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julho 9, 2021

Primeiro Ciclo de Aulas Plataforma - Inscrições

Projeto online para formação na área cultural e compartilhamento de conteúdos abre inscrições até 20 de julho para primeiro ciclo de aulas

Um ambiente para promover o compartilhamento de conhecimento através de cursos, conteúdos e divulgação de projetos, espaços culturais, artistas e agentes da cultura. O Plataforma, projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/2020, é uma criação da produtora e da curadora Jaqueline Beltrame, a partir de um desejo de interlocução com profissionais da cultura, compartilhamento de conhecimento e informação, e o cruzamento entre as artes. “A busca do Plataforma é construir permanentemente ações, através de aulas e de outras formas de compartilhamento, que propaguem os conhecimentos mais diversos do setor cultural. Em seu lançamento, buscamos fomentar o sistema das Artes Visuais no Rio Grande do Sul, através de dois pilares que se relacionam: formação e compartilhamento de conteúdos", declara Jaqueline.

Até 20 de julho de 2021, estão abertas as inscrições gratuitas do primeiro Ciclo de Aulas Plataforma, focado nas artes visuais. Para a formação do grupo de ministrantes Jaqueline contou com a colaboração de Gabriela Motta e na produção do projeto com Nicole Quines. A seleção de conteúdos, outra área importante do Plataforma, foi construída pelas três. Planejado como uma atividade de formação online, o primeiro ciclo de aulas contempla todas as etapas de uma exposição de grande porte, passando pela curadoria, produção artística, ação educativa, expografia, produção executiva e também aspectos do mercado no qual se insere, abordando questões de direitos autorais, mercado de arte e gestão de espaços independentes, que serão os temas dos 11 encontros do ciclo.

O Ciclo foi pensado para instrumentalizar artistas, curadores, produtores, gestores, advogados, educadores e pesquisadores interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre esses campos. As aulas contam com profissionais com larga experiência em suas áreas de atuação, o que permitirá oferecer aos alunos uma consistente formação teórica, porém, baseada na prática desses profissionais que vêm atuando em grandes instituições e projetos de arte no Brasil e exterior.

Integram a lista de ministrantes a curadora, crítica e pesquisadora em artes visuais Gabriela Motta, o curador e pesquisador em arte contemporânea Bernardo José de Souza, a artista, curadora e pesquisadora Mônica Hoff, o arquiteto e urbanista Tiago Guimarães, o artista visual Rommulo Vieira da Conceição, a educadora e pesquisadora Gleyce Kelly Heitor, a artista visual e performer Andressa Cantergiani, a gestora cultural, professora e pesquisadora Ana Letícia Fialho, a advogada atuante na área do direito de entretenimento, direito autoral e propriedade intelectual Patrícia Goulart, e Jaqueline, graduada em Artes Plásticas pela UFRGS, uma das sócias fundadoras, Diretora, Coordenadora de Produção e Curadora do Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira. Há mais de duas décadas realizando projetos de cinema e artes visuais entre outras áreas da cultura, desde 2019 Jaqueline se dedica ao ensino também. “O Ciclo de Aulas completo totaliza 27 horas/aula, significando uma robusta formação na área, além de fornecer certificação para os alunos”, revela.

Os encontros ocorrem às segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h30, a partir de 2 de agosto (confira a programação completa abaixo) via Zoom. As inscrições, abertas até 20 de julho, através de preenchimento de formulário https://forms.gle/525d7V5iAnnVKNoEA contam com 30 vagas, sendo no mínimo 10 reservadas para pessoas negras, indígenas, trans, com visto humanitário/refugiados, em situação de vulnerabilidade social e idosas. A seleção irá considerar texto de interesse, o qual será enviado no formulário de inscrição. Embora as aulas sejam online, este primeiro Ciclo de Aulas, gratuito, será destinado a residentes do Rio Grande do Sul. Esta oferta justifica-se uma vez que os recursos para realização do mesmo são provenientes do Edital Criação e Formação - Diversidade das Culturas, realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/2020, realizado no RS.

Encerrando a programação de lançamento, uma Aula Aberta de Produção Executiva de Exposições, ministrada por Jaqueline e contará com Tradução Simultânea em LIBRAS (data e inscrições serão divulgadas em breve). O conteúdo também será disponibilizado em áudio em formato podcast, podendo ser acessado pelo site do projeto, ampliando a acessibilidade do conteúdo.

Primeiro Ciclo de Aulas Plataforma
Inscrições: de 6 julho a 20 julho
Informe aos selecionados: 23 julho
Ciclo de Aulas: de 2 agosto a 3 setembro, segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h30
Inscrições gratuitas - O primeiro Ciclo de Aulas é destinado a residentes do RS. Os próximos cursos terão vagas abertas para interessados de qualquer região.
30 vagas, sendo no mínimo 10 reservadas para pessoas negras, indígenas, trans, com visto humanitário/refugiados, em situação de vulnerabilidade social e idosas.

Programa
02/08 – Aula Curadoria em artes visuais – conexões entre crítica, estética e política, ministrada por Gabriela Motta
04/08 – Aula Pensamento curatorial contemporâneo: relações políticas entre os corpos, o espaço e o tempo, ministrada por Bernardo José de Souza
09/08 – Aula Curadoria > Curadoria Educativa > Educação: uma relação em construção, ministrada por Mônica Hoff
11/08 – Aula Desenho de exposição como negociação, ministrada por Tiago Guimarães
16/08 – Aula Produção Executiva de Exposições, ministrada por Jaqueline Beltrame
18/08 – Aula O espaço como processo de criação, ministrada por Rommulo Vieira Conceição
23/08 – Aula Educação como espinha institucional, ministrada por Gleyce Kelly Heitor
25/08 – Aula Espaços autogestionados por artistas: emergências do agora, ministrada Andressa Cantergiani
30/08 – Aula O mercado de arte no Brasil: expansão recente, futuro incerto, ministrada por Ana Letícia Fialho
01/09 – Aula Direitos Autorais nas Artes Visuais, ministrada por Patricia Goulart
03/09 – Aula Encerramento: fechamento do ciclo de aulas, retomando questões de produção e curadoria após o conhecimento de outros tópicos abordados nas aulas, com Jaqueline Beltrame e Gabriela Motta

EMENTAS

Curadoria em artes visuais – conexões entre crítica, estética e política
Ministrada por Gabriela Motta
Data: 02/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
A atividade “Curadoria em artes visuais – conexões entre crítica, estética e política” parte da seguinte afirmação: não há arte, educativo, curadoria, gestão, crítica, sem política.
Em momentos de crise de poder, onde o campo econômico pretende ditar todas as regras do jogo no qual se estruturam nossas concepções humanistas de sociedade, vem à tona a disputa ideológica possível de ser exercida no campo simbólico. Nesse sentido, é nosso objetivo investigar a atividade curatorial desde a sua gênese até questões que a atravessam na atualidade, como os contextos políticos e sociais de cada projeto, a relação com a crítica e as dimensões históricas da curadoria contemporânea.
Ao refletirmos sobre a curadoria em artes visuais em uma perspectiva histórica é possível reconhecer o vínculo entre o desenvolvimento dessa atividade, as transformações ocorridas na própria arte e a institucionalização do circuito de artes visuais.
Sobre a ministrante:
Gabriela Kremer Motta (Pelotas - RS, 1975).
É curadora, crítica e pesquisadora em artes visuais.
Atualmente, é bolsista PNPD junto ao PPG do Centro de Artes da UFPEL (2016 – 2021).
Doutora em Teoria, Ensino e Aprendizagem da Arte, pela USP (2015), e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005).
Membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul.
Entre os projetos de reconhecidas instituições nas quais atuou estão o Prêmio Marcantonio Vilaça CNI-SESI 2019 e 2014; Prêmio IP Capital Partners de Arte – PIPA 2019, 2017 e 2015 e Rumos Itaú Cultural, edições 2017/2018, 2011/2012 e 2008/2009; além de projetos com as instituições MAC – USP, MAC Niterói e Fundação Iberê Camargo.
Em 2010 foi contemplada com a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais. De 2008 a 2010, fez parte do grupo de críticos do Centro Cultural São Paulo.
Em 2017, foi responsável pela concepção do Seminário Curadoria Em Artes Visuais – Um Panorama Histórico e Prospectivo. Este projeto, desenvolvido em parceria com Fernanda Albuquerque, foi realizado no Santander Cultural e contou com a participação de pesquisadores de todo o Brasil.
Como curadora realizou diversas exposições, entre elas as exposições Passatempo (em 2018), da artista Rochelle Costi, no Museu do Trabalho, em Porto Alegre; A Hora Mágica (em 2018), da artista Letícia Lopes, na galeria Aura, em S.Paulo; Fala, (em 2017), na galeria ECARTA; Acerca (em 2016), da artista Heloisa Crocco, na galeria Gestual; Ocupando Lucas, 21 (em 2015), com artistas da galeria Gestual, 365 (em 2015), da artista Elida Tessler (ao lado de Eduardo Veras), na galeria Bolsa de Arte; CANTOSREV (em 2014), do artista Nelson Felix, no Instituto Ling; Canto Escuro (em 2014), do artista Luiz Roque, no Museu do Trabalho; Um vasto Mundo (em 2014), da artista Romy Pocztaruk, na galeria SIM, em Curitiba; A invenção da Roda (em 2013), da artista Letícia Ramos, no Museu do Trabalho; realizou exposições coletivas em diversas cidades do Brasil como Joinville, Fortaleza, Recife, Belém, São Paulo, entre outras. Integrou o projeto Arte e Identidade Cultural na Indústria, promovido pelo SESI-RS (2007-2008).
É autora do livro "Entre olhares e leituras: uma abordagem da Bienal do Mercosul", publicado pela editora ZOUK. Tem artigos publicados em diversas revistas especializadas e em catálogos sobre arte contemporânea.

Pensamento curatorial contemporâneo: relações políticas entre os corpos, o espaço e o tempo
Ministrada por Bernardo José de Souza
Data: 04/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Intenso debate quanto às formas assumidas pela curadoria contemporânea vem afetando a prática não apenas de curadores, mas também de artistas, críticos e historiadores da arte. A emergência do curador-autor nos anos de 1970 e sua ascensão a uma posição central no sistema das artes nos leva a investigar as possibilidades de expansão e desconstrução da curadoria a partir de dinâmicas de trabalho especulativas, processuais e colaborativas.
Um dos grandes desafios para o curador contemporâneo é trazer a publico em um mesmo espaço (expositivo, coletivo, urbano, impresso, virtual) obras que constituam em seu conjunto não uma única e exclusiva constelação de sentido, mas que permitam à audiência estabelecer novas relações semânticas como resultado do confronto entre a experiência sensível e sua própria bagagem cultural —quer seja afetiva, critica, política ou histórica. Entretanto, realizar exposições constitui somente uma de suas possíveis atribuições, uma vez que a curadoria tanto se processa na abordagem crítico-temática materializada na escolha de artistas, de suas obras e na consequente distribuição das mesmas no espaço, quanto pode (e deve) desenvolver-se, para além da mera exibição de arte, na forma de ações e programas públicos ou educativos. Neste sentido, a curadoria poderia ser compreendida como um dispositivo para a construção de relações socioculturais que desbordam o espaço expositivo, pois o campo político-geográfico no qual ela ganha corpo; os meios disponíveis para sua realização; a interlocução com artistas, instituições, colecionadores, galeristas, produtores, arquitetos, montadores, designers, jornalistas, entre outros agentes; bem como a produção de textos e publicações; e, finalmente, o contato do público com as obras, são todos elementos e questões a informar, permear e se impor ao pensamento curatorial contemporâneo.
Sobre o ministrante:
Bernardo José de Souza é curador, escreve e investiga arte contemporânea. Entre 2017 e 2019, foi Diretor Artístico da Fundação Iberê Camargo, de onde partiu para estabelecer-se em Madrid como curador independente. Integrou as equipes curatoriais do 19a Bienal de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil (São Paulo, 2015), da 9a Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2013) e foi Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria de Cultura de Porto Alegre entre os anos de 2005 e 2013. Desde então, vem desenvolvendo projetos curatoriais para diversos espaços e instituições, dentre os quais vale destacar as exposições To See What Is Coming, no Largo das Artes (Rio de Janeiro, 2014); a exposição A Mão Negativa, no Parque Lage (Rio de Janeiro, 2015); o Solo Project Através do Espelho, ArtRio (Rio de Janeiro, 2015); a exposição Tudo o que É Sólido Desmancha no Ar, na Galeria Jaqueline Martins (São Paulo, 2015); o programa Crossings and Passages, na Goodman Gallery, (Cidade do Cabo, 2016); a exposição Vivemos na Melhor Cidade da América do Sul, no Átomos (Rio de Janeiro, 2016); o programa Arte e Ativismo na América Latina — Prince Claus Fund/Dutch Ministry of Foreign Affairs, na Despina (Rio de Janeiro, 2016 e 2017); a mostra Unanimous Night, no CAC (Vilnius, 2017); a exposição Intruso, no Salón (Madrid, 2019); e a mostra An Exhibition with artworks by..., no Witte de With Center for Contemporary Art, in Rotterdam, Holanda, em 2020.

Curadoria > Curadoria Educativa > Educação: uma relação em construção
Ministrada por Mônica Hoff
Data: 09/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Nas últimas duas décadas vimos surgir no contexto da arte um extraordinário interesse em discutir as relações entre arte e educação desde a prática curatorial. Este entusiasmo que, em alguns debates é situado no guarda-chuva do fenômeno educational turn –ou virada educativa nas práticas artísticas e curatoriais contemporâneas– pode ser observado através do incremento dos departamentos educativos de museus e instituições culturais; também do surgimento e popularização da curadoria pedagógica e da participação de artistas em projetos educativos; bem como da criação de escolas, simpósios, workshops e aulas desenhados como programas artísticos e/ou curatoriais. Isto que, para um certo grupo de pesquisadores, consistiu numa espécie de excesso de pedagogização, para outres, no entanto, se apresentou como uma renovada necessidade de mediação da arte.
A presente aula abordará aspectos teóricos e históricos que entrelaçam tais práticas com o intuito de debatermos sobre os elementos conceituais, operativos e contextuais que compõem a criação de um projeto e/ou programa educativo no contexto da arte, seja ele de caráter institucional ou não.
Além da aula, a ministrante fornecerá ao grupo participante acesso a arquivo online de textos e publicações sobre o tema.
Sobre a ministrante:
Mônica Hoff (Porto Alegre, 1979) é artista, curadora e pesquisadora. Doutora em Processos Artísticos Contemporâneos, pelo PPGAV/UDESC (2019), com pesquisa sobre artists-run art schools; e mestre em Artes Visuais, na linha de História, Teoria e Crítica de Arte, pelo PPGAV/UFRGS (2014), com pesquisa sobre o fenômeno educational turn e o contexto de arte brasileiro. Ao longo de sua prática no campo das artes, vem investigando as relações entre as práticas curatoriais, artísticas e educativas e como estas contribuem, friccionam e/ou determinam as políticas e pedagogias institucionais.
De 2006 a 2014, coordenou o Programa Educativo da Bienal do Mercosul, atuando também como curadora adjunta na nona edição do evento, em 2013. Dentre os projetos desenvolvidos nos últimos anos estão: Laboratório de Curadoria, Arte e Educação (2014-19), em parceria com a curadora Fernanda Albuquerque; Espaço Embarcação (2016-18), codirigido com Kamilla Nunes, que resultou nos projetos Oficina Pública de Perguntas e La Grupa; Escola Extraordinária (2018), com Kamilla Nunes, Cristina Ribas, Daniela Castro e Fábio Tremonte; Corazón Pulmones Hígado (2019-20), exposição co-curada com Andrea Pacheco no Centro de Residencias Artísticas do Matadero Madrid; e Corpo que vibra (2020), exposição virtual e investigação sobre a obra da artista Mara Alvares. Atualmente, desenvolve, em colaboração com o artista Fabio Tremonte, o projeto pedagogia em público; coordena, ao lado de Jessica Gogan, grupo de estudos em pedagogias experimentais, coletividades e outras institucionalidades; atua como pesquisadora convidada no projeto Escuela Desnuda, do arquiteto e artista venezuelano Miguel Braceli; e como ativadora pedagógica, da segunda edição de MUFF, organizado pelo Centro de Fotografía de Montevidéu. Prepara para agosto e setembro de 2021, junto a Eva Posas, Ni apocalipsis ni paraiso: meditaciones en el umbral, programa da segunda edição de Materia Abierta, na Cidade do México.
Co-organizou as publicações Pedagogia no Campo Expandido, com Pablo Helguera (2011); A Nuvem e Manual para curiosos, ambos com Sofía Hernandez Chong Cuy (2013); e a versão em português de Tijuana Maid, novela escrita pela artista norte-americana Martha Rosler nos anos 70, com Regina Melim (2018).
Nos últimos anos vem colaborando em projetos e publicações organizados por instituições como Matadero Madrid, Liverpool Biennial, Bienal de Cuenca, Colección Cisneros, New Museum/NY, De Appel Arts Centre, NC-Arte, Alumnos 47, Museu de Arte do Rio (MAR), Escuela de Garaje - Laagencia, 32a Bienal de São Paulo, MASP, Fondazione Antonio Ratti, FelipaManuela, Museo Thyssen-Bornemisza, Museo Reina Sofía, MACBA/BCN, MALBA, Parque Lage, CasaMario, TEOR/ética. MUAC, Bienal FEMSA, Itau Cultural, Piso 16, entre outras.

Desenho de exposição como negociação
Ministrada por Tiago Guimarães
Data: 11/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Através da apresentação de um panorama da produção do arquiteto Tiago Guimarães, o encontro pretende articular de maneira introdutória questões técnicas e conceituais dentro da prática projetual em expografia. Cabe ao profissional responsável pela concepção dos desenhos de exposição um trabalho de coordenação de diversas demandas. Instituição, curadoria e artistas são peças de um quebra-cabeça maior que precisa ser considerado na materialização de um ambiente expositivo. Entra assim a noção de negociação como um exercício de escuta, ponderação e produção de respostas formais. Por fim, entende-se o desenho de exposição como um processo criativo de caráter coletivo onde os papéis a priori definidos podem se confundir em direção a um resultado.
Sobre o ministrante:
Tiago Guimarães (1980, Fortaleza, CE). Vive e trabalha em São Paulo.
É arquiteto e urbanista (Universidade Federal do Ceará) e técnico em dança (Centro Paula Souza - Etec de Artes). Fez parte do Estúdio Risco entre 2007 e 2019, onde desenvolveu projetos de expografia para mostras de arte, além de outras atividades. Desde 2009, colabora com a arquiteta Marta Bogéa no desenho de exposições.
Atuou em mostras como 36o. Panorama da Arte - Sertão (Mam de São Paulo, 2019), Egito sob o olhar de Napoleão (Itaú Cultural, 2019), A queda do céu (Caixa Cultural de Brasília, 2019), Arte-Veículo (Sesc Pompeia, 2018), 29a Bienal de São Paulo (Fundação Bienal, 2010), entre outras.

Produção Executiva de Exposições
Ministrada por Jaqueline Beltrame
Data: 16/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Com a expansão do mercado de artes visuais no Brasil, cada vez mais a formação na área de faz necessária. O curso Produção Executiva em Artes Visuais, ministrado por Jaqueline Beltrame, aborda as diversas etapas de realização de exposições, visando capacitar profissionais da área. Dentre os tópicos abordados, estão a relação entre curadoria e produção, como montar o orçamento de uma exposição, negociação de empréstimo de obras, seguro, transporte especializado, produção local de obras para exposição, equipe e fornecedores, documentação diversa como Loan Form, Facility Report, Apólice de Seguro; expografia, luminotécnica, especificidades de montagem de vídeo instalações, entre outras atividades que envolvem a produção profissional de exposições de grande porte.
Sobre a ministrante:
Jaqueline Beltrame (Porto Alegre – RS) é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É sócia fundadora do Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira, festival do qual também é diretora, curadora e produtora.
Há mais de duas décadas realiza projetos de cinema e artes visuais; tendo atuado como Produtora Executiva da Fundação Iberê Camargo, de diversas edições da Bienal do Mercosul, além de produzir exposições e projetos em instituições culturais.
É produtora executiva de longas e curtas metragens, tendo filmes exibidos em festivais nacionais e internacionais como Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival de Cinema de Gramado, Mostra Internacional de Cinema de SP, Berlinale, Sundance e Rotterdam. Participou do ARSENAL / LIVING ARCHIVE, residência curatorial em Berlim na qual pesquisou e programou obras do acervo do Arsenal – Institut for Film and Video Art.
Criou o projeto Plataforma a partir de um desejo de interlocução com profissionais da cultura, compartilhamento de conhecimento e informação, e o cruzamento entre as artes. Para o Ciclo de Aulas Plataforma, realizado no lançamento do projeto, dividiu com Gabriela Motta a formação do grupo de ministrantes e conteúdos, e com Nicole Quines a produção do projeto.

O espaço como processo de criação
ministrada por Rommulo Vieira Conceição
Data: 18/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
A aula trata da produção dos trabalhos desenvolvidos pelo artista Rommulo Vieira Conceição a partir da visão do próprio artista. Serão abordados conceitos de espaço a partir das visões de físicas de Jammer (1993), Massey (2008) e Certeau (2014) e as relações desses conceitos com os trabalhos construídos no período entre 2000 e hoje.
Sobre o ministrante:
Rommulo Vieira Conceição é artista visual que trabalha com diversos meios, como a instalação, os objetos, a escultura, o desenho e a fotografia, explorando as sutilezas de percepção do espaço na contemporaneidade e as relações do homem contemporâneo no mundo atual. Nasceu em 1968, em Salvador- Bahia, onde começou seus estudos em artes em 1983, sob a orientação da artista Célia Prata, na Oficina de Artes Plásticas da Escola Técnica Federal da Bahia. Desde 2000 reside em Porto Alegre (RS) onde desenvolveu seu mestrado em Poéticas Visuais no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005 – 2007) e teve orientação artística de Jailton Moreira, no Espaço Torreão (2000 – 2003). Desde 1998 vem realizando exposições individuais e coletivas, e residências artísticas no Brasil, na Argentina, na Austrália, no Japão e na Finlândia. Em 2006 participou da 3a Edição do Rumos Itaú Cultural com o trabalho Quarto-Cozinha (2005-2006) no qual sobrepôs um quarto e uma cozinha, ambos totalmente operacionais. Em 2009 realizou uma exposição individual em Ekenäs, na Finlândia, onde iniciou uma série de desenhos monocromáticos, ainda em desenvolvimento. Em 2011 participou da 8a Bienal do MERCOSUL, no mesmo ano em que participou da exposição Agora/Ágora, no Santander Cultural de Porto Alegre, com o trabalho SuperCinema, onde construiu uma sobreposição de um cinema e um supermercado, ambos no mesmo local e totalmente operacionais e que nucleou toda a mostra, de elenco internacional. Em 2016 participou da exposição coletiva “Territórios: artistas afrodescendentes no acervo da Pinacoteca” na Pinacoteca de São Paulo. Em 2017 participou da exposição “Axé Bahia: the power of art in afro-brazilian metropolis” no Fowler Museum, em Los Angeles. Entre os anos 2009 e 2010 fez parte do grupo “Pessoal” envolvendo dois artistas Chilenos e uma artista Argentina. Em 2015 participou da 10a Bienal do MERCOSUL. Em 2021 abre uma exposição individual no Instituto Inhotim (Brumadinho-MG-Brasil) e participa da exposição “Casa Carioca” no Museu de Arte do Rio de Janeiro. Ganhou alguns prêmios, dentre os quais Rumos Itaú Cultural (2006), 1o Prêmio FUNARTE de Produção em Artes (2008/2009), Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012 – Galerias de São Paulo (2012) e Prêmio Aquisição Marcantônio Vilaça-FUNARTE (2012). Foi indicado duas vezes ao Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2010 e 2012) e três vezes ao prêmio PIPA (2010, 2011, 2018). Tem obras em vários acervos públicos, dentre os quais: Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo/USP; Museu Afro Brasil, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Atualmente, mora e trabalha em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Atualmente, é representado pela Galeria Gestual, Porto Alegre.

Educação como espinha institucional
Ministrada por Gleyce Kelly Heitor
Data: 23/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Nesta aula, iremos refletir e debater sobre as práticas de mediação e educação no contexto institucional das artes. Serão apresentados conceitos, posições e perspectivas sobre as relações entre mediação cultural e educação, ressaltando diferentes modos de atuar e mapeando os discursos que orientam – ou por vezes estão subjacentes a um conjunto de fazeres.
Sobre a ministrante:
Gleyce Kelly Heitor (Recife, 1982).
Educadora e pesquisadora. Tem licenciatura em História (UFPE) e mestrado em Museologia e Patrimônio (Unirio-Mast). Atualmente é diretora do Núcleo de Cultura e Participação do Instituto Tomie Ohtake - SP. Foi Gerente de Educação e Participação do MAM Rio (2020-2021), coordenadora pedagógica da Elã - Escola Livre de Artes (Galpão Bela Maré - Observatório de Favelas - 2019, 2020 - 2021) e coordenadora de ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2019). Atuou como professora substituta do Bacharelado em Museologia da UFG (2017- 2018), como coordenadora pedagógica nacional do Programa CCBB Educativo Arte e Educação - 2018 (JA.CA Centro de Arte e Tecnologia - 2018) e assessora e coordenadora pedagógica da Escola do Olhar (Museu de Arte do Rio - 2012-2017). Desenvolveu, através de uma bolsa de cooperação internacional, estágio na Diretoria de Mediação e Programação Cultural do Museu do Louvre (2016). Atua no estabelecimento de relações entre os campos da gestão cultural, da arte contemporânea e da educação; nas interfaces entre a museologia e o pensamento social brasileiro e no fortalecimento de vínculos entre a cultura e os movimentos sociais. Colabora, ainda, com a Oficina Francisco Brennand - PE (2021), onde é curadora adjunta do eixo Território; e com a Escola Itaú Cultural - SP, onde é professora do curso Mediação Cultural Contemporânea (2020 e 2021).

Espaços autogestionados por artistas: emergências do agora
Ministrada por Andressa Cantergiani
Data: 25/08, das 19:00 às 21:00
Ementa:
Através da experiência em gestão de espaços autônomos em Porto Alegre, Galeria Península e Bronze residência, pensar nos mecanismos de gestão, produção, ativação, programação e inserção social desses espaços que além de estarem na base do sistemas das artes, são espaços de formação, visibilidade para muitos artistas emergentes, em início de carreira e projeção de futuros. Pensaremos em práticas de experimentação, residências artísticas, programas públicos e grupos de estudos.
Sobre a ministrante:
Andressa Cantergiani é artista visual e performer, vive entre Berlin e Porto Alegre, é doutora em Poéticas Visuais pelo PPGAV-UFRGS, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Graduada em Artes Cênicas pelo DAD/UFRGS. Estudou Performance na UDK- Universidade das Artes em Berlin. Doutorado Sanduíche University of Applied Sciences and Arts- Hoschulle Hanôver - Alemanha. Artista representada da Galeria Mamute, Porto Alegre-Brasil. Gestora da BRONZE Residência e galeria Península em Porto Alegre. Curadora e educadora do PPPP [Programa Público de Performance Península] premiado duas vezes pelo editais #Juntospelacultura FAC ProculturaRS, pelo FUMPROARTE, Atelier Livre Poa e Prêmio Açorianos como melhor Projeto de Divulgação e Inovação Cultural. Premio FUNARTE MINC Brasil Cultura-Lisboa e CDEA- Centro de Cultura Européia e Alemã. Realizou residências, projetos e exposições em diversos espaços em redor do mundo tais como Fundação Iberê Camargo/RS/BR, Brasil, MAC/RS- Museu de Arte Contemporânea, Museu de Arte Contemporânea Bispo do Rosário/RJ/BR, Residência Terra Una/MG. Residência Insurgências, Berlin/ALE. Possui obras em coleções particulares e acervos do MARGS-RS, MAC-RS e AMARP-RS.

O mercado de arte no Brasil: expansão recente, futuro incerto
Ministrada por Ana Letícia Fialho
Data: 30/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Este curso propõe analisar o funcionamento mercado de arte contemporânea no Brasil, suas características, seu desenvolvimento e expansão na última década, seu papel na formação dos valores artísticos, sua relação de interdependência com outras instâncias do sistema da arte, a atuação de seus agentes e seu grau de internacionalização, de forma a compreender as dinâmicas e desafios presentes, assim como as tendências (e incertezas) do futuro do setor.
Sobre a ministrante:
Ana Letícia Fialho é gestora cultural, professora e pesquisadora. Atualmente é assessora da Reitoria da Universidade de São Paulo para a área de Museus. Fez o Pós-Doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, Doutorado em Ciências da Arte e da Linguagem na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais - EHESS/Paris, Mestrado em Gestão Cultural na Universidade de Lyon II e Bacharelado em Direito na UFRGS. Foi Diretora do Departamento de Estratégia Produtiva da Secretaria da Economia da Cultura/Ministério da Cultura de 2016 a 2018, Gerente Executiva e Consultora do Programa Cinema do Brasil entre 2007 e 2019, Consultora em Inteligência Comercial e Coordenadora de Pesquisa do Programa Latitude de 2012 a 2019 e Curadora Executiva do Fórum Permanente de 2007 a 2013. Participou de diversas publicações, entre elas, Sociologia das artes visuais no Brasil (Ed. SENAC, 2012), O valor da obra de arte (Metalivros, 2014); Outras histórias na arte contemporânea (Ed. Paço das Artes, 2016). É co-organizadora, com Leandro Valiati, do Atlas Econômico da Cultura Brasileira (MINC/UFRGS, 2017), finalista ao prêmio Jabuti em 2018.

Direitos Autorais nas Artes Visuais
Ministrada por Patricia Goulart
Data: 01/09 das 19:00 às 21:30
Ementa:
Capacitar os artistas visuais e produtores a planejar e gerir direitos autorais envolvidos na criação, realização, produção e gestão das obras visuais a partir da compreensão dos Direitos de autor: morais e patrimoniais. Serão apresentadas noções de obras protegidas originárias e derivadas, direitos de exibição ao público, reprodução e utilização de obras de terceiros. Principais aspectos das autorizações, licenças e cessões para a circulação de obras e/ou comercialização a partir de casos práticos.
Sobre a ministrante:
Patrícia Goulart é advogada atuante na área do direito de entretenimento, direito autoral e propriedade intelectual.
Atualmente, presta assessoria e consultoria para diversas entidades, empresas e pessoas ligadas às áreas da cultura, tecnologia e comunicação.
Vivência na formatação e realização de projetos nas áreas de tecnologia, audiovisual, cênica, musical, literária e de artes visuais.
Na área audiovisual foi consultora jurídica de mais de 60 obras audiovisuais entre curtas, médias, longas e séries para TV. Atuou na assessoria jurídica de eventos de grande porte como Porto Alegre em Cena, Natal Luz e Festival de Cinema de Gramado. Realizou consultoria para projetos de exposição para Bienal do Mercosul, Livros, projetos multimídia. Ministrou cursos e workshops para o APL Audiovisual/Fundacine, Fluxo – escola de fotografia expandida, TECNA-PUCRS na área de direitos autorais.

Encerramento: fechamento do ciclo
Ministrada por Jaqueline Beltrame e Gabriela Motta
Data: 03/09, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Fechamento do ciclo de aulas, retomando questões de produção e curadoria após o conhecimento de outros tópicos abordados ao longo das aulas.
Sobre as ministrantes:
Jaqueline Beltrame (Porto Alegre – RS) é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É sócia fundadora do Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira, festival do qual também é diretora, curadora e produtora.
Há mais de duas décadas realiza projetos de cinema e artes visuais; tendo atuado como Produtora Executiva da Fundação Iberê Camargo, de diversas edições da Bienal do Mercosul, além de produzir exposições e projetos em instituições culturais.
É produtora executiva de longas e curtas metragens, tendo filmes exibidos em festivais nacionais e internacionais como Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival de Cinema de Gramado, Mostra Internacional de Cinema de SP, Berlinale, Sundance e Rotterdam. Participou do ARSENAL / LIVING ARCHIVE, residência curatorial em Berlim na qual pesquisou e programou obras do acervo do Arsenal – Institut for Film and Video Art.
Criou o projeto Plataforma a partir de um desejo de interlocução com profissionais da cultura, compartilhamento de conhecimento e informação, e o cruzamento entre as artes. Para o Ciclo de Aulas Plataforma, realizado no lançamento do projeto, dividiu com Gabriela Motta a formação do grupo de ministrantes e conteúdos, e com Nicole Quines a produção do projeto.
Gabriela Kremer Motta (Pelotas - RS, 1975).
É curadora, crítica e pesquisadora em artes visuais.
Atualmente, é bolsista PNPD junto ao PPG do Centro de Artes da UFPEL (2016 – 2021).
Doutora em Teoria, Ensino e Aprendizagem da Arte, pela USP (2015), e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005).
Membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul.
Entre os projetos de reconhecidas instituições nas quais atuou estão o Prêmio Marcantonio Vilaça CNI-SESI 2019 e 2014; Prêmio IP Capital Partners de Arte – PIPA 2019, 2017 e 2015 e Rumos Itaú Cultural, edições 2017/2018, 2011/2012 e 2008/2009; além de projetos com as instituições MAC – USP, MAC Niterói e Fundação Iberê Camargo.
Em 2010 foi contemplada com a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais. De 2008 a 2010, fez parte do grupo de críticos do Centro Cultural São Paulo.
Em 2017, foi responsável pela concepção do Seminário Curadoria Em Artes Visuais – Um Panorama Histórico e Prospectivo. Este projeto, desenvolvido em parceria com Fernanda Albuquerque, foi realizado no Santander Cultural e contou com a participação de pesquisadores de todo o Brasil.
Como curadora realizou diversas exposições, entre elas as exposições Passatempo (em 2018), da artista Rochelle Costi, no Museu do Trabalho, em Porto Alegre; A Hora Mágica (em 2018), da artista Letícia Lopes, na galeria Aura, em S.Paulo; Fala, (em 2017), na galeria ECARTA; Acerca (em 2016), da artista Heloisa Crocco, na galeria Gestual; Ocupando Lucas, 21 (em 2015), com artistas da galeria Gestual, 365 (em 2015), da artista Elida Tessler (ao lado de Eduardo Veras), na galeria Bolsa de Arte; CANTOSREV (em 2014), do artista Nelson Felix, no Instituto Ling; Canto Escuro (em 2014), do artista Luiz Roque, no Museu do Trabalho; Um vasto Mundo (em 2014), da artista Romy Pocztaruk, na galeria SIM, em Curitiba; A invenção da Roda (em 2013), da artista Letícia Ramos, no Museu do Trabalho; realizou exposições coletivas em diversas cidades do Brasil como Joinville, Fortaleza, Recife, Belém, São Paulo, entre outras. Integrou o projeto Arte e Identidade Cultural na Indústria, promovido pelo SESI-RS (2007-2008).
É autora do livro "Entre olhares e leituras: uma abordagem da Bienal do Mercosul", publicado pela editora ZOUK. Tem artigos publicados em diversas revistas especializadas e em catálogos sobre arte contemporânea.

Posted by Patricia Canetti at 3:43 PM