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março 28, 2011

Calendário e locais de exibição do filme Assim é, se lhe parece:

06/04, quarta-feira, 21h
Unibanco Arteplex, sala 6
Praia de Botafogo 316, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ
21-2559-8750

07/04, quinta-feira, 13h
Unibanco Arteplex, sala 6
Praia de Botafogo 316, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ
21-2559-8750

08/04, sexta-feira, 21h
Cine Livraria Cultura, sala 1
Conjunto Nacional
Av. Paulista 2073, São Paulo - SP
11-3285-3696

09/04, sábado, 15h
Cine Livraria Cultura, sala 1
Conjunto Nacional
Av. Paulista 2073, São Paulo - SP
11-3285-3696

Posted by Marília Sales at 5:56 PM

março 25, 2011

Seminário Temático de Arte e Cultura Popular Máquinas Poéticas

O Museu Casa do Pontal apresenta, nos dia 8 e 9 de abril de 2011, a oitava edição da série “Seminários Temáticos de Arte e Cultura Popular”, com o tema “Máquinas Poéticas”. Serão realizadas mesas redondas e oficinas, com o tema do movimento na arte, a partir da proposta da exposição temporária “Máquinas Poéticas”, em cartaz no museu até o dia 05 de junho de 2011. A exposição promove o diálogo da obra de Abraham Palatnik, pioneiro da arte cinética no Brasil, com a dos artistas populares Adalton Lopes, Nhô Caboclo, Laurentino e Saúba.

O seminário terá a participação de Luiz Camillo Osorio, crítico de arte e curador do MAM- RJ; Angela Mascelani, antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal; Mestre Saúba, artista, e Vicente de Mello, fotógrafo. As oficinas serão com Mestre Saúba e Juliana Prado, atriz, arte educadora e coordenadora do programa educacional e social do Museu Casa do Pontal.

Programação:

Dia 8 de abril, sexta-feira
(aberto ao público em geral, mediante inscrições prévias)

9h30 - Chegada dos participantes
10h - Palestra “Movimento e Experimentação” com Luiz Camillo Osorio (crítico de arte e
curador do MAM-RJ) e Angela Mascelani (antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal)
14h – Mesa “Cenas Poéticas” com Mestre Saúba (artista e brincante) e Vicente de Mello
(fotógrafo).
17h30 - Encerramento

Dia 9 de abril, sábado

(dedicado a educadores , gestores socioculturais e estudantes de pedagogia e licenciatura)

10h - Oficina de elaboração de propostas educativas e culturais com Mestre Saúba e
Juliana Prado (atriz, arte educadora e coordenadora do programa educacional e social do
Museu Casa do Pontal)
17h - Encerramento

Perfil dos palestrantes e oficineiros:

Luiz Camillo Osório

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e professor de
Estética e História da Arte da UniRio. É crítico de arte e atualmente curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Autor de artigos, catálogos e livros de arte, como “Abraham Palatnik” publicado em 2000, pela Cosacnaify.

Angela Mascelani

Doutora em Antropologia Cultural pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Mestre em Antropologia da Arte pela Escola de Belas Artes da mesma instituição. Autora dos livros “O mundo da arte popular brasileira” (2000) e “Caminhos da Arte Popular: o Vale do Jequitinhonha” (2008). É Diretora do Museu Casa do Pontal.

Mestre Saúba

Antônio Elias da Silva, conhecido como Mestre Saúba, é natural de Carpina, PE. Aprendeu a confeccionar bonecos de mamulengo na juventude. Considerado um dos melhores escultores do gênero no Brasil, ficou famoso por alguns de seus trabalhos, como a boneca Dona Lindalva, em tamanho de gente, com quem ele se apresenta dançando; as obras de mamulengo que formam conjuntos, ou mesas e são articuladas e os bonecos ciclistas que se movimentam sob comando das mãos.

Vicente de Mello

Vicente de Mello é fotógrafo, especializado em História da Arte pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro. Seus trabalhos artísticos foram exibidos no Brasil e no mundo,
como Bienal de Havana (1997), Museo del Barrio, de Nova York (2001), MALBA de Buenos
Aires (2002) e Maison Européene de la Photographie, em Paris (2007). Em 2007, recebeu o
prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). É autor do livro Áspera imagem
(Aeroplano, 2006).

Juliana Prado

Atriz, arte educadora e coordenadora do Programa Educacional e Social do Museu Casa
do Pontal. Licenciada em Educação Artística da Universidade Metodista do Rio (Bennett).
Foi coordenadora executiva da Casa das Artes da Mangueira e do Programa Educativo do
CCBB-RJ.

As vagas são limitadas. Inscrições pelo e-mail producao@museucasadopontal.com.br e informações pelos telefones: 2490-3278 / 2490-4013.

Posted by Paula Dalgalarrondo at 4:04 PM

março 18, 2011

Sobre a exposição de Saint Clair Cemin na Luciana Brito Galeria

Com trabalhos inéditos, a exposição “O Triunfo da Razão Natural”, de Saint Clair Cemin, irá apresentar um conjunto de obras talhadas em pedra calcária da região da Borgonha (França), sempre combinando-as com materiais diversos. A maioria delas foi concebida no seu ateliê em Villotte sur Ource, um chateau do século XVIII, onde o artista optou pelo exercício solitário de seu ofício, mas sem deixar de lado sua característica de quebrar barreiras e confrontar opostos, principalmente entre o passado e o futuro.

Por meio da mistura de materiais, formas, estilos e percepções, Saint Clair Cemin cria um contraste de efeitos dramáticos. Esse movimento tão diversificado mostra uma integração entre estilos e referências do artista, que atribui um caráter instintivo e natural, além de mítico e atemporal às suas obras. É comum, por exemplo, vermos o improvável apresentado como possível.

A obra intitulada “São Francisco Prega aos Pássaros”, por exemplo, mostra bem essa poética eclética adotada pelo artista, já que, pela primeira vez, ele combina o aço com pedra calcária e bronze. “Aquarela do Brazil”, por sua vez, apresenta uma construção futurista em ferro, combinada ao bronze. Além dessas, o artista também traz peças como “Lenta é a Luz da Alma”, e a obra que dá nome à exposição “Lê Triomphe de La Raison Naturelle”, talhada em bronze, bem como “Ônibus Escolar”, obra que encerra a exposição, complementando-a.

Ultrapassando a mera questão estética, as esculturas de Saint Clair Cemin promovem pontuadas referências à história da arte. Além disso, o artista lida com uma diversidade de figuras e materiais de forma inusitada, o que faz com que seus trabalhos apresentem efeitos contraditórios, como o trágico confrontando o cômico.

As esculturas de Saint Clair Cemin podem ser vistas em todo o mundo e já foram exibidas em espaços importantes, como no Institute of Contemporary Art (Boston), Espasso, Nova York (EUA), Brent Sikkema Gallery, Nova York (EUA), no Stedelijk Museum (Amsterdam), na Bienal de 1989 do Whitney Museum of American Art (Nova York), na IX Documenta de Kassel, em Kunsthalle (Basel), etc. No Brasil, participou da Paralela 2008, no Liceu das Artes, Instituto Itaú Cultural, da XXII Bienal de São Paulo, IV Bienal do Mercosul, em Porto Alegre (Brasil), dentre muitos outros.

Com exposições individuais, Saint Clair Cemin foi visto em 2009 numa retrospectiva no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo (Brasil), no Hirschhorn Museum and Sculpture Garden, Smithsonian Institute (Washington, DC), Museo de Arte Contemporaneo (Monterrey, Mexico), The Center for the Fine Arts (Miami), The Birmingham Museum of Art (Alabama), no The Arts Club of Chicago, Lever House (Nova York) e no Museu de Arte Moderna da Cidade do México. Seu trabalho, contudo, também faz parte de coleções importantes, como as do Whitney Museum of American Art (Nova York), Museum of Contemporary Art (Los Angeles), Fonds Nacional d´Art Contemporain (Paris), etc

Além de ter recebido o prêmio Open Air Museum, em Hakone, no Japão, em 1995, Saint Clair Cemin também foi tema para importantes publicações como Saint Clair Cemin – Sculptor from Cruz Alta, uma grande monografia escrita por Richard Millazo, bem como o livro de autoria do artista, Fragments of a Mind: Stories and Comments on Art 1987-2004, que foi editado pela Edgewise Press. Atualmente, o artista conta com atelier em Nova York (EUA), Paris (França) e Beijing (China).

Posted by Paula Dalgalarrondo at 6:29 PM

Sobre a exposição de Tiago Tebet

Formando um conjunto coeso, as obras evoluem de acordo com a técnica apurada e geometria precisa de Tiago Tebet. Em uma das paredes, uma grande tela faz prevalecer a vibração do amarelo. Trata-se de uma enorme cortina, elemento recorrente em suas pinturas, que ganha vida com o movimento construído pelo artista. Nas outras paredes, contudo, observa-se um conjunto coeso, que evolui de acordo com a técnica apurada e geometria precisa de Tebet, bem como com o uso da cor como matéria e do branco como luz pura. Esse conjunto sugere um efeito tridimensional que, em alguns casos, explodem para dentro e fora da tela, como côncavos e convexos imaginários.

O artista também se utiliza da paisagem. Não daquela com importância temática, fator tão presente na história da pintura, mas na paisagem que está por trás do que se pode observar numa primeira instância. Uma das pinturas, por exemplo, é dividida em três partes, cada uma em forma de tira horizontal, onde se tem a vista de fora da janela, podendo assim vislumbrar uma solitária e introspectiva paisagem.

Já observadas individualmente, as telas oferecem uma experiência intrínseca, quando a cor, geralmente vigorosa, é quem as determina. Geralmente, as pinturas de Tiago Tebet seguem a premissa da rigorosidade nos detalhes, principalmente nas construções geométricas, transformando a pintura numa produção perfeita da realidade. Tebet também contrapõe pinturas em tons de cinzas ou verdes, quase monocromáticas – seriam se não fosse o uso impecável do branco e do preto –, além de misturar cores primárias (azul, amarelo e vermelho), dosadas meticulosamente, promovendo uma experiência única.

Com apenas 24 anos de idade, Tiago Tebet já fez parte da Paralela 2010, além de ter participado da 40a. Annual de Artes Plásticas da FAAP, oportunidade em que recebeu o prêmio principal do evento. Em 2008, fez parte do Grupo Anarcademia, na Bienal Internacional de São Paulo e, em 2009, participou de exposição coletiva na Luciana Brito Galeria.

Posted by Paula Dalgalarrondo at 6:26 PM

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A imagem maior pode permanecer fixa ou ser trocada randomicamente (padrão). Na exibição, ao clicar nas imagens menores, troca-se a imagem maior, e, ao clicar na imagem maior, esta é apresentada ampliada em um pop-up com a legenda.

Novo layout do Perfil da Comunidade

Acabamos de implementar o novo layout do perfil da comunidade do Canal, com a possibilidade de exibir até 6 imagens!

Com o novo perfil, pretendemos estimular o seu preenchimento por parte dos associados do Canal e ao mesmo tempo seduzir um maior número de usuários a se tornarem também associados. É hora de mostrar a "cara" da comunidade do Canal - de cada um se apresentar e nos conhecermos mais uns aos outros: o trabalho de cada um, a trajetória na arte contemporânea ou em outros segmentos culturais. Somo muitos e variados - 8.000 usuários e organismos cadastrados, e representamos toda a cadeia produtiva de um segmento cultural, de produtores e parceiros a apreciadores, e, mais importante ainda, somos os responsáveis por essa memória coletiva que celebra em 2010 o seu décimo ano de existência. (ou seria resistência?)

A comunicação entre os usuários do Canal Contemporâneo também pode ser simplificada, com a publicação de dados de contato no perfil público do Canal. Recebemos muitos contatos para fazer pontes com profissionais e o simples preenchimento dos perfis pode tornar essa comunicação mais direta e efetiva. O perfil aparece automaticamente lincado aos nomes dos profissionais e organismos com eventos na Agenda, como também pode ser acessado por buscadores.

Por fim, o perfil público se conecta a nossa ação básica de sustento do Canal Contemporâneo. As associações pagas contribuem financeiramente para a nossa manutenção e, com o aumento do número de associados, podemos ampliar nossas ações, equipe e colaboradores, gerando uma verdadeira sustentabilidade para a comunidade. Mesmo completando 10 anos, com oito anos de cobrança de assinaturas e o patrocínio parcial da Petrobras, o desenvolvimento dessa comunidade ainda é um desafio para todos, pois um novo modelo econômico precisa ser experimentado.

Visite os perfis já preenchidos, marcados com uma estrela, e, se quiser se associar para ter o seu próprio perfil, entre na sua Área Pessoal, no editar minha conta, na aba associação para fazer o pedido.

Como faço para acessar a minha Área Pessoal?

Se você não sabe a sua senha ou se não sabe se está de fato cadastrado no sistema do Canal, teste os emeios que você mais usa no "esqueceu sua senha?" Se o emeio estiver cadastrado no sistema, você receberá uma nova senha. Se não, você precisa preencher online o formulário de cadastro. (Importante: caso o seu usuário cadastrado no Canal esteja relacionado a um organismo, você precisa cadastrar um novo usuário, dessa vez independente, para poder ter a sua associação individual)

Depois, acesse a Área Pessoal inserindo emeio primário e senha na Conexão (canto superior direito da primeira página do Canal).

Aproveite para atualizar todos os dados da sua conta e, qualquer dúvida e/ou bugs encontrados, entre em contato.

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Posted by Cecília Bedê at 10:45 AM | Comentários (5)

março 15, 2011

Programação do Festival Performance Arte Brasil no MAM, Rio de Janeiro

Festival Performance Arte Brasil

Palestrantes: Fernando Cocchiarale, Fábio Ferreira, Lucio Agra, Luiz Camillo Osorio, Nayse Lopez, Paulo Bruscky, Otávio Donasci, Yuri Firmeza, Solon Ribeiro.

Curadoria geral: Daniela Labra

Equipe Curatorial: Beth da Matta, Bia Medeiros, Daniela Mattos,Paulo Reis Orlando Maneschy, Regina Melim

Assistente de Curadoria: Julia Pombo


22 a 27 de março de 2011

Museu de Arte Moderna MAM-RJ
Av. Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro - RJ
21-2240-4640 ou mam@mamrio.org.br
www.mamrio.com.br
Realização: Apoio a Festivais de Fotografia, Performances e Salões Regionais Funarte/MinC
Apoio: Verallia


Programação:

22 de março, terça-feira:

Mostra de vídeos
PERFORMATI(VÍDEO)DADE, 14-16h – cinemateca
Curadoria: Daniela Mattos


Fala de abertura – Performance, experimentalismos históricos e arte contemporânea no MAM, 16h – cinemateca
Luiz Camillo Osorio (RJ) e Fernando Cocchiarale (RJ). Mediação: Daniela Labra (RJ)

Ana Montenegro (SP) – 18h
“Reprodução Proibida”
A artista posiciona-se de costas para o público e em seguida uma voz, em off, inicia uma narrativa da possível imagem frontal desse corpo. A obra deriva de um cruzamento entre performance e o protocolo da imagem nos meios digitais.

Gê Orthof e Cecília Aprigliano (DF) – 18h30
“Abibliotecadostripper: olivrodefundo”
Em um jogo labiríntico, a performance atualiza, por meio de pequenas ações poéticas, o singular encontro transtemporal de duas austríacas de mesmo nome – Gertrud Alice Goldberg – nascidas com mais de um século de diferença. Tudo ao som de uma passacaglia executada ao vivo em viola da gamba e de um vídeo desse enigmático encontro.

Juliana Notari (PE) – 19h30
“Symbebeko”
A artista atravessa descalça um caminho de cacos de vidro. A intenção não é se mutilar ou sacrificar seu sangue em nome da arte, mas livrar-se pacientemente do perigo, afastando cuidadosamente a ameaça da dor.

23 de março, quarta-feira

Daniel Toledo (RJ) – 12h
“Veste nu”
Vestindo duas roupas estampadas com um nu masculino e outro feminino, o artista caminha ao redor do espaço e do público. O trabalho conta com a participação de Ana Hupe.

Lourival Neto (PE) – 13h
“Parangolé” (Vídeo premiado no Prêmio Registros do Canal Contemporâneo em 2010)
Uma instalação/performance é o produto de uma apropriação não-autorizada ocorrida no MAM do Rio de Janeiro.

Mostra de vídeos – A imagem como performance: alguns casos na Amazônia, 14-16h – cinemateca
Curadoria: Orlando Maneschy

Victor de La Rocque (PA) – 14h30
“Gallus Sapiens”
O artista caminha pela cidade com galinhas sobre o corpo e o rosto. A presença incômoda de um homem que busca a existência galinácea, e se comporta passivo a tudo, sem fazer nenhum ato de troca com o espectador.

Margit Leisner (PR) – 15h
“Sem título, ensaio sobre um certo tema II”
A proposta pressupõe que a realização de performances nas dependências internas de museus é algo incomum. Este trabalho portanto toca em questões que podem se evidenciar a partir do deslocamento da sua realização - inicialmente concebida para as dependências da Cinemateca - para os Pilotis do MAM.

Encontro com os curadores

Curadoria e realização de performance arte no Brasil (parte I), 16h – cinemateca
Orlando Maneschy (PA), Bia Medeiros (DF) e Beth da Matta (PE)

Nadam Guerra (RJ) – 18h
“Cinema de si”
O artista – dentro de um saco preto com dois buracos – por meio de uma câmera de segurança e um monitor de vídeo produz e transmite imagens do corpo de dentro desse saco.

Yftah Peled (SC) – 18h30
“Alta Tensão”
Performance desenvolvida ao som da marcha nupcial Mendelson mixada, em que três performers com um figurino específico abordam e interagem com o público, que se alterna na condição de visitante-performer e observador.

Shima (SP) – 19h
“Trauma”
Deitado no chão com um livro grosso de capa dura negra ao lado, o artista tenta, assoprando, virar as páginas. Este processo provoca hiperventilação em seu corpo, apresentando reações como: dedos retorcidos, suor, lágrimas, saliva etc.

Davi Ribeiro (RJ) – 19h30
“A nona parte de um ovo ou beba água com açúcar e vá dormir”
Nas próximas 24 horas, só poderás consumir um copo de água com açúcar e a nona parte de um ovo, para que não esqueças que 925 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. O artista ficará no espaço restrito de uma esteira durante 24 horas. A ação será filmada e transmitida ao vivo via blog.


24 de março, quinta-feira

Aslan Cabral (PE) – 10h
“O barão nas árvores”
Com título inspirado em livro de mesmo nome, a performance conta a história de um personagem que, cansado das regras e jogos sociais de seu círculo familiar aristocrático, decide subir em uma árvore, de onde nunca desce. Em referência ao personagem, o artista subirá em uma árvore e permanecerá nela ao longo do dia, por dez horas.

Mauricio Ianês (SP) – a partir 12h
“Glossa”
Esta obra sonora, inédita, leva a refletir sobre a noção de performatividade quando não há presença do artista.

Mostra de vídeos – “O Corpo na Cidade – seleção de ações performáticas para vídeo em Curitiba”, 14-16h – cinemateca
Curadoria: Paulo Reis

Marcus Vinícius (ES) – 15h
“Ninguém”
A performance propõe a composição de um rosto multifacetado sobre o rosto do performer a partir de fragmentos de outros rostos, de outros homens, outras mulheres, outras identidades.

Encontro com os curadores

Curadoria e realização de performance arte no Brasil (parte II), 16h – cinemateca
Paulo Reis (PR), Regina Melim (SC) e Daniela Mattos (RJ)

Luana Aguiar (RJ) – 18h
“Bachus Et Ariane”
Performance que conta com o artista Pedro Moreira Lima. Em referência à mitologia grega, os artistas bebem e se banham com vinho, oferecendo-o ao público. Tal sensorialidade causará uma presumida embriaguez e um sentido de organicidade na edificação do MAM.

Claudia Paim (RS) – 18h30
“Possibilidades”
Performance que aborda a questão da liberdade da mulher sobre seu próprio corpo.
Em uma ação repetida, a artista lê nomes escritos em 420 ovos, que simbolizam os 420 óvulos femininos, quebrando-os após a leitura, um a um.

Franklin Cassaro (RJ) – 19h30
“Teaser Drum uma batucada portátil no abrigo bioconcreto”


25 de maço, sexta-feira

Zmário (BA) – a partir de 12h
“A sombra dos pilotis”
Deslocamento de um conjunto de ações realizadas diariamente pelo artista. Na área externa do MAM, arte e vida, ordinário e extraordinário vão se (con)fundindo à medida que o tempo passa e as sombras dos pilotis mudam de lugar.

João Rosa (SC) – a partir 12h
“CAEP”
O CAEP, Cinema Alternativo Experimental Performático, investiga maneiras de restaurar a percepção plástica nas coisas banais do tempo contemporâneo, utilizando técnicas cinematográficas, fotográficas, plásticas e performáticas.
Obra de intervenção urbana instalada nas imediações do MAM

Opavivará (RJ) – a partir de 13h
“Namoita”
O trabalho é a construção de uma moita circular com vasos de plantas ornamentais, de diferentes espécies, formando um espaço interativo entre as pessoas e a moita, de forma que cada um se sinta à vontade para contribuir como quiser.

Edson Barrus (PE/RJ) – 13h30
“Rés do Chão on-live”
O artista propõe ficar um dia do evento em uma área preparada para receber colaboradores e outros artistas. Um monitor exibirá vídeos e, em uma bancada, serão expostos os impressos do Nós Contemporâneos.

Mostra de vídeos - 34’37”
14h às 16h – cinemateca
Curadoria: Regina Melim

Fernanda Magalhães (PR) – 14h30
“Corpo Re-Construção Ação Ritual Performance”
Projeto de criação que se constrói a partir de ações performáticas realizadas com grupos convidados. O grupo de performers cria corpos diversos e coletivos, construídos com diferentes mídias, em rede e maleáveis, que se estendem, podem se tocar e se multiplicar.

Armando Queiroz (PA) – a partir de 15h30
“Cão”
Ao ar livre, deparamo-nos com alguém que lança indefinidamente, horas a fio, um bastão que ele próprio irá buscar. Esta performance busca problematizar não somente nossos movimentos repetitivos e impensados, mas, sobretudo, nossas atitudes despidas de reflexão e temor ao que se mostra desconhecido, imprevisível.

Debate aberto

Festivais interdisciplinares e Performance, 16h – pilotis do MAM
Marcos Gallon (SP), Nayse Lopez (RJ) e Fábio Ferreira (RJ)

Flávia Vivacqua (SP) – 18h
“Jardim de Pedras e Encantamento de Pássaros II”
O trabalho é uma Ode aoTempo. A performance acontecerá no pôr do sol, ao som do encontro entre diferentes músicos de rua atuantes na região central da cidade, no Jardim das Pedras, desenhado por Burle Marx para o MAM.

Grupo Empreza (GO) – 19h
“Serão Performático”, 3 ações
O grupo apresenta três ações: Um Corpo Marcado: Mar & Eros, Um Corpo Cabeça-Parafina e Um Corpo-Gago


26 de março, sábado

Zmário (BA) – a partir de 12h
“A sombra dos pilotis”
Deslocamento de um conjunto de ações realizadas diariamente pelo artista. Na área externa do MAM, arte e vida, ordinário e extraordinário vão se (con)fundindo à medida que o tempo passa e as sombras dos pilotis mudam de lugar.

Grupo SYA (CE) – a partir de 12h
“Desredito”
Os artistas Yuri Firmeza e Solon Ribeiro operam de forma sutil e diminuta, ao longo do evento, sussurrando enunciados performativos em contato direto e íntimo com o público. Como em outros de seus trabalhos, em escala de um para um, conferem potência às pequenas sutilezas aparentemente imperceptíveis, como um sopro, uma respiração, um ranger de dentes.

Jéssica Becker (PR) – a partir de 13h
“Sopro de Esperança - A Troca”
Troca dos “saquinhos” com Sopros de Esperança. Inflados pela artista e pelo visitante/partícipe, os sopros recolhidos são identificados com nome, data e horário, e logo expostos, suspensos em uma linha.

Alexandre Sá (RJ) – 13h30
“A performance dos sem nome; ou a revolta do invólucro (a não-obra)”
Um homem. Um homem de nenhum lugar. Alguns rolos de plástico bolha. Alguns metros. Algum tempo. Um espaço. Procura alguma ajuda. E então acontece algum acontecimento. (...) Aos poucos, as pessoas tentam. O material, o público, a ação, o espaço e alguma solução ao acaso.

Maicyra Leão (DF) – 14h
“Guarda-corpo”
A performance nos convida ao mal-estar do enjoo, da vertigem e do desequilíbrio, por meio do deslocamento espiralado da artista pelas ruas do centro da cidade, usando uma roupa específica da qual balões cheios de líquido preto são atirados no ar.

Michel Groisman (RJ) – 14h30
“Máquina de Desenhar”
Como seria transformar o traçar de uma linha em um processo coletivo? A máquina de desenhar surge a partir desta ideia: proporcionar a experiência de um desenhar grupal, um desenho que escapa ao controle de cada um.

Corpos Informáticos (DF) – 15h
“Encerando a Chuva”
Interação com o público por meio de eletrodomésticos obsoletos.

GIM (RJ) – 15h30
“SMS”
Um casal que se conheceu na internet se prepara para se encontrar pessoalmente pela primeira vez, mas é o público quem decidirá o final da história enviando um SMS para os artistas.

Encontro com artistas

Criadores e criaturas: vídeo, performance e Subterrâneos dos anos 1980 até hoje
16h às 18h – pilotis do MAM
Lucio Agra (SP) e Otávio Donasci (SP)

Marco Paulo Rolla (MG) – 18h
“Uma canção na vitrola”
A performance faz parte da série Homens de Preto. Uma canção na vitrola, distorcida com a ação praticada por um homem, vai trabalhar a sonoridade e a presença nostálgica deste objeto como sensibilidades que ativam o corpo dos presentes emocionalmente.

Pontogor (RJ) – 18h30
“4”
Utilizando projeções simultâneas, Pontogor explora seu corpo em movimentos que se complementam, criando uma precária situação de fluidez.

Micheline Torres (RJ) – 19h / Distribuição de senha 30 minutos antes
“Carne”
É um trabalho que trata da carne e sua manipulação, da sexualidade e sua manipulação e dos significados e funções originados nesta fricção. Carne é um trabalho com o apoio do Centre National de la Danse (Paris) e de Micadanses Studios (Paris).


27 de março, domingo

Orlando Maneschy (SP) – 12h
“Karaokê D’Or”
O artista subverte o sentido do que seria uma obra de arte, criando um ambiente musical do qual convida o público a participar. Assim, dessacraliza o lugar distante da arte e proporciona um espaço de intimidade para o participante.

Jéssica Becker (PR) – a partir das 13h
“Sopro de Esperança - A Troca”
Troca dos “saquinhos” com Sopros de Esperança. Inflados pela artista e pelo visitante/partícipe, os sopros recolhidos são identificados com nome, data e horário, e logo expostos, suspensos em uma linha.

Coletivo Filé de Peixe (RJ) – 13h30
“Piratão #14” e “Sessão Pirata #26: Performance BR”
O projeto Piratão, ao modo e preços praticados pelos camelôs piratas dos grandes centros urbanos, comercializa vídeos de autores clássicos e recentes, da produção videoartística nacional e internacional.

Shima (SP) – 14h
“Redenção”
Diversas instruções de participação são distribuídas pelo chão, sugestões para que o participante projete no artista sua própria imagem.

Maíra Vaz Valente (SP) – 14h30
“2:8:1 versão Rosa”Uma situação performática que gera um encontro, por meio de uma espécie de veste que já estará instalada no MAM (o Conector Rosa), estabelecendo distanciamentos e proximidades entre aqueles que participam.

Fernanda Bec (PR) – 15h
“Autoimagem”
Em um ato de cuspir e raspar a tinta de seu autorretrato, a artista apaga sua imagem e cobre o rosto com seus “resíduos”, deixando no local da ação a moldura com essa “nova” imagem.

Alex Hamburguer (RJ) – 15h30
“Nouvelle Vague?”
A ação procurará discutir de uma forma contundente a real pertinência e contradições da linguagem perform/ativa no circuito local das artes.

Encontro com artistas

A cena de Performance no Nordeste: conversa entre gerações
16h – pilotis do MAM
Paulo Bruscky (PE), Solon Ribeiro (CE) e Yuri Firmeza (CE)

Marcela Levi (RJ) – 18h
“Em redor do buraco tudo é beira”
Marcela Levi e seu parceiro de palco Frederico Paredes usam seus corpos, músicas, pedaços de papel e duzentas cenouras para contar histórias sobre violência, guerra e morte. Um trabalho poderoso, poético, mas não sem humor.

Otávio Donasci (SP) – 18h30
Videotango
Pioneiro da performance tecnológica, Donasci apresenta uma videoperformance com uma Plasmacriatura de 42 polegadas. O Personagem imerso em um mar cotidiano parece estar sendo “afogado” ou rejeitado por todos, inclusive pelos que aparentemente o amam. A Plasmacriatura dança ao vivo com as pessoas presentes.

Ronald Duarte (RJ) – 19h
“Performance de encerramento”
Encerrando a jornada de seis dias de intensas atividades performáticas, o artista prepara uma ação coletiva pelos pilotis do MAM, realizando um espetáculo sensorial de luz e som.

Sobre os palestrantes

Fernando Cocchiarale (RJ)
Crítico de arte, professor de estética do Departamento de Filosofia e do curso de
especialização em História da Arte e Arquitetura do Brasil, na PUC-Rio, e professor na
Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

Luiz Camillo Osorio (RJ)
Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, atualmente é professor do Departamento de Filosofia
da mesma universidade e está licenciado da UNIRIO. Atua na área de Estética, Teoria e
História da Arte. Desde setembro de 2009, é curador do Museu de Arte Moderna do Rio
de Janeiro.

Nayse Lopez (RJ)
É jornalista, crítica de dança, editora do www.idanca.net e curadora do Panorama Festival
no Rio.

Fábio Ferreira (RJ)
Pós-graduado em História Social da Cultura pela PUC-Rio e doutorando em Teoria
Literária pela USP. É diretor de teatro, pesquisador, professor universitário e produtor
cultural. Foi criador e diretor-geral do Rio Cena Contemporânea (1996-2008).

Otávio Donasci (SP)
Mestre em Artes pela USP. Atualmente é professor de Artes do Corpo da PUC-SP.
Atua principalmente nos seguintes temas: videoperformance, educação superior, teatro
contemporâneo, instalação multimídia e videocriaturas.

Lucio Agra (SP)
Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, atualmente é professor adjunto em
Comunicação e Artes do Corpo (habilitação em performance) na mesma instituição. Tem
experiência em temas como poesia e poética, novas tecnologias, performance e artes do
corpo e vanguardas.

Paulo Bruscky
(PE)
Artista, ativista e renomado arquivista, trabalha com diversas mídias, que incluem
desenhos, performances, happenings, copy art, fax-art, arte postal, intervenções urbanas,
fotografia, filmes, poesia visual, experimentações sonoras e intervenções em jornais,
entre outras experiências.

Yuri Firmeza (CE)
Graduado em Artes Visuais pela FGF, é artista visual, tendo realizado exposições em
diversas cidades do Brasil e do exterior. Ganhou, em 2009, o Prêmio Marcantonio Vilaça.
Foi integrante do programa Bolsa Pampulha em 2008 e participou do Rumos Itaú Cultural
em 2006.

Solon Ribeiro (CE)
Artista visual, professor e curador, formado em Comunicação e Arte pela L’École
Superieure des Artes Décoratifs, em Paris. Em suas atividades, busca mostrar a relação
entre a fotografia, a cenografia, a instalação e a performance. É autor do livro Lambe-
Lambe, Pequena História da Fotografia Popular.

Posted by Marília Sales at 2:14 PM

março 14, 2011

Matéria despedaçada e reconstruída - Texto de Mario Gioia sobre a exposição de Newman Schutze na Sala Recife

Matéria despedaçada e reconstruída

Newman Schutze é um artista de gestos largos e falar alto. Seu 1,87 m de altura é vertido claramente para uma obra de grande fisicalidade. Não à toa, o desenho principal que ocupa agora uma das paredes da Sala Recife mede cerca de 5 m x 1,5 m, acompanhado, à frente, de sete outros, cada um com dimensões de 0,7 m x 0,5 m.

Os grandes tamanhos também estiveram presentes na formação plástica do artista nascido em Adamantina, interiorana cidade do Estado de São Paulo. Uma das fortes lembranças de Schutze, pouco antes dele abraçar a carreira, são as amplas e ambiciosas peças do alemão Anselm Kiefer na 19ª Bienal de São Paulo, em 1987, como Paleta de Asas e Mesopotâmia.

Se a pintura deu as cartas na versão mais conhecida da história da geração 80, a materialidade das telas seduziu o olhar de Schutze. Não apenas a dos jovens, à época, do Casa7, mas a de nomes recuperados naqueles anos, como o gaúcho Iberê Camargo (1914-1994). “Me impressionava aquela crosta de tinta”, afirma o artista paulista.

No entanto, como bem aponta Aracy Amaral em texto de 1991, o legado geracional foi se transformando nos anos seguintes. “O caminho da ascese foi percorrido por alguns jovens depois de 85. É exemplar o caso de Nuno Ramos, que, abandonando por um momento o expressionismo gestual, realiza uma espécie de 'serviço militar' pelo reducionismo mais radical, em construções com madeira e cal. Em seguida, retornaria à pintura, de densa matéria, em verdadeiro corpo a corpo com o suporte, sobrepondo os mais diversos materiais industrializados em visualidade agressiva.”1

Esse lidar dúbio com os meios plásticos que ora resultam em trabalhos mais limpos, ora em amálgamas visuais complexos, parece permear trupes de artistas que sedimentam sua produção em anos posteriores.

Schutze, ativo desde o final dos anos 80, trafega pela pintura construindo formas regulares e em módulos, com uma paleta restrita de cores preferidas. A utilização de um rodo é fulcral na composição de seus desenhos, hoje exibidos na sala expositiva recifense, resultantes de vigorosa ação do artista sobre a superfície do papel, usando água e nanquim. “Importa que o movimento seja definido de modo quase exato, uma única proposicão, ainda que se possa dar a liberdade de criar ressonâncias, rupturas, e aí resta apenas que eu o execute”, salienta o artista. “(...) O desenho como significante de uma ausência, o desenho como fantasma”, como destaca Carlos Fajardo a respeito de mostra de Schutze no Museu Victor Meirelles, em Florianópolis, no ano de 2005.

Yve-Alain Bois, ao comentar as pinturas de Robert Ryman, “extremamente anti-ilusionistas e totalmente literais”2, disserta sobre a dificuldade em escrever sobre tal produção. “Eu diria que Ryman tentou pintar que ele pinta que ele pinta; que ele sempre quis, por um intermédio de reflexão, passar ao largo da reflexividade tautológica na qual o modernismo se enredou.

Além disso, seu êxito não se deve ao fato de ele ter alcançado aquela reflexividade literalmente inimaginável, mas ao fato de que cada fracasso em sua tentativa ousada o afasta mais de seu objeto, levando-o a criar objetos cada vez mais enigmáticos e indefiníveis.”3

Na busca rotineira de uma poética própria, freqüentando todos os dias o ateliê assobradado e de confortáveis dimensões em rua de paralelepípedos na Vila Mariana, Schutze questiona a representação, esgarça os limites dos materiais e serializa procedimentos. Instiga saber que o artista paulista começa a desenvolver objetos escultóricos, nos quais a ação de desbastar a fisicalidade de modulares blocos de concreto celular fará eco aos basilares desenhos e às pinturas que respiram regularidade. Como Ad Reinhardt (1913-1967) frisara em famoso texto de 1962, que funciona para refletirmos sobre suas “pinturas negras”: “A única coisa a dizer sobre a arte é que é uma coisa. A arte é arte-como-arte e tudo o resto é tudo o resto. A arte-como-arte não é nada mais do que arte. A arte não é o que não é arte”.4

1. CHAIMOVICH, Felipe (org.). 2080. MAM-SP, São Paulo, 2003, p. 22

2. BOIS, Yve-Alain. A Pintura como Modelo. Martins Fontes, São Paulo, 2009, p. 259

3. BOIS, idem, p. 269 e 270

4. HESS, Barbara. Expressionismo Abstracto. Taschen, Colônia, 2005, p. 92

Mario Gioia

Graduado pela ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo), foi o curador, em 2010, de Incompletudes (galeria Virgilio) e Mediações (galeria Motor), além de ter feit acompanhamento crítico de Ateliê Fidalga no Paço das Artes. Em 2009, fez as curadorias de Obra Menor (Ateliê 397) e Lugar Sim e Não (galeria Eduardo Fernandes). Foi repórter e redator de artes visuais e arquitetura no caderno Ilustrada, no jornal Folha de S.Paulo, de 2005 a 2009, e atualmente colabora para diversos veículos, como as revistas Bravo e Trópico e o portal UOL, além da revista hispano-portuguesa Dardo. É coautor de Roberto Mícoli (Bei Editora) e faz parte do grupo de críticos do Paço das Artes.

Posted by Paula Dalgalarrondo at 2:48 PM

Texto manifesto de Gustavo Speridião

Assim como o título da exposição "Fora do Plano Tudo é ilusão" é apropriado e alterado
do original "fora do poder tudo é ilusão" de Lênin, este texto é uma apropriação alterada
do texto de Engels sobre as insurreições:

Sobre a Pintura

A Pintura é uma arte, exatamente como a guerra ou qualquer outro tipo de arte.
A Pintura submete-se a certas regras cuja inobservância conduz à ruína da parte que é
por ela responsável.

Em primeiro lugar, não se pode jamais jogar com a Pintura, caso não se esteja
firmemente decidido a assumir todas as conseqüências do jogo.

A Pintura é um cálculo com grandezas altamente indeterminadas cujos valores podem-se
modificar, a cada segundo.

As forças do plano possuem todas as vantagens da organização, da disciplina e da
autoridade tradicional, situadas do seu lado.

Não sendo possível confrontá-las com forte superioridade, o resultado é a derrota e a
aniquilação.

Em segundo lugar, tendo-se uma vez tomado o caminho da Pintura, há de se agir com a
maior resolução e assumir a ofensiva.

A defensiva é a morte de toda e qualquer Pintura.

Essa última já resulta perdida, ainda mesmo antes de ter medido suas forças com as do
plano.

Surpreende o plano, enquanto as forças por ele detidas encontram-se ainda dispersas.

Providencia, diariamente, a obtenção de novos êxitos, ainda que sejam tão pequenos.

Mantém do teu lado a superioridade moral que o êxito inicial do desenho te concede.

Arrasta os elementos vacilantes para o teu lado, os quais seguem sempre o impulso mais
forte e sempre se alinham do lado mais seguro e confortável.

Força teu plano a recuar, antes mesmo que possa reunir suas forças.

Fora do plano, tudo é ilusão.

Se eu pudesse falar por tinta falaria isso:

Audácia, mais audácia e ainda sempre mais audácia!

Não há instruções exatas para a localização do paraíso!

Gustavo Speridião

Posted by Paula Dalgalarrondo at 2:24 PM

Currículo de Gustavo Speridião

Formação

2007
Mestre em Linguagens Visuais –Programa de Pós Graduação em Linguagens Visuais.
EBA/UFRJ

2005
Graduado em Pintura – EBA/UFRJ

2010
Novas Aquisições Gilberto Chateaubriand – MAM-RJ
Prêmio Funarte Marcantonio Vilaça - MAC-Niterói
SP Arte - Feira Internacional de Arte de São Paulo
Projeto Simultâneo - VIRADÃO CARIOCA 2010
Projeto Acervo – Espaço Bananeiras

2009
Uma Epopéia Fotográfica - Galeria Kiosko – Santa Cruz de La Sierra - Bolívia
Projeto Mobilidades Sensíveis de Beatriz Lemos – Bolívia
Route Barre – Residência Artística de 3 meses no atelier L’Imprimirie –Paris
FIN > RELOAD – L’Espace Topographie de l’art – Paris
Nova Arte Nova – Panorama da Arte Contemporânea Brasileira – CCBB – São Paulo
Prêmio Rumos Artes Visuais 2008-2009 - "Trilhas do Desejo“:
Itaú Cultural - São Paulo
Paço Imperial – Rio de Janeiro
ECCO Espaço Cultural Contemporâneo – Brasília
MAM Bahia - Salvador/BA

Ateliê da Imagem – Despacho – Rio de Janeiro
Anita Schwartz – Trajetórias em Processo – Rio de Janeiro

Prêmio FASM de vídeo arte – São Paulo
Atelier da imagem - Projeção do DVD: "OÇAPSE - OPROC – ZUL(Marcos Bonisson)"
Projeto Acervo – Bar do Mineiro – Santa Teresa
O Circo Dos Sonhos – Galeria Eduardo Fernandes – São Paulo
Nano Exposição 7 – Studio 44 – Estocolmo/Suécia
Um vazio que me pare – Largo São Francisco – Rio de Janeiro
Vem na Mão – Centro Cultural da Justiça Federal – Rio de Janeiro
Piscinão do Murilão – Galeria Murilo Castro – Belo Horizonte
Projeto Mauá – Espaço Cultural do Banco Central – Rio de Janeiro
Prêmio SPA das Artes - Participação com vídeo na performance “Piratão” de Alex
Topini – Recife

2008
Sobre Desenho – exposição individual na Galeria Artur Fidalgo – Rio de Janeiro
Paper Trail – 15 Brazilian Artists – Allsopp Contemporary – Londres
Arquivo Geral - Centro Cultural da Justiça Eleitoral – Rio de Janeiro
Verbo 2008 – Galeria Vermelho - Participação da performance “Leilão” de Daniel
Murgel – São Paulo
Nubes – Galeria Meninos de Luz – Rio de Janeiro

2007
FUNARTE

Prêmio Atos de Artes Visuais
Projeto “Gráfica Utópica ou Circo dos Sonhos 2”

Prêmio Projéteis Funarte de Artes Visuais
Projeto “Gráfica Utópica ou Circo dos Sonhos”

Prêmio Conexões Funarte de Artes Visuais
Projeto “4 Territórios” de Beatriz Lemos

2006
Mapeados Rumos 2005/2006 – Itaú Cultural - SP
Linguagens Visuais 10 Anos – Centro de Arte Hélio Oiticica – RJ
Abre Alas – A Gentil Carioca - RJ
Rio Cena Contemporânea – Estação Leopoldina – RJ
Nano Exposição: Feira Internacional de Bogotá – Colômbia
2004
Prêmio Intervenção Urbana na Semana de Artes Visuais de Recife – PE
2003
Mostra “Espacios a la Experimentación II” - Museo de Arte y Diseño Contemporâneo –
Costa Rica
2002
A Mostra Grátis – vídeos - Espaço Cultural Sérgio Porto - RJ
Vídeo-instalação "Cachorro-Morto" - Zona Franca/Fundição Progresso – RJ
2001
Mostra coletiva "185 anos da EBA" - CREA - RJ
Apresentação do vídeo "Jornal Nacional" - Zona Franca/Fundição Progresso - RJ
Coletiva "Rio Jovem Artista" - Espaço Cultural Sérgio Porto - RJ
Mostra Hélio Oiticica, Bienal de Arte da União Nacional dos Estudantes (Une) – UERJ

2000
"MostrARTE (EBA)" - Universidade Estácio de Sá – RJ

1999
Coletiva "ÔUANARTE" - Sesc de Copacabana – RJ

1998
Vencedor do Concurso "HeineKen - Novos Talentos da Pintura" – Museu da República
– RJ

Posted by Paula Dalgalarrondo at 2:15 PM

Sobre a exposição de Gustavo Speridião na Anita Schwartz Galeria de Arte

Anita Schwartz Galeria de Arte apresenta a exposição “Gustavo Speridião – Fora do plano tudo é ilusão”, a partir de 16 de março, para convidados, e do dia seguinte para o público. Gustavo Speridião, com apenas 32 anos, já ocupa um lugar destacado no panorama da arte contemporânea brasileira, tendo participado de coletivas em instituições importantes, como o MAM Rio, Paço Imperial, Itaú Cultural, MAM Bahia, CCBB, integrado mostras no exterior, e recebido vários prêmios.

Na exposição “Fora do plano tudo é ilusão”, que ocupará todo o espaço da galeria, e é a maior individual já feita pelo artista, ele vai mostrar nove pinturas em grande formato, inéditas, e produzidas recentemente, com 2,12m de altura, e larguras que variam de um a seis metros. Morando em seu ateliê, no Morro da Conceição, ele pinta sobre lonas cruas ou preparadas por uma camada de verniz incolor, que prefere aplicar com pincel. “Seria muito mais rápido se usasse rolo, mas preciso desse tempo mais longo para iniciar a relação com a tela”, diz. Com exceção de um trabalho, que leva as cores primárias azul, vermelho e amarelo, ele sempre usa a cor preta. Além das pinturas, ele mostrará uma série de 21 fotografias, produzidas de 2006 até o final de 2010, a maioria no formato de 60cm x 80cm; seus cadernos de anotações, onde desenha e anota idéias; e, no contêiner que fica no terraço da galeria, será exibido o vídeo “Os Inimigos” [ http://www.youtube.com/watch?v=7b23YS04km8], de 2008.

O título da exposição é uma sátira em alusão à célebre frase de Lênin, "fora do poder tudo é ilusão", em que Speridião se refere ao plano enquanto espaço pictórico – “a janela renascentista” – e também político. “Passamos por um período de reflexão sobre esse tipo de pintura. Nossa geração não vivenciou ainda grandes lutas políticas, como está acontecendo em outros países”, afirma. “Teve essa revolta no Egito, via internet, e eu havia passado por lá antes e não tinha visto nada que indicasse uma revolta apesar da extrema miséria e opressão. Não dava para imaginar”.
Algumas fotografias que estarão na exposição foram registros de uma viagem de três meses, no ano passado, à França, Espanha, Grécia, Marrocos e Egito. Uma delas é fruto da surpresa ao ver emergindo do Mar Egeu um rochedo em formato geométrico, que remeteu imediatamente a um desenho feito quatro anos antes onde escreveu: “Dentro do mar havia um cubo, e dentro do cubo o circo”.

Gustavo Speridião não dá nome às telas, que já contêm frases ou palavras. Muitas vezes prefere desenhar diretamente na tela, sem recorrer a anotações prévias em seu caderno, da mesma forma que escolhe o material a ser usado de acordo com a ideia que pretende desenvolver. “Cada trabalho pede um tamanho próprio, instrumentos diferentes. Cada tipo de tinta traz uma carga distinta, tem um simbolismo”, diz, se referindo ao nanquim, à caneta de ponta grossa (também à base d’água, como o nanquim), à tinta acrílica, vinílica e ao grafite, que emprega em suas pinturas.

Ele já recebeu os seguintes prêmios:
Prêmio Funarte Marcantonio Vilaça [MAC-Niterói], em 2010; Prêmio Rumos Artes Visuais Itaú Cultural 2008-2009, Prêmio FASM de videoarte, São Paulo, Prêmio SPA das Artes, Recife, em 2009; Prêmio Projéteis Funarte de Artes Visuais, Prêmio Conexões Funarte de Artes Visuais, em 2007; Prêmio Intervenção Urbana na Semana de Artes Visuais de Recife – PE, em 2004.

Posted by Paula Dalgalarrondo at 2:04 PM

Mais abrangente exposição da artista Regina Silveira abre calendário de 2011 da Fundação Iberê Camargo

Mostra Mil e um Dias e Outros Enigmas estará em exibição de 16 de março a 29 de maio com 25 trabalhos distribuídos pela fachada, átrio e dois pisos da Fundação Iberê Camargo. Alguns deles produzidos especialmente para dialogar com o prédio projetado pelo arquiteto Álvaro Siza.

Uma das mais importantes representantes de uma geração de artistas na América Latina, Regina Silveira, retorna a Porto Alegre, para apresentar, pela primeira vez na sua cidade natal, uma exposição de caráter retrospectivo de sua carreira, ou como ela mesma gosta de dizer, um survey de sua produção.

A exposição Mil e um Dias e Outros Enigmas abre o calendário de 2011 da Fundação Iberê Camargo com 25 trabalhos da artista distribuídos pela fachada, átrio e dois pisos da Fundação Iberê Camargo. O prédio, desenhado pelo arquiteto português Álvaro Siza, com seus aspectos únicos, é mais um componente para Regina Silveira explorar as relações entre arte e arquitetura, e o que deriva dessas relações.

Mil e um Dias e Outros Enigmas tem curadoria do colombiano José Roca, também curador-geral da Bienal do Mercosul em 2011, parceiro da artista em outras duas mostras: Sombra Luminosa (2008 – Museu de Arte Banco de la Republica, Bogotá, e de Antioquia, Medellín, Colômbia) e Linha de Sombra ( 2009 – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro). “Minha formação original é de arquiteto, assim sou capaz de entender melhor o potencial plástico das complexidades espaciais do edifício, que apresentam um desafio para qualquer trabalho que esteja ali. A escolha das obras foi feita em estreita relação com Regina”, informa Roca.

A fachada, o átrio e os dois primeiros pisos vão dialogar com as obras da artista. Algumas produzidas especialmente para esta retrospectiva, outras, adaptadas para as condições arquitetônicas do espaço. Segundo Roca, a força expressiva da construção, suas formas e seus materiais brutos - assim como o magistral aproveitamento da iluminação, das sombras e a relação do interior da construção com o exterior -, se transformam em protagonista inevitável no momento de realizar a curadoria.

A escolha do espaço se deve, também, a uma circunstância biográfica, e é quase uma homenagem, pois Iberê Camargo foi professor de Regina. A exposição pretende estender a filiação genealógica desde Giorgio de Chirico (que por sua vez foi professor de Iberê Camargo, por volta de 1948-1949), passando por Marcel Duchamp, René Magritte e outros nomes que são expoentes da história da arte moderna. Para alinhavar esses possíveis diálogos, no segundo andar estarão três gravuras de Iberê (Natureza Morta 12, cerca de 1954; Mesa com Espelho, cerca de 1955 e Interior 1, 1956) e no primeiro piso, um Giorgio de Chirico (Enigma de Um Dia, 1914), do acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, que servem como um contraponto conceitual ao resto do conjunto.

Mestre Iberê Camargo

Regina Silveira, 71 anos, é a artista gaúcha contemporânea que mais circula internacionalmente. Antes de deixar o Rio Grande do Sul, em 1967, e partir para uma longa viagem de formação profissional, ela levou consigo uma bela bagagem artística que aprendeu com alguns mestres. Conclui o bacharelado de pintura no Instituto de Artes da UFRGS, cursou uma disciplina de aperfeiçoamento de Pintura com Ado Malagoli (1906-1994), além de ocupar o cargo de colaboradora de ensino em aulas de desenho, convidada por João Fahrion (1898-1970). Regina também circulou por um pólo totalmente oposto ao Instituto de Artes da Ufrgs: o Atelier Livre, liderado por Iberê Camargo. “De um lado se situava a formação mais tradicional, no outro, estava o artista de carreira, transmitindo uma valiosa experiência profissional. Eu circulava nos dois ambientes com facilidade, talvez porque eu não estava interessada no conflito entre esses espaços e os argumentos de cada um dos lados. Sempre fui – e continuo- profissionalmente muito focada. Só estava interessada em aprender”, conta Regina.

E com Iberê ela aprendeu, juntamente com a pintura, atitude, concentração e alto grau de comprometimento com o trabalho. A artista recorda boas histórias com o mestre, uma delas, lembra; Iberê jogou pela janela um pincel de pelo de uma aluna, diante do olhar estarrecido dos demais, porque, o tal pincel “lambia” a pintura - e depois, com o pincel de cerdas duras, que havia recomendado, pintou por cima da pintura, enquanto o outro pincel deixava o abrigo, ainda visível, em cima do bonde.

Rompimento com a pintura

Com essas lições Regina partiu para a primeira longa estadia na Europa, com bolsa do Instituto de Artes e do Instituto de Cultura Hispânica, no ano de 1967 e boa parte de 1968, onde ela se deparou com um cenário impregnado pela contracultura nos anos 1960. Na Espanha, conviveu com artistas operando em linhagens da Arte Concreta, outros, na frente do Neo Dada, e também presenciou as manifestações iniciais da Arte de Computador promovidas pela IBM. Na França, visitou intensivamente a exposição Art, Lumiere et Mouvement, organizada por Frank Popper, para o Museu de Arte Moderna de Paris, que consagrava manifestações cinéticas e de arte programada. Na Inglaterra, encontrou o diálogo forte da fotografia com as técnicas da gravura, dentro de um imaginário marcado pela Pop Art. “A pintura entrou em crise quando me deparei com um universo maior de linguagens e meios da arte contemporânea internacional em plena produção”, relembra.

Mas o seu rompimento de fato com essa técnica iniciou-se quando ela realizou uma série de colagens geométricas, com recortes coloridos de papel, tecendo espécies de narrativas de cor e forma. Maria Josefa Seiquer, galerista, da Galeria Seiquer, em Madrid, lhe faz um convite para uma individual com essas pequenas colagens. “Ela não conhecia nada do meu passado de pintora, e nem se importou com ele, embarcou nesta viagem sem outras referências. Creio que foi aí que começou de fato o meu divórcio da pintura”, conta Regina.

Mil e um Dias e Outros Enigmas

Voltou ao País em meados de 1968, e um ano depois foi viver e trabalhar na universidade de Puerto Rico, campus de Mayaguez, com Julio Plaza e quando voltou ao Brasil, em 1973, radicou-se em São Paulo, onde vive até hoje. Portanto, sua relação expositiva com Porto Alegre sempre foi muito esporádica. Recentemente, apresentou, na Galeria Bolsa de Arte, cerca de 20 trabalhos, nas mais variadas técnicas e suportes: vinil adesivo, poliestireno recortado, serigrafia, porcelana, tapeçaria e objeto. Mas, Regina registra o ano de 2001 como o retorno ao meio natal. Nesse ano ela realizou uma intervenção, no Torreão, espaço independente em Porto Alegre, liderado por Jailton Moreira e Elida Tessler. Foi no Torreão que Regina montou um ateliê de pintor, com banco, cavalete, paleta e pincéis. “O estúdio evanescente, construí com linhas interrompidas naquela pequena sala alta do Torreão, onde mantive as janelas fechadas, é, por isso tudo, uma peça autobiográfica”, revela.

Em Mil e um Dias e Outros Enigmas a curadoria apresentará, no átrio, duas obras que respondem a essas mesmas intenções autobiográficas. Desaparência (1999-2011) é um trabalho que recebe o espectador, acompanhado de Dobra Cavalete (2005), uma peça escultórica. No primeiro andar estarão expostas as peças complementares Mundus Admirabilis (2007) e Rerum Naturae (2007-2008), que referenciam as pragas bíblicas. A instalação está composta por figuras agigantadas de insetos, tiradas de livros entomológicos ilustrados, de diversas épocas. Na mesa, sobre uma toalha de linho com insetos bordados em ponto de cruz, está disposto um jogo de louça de porcelana no qual são repetidos os mesmos motivos.

A exposição continua no primeiro andar com uma série de obras relacionadas com a sombra, um dos traços visuais característicos do trabalho de Regina, onde ela quebra a relação direta que existe entre um objeto e sua sombra. Segundo Roca, é uma relação indissolúvel no mundo real, mas fonte de liberdade criativa no mundo da representação. “A sombra está presente na trajetória de Regina, como traço formal dominante, desde o início dos anos 1980, com a série Dilatáveis (1981) e na série Anamorfas (1980), com a deformação dessa mesma sombra até deixá-los irreconhecíveis”, complementa o curador, exemplificando, como na série Armarinhos (2002), representada por duas obras: Botão e Agulha, Regina mostra que o objeto, por simples ou cotidiano que seja, pode adquirir um caráter ameaçador a partir da deformação perspectiva da sua sombra.

Já nas séries Toposombras e Enigmas, ambas de 1983, Regina faz coincidir objetos cotidianos como sapatos, telefones, bolsas ou máquinas de escrever com as sombras (ou as silhuetas) de objetos ou ferramentas como martelos, prensas ou talheres, sem propor lógica combinatória alguma.“ São quebra-cabeças sem solução, linguagens de símbolos sem chave para serem decifrados, cuja única função é estimular e aguçar a percepção”, explica Roca. Nas instalações Lunar (2002-2003) e Umbra (2008) são utilizadas as esferas para propor outros jogos de percepção.

Um outro ponto alto da mostra é Desenhos Preparatórios para a Série In Absentia. Regina conta que nos anos 1980, quando ainda não usava computador e planejava tudo sobre papel milimetrado, ela chegou a afirmar que os desenhos preparatórios registravam raciocínios e operações muito compatíveis com a lógica digital. “Falei mesmo em computação a mão”. Ou seja, a passagem do manual para o digital não trouxe uma descontinuidade radical aos projetos de Regina. Tanto que ela segue desenhando a mão, e muitas vezes o desenho manual serve como fonte ou modelo para o desenho digital. “O que ganhei com os modelos digitais foi um maior controle, da dimensionalidade e da escala — e afinal também ganhei velocidade. O que se perde em planejamentos digitais - em muitos casos por mais que multiplique os arquivos prévios - é apenas a memória do percurso do pensamento, por onde passou antes de encontrar a forma ou a solução para o trabalho final", diz.

E é a obra Mil e Um Dias (2007), que combinada com o Enigma de Um Dia, de Giorgio de Chirico, dá o título a esta exposição-retrospectiva. O resultado é de uma projeção de vídeo digital pensada exclusivamente de acordo com as características do prédio, onde as imagens diurnas foram gravadas com céu bem azul, e as imagens da noite são uma recriação totalmente digital, uma colagem. A produção do trabalho é assinada por André Costa, edição e videografia de Matias Lancetti e música de Rogério Rochlitz.

Intervenção na fachada

Mas é fora do prédio, na fachada, que se encontra a obra que certamente vai chamar mais atenção, desenvolvida especialmente para a ocasião, Atractor. Desde os anos 1990 Regina vem realizando intervenções públicas. As projeções começaram com o Super Herói, animação a laser na avenida Paulista, depois veio a mosca de Transit, (também vai estar na exposição), que circulava de noite, a partir de um carro aberto e em deslocamento por varias áreas de São Paulo. Segundo a artista, a “intenção é re-sematizar fachadas e espaços, por vezes de edifícios patrimoniais, de grande escala e presença arquitetônica”.

Para isso, Atractor (2011) usa várias tecnologias digitais. Isto inclui, na própria etapa de concepção, o modelo digital feito em colaboração com o arquiteto Claudio Bueno, parceiro também em a Escada Inexplicável e Todas las Noches, um projeto dos anos 1990 para o MARCO, de Monterrey, que mesmo não acontecendo, serviu de origem para muitos trabalhos subseqüentes da artista.

A obra da Fundação Iberê é uma variação de uma outra já existente. Trata-se da palavra LUZ inscrita na fachada do edifício. Esta obra é proposta como uma tautologia (luz escrita com luz) ao ser realizada em forma de projeção, ou como vinil aplicado em uma superfície translúcida com a palavra em material transparente, conseguindo um efeito similar. Em Atractor, Regina utiliza vinil aplicado diretamente na fachada do museu, mas nesse caso, trata-se de um material espelhado, que não apenas atrai e reflete a luz, mas também o céu, a paisagem distante e os volumes e as superfícies de toda a construção. A peça foi concebida digitalmente como se fosse uma projeção de luz com um gobo (placa metálica com a forma a ser projetada recortada para deixar passar a luz).

A primeira vez que Regina fez algo parecido, foi em fibra óptica, no janelão do MAC na Cidade Universitária, em 2000. E, em seguida, vieram as exposições Claraluz, no CCBB, em SP (2003) e Lúmen, no Palacio de Cristal, em Madrid (2005) em que ganhou escala e ênfase e as várias intervenções com as projeções de rua, que realizou em Bogotá e em Lahore, no Paquistão, quando traduziu a palavra para um ideograma gravado em gobo, para circular pelos mercados noturnos da cidade. Em 2010 ela utilizou um vasto número de tipologias para vazar esta palavra em vinil translúcido, funcionando como uma miríade de reflexos em Glossário, no Espaço Cultural do Hospital Edmundo Vasconcellos, em São Paulo. “Entendo que as diversas versões desta mesma obra, que agora tem Atractor como última manifestação, habitam o terreno que compartilho com a Poesia Visual, há muitos anos”, esclarece.

Segundo o curador José Roca, o trabalho de Regina indaga sobre a realidade e a sua representação a partir da arte, por meio de paradoxos visuais que fisgam o espectador e propõe-lhe uma reflexão mais profunda sobre questões existenciais, através de jogos visuais, estratégias conceituais e reflexões poéticas sobre a tecnologia.

Projetos da artista

Depois de Mil e Um Dias e Outros Enigmas a agenda de Regina segue lotada. Ela deve participar com uma intervenção urbana no projeto Semana de Arte do Rio de Janeiro, em maio, e com uma instalação na coletiva Estrangeiras, com curadoria de Nestor Canclini e Andrea Giunta, no Museu de Arte Contemporânea, na cidade do México (agosto). E ainda em uma exposição no Rubin Center, da Universidade do Texas em El Paso, em setembro. Em outubro, a artista também deve montar uma obra pública para Prospect II, a Bienal Internacional de New Orleans, organizada por Dan Cameron, e participar da Bienal de Cuenca, no Equador, no final do ano.

Também está previsto o lançamento de dois livros no primeiro semestre. O Outro Lado da Imagem e Outros Textos, que reúne 11 textos sobre o trabalho de Regina Silveira, publicados por Adolfo Montejo - poeta, crítico e curador- desde 2000. O segundo título é Regina Silveira, organização e texto crítico também de Adolfo Montejo com colaborações de Arlindo Machado e Dan Cameron. A publicação é da Luciana Brito Galeria, São Paulo, editado pela Charta Books, de Milão e Nova York.

Posted by Paula Dalgalarrondo at 1:49 PM

março 10, 2011

Provisional Circuits - Texto de Sérgio Bruno Martins sobre Matheus Rocha Pitta

Provisional Circuits

SÉRGIO BRUNO MARTINS

In the last scene of the 1932 German film Kuhle Wampe or Who Owns the World?, written by Bertolt Brecht, a group of working- and middle-class passengers in a train engage in a heated discussion after learning that the Brazilian government had burned 11 million kilos of coffee in order to keep market prices up. The flagrant irrationality of the post-1929 world economy thus becomes symptomatic of an ideological... divide, since all passengers deplore the waste but most of them nevertheless fail to recognize it as an integral part of the capitalist mode of production. However, it is precisely as one passenger turns to a nationalist rhetoric that the political bankruptcy of the nation-state vis-à-vis capitalist forces becomes dialectically evident, bringing the events across the Atlantic to shed a light on the passengers’ oppressed existence within the political coordinates of their own country. In short, Brecht could still mobilize waste as a scandalous political catalyst against the complicity between national governments and capital. But what to say of the current situation, when international flows of capital are so dispersed within the everyday fabric of liberal democracies and overproduction itself is assimilated in the guise of enforced obsolescence?

The problem is not really that overproduction and waste are invisible. As a matter of fact they are actually ubiquitous, but to render them in meaningful ways is now a seemingly Herculean task. Even when they are presented as traumatic – as in apocalyptic warnings – they tend to be cynically or ideologically disavowed. As Benjamin Buchloh has argued ‘any spatial relations one might still experience outside of these registers of the overproduction of objects and of electronic digitalization now appear as mere abandoned zones, as remnant objects and leftover spaces, rather than as elementary givens from which new object relations could be configured in sculptural terms in the present.’ By defining his Provisional Heritage project, which took place in an abandoned factory in East London, as a series of ‘sculptural actions’, Matheus Rocha Pitta thus mobilizes a broad repertoire of media and procedures in order to address this particular deadlock. This is no mere sign of eclecticism, but the recognition of the need to engage with multiple articulations of the sensible.

Paradoxically enough, nothing in this wasteland scenario is truly wasted, just like no sculptural material arrives to the scene ex nihilo (like so many everyday commodities that are shipped worldwide). There are photographic registers not only of the pile of tires covering an abandoned car, but also of the empty spots these tires leave behind, signalled by indexical imprints. Sculptural action thus involves material displacements that, in this case, become visual events in themselves. The video is set in motion by the spilling of canned tomato soup and coffee drink, in a fortuitous nod to Kuhle Wampe. Like the tires, the car and a plethora of random objects, the cans were stocked in the factory, as if temporally frozen between uselessness and obliteration – the site lies right next to the 2012 Olympic Stadium and will give way to a housing redevelopment project by Ikea, that quintessential supplier of serial domesticity. The gesture of spilling the liquids is as repetitive as Andy Warhol’s claimed habit of eating Campbell’s soup for lunch on a daily basis. However, in contrast to Warhol’s mechanic cultivation of boredom, there is something rather obscene about this stash of mass-produced obsolescence. These cans are shiny and new – just like Warhol’s – and yet, their content is expired and toxic. This is brand-new waste, a token of failed circulation.

The video crucially reverses those terms so as to make failure itself circulate. In this sense, dumping those expired goods is tantamount to critically reclaiming them. The sink drains, into which they are poured, do not fulfil their usual function of taking refuse out of sight. Instead, they allow the liquids into an alternative circuit, dictated by their very material thickness (and colourful baseness). As in Robert Smithson’s flow pieces, what is crucial is what happens after the material is poured. Only that in Provisional Heritage, instead of a material enactment of entropy (which is already in play everywhere one looks), this aftermath leads to a commentary on the relay between materiality and image, and between experience and representation. The slow advance of the soup, for instance, brings small-scale debris and portions of dirty ground into attention. And all the reclaimed objects in Fountains are smeared by either soup or coffee, as if this marked their own entry into that provisional circuit. In one sequence, cans that are piled inside a TV monitor spill their contents over the panel in a striking metaphor of those relays. The registers of ‘overproduction of objects’ and ‘electronic digitalization’ are literally short-circuited in a conflict of tactile textures that uncannily evoke a bodily affect.

The sculptural in Rocha Pitta’s works is often mediated by photography and film, but takes and shots are always planned and/or staged. In this way, the artist makes an ironic reference to the aesthetics of advertising, in contrast to the point-and-shoot approach to image making he had adopted very early on in his career. This rejection of a documental modus operandi thus questions the regime of image and object production implicit in the practice of photography. The abandoned site is apprehended (in the cognitive sense) not as a single represented space, but by proxy, as an inventory of apprehended goods (in the legal sense – Rocha Pitta is fascinated by how the Brazilian police often displays the guns and drugs it confiscates so that they circulate as institutional propaganda in newspaper photographs). Following the clear allusion to Warhol’s serigraphs in Hot Shots, some of the objects in Fountains resemble ruined versions of Rocha Pitta’s references, such as Hélio Oiticica’s Bólides or works by Donald Judd, and invite further associations by the viewers. Importantly, then, photography takes part in constituting a space not because it is able to render it realistically, but because it short-circuits memory and representation. The experience of space Rocha Pitta proposes lies precisely in this gap between the double valence of ‘apprehension’ and is reminiscent of Smithson’s suggestion that ‘to reconstruct what the eyes see in words, in an “ideal language” is a vain exploit. Why not reconstruct one’s inability to see?’

The whole project actually struck Rocha Pitta as a kind of reverse artistic residency, since, as he puts it, he went to London in order ‘to deal with problems usually associated with us [Brazil]’, such as economic stagnation and urban decline. His transnational foray thus blurs the symbolic borders between so-called developed and developing/underdeveloped nations and breaks with the deceptive teleology implicit in those verbal tenses, which place the former as the evolutionary destiny of the latter. In his experience, London and Rio de Janeiro unexpectedly face each other like two mirrors (it is no coincidence that both cities are facing rapid urban changes, partly motivated by the Olympic Games). The mise en abyme effect that this metaphor evokes is a fit reminder of how some of the best Brazilian art in the last decades has intervened in modernist and late-modernist aesthetics precisely by rejecting fixed, essential identities. A sign that cultural flows across the Atlantic – as in so many stories of wasted coffee – are a key platform for the critical reconfiguration of pressing issues in current artistic production.

1 Benjamin H. D. Buchloh, ‘Detritus and Decrepitude: the Sculpture of Thomas Hirschhorn’, Oxford Art Journal, vol. 24, no. 2, 2001, p. 43.

2 Robert Smithson, ‘Incidents of Mirror-Travel in the Yucatan’, in Robert Smithson: the Collected Writings. Berkeley : UC Press, 1996, p. 130.

Posted by Patricia Canetti at 8:40 PM

março 1, 2011

Amigos do Inhotim - Instituto lança programa com o objetivo de contribuir para a sustentabilidade do local

A partir de março, pessoas físicas poderão contribuir para a sustentabilidade do Inhotim (Brumadinho, MG) um dos lugares mais impressionantes do mundo. Durante o feriado de carnaval, de 05 a 09 de março, a instituição vai lançar o Amigos do Inhotim, um programa de benefícios que apóia a arte, a cultura e o meio ambiente através de uma contribuição anual de seus participantes.

De acordo com o diretor executivo do Instituto, Hugo Vocurca, o programa foi criado para consolidar a abertura do Inhotim ao público. “Garantir o acesso a um patrimônio cultural, social e ambiental como o Inhotim se coloca, cotidianamente, como um enorme desafio para a instituição. Por isso foi criado este programa cujos recursos serão totalmente revertidos para a manutenção do Instituto”, afirma.

Ao aderir ao Amigo do Inhotim, o participante terá acesso ilimitado ao Instituto durante um ano, além de outros benefícios. O programa contempla diversas categorias, desde estudante (R$ 75 por ano) até patrono (R$ 10.000 por ano). Os benefícios variam de acordo com a categoria escolhida e o valor contribuído poderá ser, inclusive, deduzido na declaração de Imposto de Renda*.

As inscrições para participar do programa poderão ser feitas na recepção do Inhotim durante o carnaval e também pelo site. Conheça abaixo todas as categorias e benefícios do programa Amigos do Inhotim:

Individual R$150 por ano

• Acesso ilimitado ao Inhotim durante um ano
• Cartão personalizado de associado
• 2 cortesias para convidados
• Recebimento de 2 convites (válidos para titular e mais um convidado) para eventos de abertura de exposições e galerias
• Recebimento de newsletter trimestral dos Amigos do Inhotim
• Desconto de 10% nos restaurantes Tamboril, Oiticica e Bar do Ganso
• Desconto de 10% na aquisição de produtos na loja de Inhotim
• Possibilidade de isenção fiscal, via Lei Rouanet, do valor da contribuição*

Estudantes R$75 por ano

Faixa exclusiva para estudantes (necessário apresentar comprovante de matrícula ou carteira estudantil válida, de cursos regulares aprovados pelo MEC).
• Mesmos benefícios da categoria Individual

Família R$280 por ano

• Acesso ilimitado à Inhotim durante um ano para 2 titulares adultos e seus dependentes de até 18 anos
• Cartões personalizados de Associado (para titulares e dependentes)
• 4 cortesias para convidados
• Recebimento de convites (válidos para titulares, dependentes e mais dois convidados) para eventos de abertura de exposições e galerias
• Recebimento de newsletter trimestral dos Amigos do Inhotim
• Desconto de 10% nos restaurantes Tamboril, Oiticica e Bar do Ganso
• Desconto de 10% na aquisição de produtos na loja de Inhotim
• Possibilidade de isenção fiscal, via Lei Rouanet, do valor da contribuição*

Benfeitor R$1.000 por ano

• Pacote “Família” ou dois pacotes “Individual” do Programa
• Livre acesso ao transporte interno dos carrinhos elétricos com rotas pré determinadas
• Menção do nome como Benfeitor na lista de doadores de Inhotim, publicada no site e em Relatório Anual de Inhotim
• Avant-Premiere dos eventos de inauguração de exposições e galerias
• Recebimento anual das publicações do Inhotim (livros e dvds)
• Possibilidade de isenção fiscal, via Lei Rouanet, do valor da contribuição*

Benfeitor Master R$5.000 por ano

• Todos os benefícios da categoria Benfeitor
• Jantar anual para membros do Programa de Benfeitores Máster de Inhotim
• Acesso a programação especialmente criada para o Benfeitor Master
• Possibilidade de isenção fiscal, via Lei Rouanet, do valor da contribuição*

Patrono R$10.000 por ano

• Todos os benefícios da categoria Benfeitor Máster
• Jantar anual para membros do Programa de Patronos de Inhotim
• Acesso a programação especialmente criada para o Patrono
• Direito de ser anfitrião de um dia de visita especial ao Inhotim para um grupo de até 30 pessoas convidados pelo Patrono. Inclui cortesias, visita mediada e espaço para confraternização**
• Possibilidade de isenção fiscal, via Lei Rouanet, do valor da contribuição*

Inhotim
O Inhotim caracteriza-se por oferecer um grande conjunto de obras de arte, expostas a céu aberto ou em galerias temporárias e permanentes, situadas em um Jardim Botânico. O paisagismo teve a influência de Roberto Burle Marx (1909-1994) e em toda a área são encontradas espécies vegetais raras, dispostas de forma estética, em terreno que conta com cinco lagos e reserva de mata preservada. O Instituto desenvolve também pesquisas na área ambiental, ações educativas e um significativo programa de inclusão e cidadania para a população do seu entorno.

O Inhotim teve início como uma iniciativa particular e logo se tornou um espaço público. Todas as atividades desenvolvidas no local são promovidas pelo Instituto Inhotim, uma entidade sem fins lucrativos e qualificada pelo Governo Federal e Governo do Estado de Minas Gerais como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

* Esta dedução será válida para a declaração de ajuste anual no exercício de 2012 e estará sujeita aos limites e vedações previstos nas normas regulamentadoras da Receita Federal. Mais informações:
www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2002/in2582002.htm

** Não inclui custos de transporte e alimentação.

Posted by Marília Sales at 3:14 PM