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fevereiro 15, 2019

Mabe + Tomie na Cassia Bomeny, Rio de Janeiro

Principais expoentes do abstracionismo informal, Manabu Mabe e Tomie Ohtake têm obras expostas na galeria Cassia Bomeny, a partir de 19 de fevereiro

Conciliando vigor e delicadeza, Oriente e Ocidente, obras de Manabu Mabe (1924-1997) e Tomie Ohtake (1913-2015) estarão na exposição Mabe + Tomie, na galeria Cassia Bomeny, em Ipanema, de 19 de fevereiro a 6 de abril. Na exposição, são apresentadas 5 pinturas de Mabe, sendo quatro óleo sobre tela e um sobre madeira, e outros três óleo sobre tela de Tomie, além de uma escultura de alumínio naval e pintura automotiva. As obras levantam questões referentes a cor, superfície, dimensionalidade, matéria e forma.

“A importância dos artistas abstratos informalistas nipo-brasileiros há muito são objeto de estudos e análises históricas. Suas caligrafias marcantes distinguem suas linguagens de outros grupos que adotaram a abstração informal no Brasil e no mundo, os afastando em especial do tachismo europeu”, ressalta Cassia.

Um dos artistas plásticos brasileiros de maior sucesso internacional, Manabu Mabe nasceu em Kumamoto, no Japão, em 1924. Com dez anos de idade, veio para o Brasil com os pais e três irmãos para trabalhar numa lavoura de café em Lins (SP), onde começou a pintar.

Em meados da década de 40, já pintava naturezas mortas e paisagens num ateliê improvisado no próprio cafezal. Em 1956, foi convidado a participar da Bienal de Arte do Japão. Em 1958, mudou-se para São Paulo, onde criou a maioria de suas obras.

Já em 1959, Mabe recebeu o prêmio de melhor pintor nacional da V Bienal de São Paulo e o de destaque internacional na Bienal de Paris, razão pela qual a revista americana "Time" dedicou ao artista uma matéria intitulada "1959: The Year of Manabu Mabe" (1959: O Ano de Manabu Mabe).

Em 1986, o artista lançou um livro com 156 reproduções de seu trabalho. Mabe morreu em 1997, em São Paulo.

Já a “dama das artes plásticas brasileira” Tomie Ohtake chegou ao Brasil em 1936, fixando-se em São Paulo. Em 1952, iniciou seus interesses pela pintura através do artista Keisuke Sugano.

No ano seguinte, integrou-se ao Grupo Seibi, do qual já participavam Manabu Mabe, Teikashi Fukushima, Flavio-Shiró e Tadashi Kaminagai, entre outros. Tomie definiu-se rapidamente pelo abstracionismo, pesquisando diversas linguagens sobre papel. Desses exercícios, surgiram suas primeiras pinturas de formas orgânicas.

Na década de 60, Tomie viajou para os Estados Unidos e se deparou com os trabalhos do russo Mark Rothko. De volta ao Brasil, desenvolveu uma série de criações sob essa inspiração. Nas décadas seguintes, aumentou a leveza das linhas e a intensidade das cores, demarcando sua obra em fases.

Dedicou-se também à escultura e realizou muitas delas para espaços públicos de várias cidades do Brasil e do mundo. Em 1995, foi agraciada com o Prêmio Nacional de Artes Plásticas do Ministério da Cultura, pelo conjunto de sua obra.

Em 2000 foi criado o instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Até a sua morte, em 2015, aos 101 anos, seguiu trabalhando.

Posted by Patricia Canetti at 5:00 PM