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maio 12, 2020
Webinar: Cildo Meireles por Diego Matos na Frieze NY Diálogos
Webinar: Cildo Meireles, Uma perspectiva crítica e histórica, com Diego Matos
13 de maio de 2020, quarta-feira, 17h
Frieze Viewing Room - Seção Diálogos
Via ZOOM App
100 vagas disponíveis por ordem de chegada no webinar
Diego Matos (Fortaleza, 1979) é pesquisador, professor e curador. Doutor e mestre pela FAU-USP. Produziu a tese de doutorado “Cildo Meireles – Espaço, Modos de Usar” (FAU USP, 2014). Organizou com Guilherme Wisnik o livro “Cildo: estudos, espaços, tempo” (Ubu Editora, 2017). Em parceria com Julia Rebouças, foi curador da exposição Entrevendo, uma mostra histórica e antológica de Cildo Meireles (Sesc Pompeia, 2019/2020).
A Galeria Luisa Strina apresenta seu online viewing room para a Frieze New York, dedicado exclusivamente às obras de Cildo Meireles, de 1973 até 2019.
maio 11, 2020
Luisa Strina na Frieze New York 2020
A Galeria Luisa Strina tem o prazer de apresentar seu online viewing room para a Frieze New York, dedicado exclusivamente às obras de Cildo Meireles, de 1973 até 2019. Conhecendo o interesse de Cildo em criar obras que pudessem circular para além do sistema tradicional da arte, como suas icônicas ‘Inserções em circuitos ideológicos’, a galeria apresenta uma seleção de diversos trabalhos, como ‘Zero Dollar’ e ‘Zero Cruzeiro’, ‘Camelô’ (1998), ‘Fontes’ (1992/2008), Ovos (1970/2018) e seu último trabalho ‘Shit Coin’ (2019), uma criptomoeda criada por Cildo Meireles que faz alusão aos sistemas de valor de bitcoin e oscilantes, enquanto faz referência ao trabalho icônico ‘Merda d’Artista ‘(1961), de Piero Manzoni. Desenhos raros do início dos anos setenta, bem como o estudo/objeto de uma de suas primeiras obras ‘Estojo de Geometria (Neutralização por Oposição e/ou Adição) ‘(1997) estarão em exibição pela primeira vez.
Galeria Luisa Strina is proud to display an exclusive presentation of works by Cildo Meireles from 1973 until 2019. Considering Meireles' concern in creating works that could circulate beyond the art system — such as his iconic 'Insertions into ideological circuits' — we selected an array of multiple works, such as 'Zero Dollar' and 'Zero Cruzeiro', 'Camelô' (1998), 'Fontes' (1992/2008), Ovos (1970/2018); and included his latest editions: 'Shit coin' (2017-2019) and ‘Isto’ (2019). Rare drawings from the early seventies, as well as the study/object for one of his earliest works 'Estojo de Geometria (Neutralização por Oposição e/ou Adição)' (1977) are on display for the first time. Historical works, such as ‘Metros’ (1977-1993) and ‘Virtual Corners’ (1967/68-2008) are shown alongside 'Lona I' and 'Lona II: Tenda' important paintings on canvas from the eighties, blurring the lines between object, painting, and installation. Cildo Meireles (1948, Rio de Janeiro) is one of the most influential artists today. With a career that spans over five decades, Meireles' work has an infinite vocabulary that is political, poetic, and rigorous, that completes itself with the presence of the spectator. His complex installations are informed by the social and political conditions of the dictatorship years in Brazil. Meireles merges physical, cerebral, and sensorial elements in works that elicit audience participation. While Meireles’s works are often created in response to specific political events and situations, they evoke universal themes that are communicated through the viewer’s experience in a shared, rigorously designed and defined space. Meireles' work has been exhibited around the world including 37th, 50th, 51st, and 53rd Venice Biennale; 16th, 20th, 24th, and 29th São Paulo Biennial; 6th and 8th Istanbul Biennial; and documenta Kassel, in 1992 and 2002.

Cildo Meireles
Virtual Spaces: Corner 1B, 1967-2008
120.08'' x 39.37'' x 39.37'' (305 cm x 100 cm x 100 cm)
wood, canvas, paint, woodblock flooring
Edition unique

Cildo Meireles
Lona II - Tenda (Tent), 1982
27.56'' x 70.87'' (70 cm x 180 cm)
acrylic on tent
Edition unique

Cildo Meireles
Metros II - 6A, 1977-1993
14.96'' x 14.96'' (38 cm x 38 cm)
Carpenter rulers
Edition unique

Cildo Meireles
Camelô, 1998
11.81'' x 15.35'' x 2.76'' (30 cm x 39 cm x 7 cm)
1000 pins, 1000 stretchers, 1 dummy, wooden box and bivolt motor.
Edition 1000

Cildo Meireles
Ovos - version I - 1st edition, 1970-2018
4.33'' x 7.09'' x 5.51'' (11 cm x 18 cm x 14 cm)
ceramic, synthetic resin, metal, pva paint and wood
Edition 100 + 20APs

Cildo Meireles
Zero Cent, 1974-1978
0.59'' x 0.2'' (1.5 cm x 0.5 cm)
Metal
Edition limited

Cildo Meireles, Edouard Fraipont
Arte Física: Fronteira Vertical (Yaripo), 1969-2015
27.56'' x 41.34'' (70 cm x 105 cm)
Inkjet print on cotton paper
Edition 12 + 2AP

Cildo Meireles, Edouard Fraipont
Arte Física: Fronteira Vertical (Yaripo), 1969-2015
15.75'' x 23.62'' (40 cm x 60 cm)
Inkjet print on cotton paper
Edition 12 + 2AP
Oito galerias de arte brasileiras marcam presença na Frieze Viewing Room
Breve introdução ao Viewing Room (Sala de Visualização)
A edição da Frieze New York 2020 abriu seu Viewing Room (Sala de Visualização) ao público na sexta-feira passada e ficará no ar até a próxima sexta, 15 de maio. Com o cancelamento do evento presencial no Randall's Island Park, devido à pandemia do novo coronavírus, a participação das 200 galerias foi migrada para a versão online.
Como acontece presencialmente, lá é possível apreciar trabalhos de arte e avaliar "stands": as galerias que estão presentes (as ausências), as escolhas dos artistas, das obras, com que relevância estão sendo mostradas e a que preço estão sendo vendidas. Não sou uma amante de feiras, considero-as muito ruidosas, são exaustivas para mim. Não tem a ver com tamanho ou quantidade de público, pois adoro grandes exposições como bienais e a documenta. Talvez seja pelo somatório de excessos por metro quadrado, de obras e de pessoas, que resultam para mim em um ambiente de ruído. Fato é que o que mais me chamou a atenção nas minhas visitas ao Viewing Room da Frieze foi a falta de ambiente para vermos as obras.
A falta de ambiente - o sentir-se rodeado de coisas ou pessoas - não me afeta quando estou vendo informações online sobre arte, ou quando vejo uma única exposição, por exemplo, também em um Viewing Room. Esta falta de ambiência se faz notar quando temos um percurso mais longo a ser percorrido. Neste trajeto, é a sensação oposta, dessa vez de um silêncio, que vem perturbar a interação com a arte e tirar minha capacidade de concentração. (Ou será que estamos mais críticos ao online, porque agora ele está sendo o nosso "normal"?)
Enfim, aqui também cabe um bloquinho de anotações, para ajudar a guardar o que se viu e aonde. Há muito para absorver na versão Viewing Room. Depois de pesquisar e encontrar um resultado para obra, artista ou galeria, é possível se aprofundar nos trabalhos apresentados ao clicar neles. Essa segunda camada de informações pode trazer diversas imagens, com variações de ângulo e distância, ou com as obras sendo mostradas em diferentes contextos. No link "learn more", podemos encontrar uma pequena apresentação crítica da obra e às vezes sua bibliografia e seu histórico em exposições. Essa segunda camada, quando bem trabalhada por algumas galerias, torna o Viewing Room um grande prazer. Recomendo fortemente.
Na sequência, segue a apresentação do projeto Latitude sobre a participação brasileira na feira.
Patricia Canetti
Canal Contemporâneo
Oito galerias de arte brasileiras marcam presença na Frieze Viewing Room - Versão digital da feira de Nova York estreia plataforma e acontece até 15 de maio
A feira internacional de arte contemporânea Frieze inaugura sua 1ª edição online: a “Frieze Viewing Room”, que ficará disponível para o público de 08 a 15 de maio e traz expositores que estariam na Frieze New York 2020, feira que aconteceria na mesma semana em Randall’s Island Park e que foi cancelada devido à pandemia do novo coronavírus.
São mais de 200 galerias internacionais representando artistas consolidados e emergentes. Entre elas estão trabalhos das brasileiras Fortes D'Aloia & Gabriel, Galeria Luisa Strina, Galeria Cavalo, Galeria Marilia Razuk, Galeria Nara Roesler, Mendes Wood DM, Galeria Millan e Vermelho. Todas as oito galerias fazem parte do Projeto Latitude - Platform for Brazilian Art Galleries Abroad, uma parceria estratégica entre a Associação Brasileira de Arte Contemporânea – ABACT e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil.
Confira abaixo alguns detalhes do que as galerias prepararam para o evento digital:
Fortes D'Aloia & Gabriel - palinha no Canal
Seção: Principal
Exposição: A complexidade da vida na cidade e tudo o que circula o ambiente urbano
Galeria Luisa Strina - palinha no Canal
Seção: Diálogos
Exposição: Apresentação dedicada exclusivamente ao consagrado artista Cildo Meireles, com seu trabalho desde 1973 até 2019.
Galeria Cavalo
Seção: Frame
Exposição: Dedicada à artista brasileira Marina Weffort, que traz uma série de monocromos baseados em desenhos da paisagem e elementos naturais.
Galeria Marilia Razuk - palinha no Canal
Seção: Principal / Spotlight
Exposição: Overview de trabalhos dos principais artistas nacionais do século XX e também de novos talentos do país.
Galeria Nara Roesler - palinha no Canal
Seção: Principal
Exposição: Trabalho solo do artista cubano Marco Castillo que traz trabalhos baseados nas heranças culturais modernistas de Cuba.
Galeria Millan
Exposição: Obras dos artistas que promovem um diálogo entre gerações. São eles Tunga, Ana Prata, Rodrigo Andrade, Henrique Oliveira, Anna Maria Maiolino, José Damasceno e José Resende.
Mendes Wood DM
Seção: Principal
Exposição: Traz trabalhos dos artistas Adriano Costa, Sonia Gomes, Patricia Leite, Pauno Limer Pjota, Paulo Nazareth, Marina Perez Simão, Vojtech Kovarik, Mimi Lauter, Antonio Obá, Rosana Paulino, Marina Perez Simão, Solange Pessoa.
Vermelho
Seção: Principal
Exposição: Apresenta trabalhos dos artistas Marcelo Cidade, Jonathas de Andrade, Rosângela Rennó, Ana Maria Tavares, Iván Argote, Claudia Andujar, Cinthia Marcelle, Carmela Gross, Angela Detanico & Rafael Lain, Clara Ianni, Nicolás Robbio, Marcelo Moscheta, Lia Chaia, Tania Candiani, Edgard de Souza, Carlos Motta, Dora Longo Bahia, André Komatsu) que trazem materiais, procedimentos e visões políticas que se manifestam de diferentes maneiras em suas carreiras.
As visitas ao Frieze Viewing Room ficam disponíveis ao público até 15 de maio, através do site frieze.com/viewingroom.
Sobre o Latitude - Platform for Brazilian Art Galleries Abroad
O Latitude é um programa desenvolvido por meio de uma parceria firmada entre a Associação Brasileira de Arte Contemporânea - ABACT, e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - Apex-Brasil, para promover a internacionalização do mercado brasileiro de arte contemporânea. Criado em 2007, conta hoje com 43 galerias de arte do mercado primário, localizadas em sete estados brasileiros e Distrito Federal, que representam mais de 1000 artistas contemporâneos. Seu objetivo é criar oportunidades de negócios de arte no exterior, fundamentalmente através de ações de capacitação, apoio à inserção internacional e promoção comercial e cultural.
