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junho 9, 2021

Karla Osorio, Portas Vilaseca e Sé no Espaço Fonte @ Gallery Week

Projeto colaborativo entre as galerias Karla Osorio (Brasília), Portas Vilaseca (Rio de Janeiro) e Sé (São Paulo) apresenta mostra coletiva Diamante-Grafite-Carvão, com curadoria de Fernando Mota, no Galpão do Espaço Fonte-SP.

A iniciativa reúne nove artistas representados por três galerias de diferentes estados brasileiros, e inaugura por ocasião da Gallery Week, que ocorre em São Paulo entre 8 e 12 de junho de 2021, promovida por meio de parceria entre a ABACT – Associação Brasileira de Arte Contemporânea e a SP-Arte. A mostra segue em cartaz até 24 de julho.

As galerias Karla Osorio (Brasília), Portas Vilaseca (Rio de Janeiro) e Sé (São Paulo) se reúnem por meio do olhar do curador Fernando Mota, que buscou equilibrar e diversificar a mostra ao selecionar obras nos acervos das galerias, além de acolher obras inéditas, especialmente propostas para o evento, respondendo a uma provocação curatorial.

A exposição “Diamante-Grafite-Carvão” trata de assuntos atemporais, operando como um laboratório de estudos para uma tradução artística experimental do universo químico e geológico em questão. No contexto expográfico apresenta obras, pesquisas e linguagens variadas que traçam paralelos entre si, evocando metáforas visuais e conceituais a partir da correlação existente entre os três minerais.

“A relação entre as obras dos artistas abre caminhos para várias formas de interpretação: ora uma leitura mais plástica ligada à materialidade, à estética e à formação, ora relacionada à disposição dos trabalhos no espaço e ao dialogo presente entre eles, sendo possível levar tanto para um lado mais conceitual e abstrato, adentrando um campo de ideias mais aberto e impermanente, quanto para uma analise visual e sensorial; em ambos os casos é uma mostra em constante transformação. Apesar da aparente complexidade do tema, minha intenção é que a exposição fale por si só - que qualquer pessoa, independente da formação ou do conhecimento que tenha, seja capaz de olhar e entender como os trabalhos conversam entre si e com o espaço, para alem da temática proposta; é sobre a formação do mundo que vemos e também do que não vemos, sobre as possibilidades de mutação das coisas”, finaliza Mota.

A exposição ocupa todo o Galpão do Espaço Fonte, um espaço alugado para abrigar a mostra, localizado na Vila Madalena. São apresentados trabalhos em mídias distintas: esculturas, instalações, pinturas e desenhos, além de ações performáticas que ativam as obras no espaço.

Como destaques a Galeria Karla Osorio apresenta a série dos anos oitenta “Yokos” de Bené Fonteles, obras históricas com xerografia e colagem muito relevantes na trajetória do artista e que foram produzidas na mesma máquina na Pinacoteca de SP usada, simultaneamente, por grandes artistas como Hudinilson Jr., Regina Silveira e outros; Portas Vilaseca apresenta uma instalação inédita de Felipe Seixas, a qual contrapõe diversos materiais naturais, como areia e pedras, a componentes tecnológicos e digitais; Daniel Fagus Kairoz, da Sé Galeria, realiza uma instalação site-specific que forma no espaço um desenho coreográfico feito com 81 kg de sal grosso, 16,2kg de grafite em pó e 10,8kg de enxofre e pólvora. A obra será ativada através de ações performáticas em momentos distintos da exposição.

Materiais como pedras, cerâmica, grafite, enxofre, sal, concreto, madeira, areia e objetos resgatados, entre outros, sugerem a seguinte progressão mineral na natureza, a qual entitula a mostra: diamante - grafite – carvão; os arranjos de suas estruturas moleculares distintas diferenciam um mineral do outro - um detalhe invisível a olho nu que muda por completo o resultado final e define os estados físicos de ambos. De acordo com Mota, é a partir daí que surge indiretamente a ideia equivocada de que o diamante é um carvão que deu certo. “A hipotética sugerida aqui segue a premissa de que, a partir do carbono, dadas as condições naturais necessárias, temos um constante espectro em potencial entre esses três elementos, um estado continuum de transformação da matéria; consequentemente, no campo sensorial, é aberto um prisma exponencial de percepções de texturas, cores e luz, ou ainda, aludindo à sociedade contemporânea, uma vasta gama de forma, uso e valor.”

Para o curador, seja no âmbito material ou teórico, a mostra propõe diálogos que atravessam disciplinas e áreas de conhecimento, colocando na mesma roda ciências humanas e exatas.

Galerias e artistas participantes:
- Karla Osorio (Brasília)- Bené Fonteles, José Ivacy e Rodrigo Garcia Dutra
- Portas Vilaseca (Rio de Janeiro) - Felipe Seixas, Íris Helena e Raquel Nava
- Sé (São Paulo) - Brisa Noronha, Daniel Fagus Kairoz e Denise Alves-Rodrigues

Karla Osorio
Criada em 2016, a galeria Karla Osorio é a única de Brasília com presença internacional, participando de feiras em vários países.
A galeria representa 22 artistas brasileiros e estrangeiros, em começo ou meio da carreira e também atua no mercado secundário. Privilegia a produção artística inovadora e fomenta linguagens e técnicas diversificadas.
Seu programa tem um foco importante em geometria, minimalismo e poesia visual, além do abstracionismo. Tem preocupação de apoiar artistas que tratam de questões do gênero e abordam temas sócio-políticos aprofundando questões sobre seu próprio tempo. Desenvolve um projeto de estímulo a novos colecionadores e de inclusão de artistas no cenário nacional e internacional.Sua sede está em local muito único, com 5 pavilhões tendo 6 galerias e um programa de residência artística, unidos por um amplo jardim utilizado para obras de espaço público.
Mantém programação de exposições temporárias, lançando publicações com textos curatoriais bilíngues. Oferece também cursos, oficinas e intervenções no espaço público, frequentemente em parceria com outras instituições.

Portas Vilaseca
Portas Vilaseca Galeria foi fundada por Jaime Portas Vilaseca em 2012 no Rio de Janeiro. Até 2018 funcionou no bairro do Leblon para, em seguida, ocupar um edifício de três andares no bairro de Botafogo, onde vem promovendo uma agenda dinâmica de exposições e projetos artísticos especiais, entre outras ações. Atualmente, a galeria representa 24 artistas que compõem um importante recorte da produção da arte contemporânea brasileira recente em seus diferentes contextos. A galeria caracteriza-se por duas frentes de trabalho: (a) a aposta em jovens artistas; (b) a experimentação. Nascidos em diferentes gerações e oriundos de diversas regiões do Brasil, os artistas representados desenvolvem pesquisas em várias linguagens – pintura, desenho, escultura, gravura, fotografia, vídeo, instalação e performance. Mais do que criadores, nossos artistas são pesquisadores das artes visuais
extremamente preocupados com o estatuto da imagem na contemporaneidade, assim como com a apresentação de suas produções. Ao observarmos as exposições realizadas, tanto na galeria, quanto em feiras de arte, fica claro que o ato expositivo é encarado como um ato experimental, em que nenhuma proposição será igual à outra; e onde os visitantes terão uma experiência física e visual única.


Em 2011 a artista e curadora Maria Montero fundou o espaço de arte Phosphorus. Voltado à experimentação, estava localizado em um casarão histórico na primeira rua de São Paulo. Em 2014, após um programa contínuo de exposições, mais de vinte residências , Montero fundou a Sé no mesmo edifício. Após 6 anos no centro histórico da cidade, a Sé transferiu sua sede para a casa 2 da Vila Modernista de Flávio de Carvalho nos Jardins.
A Sé representa 19 artistas brasileiros, todos com sólida trajetória institucional ou acadêmica. A maioria deles inaugurou seu diálogo com o mercado por meio da galeria. A Sé surgiu num momento de revisão do modus operandi da arte contemporânea. Atua em colaboração e parceria com os artistas representados, privilegiando o acompanhamento crítico e a realização de projetos institucionais. Busca também formar novos públicos para artistas e obras que expressem uma visão conceitual e processual de arte contemporânea. A Sé participa de importantes feiras nacionais e internacionais como Arco Madrid e LISTE Basel.

Posted by Patricia Canetti at 6:15 PM