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maio 3, 2013

Claudia Andujar, Dora Longo Bahia e Keila Alaver na galeria Vermelho, São Paulo

A Galeria Vermelho apresenta, de 7 de maio a 1 de junho de 2013, as exposições "O Vôo de Watupari", de Claudia Andujar, “Passageiro” de Dora Longo Bahia, e “Corpo Mobília” de Keila Alaver.

Galeria Vermelho, São Paulo , SP - 08/05/2013 a 01/06/2013:
Sala 1: Claudia Andujar - O Vôo de Watupari
Sala 2: Dora Longo Bahia - Passageiro
Sala 3: Keila Alaver - Corpo Mobília

Claudia Andujar
O Vôo de Watupari

[scroll down to read in English]

Em 1976, a fotografa Claudia Andujar viajou de São Paulo até o norte do Brasil, em um fusca preto, acompanhada de seu então parceiro de trabalho, Carlo Zacquini. O objetivo dessa viagem era atingir por terra as aldeias Yanomami, em Roraima, e dar continuidade aos trabalhos iniciados em 1971, ano em que a artista teve seu primeiro contato com a cultura Yanomami.

Nos mais de 16 dias de duração da viagem, a artista fotografou paisagens entre São Paulo e Manaus, sempre de dentro do fusca preto, e de Manaus até Roraima, em uma balsa onde o fusca foi embarcado.

"O Vôo de Watupari", terceira exposição individual de Andujar na Vermelho, apresenta uma série de imagens dessa viagem. Nelas, percebe-se como o instrumento de locomoção usado pela artista, ou seja, o fusca restringe o campo de alcance da câmera Nikon usada por ela na época, enquadrando a imagem fotográfica a partir dos limites do carro. A série inclui imagens da Avenida Paulista e da marginal [São Paulo], de estradas no Mato Grosso, Rondônia, do Rio Negro e Rio Branco, e da na época recém aberta Rodovia Perimetral Norte até a Terra Yanomami em Roraima.

Andujar permaneceu em Roraima até 1977 quando foi expulsa da área Yanomami pela FUNAI e teve que voltar para São Paulo sem o seu Watupari [ser urubu na língua Yanomami], apelido dado pelos índios ao seu fusca preto.

A partir de 1978, as imagens feitas por Andujar de sua experiência com a cultura Yanomami começaram a ser publicadas em revistas e livros no Brasil e no exterior. No mesmo ano, a artista assumiu a coordenação da Comissão Pró Yanomami [CCPY].

A luta encabeçada por Andujar em defesa da vida e cultura Yanomami, obteve destaque na pauta política do inicio dos anos 1980, e, após 14 anos de serias dificuldades, ameaças e lutas, a reivindicação pela demarcação da Terra Indígena foi reconhecida em ato político, durante a ECO 1992, no Rio de Janeiro.

A viagem empreendida por Claudia Andujar, em 1976, gerou imagens luminosas. Translúcidas, elas se fundem umas nas outras e representam não apenas belas imagens, mas documentos de uma época.

Claudia Andujar
Neuchatel, Suíça, 1931.

Exposições Individuais [seleção] Marcados Para, Centro da Cultura Judaica [CCJ], São Paulo, Brasil [2011]; Uma Autobiografia Visual, Museu de Arte Moderna da Bahia [MAM BA], Salvador, Brasil [2007]; Vulnerabilidade do Ser, Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil; Identidade, Fundação Cartier, Paris, França [2005]; The Yanomami, Lannan Foundation, Santa Fé, EUA [2000]; Genocídio Yanomami: Morte no Brasil, Museu de Arte de São Paulo [MASP], São Paulo, Brasil [1989]; Claudia Andujar, Eastman House, Rochester, Nova Iorque, EUA; Claudia Andujar, Limelight Gallery, Nova Iorque, EUA [1958]. Exposições Coletivas [seleção] O Abrigo e o Terreno. Arte e Sociedade no Brasil I,Museu de Arte do Rio [MAR], Rio de Janeiro, Brasil [2013]; Rituals of Chaos, Bronx Museum, Nova Iorque, EUA [2012]; Untitled (12ª Bienal de Istambul), Istambul, Turquia [2011]; The 70s: Photography and Everyday Life, The Netherlands Fotomuseum, Rotterdam, Holanda [2010]; 27ª Bienal de São Paulo: Como viver junto, Pavilhão da Bienal, São Paulo, Brasil [2006]; Citizens, Pitzhanger Manor Museum, Londres, Inglaterra [2005]; Yanomami: L’esprit de la Forêt, Fondation Cartier, Paris, França [2003]; 24ª Bienal de São Paulo: Na Sombra das Luzes, Pavilhão da Bienal, São Paulo, Brasil [1998]; A New Installation of Photography from the Collection, Museum of Modern Art [MOMA], Nova Iorque, EUA [1993].

Dora Longo Bahia
Passageiro

[scroll down to read in English]

Passageiro, de Dora Longo Bahia, também apresenta imagens de viagens realizadas pela artista por várias partes do planeta. Nessa caso, entretanto, o vídeo constrói junto com a imagem fotográfica a narrativa da exposição.

Na África do Sul, Longo Bahia realizou em 2005 o video “Silver Session” que apresenta imagens nebulosas de uma viagem de barco por canais de um rio do país. No vídeo “Desterro”, criado em 2007 nas ruas do bairro de Santa Tereza [Rio de Janeiro], a artista direciona a câmera para o céu, captando a confusão de cabos elétricos e postes de luz, criando um emaranhado de encontros e separações. Captado com uma câmera fixa no teto do carro, o vídeo ganha velocidade até desaparecer completamente. O vídeo “Passasjer”, de 2013, foi captado em uma tomada única durante uma viagem de trem entre as cidades de Stavanger e Kragerö, na Noruega. Na obra, a imagem estática dos passageiros refletida sobre a janela de vidro do trem se confunde com a paisagem em constante movimento.

Nos três casos, imagem e trilha de sons apropriada e recontextualizada para os vídeos, diários de viagem de Longo Bahia, transformam a paisagem e agregam subjetividade a essas vistas grandiosas.

Já as fotos da série “Sem Título [Patagônia]” foram captadas numa viagem de carro realizada pela artista a Patagônia, em 2007. A série é composta por vistas de montanhas, geleiras, praias e florestas, desertos e rios. Desprovidas da presença humana, essas imagens foram criadas com câmeras Pinhole e Holga, as famosas máquinas chinesas de baixo custo cujo corpo e lentes são feitos de plástico. O resultado é de imagens que, devido ao aparato técnico escolhido pela artista para o registro, deformam a paisagem, no caso das feitas com as câmeras Holga, e, no caso das Pinholes, permitem a entrada de luz, produzindo sobre o campo da imagem grandes manchas avermelhadas. Esse procedimento de corromper a imagem aparece em outros trabalhos da artista, como nos da série “Escalpo” ou na sua série de pinturas “Farsa” em que Longo Bahia vandaliza suas próprias telas derrubando sobre elas tinta vermelha.

Dora Longo Bahia
São Paulo, Brasil, 1961.

Exposições Individuais [seleção] Desastres da Guerra, Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil [2013]; Trash Metal, Galeria Vermelho, São Paulo, Brasil [2010]; Escalpo carioca e outras canções, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães [MAMAM], Recife e Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB], Rio de Janeiro, Brasil [2006]; Marcelo do Campo 1969 –1975, Centro Mariantônia, São Paulo, Brasil [2003]. Exposições Coletivas [seleção] Imaginarios Contemporâneos, Museo Tecnológico de Monterrey, Monterrey, México [2013]; The Spiral and the Square, SKMU Sorlandets Kunstmuseum, Kristiansand, e Trondheim Art Museum, Trondheim, Noruega [2012]; Destricted.br, Galpão Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil [2011]; IX Bienal Monterrey FEMSA, Centro de las Artes, Monterrey, México [2009]; 28ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil [2008]; Farsites: urban crises and domestic symptoms in recent contemporary art, Centro Cultural Tijuana e San Diego Museum of Art, Tijuana - Mexico/ San Diego, EUA [2005]; Imagem Experimental, Museu De Arte Moderna [MAM SP], São Paulo, Brasil [2000].

Keila Alaver
Corpo Mobília

[scroll down to read in English]

“Corpo Mobília” é a segunda exposição individual de Keila Alaver na Vermelho. Como na anterior, “O Jardim da Pele de Pêssego” [2009], o ponto de partida para a criação da exposição é o cotidiano. É dele que a artista retira a matéria prima para a criação do universo onírico que permeia a maior parte da sua obra.

“Corpo Mobília” surge a partir da pesquisa feita por Alaver com livros de anatomia publicados nas décadas de 1920 e 1950, do século passado, e combina esculturas e vídeo.

“Cabeção”, “Pulmão”, “Estômago”, “Coração” [2013] são os títulos das 4 esculturas que empregam ilustrações agigantadas de partes do corpo humano. As imagens, impressas sobre placas de MDF, fazem referência a uma época distante que não contava com as câmeras de alta definição que atualmente perscrutam o corpo humano.

O vídeo “Coração” [2013] revela, como uma tomografia, as camadas fibrosas que constituem o coração humano. Para as paredes do espaço expositivo, Alaver criou uma pintura mural que copia suas formas de alvéolos pulmonares.

Completa a individual um conjunto de livros de artista, similares as esculturas da exposição, mas que além dos órgãos mencionados acima, incluem também arcada dentária, ouvido e garganta. Uma edição limitada desses livros, produzidos pela Edições Tijuana, estará disponível para compra na data de abertura da exposição.

Keila Alaver
Londrina, Brasil, 1970.

Exposições Individuais [seleção] O Jardim da Pele de Pêssego”, Galeria Vermelho, São Paulo [2009];
Série Paisagens, Sesc Pompéia, São Paulo [2006]; Galeria Luisa Strina, São Paulo [2007 - 2003 -1998. Exposições Coletivas [seleção] A foto dissolvida, Sesc Pompéia, São Paulo [2004]; Imagética, Museu Metropolitano de Arte, Curitiba, Brasil [2003]; Marrom, Galeria Vermelho, São Paulo [2002]; Auto Retrato, Espelho do Artista, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo [2001]; Mujeres de Las dos Orillas, Centre Valencia de Cultura Mediterránea, Valencia; Bienal de Gravura, Curitiba [2000].

ENGLISH VERSION

From May 7 to June 1, 2013, Galeria Vermelho is presenting the exhibitions O Vôo de Watupari [The Flight of the Watupari], by Claudia Andujar, Passageiro [Passenger], by Dora Longo Bahia, and Corpo Mobília [Body Furniture], by Keila Alaver.

Galeria Vermelho, São Paulo , SP - 08/05/2013 a 01/06/2013:
Sala 1: Claudia Andujar - O Vôo de Watupari
Sala 2: Dora Longo Bahia - Passageiro
Sala 3: Keila Alaver - Corpo Mobília

Claudia Andujar
O Vôo de Watupari [The Flight of the Watupari]

In 1976, photographer Claudia Andujar traveled from São Paulo to North Brazil in a black Volkswagen Beetle accompanied by her work partner at that time, Carlo Zacquini. The goal of this trip was to take a land route to the Yanomami villages, in Roraima, to thus continue the works begun in 1971, the year the artist had her first contact with Yanomami culture.

Throughout that trip of more than 16 days, the artist photographed landscapes between São Paulo and Manaus, always inside the black Beetle, and from Manaus to Roraima while onboard the ferryboat that carried the Beetle upriver.

O Vôo de Watupari, Andujar’s third solo show at Vermelho, presents a series of images from this trip. In them, one perceives how the instrument used for the artist’s locomotion – that is, the Beetle – restricts the field of view of the Nikon camera she used at that time, framing the photographic image based on the limits of the car. The series includes images of Avenida Paulista and São Paulo’s Riverside Beltway, the highways of Mato Grosso and Rondônia, as well as the Rio Negro, Rio Branco and the then recently opened North Perimetral Highway leading to the Yanomami Lands in Roraima.

Andujar stayed in Roraima until 1977 when she was expelled from the Yanomami area by FUNAI and had to return to São Paulo without her Watupari [the Yanomami word for a “vulture being”], the nickname the Indians gave to her black Beetle.

Beginning in 1978, the images made by Andujar about her experience with Yanomami culture began to be published in magazines and books in Brazil and abroad. That same year, the artist took charge of the coordination of the organization Comissão Pró Yanomami [Pro-Yanomami Commission] (CCPY).

The struggle headed up by Andujar in defense of Yanomami life and culture became a key political issue in the early 1980s, and after 14 years of serious difficulties, threats and struggles, the demand for the demarcation of the indigenous lands was recognized in a political act, during ECO 1992, in Rio de Janeiro.

The trip Claudia Andujar took in 1976 resulted in luminous images. Translucent and blending together as a set, they go beyond being beautiful images, serving as documents of an era.

Dora Longo Bahia
Passageiro

Passageiro [Passenger], by Dora Longo Bahia, also presents images of trips taken by the artist through various parts of the planet. In this case, however, the exhibition’s narrative is constructed by video together with the photographic image.

In South Africa, in 2005, Longo Bahia made the video Silver Session, which presents nebulous images of a boat trip along the channels of a river in that country. In the video Desterro [Exile], created in 2007 along the streets of the district of Santa Tereza (in Rio de Janeiro), the artist points her camera skyward, capturing the jumble of electric wires and light poles, creating a tangle of encounters and separations. Captured by a camera fixed to the roof of a car, the video gains velocity until disappearing completely. The video Passasjer, from 2013, was shot in a single take during a trip by train between the cities of Stavanger and Kragerö, in Norway. In this work, the static image of the passengers, reflected on the train’s window panes, blends with the landscape in constant movement.

In each of the three works, the soundtrack features sounds appropriated and re-contextualized for the video shot by Longo Bahia as a sort of travel diary, thus transforming the landscape and adding subjectivity to these grandiose vistas.

For their part, the photos of the series Sem Título (Patagônia) [Untitled (Patagonia)] were captured in a car trip taken by the artist to Patagonia, in 2007. The series is composed of views of mountains, glaciers, beaches and forests, deserts and rivers. These images, destitute of human presence, were created using pinhole cameras or Holga cameras, the Chinese brand famous for its inexpensive cameras with a plastic lens and body. The result is images of majestic landscapes which, due to the technical device chosen by the artist to record them, are either distorted, in the case of those made with the Holga cameras, or else marked by large reddish patches of light that entered the pinhole cameras. This procedure of corrupting the image appears in other works by the artists, as in the series Escalpo [Scalp] or in her series of paintings Farsa [Farce], in which Longo Bahia vandalizes her own canvases, pouring red paint on them.

Keila Alaver
Corpo Mobília

Corpo Mobília [Body Furniture] is Keila Alaver’s second solo show at Vermelho. As in the previous one, O Jardim da Pele de Pêssego [Peach Peel Garden, 2009], the starting point for creating the exhibition is daily life, from which the artist gets the raw material for making the dreamlike universe that pervades most of the work.

Corpo Mobília arose on the basis of research made by Alaver with anatomy books published in the 1920s through the 1950s, and features a mix of sculptures and video.

Cabeção [Big Head], Pulmão [Lung], Estômago [Stomach], and Coração [Heart] are the titles of the four sculptures that use oversized illustrations of parts of the human body. Printed on MDF sheets, the images refer to a distant era before the invention of high-definition cameras that currently scan the human body.

Like a tomography, the video Coração reveals the fibrous layers that constitute the human heart. On the walls of the entire exhibition space, Alaver installed a mural painting that presentes shapes of lung alveoli.

The solo show is capped off by a set of artist’s books, similar to the sculptures in the exhibition, but which beyond the organs mentioned above also include the dental arch, ear and throat. A limited edition of these books, published by Edições Tijuana, will be available for purchase on the day of the exhibition’s opening.

Posted by Patricia Canetti at 10:57 AM