANPAP, qual seja, “Arte: seus espaços e/em nosso tempo”, contempla conceitos que têm estado presentes nas experimentações e nas elaborações teóricas delas decorrentes no ensino da arte e enseja a proposição deste Simpósio. Trata-se de investigações que têm como proposição a reflexão sobre discursos e práticas propostos e assumidos em espacialidades distintas, em que o ensino da arte se insere tais como em espaços sociais comunitários, locais públicos, espaços expositivos, ambientes escolares, de saúde, dentre outros. Envolvem pesquisas que não consideram um contexto (espacial, temporal e histórico) específico e datado, mas que concebem a arte em sua constituição como pertencente a uma dada formação discursiva. A Arte contém, ao mesmo tempo, a cultura em que é produzida e deixa entrever outra e diversa formação cultural. Conceitos como interdiscurso, intertexto, regimes de visibilidade, regimes de interação, e de estesia articulam os processos de ensino e de aprendizagem engendrados nestas práticas. Os sentidos de coletivo, de interação entre disciplinas, áreas e campos de conhecimentos encadeados, propõem outro, ou outros, modos de aprendizagem em arte. Considera a atuação das Artes em práticas educativas que envolvem experiências e conexões entre textos e linguagens, bem como aqueles relacionados diretamente à realidade cotidiana das populações escolares, onde cada vez ocupam um espaço maior os produtos das novas mídias, com predominância dos da mídia eletrônica.

Palavras-chave: Ensino da arte. Espaço como significante. Tempo (sincronia e diacronia). Regimes de interação e sentido. Interdiscurso.

7 - Políticas do corpo como lugares de poder na arte
Coordenadores: Alexandre Santos (UFRGS), Neiva Maria Fonseca Bohns (UFPel) e Sheila Cabo Geraldo (UERJ).

Desde as vanguardas modernas que criticavam a moral burguesa, até a intersecção entre arte e vida que testemunhamos na contemporaneidade, muitos são os artistas que discutem os limites do corpo relacionados ao campo simbólico e à ordem dos discursos oficiais. De Marcel Duchamp a Hélio Oiticica, de Hans Bellmer a Gordon Matta Clark, de Ana Mendieta a Paulo Nazareth, de Marina Abramovic a Antonio Manuel, há um grande arsenal poético que, através de diferentes meios e linguagens, assume uma verdadeira batalha em prol da reflexão sobre o corpo como expressão que engendra pensamentos e ações de ordem política. Deste modo, o simpósio temático Políticas do corpo como lugares de poder na arte propõe que se pense o corpo como receptáculo e instância rebatedora de questões de ordem política. Cabem nesta discussão proposições relacionadas à história, teoria e crítica de arte, que reflitam não somente as experiências artísticas, mas também o próprio campo da arte e suas dinâmicas no que concerne à problemática central aqui sugerida. A potência das imagens eróticas. Os usos da nudez de corpos femininos e masculinos no campo artístico, tanto para subjugar e adequar socialmente, quanto para romper com a ordem estabelecida e provocar rupturas comportamentais. As desconstruções dos papéis de gênero, a apresentação da violência explícita e implícita sobre o corpo, as questões de ordem social e racial, o corpo e suas fragilidades, os lugares do prazer e a resistência ao sofrimento, as políticas de visibilidade e invisibilidade institucional do corpo na arte, as heranças históricas do passado escravocrata e sua repetição no cenário atual, as memórias dos corpos infames. Ancoram teoricamente esta proposta de simpósio as pesquisas que, de algum modo, gravitam em torno das relações entre arte e cultura visual, arte e Teoria Queer, arte e pós-colonialismo, por se tratarem de abordagens que oferecem instrumentos para dar voz aos corpos historicamente silenciados. Contudo, também serão bem-vindas outras abordagens teóricas desde que acrescentem elementos para a discussão e estejam em consonância com esta proposta de simpósio.

Palavras-chave: Arte moderna e contemporânea. Corpo. Política.

8 - Sobre espaços e tempo da pesquisa em educação e arte – escrita, análise e interpretação
Coordenadores: Raimundo Martins (UFG), Marilda Oliveira de Oliveira (UFSM) e Luiz Carlos Pinheiro Ferreira (UnB).

Há um conjunto articulado e mutante de critérios metodológicos, epistemológicos e teóricos que orientam processos e práticas de pesquisa em educação e arte. Há, nesse campo entrecruzado de produção de conhecimento, maneiras de pensar e fazer pesquisa que reivindicam regras próprias de consistência, coerência, legitimidade e valor construindo procedimentos de observação, escuta, descrição, escrita, análise e interpretação. Hoje, embora crescentes e visíveis, ainda são relativamente recentes os Grupos de Pesquisa e suas redes, os congressos e publicações que abrigam essas agendas, os projetos de investigação, dissertações e teses que se inscrevem nesses debates formulando perguntas e problemas a partir de uma perspectiva artístico-educativa.

Existem características que ajudam a situar a pesquisa em educação e arte. Entre elas, destacamos o “pluralismo metodológico”, ou seja, o repúdio a qualquer tentativa de reivindicar uma abordagem metodológica única, predominante e, consequentemente, excludente em termos de produção de conhecimento. Ao mesmo tempo, reconhecemos a existência de uma diversidade de modos de construir saber e compreensão científicos, considerando um olhar “perguntador” sobre o mundo escolar, seus tempos, contratempos, ritmos, culturas, saberes e fazeres. Vale ressaltar que há também uma variedade de estratégias metodológicas que propiciam um uso inventivo dos recursos e procedimentos de investigação, a saber, modos de escrita, análise e interpretação. Em meio a esta aparente dispersão, uma questão promove e é receptiva a essa diversidade: a indagação sobre como estão sendo percebidas, analisadas, escritas e interpretadas as experiências de pesquisa nos/em contextos culturais e educativos por aqueles que as vivem, as fazem, sentem e recriam, sobretudo quando consideramos a visibilidade do trabalho docente, as trajetórias de vida e as práticas de formação.

Essa potencialidade das pesquisas em educação e arte ajuda a identificar, documentar, tornar visíveis e disponíveis a multiplicidade de significados e aprendizagens sobre experiências vividas, narradas e representadas. As práticas investigativas que estamos produzindo sobre o ‘lugar’ e o ‘tempo’ educacional se propõem a ocupar um espaço nas discussões contemporâneas como escritas vividas, visíveis e compartilháveis. Este simpósio pretende estimular a vitalidade da pesquisa, abrir espaço para diferentes explorações metodológicas e modos de percebê-las, compreendê-las e interpretá-las.

Palavras-chave: Pesquisa. Educação. Artes visuais.

Posted by Patricia Canetti at 11:41 PM

maio 4, 2016

Oficina Portfólio (confecção e leitura) com Antônio Malta Campos, Carolina Paz e Marcelo Moscheta no Coletivo 2e1

Em maio, Antônio Malta Campos, Carolina Paz e Marcelo Moscheta oferecem oficina de confecção e leitura de portfólios em artes visuais. Nesta serão tratados os seguintes assuntos: diagramação; legendas; fotografia; tratamento de imagens; organização em papel e PDF; site de artista; e, por fim, leitura e discussão sobre o que foi produzido. Carolina fará a apresentação dos conteúdos e acompanhará as confecções. Antônio e Marcelo farão a seleção e leitura organizando o feedback final. Serão ao todo três encontros totalizando nove horas de carga horária total.

7 a 21 de maio de 2016, sábados, das 10 às 13 horas

Ateliê Coletivo 2e1
Rua Teixeira e Sousa 252, Água Branca, São Paulo, SP
11-2476-7472

Modalidades
Presencial e Online. Você pode acompanhar o curso em São Paulo ou através de seu computador conectado à internet de qualquer lugar. Os encontros serão gravados e os participantes têm o direito de assisti-los pelo período de uma semana após cada encontro.

Programa
07/05 – Parte 1 – Conteúdo
14/05 – Parte 2 – Revisões, práticas e tira-dúvidas
Depois do segundo encontro, os participantes devem entregar seus portfólios até 16/05, produzidos e revisados durante a oficina, para análise. Os ministrantes farão leitura e seleção* dos portfólios entregues durante o período de 17 a 20/05.
21/05 – Parte 3 – leitura coletiva de 5 portfólios selecionados* + feedback geral sobre todos os portfólios todos os que foram analisados.

*OBS: caso seja viável todos os portfólios serão lidos ao vivo, porém caso a turma seja muito grande, serão selecionados 5 para leitura (os critérios serão negociados com a turma que se formar).

Investimento
R$ 220,00

Formas de pagamento
Para garantir sua vaga, deposite o valor em nossa conta (abaixo) e envie o comprovante de depósito para o email doiseum [arroba] doiseum [ponto] com.

Banco Itaú
Agência: 8792
Conta Corrente: 21400-2
Em nome de: Coletivo 2E1 Produções e Treinamentos Ltda.
CNPJ – 07.362.720/0001-46

Sobre os ministrantes
Antonio Malta Campos (São Paulo, 1961) artista visual formado em arquitetura pela FAU-USP participa de exposições no Brasil e no exterior desde 1985.

Carolina Paz (São Paulo, 1976) é artista visual e socióloga formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (gradução e mestrado). Atua em arte e educação desde 2004.

Marcelo Moscheta (São José do Rio Preto, 1976) artista visual formado pela Unicamp, iniciou sua carreira artística em 2000.

Observações importantes
1- Poderão ocorrer alterações em algumas datas por motivos de força maior. Essas serão avisadas com a máxima antecedência possível e negociadas devidas reposições.
2- Qualquer desistência deve ser avisada com pelo menos um mês de antecedência caso contrário cobranças ocorrerão normalmente.
3- Todo conteúdo é de propriedade intelectual dos professores. Sua reprodução e circulação sem autorização é proibida.

Posted by Patricia Canetti at 1:20 PM