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fevereiro 20, 2020

Marcelo Tinoco na Zipper, São Paulo

Em “Museu de Novidades”, o artista Marcelo Tinoco sai em busca do belo e eterno na história da arte. Com inspiração nos grandes mestres da pintura e no trabalho paisagístico de Roberto Burle Marx, Tinoco inaugura a exposição “Museu de Novidades” no dia 29 de fevereiro, às 12h; Nancy Betts assina o texto crítico da exposição.

Segunda individual de Tinoco na Zipper Galeria, a mostra reúne a série homônima onde o artista realoca personagens emblemáticos das obras de grandes mestres da pintura ocidental — como “O Nascimento de Vênus” de Sandro Botticelli, “Ophelia” de John Everett Millais e “Retrato de Mada Primavesi” de Gustav Klimt — em ambientes originalmente estranhos à composições originais — os personagens icônicos são realocados nos jardins botânicos de Londres, Berlim, São Petersburgo, e principalmente o do Rio de Janeiro.

A proposta do artista é, desta forma, estabelecer deslocamentos temporais e estilísticos entre elementos da história da arte em trabalhos que mesclam registro fotográfico, desenho de observação e pintura digital. É o que Marcelo Tinoco chama de “fotografia multidisciplinar”, ou seja, o resultado de intervenções na imagem fotográfica com o objetivo de deslocar este suporte da função de representação fiel da realidade para outros campos das artes visuais. “Nesta série, selecionei referências que podem ser relidas, revalorizadas e recicladas em novos diálogos contemporâneos. São figuras que sempre me tocaram afetivamente, e continuam me encantando até hoje” diz o artista.

O processo se inicia com o registro documental (de paisagens, obras de arte, museus, monumentos, cidades) e se segue com a edição e a colagem destes “rascunhos fotográficos” para a construção de uma nova cena, uma nova composição. Fotografados em seus museus de origem muitas vezes de maneira simples com o celular, após a edição das imagens os personagens clássicos são recriados em grandes dimensões, através do desenho de observação e inseridos em novos cenários. Marcelo Tinoco faz uso da pintura digital à mão livre para criar áreas inteiras com pincel digital autoral. Por fim, a nova composição é iluminada e finalizada com uso de cores e contrastes. “Posso dizer que se trata de uma reciclagem artística. É como se o nascimento da Vênus tivesse sido, desta vez, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro”, ele comenta.

Marcelo Tinoco (São Paulo, Brasil, 1967) vive e trabalha em São Paulo. O artista intervém na imagem fotográfica com colagens, recortes e pinturas com pinceis digitais, compondo o que ele chama de “fotografia multidisciplinar”. Sua intenção é deslocar este suporte das funções de representação fiel da realidade para outros campos das artes visuais, como a pintura. Premiado no Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia (Brasil, 2013), seu trabalho figura nas coleções institucionais do Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt (Alemanha), do Museu da Imagem e do Som e do Museu de Arte do Rio. Principais exposições individuais: "Histórias Naturais", Caixa Cultural, Rio de Janeiro, Brasil (2014), "Timeless". Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil (2013), "Nova Fotografia", Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Brasil (2012). Principais exposições coletivas: "Ao amor do público". Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2016), Foto Bienal MASP/Pirelli, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba (2014), Programa de Exposições, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Brasil (2013).

Nancy Betts - Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. É professora de Evolução das Artes Visuais (História da Arte) na Faculdade de artes Plásticas – FAAP. Integra o corpo docente dos cursos de Pós-graduação de Audiovisual e Mídias Interativas do SENAC-SP, nas disciplinas de Semiótica da imagem e do som e Comunicação, Linguagem e Sentido respectivamente. Em 2005, professora convidada da UNICHAPECÓ-SC no curso de Pós-graduação lato sensu em Artes Visuais em Culturas Contemporâneas na disciplina de Semiótica do Visual. Pesquisadora CNPq em linguagem da arte e da artemídia. Projetos de curadoria – 2005 - Fidalga ’05, no Paço Municipal de Santo André, SP; 2003 – curadora adjunta na exposição A subversão dos meios, Itaú Cultural, SP; 2002 – Palavra-Figura, Paço das Artes, SP; 2000/1999 - XS/XL (extra small, extra large) MUMA (Museu Metropolitano da Arte), Curitiba-PR; Espaço Cultural dos Correios, RJ; Galeria Nara Roesler, SP; Galeria Marina Potrich, Goiânia-GO; Muna (Museu Universitário da Arte), Universidade Federal de Uberlândia, MG.

Posted by Patricia Canetti at 4:11 PM