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junho 29, 2018

Verbo 2018: Programação completa

A 14ª edição da Verbo - Mostra de Performance Arte, que acontecerá de 3 a 6 de julho na Galeria Vermelho e no dia 7 de julho no Galpão VB, conta com a participação de mais de 40 artistas brasileiros e estrangeiros. A seleção de projetos ficou a cargo da artista da dança, professora universitária e pesquisadora, doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Ana Teixeira, e pelo diretor artístico da Verbo, Marcos Gallon.

PROGRAMA AÇÕES

Ana Pi
COROA
2018
Coreografia
150’
Por meio de movimentos perpendiculares ao chão, Ana Pi nos convida a apreciar a firmeza de um corpo em pé; um corpo que desafia a gravidade, a lei da gravidade que opera sobre todos os corpos, mas também a gravidade que opera apenas sobre alguns. O nome desta dança é COROA, poderia ser também fio de prumo ou para-raios ou vértex, mas é coroa. A coroa aqui faz alusão àquelas das folias, reisados e congados, objeto que deu passe para que toda uma comunidade desplantada pudesse reorganizar suas cabeças e que o faz até os dias de hoje. Os tesos movimentos dela, desta dança, convocam a dimensão da reza, desta linha que se coloca entre as duas palmas da mão. A verticalidade do corpo que dança aqui celebra a grande roda da qual este faz parte, grande roda de corpos negros vivos, ancestrais, desaparecidos e invisíveis. Ana Pi gira ao infinito por si e por todos os outros, os reverencia, seu corpo transborda.
Apoio: Institut Français em Paris, Institut Français do Brasil e Consulado Geral da França em Sao Paulo.
Data, horário e local: quarta-feira, 4/7, das 20h30 às 23h, Sala 1, Galeria Vermelho.

Bianca Turner
Rastreando
2018
Ação
16’
Som adicional: Hebert Baioco
Rastreando é uma ação multimídia que se apropria de imagens de jornais e revistas do período da ditadura civil-militar brasileira para tecer um comentário sobre o passado. A obra aborda temas políticos de forma que, na passagem entre fascínio estético e reflexão, o observador seja desafiado a olhar para o passado sobrepondo seus acontecimentos. A ação revela a instabilidade da memória histórica, da evasão e do esquecimento. Por ser efêmera e por ser apagada, só restam traços de subjetividade.
Data, horário e local: sexta-feira, 6/7 às 21h30h, Sala 1, Galeria Vermelho.

Depois do fim da arte
Palestra-Palestra: FODA
2018
4 palestras-performances
60’ cada
Com: Bruno Ferreira, Celso Nino, Claudia Guimarães, Dora Longo Bahia, Felipe Salem, Francisco Miguez, Ilê Sartuzi, Talita Hoffmann, Lahayda, Marina Lima, Murillu, Pedro Andrada, Rosangela Pestana, Victor Hugo Dantas e Victor Maia.
Depois do fim da arte é um grupo de pesquisa formado para investigar o papel do artista depois da superação da arte situacionista. Os acontecimentos recentes envolvendo censura a obras de arte por instituições ou movimentos autônomos conservadores, deflagrou a necessidade de estudar a relação entre arte, sexualidade, gênero e pornografia. A leitura de textos de Bataille, Marcuse, Foucault, Sartre, Sacher-Masoch, Butler e Preciado fundamentou o trabalho Palestra-Palestra: FODA que será apresentado em quatro palestras. Estas discutirão questões a partir de quatro abordagens: corpo, trabalho, arquitetura e coisa.
Data, horário e local: terça-feira, 3/7 e sexta-feira, 6/7, das 18 às 20hs, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Dora Longo Bahia
Maria da Penha
2018
Ação
duração indefinida
A cada onze minutos, uma mulher é estuprada no Brasil. A cada onze minutos, uma mulher grita em meio aos convidados.
Data, horário e local: terça-feira, 3/7 das 20 às 22h, Pátio, Galeria Vermelho.

Elisabete Finger e Manuela Eichner
Monstra
2017
ação
45’
Direção: Elisabete Finger e Manuela Eichner
Criação e performance: Barbara Elias, Danielli Mendes, Josefa Pereira, Mariana Costa e Patrícia Bergantin.
Figurino: Lu Mugayar
Fotografia: Debby Gram
Produção: Carolina Goulart
Coreografia-colagem para pessoas e plantas. Sequência de células coreográficas independentes - blocos de ações que se colam e se separam uns dos outros com certa brutalidade, como se fossem cortados com uma tesoura. Dentro de cada bloco há um enunciado comum, mas cada conjunto pessoa-planta responde a ele de forma distinta, construindo a cada novo corte uma não-totalidade: uma colagem, uma comunidade, um ecossistema, uma MONSTRA. Entre o analógico e o digital, entre o doméstico e o selvagem, entre a delicadeza e o delírio, entre o grito e o gozo. Uma existência de 335 milhões de anos vista em 360 graus.
Data, horário e local: sexta-feira, 6/7 às 22h, Sala 2, Galeria Vermelho.

Emanuel Tovar
Ritos Estructurales
2016
ação
40’
Com: Alexandre Magno
Tomando como referência os Cadernos de Orozco1 em que o pintor mexicano José Clemente Orozco (1883-1949) expõe questões essenciais sobre a prática da pintura, como ordem, previsão e rigor geométrico, Tovar desenvolve um projeto em que o tempo, a estrutura, o espaço e o movimento são protagonistas. Ritos Estructurales reflete as variações e os contrastes do contexto atual, as particularidades articuladas em relação com o todo. Trata-se de uma visão singular em relação à reflexão geométrica e à expansão do espaço que poderia propor novos modelos com estruturas alternativas ao sistema autômato e mecanizado da modernidade. Na ação, um dançarino se desloca sobre uma área composta por três formas geométricas cobertas por carvão, cimento e cal, extraídos e transferidos para o espaço de exibição de “Boceto para Ballet II”, pintura criada por Orozco, em 1945. Nesse campo, o dançarino realiza 43 sequências de movimento (referência ao caso de Ayotzinapa2), que representam diferentes formas de caminhar, desintegrando a composição geométrica, rompendo a ordem estabelecida e gerando um caos visual. Desta maneira, as estruturas pré-estabelecidas são rompidas por forças físicas e estereótipos geométricos que buscam a perfeição e o equilíbrio ideais no espaço escultórico de forma a questionar o sistema social.
1 Conjunto de seis volumes com notas sobre vários aspectos da profissão pictórica, criados pelo muralista mexicano José Clemente Orozco (1883-1949), entre 1931 e 1934, nos Estados Unidos. 2 Em setembro de 2014, 43 estudantes de uma escola mexicana com tradição de esquerda sofreram uma emboscada e nunca mais foram vistos.
Data, horário e local: terça-feira, 3/7 às 20h30, Pátio, Galeria Vermelho.

Etcetera & Internacional Errorista
Fake News
2017
Ação e instalação de vídeo baseada em fake news na chamada “Era da Pós-verdade”.
40’
No dia 24 de março de 2017, a Internacional Errorista foi às ruas para as manifestações do Dia da Memória, que na Argentina homenageia as vítimas do golpe militar de 1976. Poucos dias antes (20 de março), o Presidente Mauricio Macri e o governador da província de Buenos Aires realizaram um evento no qual forneceram apoio econômico à uma pequena indústria de helicópteros. O governo usou o ato como forma de proselitismo político para anunciar que a economia estava finalmente sendo reativada por meio de incentivos à indústria nacional e que, com isso, novos empregos estavam sendo gerados. Os Erroristas decidiram comentar a ação presidencial construindo um helicóptero com caixas de papelão. O helicóptero de papelão foi recebido durante as manifestações do Dia da Memória, na Plaza de Mayo, com risos e aplausos dos manifestantes. Entretanto, o símbolo representado pelo helicóptero foi imediatamente descontextualizado e reinterpretado pelos meios de comunicação como um “elemento desestabilizador” devido a possíveis associações com o helicótpero que o Presidente Fernando de la Rúa usava durante as crises sociais de 2001 para escapar do Palácio do Governo. A ação dos Erroristas foi criminalizada por tentar desestabilizar o governo, o que acarretou um boom na mídia, estrelado por uma das fake news mais infames e absurdas dos últimos tempos.
Data, horário e local: quarta-feira, 4/7 às 21h30, Sala 2, Galeria Vermelho.

Gabrielle Goliath
Elegy
2015-2018
Ação para 7 cantoras líricas
60’
Ação apresentada em vários locais e contextos, Elegy (Apelo) conta com um grupo de 7 cantoras que juntas interpretam um ritual de luto. Duracional e fisicamente exigente, a ação evoca a presença de uma pessoa ausente numa espécie de lamento cantado. Como resposta física, ontológica e estrutural à cultura do estupro na África do Sul, Elegy relembra a identidade de indivíduos cujas subjetividades foram fundamentalmente violadas. Cada apresentação de Elegy homenageia um indivíduo LGBTQI ou uma mulher específica, estuprada e morta na África do Sul. Significante na obra é o fato da perda ser propícia para o surgimento de encontros empáticos, interculturais e transnacionais. Buscando abordar os tipos de violência simbólica através dos quais corpos negros traumatizados são rotineiramente objetificados, Elegy abre um espaço distintamente decolonial e intersetorial, em que o luto surge como trabalho produtivo e social - não como cura ou "encerramento", mas como uma irresolução necessária e sustentada.
Data, horário e local: quinta-feira, 5/7 às 22h, Sala 1, Galeria Vermelho. Sábado, 7/7 às 19h, Galpão VB.

Gabinete Homo Extraterrestre
Marcha, Orden y Progreso
2018
Ação para 5 adolescentes.
20’
Proposta criada pelo Gabinete Homo Extraterrestre (GHE) para a Verbo 2018, Marcha, Orden y Progreso é uma coreografia-marcha que emprega movimentos de escoltas a bandeira, realizadas todas às segundas-feiras nas escolas primárias do sistema público no México, como um exercício cívico. Este exercício cívico tem como objetivo educar e ensinar as crianças sobre os símbolos patrióticos e os feitos heróicos que constituíram o país como uma nação independente. É clara, entretanto, a doutrinação camuflada nessa prática que visa à construção de um Estado-nação por meio da ordem e da disciplina.
Data, horário e local: quinta-feira, 5/7 às 20h30, Pátio, Galeria Vermelho.

Grupo MEXA, Dudu Quintanilha, Luisa Cavanagh e Rusi Millan Pastori
Eterno work in progress - Cancioneiro Terminal 10mg
2018
Ação
50’
Com: Alessandro Lins dos Anjos, Anita Silvia Vieira Lima Miranda, Anne Dourado, Camila Valones, Daniela Pinheiro, Danilo Victor, Dudu Quintanilha, Fabíola Dummond, Ivana Siqueira, João Dias Turchi, Julia Matos, Luciana Mugayar, Marcio, Mary Jane, Patrícia Borges, Roberto Lima Miranda, Sabelly Silva, Suzy Muniz, Tatiane de Campobello e Yasmin Bispo.
Agradecimentos: Benjamin Seroussi e Casa do Povo
Na ação, o MEXA reencena ao vivo e com a participação do público cenas do filme Cancioneiro Terminal 10mg em tempo real.
*O Projeto Terminal 10mg do Grupo MEXA foi realizado com subsídio do Programa VAI da Secretaria de Cultura de São Paulo.
Data, horário e local: sexta-feira, 6/7 das 20 às 21h, Pátio, Galeria Vermelho.

Grupo Trecho (Carolina Nóbrega & Nádia Recioli)
Ponto Cego ou os estilhaços alojados entre a virilha e o pescoço
2016-2017
Ação e livro
120’
Livro: Doralice de Oliveira Foseca, Kelly dos Reis Santos, Lindasony Salgado Pereira, Tatiane Antunes, Valdelice Duarte Torres e Viviane Batista.
Produção: Tetembua Dandara
Ponto Cego ou os estilhaços alojados entre a virilha e o pescoço é um texto escrito e enunciado por Carolina Nóbrega e Nádia Recioli que costura o mosaico contraditório de um processo de pesquisa contextual no Sistema Penitenciário de São Paulo. Por um ano, as artistas frequentaram a Penitenciária Feminina de Santana. Esse processo associado à experiência do cárcere de seis mulheres, então detidas, deu origem ao livro. A publicação inclui também 83 cartões postais com imagens feitas pela dupla das fachadas das 83 penitenciárias de regime fechado do Estado de São Paulo. Além de imagens, a série de cartões postais inclui também dados auto evidentes sobre a política de encarceramento em massa e são carimbados com a frase “Bem Vindo ao Estado de São Paulo”. Esse relato evidencia as práticas escusas de um poder que opera oculto, no ponto cego que o Sistema mantém através de seus mecanismos de censura e coerção. Os livros e postais da série Ponto Cego são distribuídos gratuitamente durante a ação.
Data, horário e local: quarta-feira, 4/7 das 18 às 20h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Guilherme Peters
Safeword
2018
Ação
40’
Em Safeword, Peters aparece imobilizado na posição de “pau de arara”, método de tortura historicamente utilizado no Brasil, principalmente durante o período do Regime Militar­­. Simultaneamente, num monitor de TV, uma voz masculina dita um texto de cunho humilhante, reacionário e imperativo que ordena que o artista repita suas palavras. Uma máscara com um microfone, que ao mesmo tempo o sufoca, está presa ao seu rosto e ligada a pedais que distorcem sua voz. O processo continua até o artista conseguir se libertar.
Data, horário e local: terça-feira, 3/7 às 21h30, Sala 2, Galeria Vermelho.

Lia Chaia
Sentido Inverso
2018
Ação
30’
Com: Lia Chaia e Júlia Rocha
Assistente: Nicole Koutsantonis
Baseada em relações de oposição e conflito, Sentido Inverso é uma ação site-specific criada para as grandes janelas de vidro da Galeria Vermelho. Sobre essas janelas, que separam dois espaços, dois ambientes e duas situações, e que evidenciam diferentes sentidos e escolhas, Chaia desenha um imbricado sistema de flechas e setas que atravessam o corpo criando fluxos e sobreposições e sugerindo um caos organizado.
Data, horário e local: quarta-feira, 4/7 às 20h30, Vitrine, Galeria Vermelho.

Martín Soto Climent
Bajo la carne, infinito
2018
Ação
20’
Coreografia e interpretação: Marisol Cal y Mayor
O elemento principal da ação é a construção do corpo a partir de um estado “objetual” alheio às qualidades anímicas, psicológicas, emotivas e racionais que nos caracterizam como seres humanos. O corpo atua como um “objeto” inanimado e indiferente, semelhante a um casulo, que é dominado por uma circunstância exterior enquanto luta para brotar de si mesmo. Mediante esta “objetificação” metafórica do corpo, a ação busca evocar a imagem de um Ser que reflete o momento que vivemos como indivíduos, como sociedade e como civilização. A existência desse Ser é retratada como uma concepção unitária composta por dois polos, apresentando o humano como um caso de consciência única, na qual o universo observa em si mesmo sua estrutura dual e se compreende como algo unido e fragmentado como uma estrutura em que as noções de masculino e de feminino, do medo e do amor, do nascimento e da morte, do eu e do outro são somente facetas de um diamante andrógino que deve lutar para nascer, para ser e para liberar-se inclusive de si mesmo.
Data, horário e local: quinta-feira, 5/7 às 21h, Sala 2, Galeria Vermelho. Sábado, 7/7 às 17h, Galpão VB.

Patrícia Araujo & Valentina D’Avenia
Jogo de questões
2017
Ação
Duração indefinida
A ação tem a forma de um diálogo composto por questões contínuas e improvisadas. Cada pergunta é respondida com outra pergunta e, quando postas em contexto sequencial, causam um efeito inquietante ou absurdo. O jogo termina quando uma das interlocutoras, por acaso ou exaustão, responde à pergunta da anterior. Fazendo perguntas que instigam a fala da outra, as duas mulheres estabelecem uma relação de confiança diante do público, provocando ruídos e pequenos déjà vus, que muitas vezes vão de encontro às questões de quem observa, reverberando infinitas respostas possíveis que dialogam no espaço em silêncio.
* A ação é a realização da instrução “Peça de questões”, proposta por Yoko Ono no livro Grapefruit (1964).
Data, horário e local: quinta-feira, 5/7 às 20h, Vitrine, Galeria Vermelho.

Stephan Doitschinoff
Cvlto do Fvtvrv | Balcão de Adesão
2018
Ação satélite Verbo 2018.
Duração indefinida
Ação satélite da Verbo 2018 que acontece num stand center na Avenida Paulista (endereço abaixo), o Balcão de Adesão é uma das ações do projeto Cvlto do Fvtvrv, em que o público poderá se inscrever para se tornar membro ou voluntário, adquirir gratuitamente o cartão de identificação, comprar publicações e receber informações sobre a Igreja do Fvtvrv. Para criar uma "seita-igreja" com toda a sua manifestação (ícones antropomórficos de divindades, manifestações, hinos, publicações, uniformes, medalhas, cartões de identificação, balcão de adesão e voluntariado), o artista remove os conteúdos místicos e ideológicos dessas estruturas já popularmente conhecidas e acrescenta símbolos criados a partir de reflexões sobre temas contemporâneos, como democracia corporativa, consumismo, imperialismo e pós-verdade. www.fvtvrv.org.
Data, horário e local: de Terça (3/7) a Sexta (6/7), das 12 às 20h, Sábado (7/7, das 11 às 19h. Paulista Center (frente do metrô Trianon Masp), Avenida Paulista, 1217 - box 143.

PROGRAMA FILMES E VÍDEOS (Sala Antonio)

Andrea Dip & Guilherme Peters
Sob constante ameaça
2018
Filme
25’40’’
Direção: Andrea Dip & Guilherme Peters
Direção de fotografia: Camila Cornelsen
Produção executiva: Didi Lima e Roberta Carteiro
Produção: Didi Lima
Pesquisa e entrevistas: Andrea Dip
Montagem: Guilherme Peters
Som direto: Guilherme Peters
Assistente de fotografia: Yale Oliveira
Motorista: Gerson Rodrigues
Operador de Steadicam: Francisco Orlandi
Desenho de som e trilha: Bruno Palazzo
Finalização e correção de cor: Francisco Orlandi
Assistência Jurídica: Eduardo Correa Kissajikian
Entrevistas: Amara Moira, Bianca Santana, Dani Regina, Debora Franco Machado,
Indira Gabriela, Joana Souza, Joseane Dias, Jules de Faria, Leticia Naísa, Leticia Pichinin,
Micha Nunes, Miguel Soares, Natália Pinheiro, Pedro Lucas Rodriguez, Sabrina Custódia da Silva, Simone Hozawa.
Elenco (em ordem de aparição): Caroline Ferrari, Marina Dias, Nyle Ferrari, Anna Beatriz Pouza, Miguel Soares, Didi Lima, Camila Cornelsen, Patrícia Batista, Laura Peters.
O medo, as afetividades e a subjetividade na forma de ocupar a cidade, sob o olhar de mais de 2500 mulheres, dão a tônica a este documentário sensorial que caminha com elas, por onde se sentem em constante ameaça.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Andrés Felipe Castaño
Distracción y amparo / Distraction and protection
2017
Vídeo
6’23’’
Mágicas: José Adler
Voice-over: Barbara Gulobicki
Um mágico realiza uma série de truques em que vários objetos simbólicos se misturam em cada ato. Entre a distração, a aparência e o desaparecimento desses elementos, ouvimos uma história que reconta um fato concreto ocorrido em 20 de dezembro de 2001, em Buenos Aires. De maneira estóica, a história explica através de exemplos relacionados a teorias econômicas e eventos reais, uma série de movimentos econômicos em que o dinheiro é revelado não como um instrumento econômico, mas como uma realidade essencialmente política.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Bianca Turner
Cidade-Corpo
2017
Vídeo
14’30’’
Direção de fotografia: Azul Serra
No vídeo, a artista intervém sobre placas de ruas da cidade de São Paulo cujos nomes remetem a torturadores atuantes durante a ditadura civil-militar.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Bianca Turner
Uma
2018
Vídeo
8’35’’
No vídeo Uma, o corpo da artista se transforma numa tela de projeção que evidencia a masculinização das posições de poder. Desde a criação da República (1889), houve no Brasil apenas uma mulher na presidência. Todas as decisões tomadas que sustentam nossa vida cotidiana são deliberadas por homens. “Nossos corpos femininos continuam a mercê destas decisões.” BT
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Charlene Bicalho
Onde você ancora seus silêncios? I
2017
Vídeo
3’13’’
Concepção e direção: Charlene Bicalho
Trilha sonora: Elton Pinheiro
Videomaker: Bruno Gava
Figurino: Maria Inez Bicalho
Edição: Matheus Noronha
Pesquisa e transporte: Agnaldo
Orientação: Renan Andrade
Produção: Casa. Lab Infinitas
Programa de Residência Artística: Fabrica.Lab2017
Curadoria de Franz Manata
“O vídeo apresenta a artista que, vestida de branco em memória à sua ancestralidade, ancora uma frágil embarcação na região portuária, entre os municípios de Vitória (ES) e Vila Velha (ES), impedindo sua própria deriva pelo braço de mar. O local foi escolhido devido à sua proximidade com as ruínas de uma possível casa de engorda de escravizados no período colonial, onde aguardavam para aumentar seus preços no mercado até o momento de serem vendidos. Onde você ancora seus silêncios? I partiu da busca por uma deriva pelos espaços transitados por Charlene Bicalho na cidade de Vitória, onde reside, refletindo metaforicamente sobre esses espaços silenciosos que abrigam o cerne dos enfrentamentos étnicos e identitários que se reverberam, se aglomeram e pulsam hoje na sociedade. Após a elaboração de uma cartografia afetiva, a artista constrói uma narrativa própria ao intervir no espaço com o próprio corpo, estabelecendo uma conexão entre o real e o(s) imaginário(s). O trabalho atenta sobre os silêncios e invisibilidades impostas aos corpos negros frente às marés inseguras das águas salgadas da sociedade”. CB
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Clara Ianni
Do figurativismo ao Abstracionismo
2018
vídeo
6’12’’
Do Figurativismo ao Abstracionismo é um vídeo que explora a relação entre arte e política, investigando a dinâmica entre institucionalização da arte moderna e o colonialismo. Baseado em imagens das obras, que foram exibidas na exposição inaugural do Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo (1949), a exposição apontava a arte abstrata como a forma de arte mais desenvolvida e, entre suas peças, várias obras doadas ou emprestadas por Nelson Rockefeller. O vídeo revisita essas obras combinando trechos das cartas enviadas por Rockefeller ao fundador do museu em São Paulo, Ciccillo Matarazzo, e inclui trechos do “Relatório Rockefeller sobre as Américas”, escrito secretamente entre 1948-1969 ao presidente dos EUA. O áudio é composto por um trecho do momento em que Zé Carioca aparece no filme da Disney “Saludos Amigos”, encomendado por Rockefeller em 1948. Do Figurativismo ao Abstracionismo explora a relação entre arte e política e investiga o uso da arte moderna como instrumento de colonialismo e dominação.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Cris Bierrenbach
Passageiros
2018
Vídeo
8’
O vídeo foi concebido tendo como referência duas situações de conflito e suas consequências. A primeira é o período da ditadura argentina que tinha como prática a eliminação de presos políticos jogando-os de aviões no rio da Prata ou no mar. A segunda referência diz respeito aos grandes movimentos migratórios realizados ilegalmente por via aquática.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Desvio Coletivo
Máfia - Exposição Interativa
2016
Vídeo
2’44’’
Com: Desvio Coletivo
Registro em vídeo da ação “Máfia - Exposição Interativa”, realizada no vão livre do MASP, em 23 de abril de 2016.
Realização: Desvio Coletivo (Leandro Brasilio, Marcos Bulhões, Marie Auip e Priscilla Toscano)
Imagens e Edição: Viny Psoa
Apoio: Laboratório de Práticas Performativas da USP
A ação integrou o Movimento de Arte pela Democracia ocorrido em São Paulo, em 2016.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Egle Budvytyte & Bart Groenendaal
Liquid Power Has No Shame
2012-2017
9’55’’
Coreografia em colaboração com: Elisa Yvelin, Benjamin Kahn, Lucia Fernandez Santoro.
Câmera: Edvard Falch Alsos
Produção: Lofoten International Art Festival
Agradecimento: Nordland kunst-og filmfagskole
Liquid Power Has No Shame é uma ação (site-specific) criada para o Lofoten International Art Festival 2017 (Noruega). Em uma ilha remota, 3 artistas se deslocam como numa procissão em direção às pedras próximas ao mar. A coreografia se assemelha a uma peregrinação religiosa, sendo ao mesmo tempo explicitamente sensual e auto-erótica. Sobre as pedras, os artistas realizam um ritual em que diferentes formas de animais marinhos são incorporadas à coreografia e feitiços são lançados no mar, proclamando a morte do patriarcado e anunciando a presença do ecofeminismo. A ação é acompanhada pelo vídeo com o mesmo título, no qual a coreografia é enquadrada na paisagem. A voz de um narrador sobreposta às imagens comenta o significado de movimentos circulares e pulsações pélvicas em relação às pedras e ao mar.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Gian Cruz & Claire Villacorta
city-scape nº3
(2017)
Vídeo
3’32’’
city-scape nº3 é um trabalho processual que combina vídeo, dança, performance e serve como uma intervenção linguística, uma alternativa para a “cidade que escapa.” Na obra, Cruz e Villacorta examinam a noção de identidades fugazes em relação às cidades e aos corpos e também em relação ao contexto específico de sua cidade natal, Manila (Filipinas). Um dos aspectos interessantes da obra é que ela examina, através de uma ótica feminina (Villacorta), um corpo masculino asiático queer (Cruz) que utiliza a estética e a dança como uma forma de resistência e que busca transformar, à luz da era global e digital, algo que está em permanente transformação.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Josefina Gant, Juliana Fochtman e Nicole Ernst
Celestial Candy
2016
Vídeo
7’45’’
Direção: Juliana Fochtman
Produção: Nicole Ernst
Direção de fotografia: Josefina Grant
Câmera: Josefina Grant e Nicole Ernst
Som: Juan Coronel Moya
Montagem: Juliana Fochtman
Cor: Josefina Grant e Nicole Ernst
Edição e pós-produção de som: Josefina Grant e Nicole Ernst
Apoio: Universidade de Buenos Aires, Curso de Design da Imagem e do Som, Cátedra Campos-Trilnick
Curta metragem observacional-experimental que mostra como um grupo de médicos e especialistas se dedica ao aperfeiçoamento de uma espécie. Neste universo, os interesses científicos e econômicos convergem com um objetivo comum: a clonagem. Durante o processo, entramos num mundo onírico onde o animal se torna maleável para refletir sobre os limites da criação.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Julha Franz
Insaciável
2016
Vídeo
2’21’’
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Luisa Cavanagh, Dudu Quintanilha e Grupo MEXA
Eterno work in progress - Cancioneiro Terminal 10mg
2018
Filme
30’
Performance: Grupo MEXA
Câmera: Luisa Cavanagh, Danilo Barros e Diogo Terra Vargas
Edição: Luisa Cavanagh, Rusi Millan Pastori, Dudu Quintanilha e Grupo Mexa
Eterno work in progress é um projeto de cineclube, pensado por Luisa Cavanagh e Dudu Quintanilha, que exibe materiais audiovisuais, que fazem uso do momento do “vivo”, da exibição e do erro como identidade, ocupando o espaço de exibição para continuar, completar e transformar o trabalho de forma performática. O critério de seleção dos materiais deste cineclube se baseia na alternativa e resistência às produções de entretenimento iguais umas às outras, pasteurizadas através de algoritmos que tudo calculam e padronizam. Terminal 10mg, uma das obras que integra o projeto, documenta uma performance musical do grupo Mexa, realizada em 23 de setembro de 2017, que durou 8 horas e atravessou várias regiões da cidade de São Paulo. O filme foi elaborado a partir da ideia de cancioneiro. Na Verbo 2018, os integrantes do grupo interferirão na projeção, tocando instrumentos musicais e áudios em off, além de lerem trechos do livro Terminal 10mg, que será lançado na Verbo 2018, no dia 07 de julho, no Galpão VB.
*O Projeto Terminal 10mg do Grupo MEXA foi realizado com subsídio do Programa VAI da Secretaria de Cultura de São Paulo.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Lyz Parayzo
Guarda Nacional
2016
Video
1’43’’
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Marcelo Cidade
A perspectiva de John Stagliano sobre as ações de J. Beuys
2008
Vídeo
12’
Com Natacha Janus
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Paulx Castello
Instrucciones para una cocina postporno
2015
Vídeo
1’20’’
Iniciado em 2005, Instrucciones para una cocina postporno é um vídeo de instruções que indicam formas de praticar a chamada culinária pós-pornográfica. Alimentos libidinosos, fluídos corporais, falta de ‘higiene’. Até onde podemos explorar os prazeres sexuais? O projeto é parte de uma série de ações de Paulx Castello que buscam ‘hackear’ imaginários, alimentando desejos dissidentes.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Pedro Mira & Javier Velázquez Cabrero
El prisionero cognitivo
2018
Filme
26’05’’
Interpretação: Pedro Mira
Câmera: Rodrigo Rodriguez
Câmera/Som: Jacobo Zambrano
Música: Armando Rosales
Apoio de produção: Raúl Mirlo, Santiago Andres Gomez.
Edição e iluminação: Javier Velázquez Cabrero
Direção: Javier Velázquez Cabrero
Apoio: SOMA, Alumnos 47
O prisioneiro cognitivo é um projeto processual que assume a forma de um filme e de uma performance. O trabalho é fruto de um contrato existencial construído a partir de um longo processo de negociação entre o ator mexicano Pedro Mira e Cabrero. Este contrato funciona como um ensaio da relação social mais básica, 1 indivíduo + 1 indivíduo =?. Uma a uma foram adicionadas as regras que geraram o filme. Neste contrato, Mira expressa seu desejo de abordar dois personagens: o psiquiatra Viktor Frankl e o poeta Paul Celan. Ambos contemporâneos, um cria uma terapia existencial para evitar o suicídio, o outro acaba se suicidando.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Rubens C. Pássaro Jr
Universo Preto Paralelo
2017
Filme
12’
Direção, produção, pesquisa, roteiro e edição: Rubens Passaro
Mixagem: Laurent Mis
Pesquisa de Imagens: Rubens Passaro, Gustavo Leitão
Locução: Harpo Software
Música: Laurent Mis - Physical Tension
Alabê Ôni - Aré - Toque para Bará
Ba Kimbuta - Música: Intro U.P.P.
O filme Universo Preto Paralelo trabalha apenas com material de arquivo, em sua grande maioria de domínio público. Pelo enquadramento feito sobre as imagens já existentes, somados a sobreposições do áudio e montagem do filme busca-se ressignificar essas imagens, denotando o caráter de denúncia de seu tempo, mas frisando também sua pertinência nos dias de hoje. A ideia de apropriação permeia todo o filme, desde as imagens, áudios e até mesmo seu título, emprestado do rapper brasileiro Ba Kimbuta.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Temporada de Dança Videobrasil 2018. Programa de filmes e vídeos
Ciné Corps e Centre National de la Danse (CND)
Data, horário e local: 7, 14, 21 e 27 /7, das 12 às 18h, Galpão VB.
A Temporada de Dança Videobrasil 2018 é uma co-realização do Estúdio Baile e da Associação Cultural Videobrasil.
Apoio: Institut Français, Institut Français Brésil, Consulat général de France à São Paulo.

PROGRAMA INSTALAÇÕES E PUBLICAÇÕES

Chico Fernandes
COME INTO THE (W)HOLE. Depois de Marcos Chaves
2017-2018
9 impressões fotográficas
40 x 60 cm
Registros fotográficos de Silvio Fernandes
O trabalho é o desdobramento de uma série de ações realizadas por Fernandes com lixo e esgoto, na zona norte do Rio de Janeiro. Embate entre a vulnerabilidade do corpo nu e os dejetos da cidade, a série de imagens dialoga com a obra COME INTO THE (W)HOLE (1999), do artista Marcos Chaves, na qual o artista cria um jogo de palavras que tenciona completude e incompletude, totalidade e vazio.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 11 às 23h, e sábado, 7/7, das 11 às 17h, Galeria Vermelho.

Élcio Miazaki
Impulsos Imitativos
2017-2018
Instalação composta por vídeo, fotografias de época, vidros e molduras reaproveitadas, cadarço de algodão, relógio de parede, fichário de mesa, papel, massa epóxi, pranchetas, torno manual, madeira, uniforme, acessórios e louças militares.
dimensões variáveis
Vídeo: Alexander Santiago, Alexandre Colasuonno Orlandi e Jp Accacio
A instalação é composta por peças de origem militar, com um megafone danificado, um par de botas com outra forma de amarração do cadarço e louças oficiais do exército sustentadas por uma máscara antiga. Além de uma referência às primeiras camuflagens, há apropriação de fotos de época cujos retratados são reduzidos a protótipos de soldadinhos de chumbo. Os refugos de materiais usados para a construção desses modelos são fixados por meio de pranchetas e revelam novos personagens, mas mutilados, quando observados os campos vazados. Dentre objetos do universo civil, um fichário de mesa é usado sob outra orientação, de modo a remeter aos capacetes da tropa de choque; uma maquete de carrossel em papel composta por imagens de cavalaria, força armada e polícia montada, reforça a ideia de ciclo vicioso e sem destino; e o tom de retrocesso é reforçado por um relógio com mecanismo de funcionamento em sentido anti-horário. Somam-se criações vindas de pesquisas em cima de guias de primeiros socorros do exército brasileiro de diversos períodos: um vídeo em que ex-soldados reproduzem os procedimentos de salvamento e a disponibilização de um capítulo que foi retirado devido à ditadura militar e que não retornou mesmo com a redemocratização na década de 1980.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 10 às 23h, e sábado, 7/7, das 11 às 17h, Galeria Vermelho.

Fernanda Brandão & Rafael Procópio
É Cena
Criado em janeiro de 2017 pela atriz e arte-educadora Fernanda Brandão, É Cena é um projeto artístico que utiliza a internet (Facebook e YouTube) como plataforma para produção de conteúdo em vídeo. Em forma de cena, esses vídeos discutem assuntos político-sociais do país e possuem uma elaboração estética apoiada na interpretação e no texto, fazendo uso da linguagem teatral em hibridismos com a linguagem áudio visual. O fundo preto, o uso de figurinos e objetos simples e o jogo entre roteiro e edição constituem a linguagem escolhida para dar corpo às discussões. Entendendo a cena como um espaço poético, artístico, político e social de discussões urgentes do nosso tempo, bem como as redes sociais como uma plataforma popular e eficaz de alcance da sociedade em geral, o projeto É Cena nasce para cavar espaços de discussões úteis e formativas no mundo virtual, podendo contribuir com a formação artística e crítica de seu público e, quiçá, ser um registro de memória do Brasil atual.

#1 Caia fora, Presidenta Desgraçada
2017
Vídeo-cena
2’32’’
Texto: Herton Gustavo Gratto
Interpretação: Fernanda Brandão
Imagens/Edição: Newman Costa

#2 Essa Vaca tem que morrer mesmo
2017
Vídeo-cena
2’16’’
Texto: cidadãos(as) brasileiros(as)
Interpretação/Criação: Fernanda Brandão
Direção/Imagens: Rafael Procópio

#5 Deixei meu filho pro pai criar
2017
Vídeo-cena
2’32’’
Texto: Debie Araya
Interpretação/Criação: Fernanda Brandão
Direção: Rafael Procópio
Produção: Raiz Filmes

#6 Era uma vez... o "DONO" de SP
2017
Vídeo-cena
3’51’’
Texto: Raquel Parras e Fernanda Brandão
Interpretação/Criação: Fernanda Brandão
Direção/Imagens: Rafael Procópio
Finalização: Thiago Damascena
#7 Meu corpo é o que...?
2017
Vídeo-cena
2’12’’
Texto: “Mortes Públicas” de Carla Zanini
Interpretação/Criação: Fernanda Brandão
Direção/Imagens: Rafael Procópio

#voteMajora – Arte pra quê?
2017
Vídeo-cena
3’00’’
Texto/Interpretação/Criação: Fernanda Brandão
Direção/Imagens: Rafael Procópio

#8 Fruta de caráter duvidoso, A BANANA FOI PROIBIDA!
2017
Vídeo-cena
1’42’’
Texto: Marília Grampa
Interpretação/Criação: Fernanda Brandão
Direção/Imagens/Criação: Rafael Procópio

#10 Eu também odeio ele
2018
Vídeo-cena
3’03’’
Textos: "Fim da linha pra você, ex-presidente" de Herton Gustavo Gratto, e "Por que odiar o PT" de Gregório Duvivier.
Adaptação de Fernanda Brandão e Rafael Procópio
Interpretação: Fernanda Brandão
Direção de atriz: Rafael Procópio
Direção e edição: Newman Costa
Apoio: Cia do Pássaro
Agradecimentos: Ana Patrícia Sharp e Filipe Ramos

É Cena lê Virginie Despentes - Vídeo 1
2018
Vídeo-cena
2’29’’
Texto de Virginie Despentes, do livro 'Teoria King Kong'
Adaptação/Interpretação: Fernanda Brandão
Direção/Imagens/Criação: Rafael Procópio

#13 Era uma vez... “a REFORMA”
2018
Vídeo-cena
5’13’’
Dramaturgia: Fernanda Brandão, Raquel Parras e Rafael Procópio
Interpretação/Criação: Fernanda Brandão
Direção/Imagens: Rafael Procópio
Agradecimentos: Rodrigo Pocidônio e Carla Frelsi
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 10 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Gabriela Noujaim
Presente 2016
2017
Publicação
O livro Presente 2016, da artista Gabriela Noujaim, é uma narrativa sensível sobre alguns dos acontecimentos políticos que ocorreram no Brasil em 2016 e que culminaram no impeachment da presidenta eleita, Dilma Rousseff. No livro, a artista destaca por meio de imagens e textos uma seleção de episódios emblemáticos daquele momento histórico. Entre eles, a deplorável agressão verbal feita em rede nacional por deputados federais.
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 10 às 23h, e sábado, 7/7, das 11 às 17h, Galeria Vermelho.

Stephan Doitschinoff
Cvlto do Fvtvrv | Irish Museum of Modern Art
2018
Vídeo
10’
Com: Laima Leyton, Iggor Cavalera, Donna MacCabe, Rachel Quinn, Mona Atkinson, Bruna Petreca, Ana Helena Resende, Simeon Smith e Masamba Samba School.
Fotografia: Steve O’Connor, Cian Brennan, Cristiane Schimdt, Andrea Lavezzaro.
Edição: Kauê Kabrera
Sound Design: Laima Leyton, Iggor Cavalera.
Apoio: Sabrina Leal
www.fvtvrv.org
Data, horário e local: de 3 a 6/7, das 10 às 23h, Sala Antonio, Galeria Vermelho, com intervalo entre 18 e 20h. Sábado, 7/7, das 11 às 17h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

SPIT! (Sodomites, Perverts, Inverts Together!)
SPIT! Manifesto Reader
2017
4 manifestos queer impressos na publicação da Verbo 2018

PROGRAMA CONVERSAS E LANÇAMENTOS

Samantha Moreira, Rodrigo Campuzano, Marcos Gallon
Verbo SLZ
Apresentação do programa de Residência artística.
Data, horário e local: 5/7, das 16 às 18h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Desvio Coletivo
Estética de Emergência
2018
Vídeo e conversa com o coletivo e apresentação do registro da ação “Máfia Exposição Interativa”, realizada no vão livre do MASP em 23 de abril de 2016.
2’44’’
Com: Leandro Brasilio, Marcos Bulhões, Marie Auip e Priscilla Toscano.
Mediação: Julia Ruiz Di Giovanni
Em que medida o potencial crítico da arte consegue propor novas formas coletivas de engajamento político ativista que sejam capazes de gerar o levante, na velocidade emergencial dos acontecimentos sociais? De que forma e com quais ferramentas os artistas compromissados com o engajamento social podem conseguir apoiar suas respectivas linguagens estéticas, em meio ao contexto político atual brasileiro e a recente onda de censura e opressão a inúmeras ações artísticas? O Desvio Coletivo compartilha suas criações ativistas calcadas na arte participativa realizadas especialmente nos últimos três anos que resultaram nas intervenções Máfia, Interditados, Fascismo e Concreto.
Data, horário e local: 5/7, das 18 às 20h, Sala Antonio, Galeria Vermelho.

Grupo MEXA
Terminal 10mg
2018
Lançamento do livro e conversa aberta ao público com os integrantes do MEXA
120”
Projeto editorial: Edições Aurora e MEXA
Edição: Júlia Ayerbe e MEXA
Projeto gráfico: Laura Daviña e Marina Marchesan
Impressão: Parquinho gráfico
Acabamento: Fibra Ateliê
Data, horário e local: 6/7, das 20 às 22h, Patio, Galeria Vermelho.

Temporada de Dança Videobrasil 2018
Temporada de Dança Videobrasil: acervos, arquivos e a construção da memória na dança
Mesa de discussão
Com: Nirvana Marinho e Xavier Baert.
Mediação: Clarissa Sacchelli
A construção da memória de dança e performance em vídeo é tema da conversa que tem a Temporada de Dança Videobrasil como ponto de partida. O programa de residência resulta num trabalho autoral concebido durante a imersão de um artista no Acervo Histórico Videobrasil, coleção que serve como referência conceitual e matéria-prima para mixagens e reencenações. Participam do debate Xavier Baert, programador de filmes de dança do Centre National de la Danse e da Cinémathèque de la Danse (até 2017), que pesquisa, atualmente, as velocidades e durações no filme coreográfico, e Nirvana Marinho, curadora de dança, idealizadora e coordenadora geral do Acervo Mariposa, programa cultural de gestão de acervo de vídeos de dança realizado de 2007 a 2015. A mediação é feita por Clarissa Sacchelli, coreógrafa e dançarina convidada da 1ª Temporada de Dança Videobrasil e curadora da segunda edição do evento, a ser realizada em 2019.
*A Temporada de Dança Videobrasil 2018 é uma co-realização do Estúdio Baile e da Associação Cultural Videobrasil.
Apoio: Institut Français, Institut Français Brésil, Consulat général de France à São Paulo.
Data, horário e local: 7/7, às 17h30, Galpão VB.

Posted by Patricia Canetti at 4:14 PM