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setembro 4, 2017

Abertura de Roland Gebhardt e bate-papo com Biogio D’Angelo e Paulo Herkenhoff na Karla Osorio, Brasília

Segunda-feira, 4 de setembro às 19h30 inaugura Semântica do Vazio, a primeira exposição do autêntico minimalista holandês/ americano Roland Gebhardt (1939), residente em Nova Iorque (EUA). A mostra reúne dezenas de obras em diversas técnicas, muitas históricas (anos 70 e 80), época em que participou de exposições institucionais com artistas como Agnes Martin,, Carl André, Donald Judd, Richard Serra, Sol Lewitt etc. Serão exibidas também obras inéditas, concebidas durante sua residência artística em Brasília, em materiais como zinco, alumínio, papel museológico, madeira, mármore e pedras. O uso do vazio (void) tem sido o eixo central de sua pesquisa e produção por décadas. Mas, para Roland, o corte é elemento de união, substitui a linha e o traço tradicional. A tridimensionalidade é também característica marcante de sua obra, mesmo em esculturas efêmeras as vezes como feitas com frutos e vegetais, que geraram série de fotos também parte da mostra.

A abertura do evento será com bate papo com a presença do crítico e grande curador Paulo Herkenhoff abordando a relação entre o Minimalismo e o Neoconcreto.

O texto curatorial da mostra é de autoria de Biagio d’Angelo, professor italiano, atualmente na UnB, cujo texto deu título à exposição. Segundo ele nos lembra a obra do artista tem uma “linguagem minimalista: uma metódica e obsessiva repetição de objetos e temas, uma predileção pelos volumes e sua natureza enigmática. O artista “interfere” utilizando cortes e incisões, que oferecem a ideia de que a arte pode ainda intervir em materiais rígidos ou orgânicos, como pedra, madeira, aço, papel, e livros. Os cortes reescrevem a história da matéria, a desnaturalizam, criando novas linhas geométricas, fora do pensamento do desenho tradicional, que preenchem um “vazio” (eis o “vazio linear”, assim como denominado pelo artista), que funciona como conexão original entre volumes ou elementos....
...
A obra de Gebhardt nos obriga a repensar a nossa identidade em relação ao vazio. A partir de uma sugestiva leitura filosófica e ontológica, o vazio não é um nada, enquanto o EU é ainda uma pergunta pensante. Sua identidade lida com a efemeridade. Sua semântica pretende ser preenchida. O minimalismo, como arte conceitual e das ideias, não cessa de interrogar-nos com insistência sobre as questões que não pertencem apenas ao âmbito da história da arte, mas redefinem todo o nosso conceito sobre a história da cultura e suas relações em um mundo plural e sem barreiras epistemológicas.

Sobre o artista
Nascido em Paramaribo, Suriname (1939), educado na Holanda, Suíça e Alemanha. Mestre em Artes pela Academia de Arte de Hamburgo (1964). Gebhardt é um artista minimalista por excelência desde os anos 70, produzindo obras em diversos materiais como mármore, pedra, aço, madeira, alumínio e papel. Participou de diversas mostras coletivas com seus contemporâneos da época como Agnes Martin, Brice Marden, Carl André, Donal Judd, Richard Serra, Sol Lewitt etc.. Conhecido por suas esculturas monolíticas entre 1970-1980, que exploram o conceito do vazio linear e por obras públicas em grande escala (ex: Wave Hill e Storm King, em Nova Iorque). Produziu série de máscaras, explorando a identidade e colaborou com artistas de outras disciplinas, inclusive na peça multimídia "A Única Tribo", no Art & Technology Center 3LD em Nova Iorque (2008). Em 2014, apresentou "Troféus" colaboração única entre a escultura, dança e música que explora questões de identidade e transformação do ser vivo no Museu de Arte de Erie, Pensilvânia. Atua em atividades comunitárias especialmente relacionadas à preservação da cidade, ao planejamento e à arquitetura, sobretudo Nova Iorque. Durante muitos anos dedicou-se ao design, participou de projetos nos Estados Unidos, Europa e Japão. Nunca deixou de produzir obras autorais como artista, mas deixou de mostra-las por mais de 3 décadas. Nos últimos anos desenvolveu a série de desenhos tridimensionais em papel e impactantes esculturas em aço cortén, alumínio e zinco, mantendo a tradição do minimalismo e da escultura conceitual.

Galeria Karla Osorio
A galeria Gabinete de Arte k2o, criada em 2013, passa a partir de setembro a chamar “Galeria Karla Osorio”. Mantendo e reforçando os ideais de sua criação, para inserção de artistas contemporâneos no mercado e na cena institucional. Privilegia a produção mais inovadora em arte, com programa de exposições temporárias que fomenta várias linguagens e técnicas. Representa artistas brasileiros e estrangeiros, tanto a nível nacional, quanto internacional. Participa de feiras de arte em vários países, sendo a única galeria de Brasília em algumas das melhores feiras do mundo como Basiléia, Miami, Nova York, Chicago, entre outros. Apoia pesquisas e projetos inovadores, tem programa de cursos, palestras, parcerias com outros espaços e instituições, além de intervenções no espaço público. Desenvolve projetos com curadores visitantes e oferece residência artística com atelier, em espaço privilegiado. Atua também no mercado secundário. Além da sede em Brasília no SCS, possui espaço expositivo no Lago Sul e escritório em São Paulo.

Posted by Patricia Canetti at 12:53 PM