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setembro 4, 2017

A invenção da praia: cassino no IED, Rio de Janeiro

As ruínas do antigo Cassino da Urca recebem, em todo seu espaço, a intervenção de doze artistas

O Istituto Europeo di Design (IED) abre no próximo dia 9 de setembro a exposição A invenção da praia: cassino, com intervenções de doze artistas: Bruno Faria, Caio Reisewitz, Chiara Banfi, Giselle Beiguelman, Katia Maciel, Laercio Redondo, Laura Lima, Lula Buarque de Hollanda, Maria Laet, Mauricio Adinolfi, Nino Cais e Sonia Guggisberg. Com curadoria de Paula Alzugaray, arquitetura e expografia de Paula Quintas, e identidade visual de Celso Longo e Daniel Trench, a exposição ocupará todo o espaço das ruínas do antigo Cassino da Urca.

“A invenção da praia: cassino” tem como ponto de partida conceitual os desenhos preparatórios da arquiteta Lina Bo Bardi para um “Museu à Beira do Oceano”, que seria construído sobre as areias da praia de São Vicente, no litoral sul paulista, para abrigar uma coleção de arte brasileira. Sobre este tema, a curadora Paula Alzugaray realizou em abril de 2014, no Paço das Artes, em São Paulo, a mostra “A invenção da praia”, com a participação de artistas brasileiros e estrangeiros que reinventavam, dentro do espaço expositivo, a natureza da praia.

“O Museu de Lina não saiu do papel, mas o edifício que de 1933 a 1946 abrigou o Cassino da Urca, construído sobre as areias da Praia da Urca, será convertido em um autêntico Museu à Beira do Oceano, com trabalhos de doze artistas brasileiros, pensados e realizados especificamente para o local”, explica a curadora.

“A invenção da praia: cassino” é um projeto de arte, memória, ficção e arqueologia, observa ela. “Doze artistas foram convidados a escavar o passado, desenterrar mistérios e reescrever as histórias do edifício e de seus personagens, por meio de trabalhos realizados em performance, som, instalação, fotografia, texto e publicação”, conta.

Paula Alzugaray comenta que Joel Rufino dos Santos, historiador carioca que nos anos 1980 “ensinou aos brasileiros a valorizar a cultura africana ainda na fase embrionária do movimento negro no Brasil”, dizia acreditar “mais na literatura que na história, como instrumento capaz de contar a saga do povo brasileiro”. “A arte e a ficção são os meios utilizados neste projeto para reinventar histórias camufladas nas paredes e nichos das ruínas do antigo Cassino”, afirma.

PROGRAMAÇÃO

Alto Mar (2017, Ed 7 Letras), criado por Katia Maciel
Programação leituras/performances poemas por suas autoras, sempre às 19h

Sessão 1: 9 de setembro, sábado
Katia Maciel
Laura Liuzzi
Catarina Lins

Sessão 2: 11 de setembro, segunda-feira
Janice Caiafa
Maria Bogado
Daniela Mattos
Anna Costa e Silva

Sessão 3: 12 de setembro, terça-feira
Ana Carolina de Assis
Rita Isadora Pessoa
Claudia Sehbe
Mariana Vieira

Sessão 4: 13 de setembro, quarta-feira
Luana Carvalho
Ana Costa Ribeiro
Gab Marcondes

Sessão 5: 14 de setembro, quinta-feira
Maria Isabel Iório
Bianca Ramoneda
Maria Eduarda Castro
Maria Cecília Brandi

Sessão 6: 15 de setembro
Lu Menezes
Masé Lemos
Ana Kiffer

Sessão 7: 16 de setembro
Júlia Studart
Danielle Magalhães
Tereza Seiblitz
Alice Sant’anna
Julia Klien

SOBRE CURADORA E ARTISTAS

Paula Alzugaray é curadora independente, critica de arte e jornalista especializada em artes visuais. Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP. É diretora de redação da revista de arte e cultura contemporânea seLecT. É autora do livro "Regina Vater: Quatro Ecologias" (Oi Futuro/Fase 3, 2013). Entre seus projetos curatoriais recentes incluem-se as exposições “A Invenção da Praia”, no Paço das Artes SP (Abril -junho 2014), “Circuitos Cruzados – Centre Pompidou Encontra o MAM”, no MAM SP (Jan-Mar 2013); "+2 - Katia Maciel e André Parente", na Caixa Cultural de Brasília (Setembro de 2012); "Latin America Uncontained", na LOOP Fair Barcelona (Maio 2012); “Video Brésilienne: un Anti-Portrait", no Centro Georges Pompidou (Paris, outubro de 2010) e “Observatórios”, no Itaú Cultural, em Belo Horizonte e Vitória (2009). É autora do documentário “Tinta Fresca” (2004), prêmio de Melhor Media Metragem na 29ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e de "Shoot Yourself" (2012), documentário realizado durante residência no Centre International d’accueil et d’échanges des Récollets, em Paris, Prêmio em Poéticas Investigativas, no Cine Move Arte 2012.

Bruno Faria nasceu em Recife (PE), em 1981, vive e trabalha entre Recife e São Paulo. Mestre em poéticas visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG, desenvolve trabalhos em diferentes mídias como desenho, escultura, instalação, intervenção e publicação. Seus projetos partem de contextos específicos, no quais revelam seu olhar crítico sobre o mundo que vive.

Caio Reisewitz, fotógrafo brasileiro, exibiu extensivamente em seu país de origem, bem como em toda a América do Sul e Europa, ganhando reconhecimento por suas imagens em grande formato. Suas composições retratam paisagens exuberantes da Mata Atlântica, da expansão urbana e dos efeitos do crescimento econômico, bem como o patrimônio arquitetônico do país, que vão desde estruturas período colonial até exemplos do modernismo do século 20. Trabalhando em uma escala menor, Reisewitz também constrói fotocolagens de efeito desorientador inesperado sobre o espectador. Reisewitz representou o Brasil na Bienal de Veneza de 2005, e seu primeiro solo show solo nos Estados Unidos foi realizado no International Center of Photography, em Nova York, em 2014. Vive e trabalha em São Paulo.

Chiara Banfi é formada em 2003 pelo curso de Artes Plásticas da FAAP. Realizou individuais e participou de exposições coletivas em Paris, Nantes (França), Berlin, Aichi (Japão), Middelburg (Holanda), Brasília, São Paulo, Rio, Recife, Lima (Peru), entre outras. Fez residência em Art in Residency Programme at Gasworks Gallery em Londres, Inglaterra, como vencedora em 1° lugar Prêmio Chamex de Arte Jove em 2005 e em 2008 Mountain School of Arts em Los Angeles, EUA. Desenvolve uma pesquisa plástica e musical. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Giselle Beiguelman é artista e professora livre-docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Atua na criação e desenvolvimento de aplicações digitais desde 1994 e na área de preservação de obras de artemídia. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Estéticas da Memória no Século 21, membro do Laboratório para Outros Urbanismos (FAU-USP) e do Interdisciplinary Laboratory Image Knowledge da Humboldt-Universität zu Berlin. É autora das obras O Livro Depois de Livro, Nomadismos Tecnológicos (com Jorge La Ferla) e Futuros Possíveis: Arte, Museus e Arquivos Digitais (com Ana Gonçalves Magalhães).

Katia Maciel é artista, cineasta e poeta, pesquisadora do CNPq e professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1994. Em 2001 realizou o pós-doutorado em artes interativas na Universidade de Walles na Inglaterra. Realiza filmes, vídeos, instalações e participou de exposições no Brasil, na Colômbia, no Equador, no Chile, na Argentina, no México, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França, na Espanha, na Alemanha, na Lituânia, na Suécia e na China. Recebeu, entre outros, os prêmios: Prêmio da Caixa Cultural Brasília (2011), Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais (2010), Rumos Itaucultural (2009), Sérgio Motta (2005), Petrobrás Mídias digitais (2003), Transmídia Itaúcultural (2002), Artes Visuais Rioarte (2000). Seus trabalhos operam com a repetição nos códigos amorosos e seus clichés e com desnaturezas. Vive e trabalha no Rio.

Laercio Redondo, nascido no Brasil, terminou sua pós–graduação na Konstfack, University college of Art, Crafts and Design em Estocolmo, Suécia. Sua pesquisa envolve a memória coletiva e seus apagamentos na sociedade, seu trabalho é freqüentemente motivado pela interpretação de eventos específicos relacionados com a cidade, a arquitetura e representações históricas. Realizou exposições individuais na casa França Brasil (RJ), Die Raum (Berlin), Galeria Silvia Cintra + Box 4 (RJ), Kunsthalle Göppingen (Alemanha), entre outros. Vive e trabalha em Estocolmo e no Rio.

Laura Lima é formada em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro. Fundou em 2003, com os artistas Ernesto Neto e Márcio Botner, a galeria de arte A Gentil Carioca. Participou de exposições nacionais e internacionais, coletivas e individuais, entre elas, a 24ª e 27ª Bienal de São Paulo; 2ª e 3ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS; Instâncias To Age, Chapter Art Centre, Cardiff, País de Gales; A Little Bit of History Repeated, Kunst Werke, Berlim, Alemanha; Alegoria Barroca na Arte Contemporânea, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, RJ; Troca Brasil PNCA, Portland Oregon, EUA; Panorama da Arte Brasileira 2001, 2007, Prêmio Aquisição; La Centrale, Montreal, Canadá; Casa França Brasil, no Rio de Janeiro, 11 Rooms, Manchester, Inglaterra.entre outras. Artista-Curadora Adjunta da 7 Bienal do Mercosul Grito e Escuta do Pavilhão Absurdo. Foi a primeira artista brasileira a ter adquiridas obras na categoria “Performance” (sic) por um Museu Brasileiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo. Seu trabalho está em diversas coleções nacionais e internacionais.

Lula Buarque de Hollanda é cineasta e artista. Um dos fundadores da Conspiração Filmes, diretor dos premiados filmes “Pierre Verger: Mensageiro entre Dois Mundos” (1998), “O Mistério do Samba” (2008) e “O Vendedor de Passados”(2015). Participou também da exposição coletiva “Destricted.br” na Galeria Fortes Vilaça (2011), Loop Fair Barcelona (2014) e Cidade Matarazzo (2016). Produziu a instalação “Transbarroco” de Adriana Varejão (2015) e “The Ghost in Between” de Janaina Tschape (2014). Seu próximo filme “O Muro” tem estreia prevista para o fim de 2017.

Maria Laet realizou residência artística na Schloß Balmoral (Bad Ems, Alemanha, 2009), no Carpe Diem Arte e Pesquisa (Lisboa, 2010), e na Residency Unlimited (Nova York, 2014). Mostrou seu trabalho individualmente e participou de exposições coletivas no Rio de Janeiro, em São Paulo, Paris, Lisboa e Milão. Sua obra integra coleções como MAM, Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro; MAC Niterói; FRAC Lorraine, Metz, França; MSK, Museu de Belas Artes, Gent, Bélgica; Coleção AGI Verona, Itália; Coleção Cisneros, Patricia Phelps de Cisneros, Nova York; e MoMA, Nova York. vive e trabalha no Rio.

Mauricio Adinolfi é graduado em Filosofia na Unesp. Doutorando em Artes Visuais no I.A. Unesp/bolsista Capes. Seus estudos se desenvolvem em lugares caracterizados pela estreita relação com o rio, o mar e que enfrentam situações críticas decorrente das transformações sociais e exploração regional. São trabalhos compartilhados e instalações, realizados em parceria com barqueiros e populações litorâneas. Atualmente realiza pesquisa como artista convidado do Projeto Arte Cidade/Linha Metálica.

Nino Cais é formado em Artes Plástica pela Faculdade Santa Marcelina (FASM). Foi artista convidado da 31ª Bienal de São Paulo, com curadoria de Luis Pérez Oramas. Participou da mostra Trilhas do Desejo, que apresenta trabalhos dos selecionados no Rumos Itaú Cultural 2008-2009, na sede do Instituto, em SP. Foi premiado neste mesmo ano pelo 15º Salão da Bahia. Em 2016, realizou exposição individual na Fridman Gallery, em Nova York. Vive e trabalha em São Paulo.

Sonia Guggisberg é suíço-brasileira, nascida em São Paulo. Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP – Bolsa Fapesp) e Mestre em Artes pela Universidade Federal de Campinas. Guggisberg atua como artista e pesquisadora. Hoje se dedica ao projeto de pesquisa: Subsolo urbano e social em São Paulo apresentando questões sobre o redesenhar da cidade e de suas identidades. Já realizou 16 exposições individuais no Brasil, e expôs nos EUA, Alemanha, México, Colombia, Espanha e França. Possui obras nas no acervo do Museu Lasar Segal, Museu de Arte Contemporânea de SP, Instituto Figueiredo Ferraz entre outros.

IED: OBRAS DE REVITALIZAÇÃO

O prédio que do teatro do antigo Cassino será totalmente revitalizado, com previsão de início das obras ainda este ano, em um processo que abrangerá restauro e modernização de seu espaço para instalação do IED Lab – Centro de Inovação em Design. O antigo teatro abrigará um moderno auditório, para múltiplos usos.

O IED é uma rede internacional de onze escolas de design em três países (Itália, Espanha e Brasil), com sede em Milão. Com 1.900 professores, todos inseridos no mercado, mais de mil parcerias com empresas e instituições em todo o mundo, já formou mais de 150 mil profissionais desde a sua fundação, em 1966. O IED é uma rede de ensino que proporciona intercâmbio de culturas e de constante aprimoramento do saber. “Saber é saber fazer” é a proposta que projetou a instituição, em seus mais de 50 anos de atividade, como centro de propostas inovadoras em design.

Posted by Patricia Canetti at 11:20 AM