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setembro 2, 2016

Caio Reisewitz + Tobias Putrih na Luciana Brito, São Paulo

No dia 3 de setembro, sábado, às 12h, a Luciana Brito galeria inaugura duas exposições simultâneas em seu novo espaço expositivo. O artista Caio Reisewitz abre a exposição Aterro, com obras inéditas realizadas no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, com curadoria de Guilherme Wisnik. Também no dia 3 de setembro, o artista esloveno Tobias Putrih apresenta a exposição “Compreensões”, compostas por duas instalações inéditas inspiradas pela arquitetura da casa onde está instalada a Galeria Luciana Brito, um projeto modernista de Rino Levi.

Caio Reisewitz (São Paulo, 1967) apresenta sua primeira individual no novo espaço da Luciana Brito Galeria, “Aterro” será composta por oito fotografias inéditas realizadas no Aterro do Flamengo, um dos mais famosos projetos paisagísticos de Burle Marx localizado no Rio de Janeiro.

O Aterro de Caio Reisewitz é uma paisagem onírica, vista como que em estado de sono ou vigília, em que a noite e dia se confundem. As imagens, todas noturnas, ganham tons fantasiosos devido à iluminação artificial do Aterro, estabelecendo um diálogo com as primeiras fotografias a cor produzidas por Marc Ferrez, em 1914, que também são referencias neste projeto. O artista paulistano lida com patrimônios arquitetônicos e paisagísticos da modernidade brasileira criando cruzamentos discretamente delirantes entre a exuberância da natureza tropical e as linhas sóbrias da construção moderna e agora em “Aterro” desloca o diálogo com a arquitetura para uma escala urbana. Não vemos pessoas nem edifícios nessas fotos, apenas a natureza projetada e construída sobre uma particular luz noturna.

Este jardim gigante que virou floresta, onde até mesmo a lua cheia é mimetizada por postes de luz gigantescos, escondidos pelas copas das árvores, aparece como epítome da construção do real, da natureza como simulacro.

Caio Reisewitz apresentou recentemente individuais em instituições internacionais de renome como o ICP - Internacional Center for Photography (Nova York, 2014), o Huis Marseille Museum voor Fotografie (Amsterdam, 2015) e a Maison Européenne de la Photographie (Paris, 2015). Ano passado, também em Paris, apresentou a individual “Plantes, Pavillions et Pétrole” [Plantas, Pavilhões e Petróleo]. Em 2007, foi selecionado para representar o Brasil na 51a Bienal de Veneza (2007).

Tobias Putrih (Eslovênia, 1972), Representado pela galeria há três anos, apresenta sua primeira individual na Luciana Brito Galeria, “Compressões”. A partir da ideia de Rino Levi de uma sala de estar comprimida entre duas camadas de jardim tropical – também projetados por Burle Marx –, telas de papelão corrugado extensível formam barreiras semitransparentes no espaço expositivo. O material, bastante flexível, será manipulado pelo artista com prensas plásticas que criam distorções em sua estrutura original, dando origem a padrões visuais diversos. Uma das instalações é formada com 15 telas de 150 x 106 x 3 cm sustentadas por molduras de alumínio semelhantes às encontradas na Luciana Brito Galeria.

Parte da instalação poderá ser manipulada pelos visitantes, que, através do reposicionamento das prensas, criam novas composições e padrões para as telas de papelão. A exposição apresentara uma segunda instalação criada a partir de pedras que o artista recuperou em cavernas ao redor do mundo, mostradas juntamente com variações da escala de cinza da Pantone que traduzem a quantidade de luz que esses minerais receberam ao longo de sua existência.

Com uma produção artística que inclui instalação, escultura, desenho e intervenção, entre outras técnicas e linguagens, Tobias Putrih tem um interesse especial por objetos funcionais, lidando com sua natureza um tanto corriqueira, mas reinventando seu estatuto de modo radical. Um de seus procedimentos comuns para fazê-lo é criar, em suas instalações, intervenções e objetos, “situações de fluxo” e pontos de encontro, redefinindo a própria ideia de mobília, recriando seu significado e, assim, ampliando o alcance da coexistência humana e da percepção individual.

Caio Reisewitz (São Paulo, 1967) Formado em artes plásticas pela Universidade de Mainz (Alemanha), Reisewitz tem especialização em poéticas visuais e mestrado pela Universidade de São Paulo. Entre as bienais de que participou estão a 26ª Bienal de São Paulo, 51ª Biennale di Venezia e Nanjin Biennale (2010, China). MUSAC – Museo de Arte Contemporáneo de Castilla e León, Instituto Moreira Salles Rio de Janeiro, Martin-Gropius-Bau Berlin, Ella Fontanals-Cisneros Collection Miami estão entre as instituições em que já expôs. Sua obra pode ser encontra em acervos como Cisneros Fontanals Art Foundation, Fundación ARCO Madrid, Collezione Fondazione Guastalla (Milão, Itália), Centre National des Arts Plastiques – CNAP (Paris, França), MUSAC, Museu de Arte Moderna (de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador), Fundación Helga de Avear (Cáceres, Espanha), Musée Malraux (Le Havre, França), entre outros. Em 2014 realizou exposição individual no ICP – International Center of Photography, em Nova York, um dos mais importantes espaços da fotografia mundial. Em 2015 Caio Reisewitz realizou quatro exposições individuais pela Europa, entre elas Caio Reisewitz no Maison Europeénne de la Photographie em Paris e Florestas, favelas e falcatruas no Huis Marseille Museum voor Fotografie em Amsterdam.

Tobias Putrih (Eslovênia, 1972) é natural de Kranj, Eslovênia, e mora e trabalha em Nova York. Seu trabalho foi apresentado em instituições importantes no mundo todo, como o MUSAC (León, Espanha), Fondazione Sandretto Rebaudengo (Turim, Itália), Centre Pompidou (Paris, França), Ludlow38 (Nova York, EUA), Wexner Center (Columbus, Ohio, EUA), Bienal de Veneza (Veneza, Itália), MoMA (Nova York, EUA), Musée d’art Contemporain de Montréal (Canada), Bienal de São Paulo (Brasil) e Musée d’art Moderne Grand-Duc Jean (Luxemburgo). A obra de Putrih está representada nas seguintes coleções públicas: MoMA (Nova York, EUA), Centre Georges Pompidou (Paris, França), Musée d’ Art Moderne Grand-Duc Jean (Luxemburgo) e Museum Boijmans Van Beuningen (Roterdã, Holanda).

Posted by Patricia Canetti at 8:56 PM