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novembro 1, 2018

Clarissa Tossin na Luisa Strina, São Paulo

Galeria Luisa Strina tem o prazer de anunciar Azul Maia, exposição individual de Clarissa Tossin. Aberta de 8 de novembro até 22 de dezembro de 2018, a exposição é a terceira individual de Tossin, seguindo Transplantado (VW Brasília) em 2014 e Gasto em 2011.

[scroll down for English version]

A mostra conta com trabalhos inéditos das séries Os Maias e Encontro das Águas, além do vídeo Ch’u Mayaa [Azul Maia]. Os Maias explora (re)apropriação, (má)representação e (má)tradução em uma série de esculturas baseadas no The Mayan Theatre em Los Angeles – exemplo prototípico do estilo arquitetônico moderno conhecido como Mayan Revival dos anos 1920 e 1930 nas Américas, que co-optou arquitetura e iconografia das culturas mesoamericanas pré-colombianas. Impressões em silicone das paredes e portas do interior do cinema são combinadas com gestos figurativos emprestados de outras imagens maias, particularmente a de performers que adornam vasos de cerâmica e murais. Usando materiais sintéticos que fazem referência a cosmologia maia, como imitação de pelo de jaguar, pena de quetzal, pele de cobra e gesso tingido no lugar de cerâmica, a série de esculturas explora a qualidade performática das antigas construções maia realçando o conteúdo falso das imagens impressas no silicone.

Já os trabalhos da série Encontro das Águas tomam seu nome da confluência dos rios Negro e Solimões no porto da cidade de Manaus – por quase seis quilômetros as águas pretas e bege correm paralelas umas às outras, mas não se misturam. O Porto de Manaus serve como outro tipo de ponto de confluência: o de capital estrangeiro e tradições locais. Centro do boom da borracha no Brasil no século XIX, a cidade tornou-se uma zona de comércio livre em 1957 como alternativa para combater a estagnação econômica sofrida após o declínio da economia extrativista da borracha. Hoje, Manaus abriga um parque industrial com fábricas de empresas como Apple, Coca-Cola e Honda. Tossin explora o impacto da industrialização e da cultura material dos grupos indígenas da região criando réplicas em cerâmica de objetos manufaturados na região como garrafas de Coca-Cola, pneus de motocicletas, iPhones, e outros artigos eletrônicos. A artista também usa tiras de caixas da Amazon.com para fazer cestas que referem ao patrimônio da tecelagem Baniwa. Ao combinar materiais e usos de objetos tradicionais e modernos, Tossin nos convida a pensar no impacto da globalização. A indústria estrangeira revitalizou a região, mas somente depois de fali-la no passado; a indústria traz dinheiro, mas também polui a paisagem e desconsidera a cultura local, transformando Manaus em um dos milhares de centros de produção em todo o mundo que alimentam nosso crescente apetite por mais.

Finalmente, o vídeo Ch’u Mayaa responde à influência negligenciada da arquitetura maia na Hollyhock House de Frank Lloyd Wright. A construção é tomada como um templo e impregnada com uma coreografia baseada em gestos e posturas encontradas em objetos arqueológicos maia. Através dos movimentos da performer, a casa é reivindicada como pertencente à linhagem arquitetônica mesoamericana pré-colombiana.

Exposições individuais recentes incluem: Encontro das Águas, Blanton Museum of Art, Austin (EUA, 2018); When the Land Speaks, MSU Broad Museum, East Lansing (EUA, 2018); The Mayan, Commonwealth and Council, Los Angeles (EUA, 2017); Stereoscopic Vision, Ezra and Cecile Zilkha Gallery – Wesleyan University, Middletown (EUA, 2017); Brasília Teimosa, Galeria Baobá, Fundação Joaquim Nabuco, Recife (2015); Streamlined: Belterra, Amazônia / Alberta, Michigan, Museum of Latin American Art, Long Beach (2015).

Exposições coletivas recentes incluem: 12th Gwangju Biennial (Coréia do Sul, 2018); Pacha, Llaqta, Wasichay, Whitney Museum of American Art, New York (EUA, 2018); Mon Nord est Ton Sud, La Kunsthalle, Mulhouse (França, 2018); The House Imaginary, San Jose Museum of Art, San Jose (EUA, 2018); Emerald City, K11 Art Foundation, Hong Kong (China, 2018); Condemned To Be Modern, part of Getty Foundation’s Pacific Standard Time: LA/LA – LAMAG, Los Angeles (EUA, 2017); Mundos Alternos: Art and Science Fiction in the Americas, part of Getty Foundation’s Pacific Standard Time: LA/LA, California Museum of Photography – University of California, Riverside (EUA, 2017); Lives Between, Center for Contemporary Art, Tel Aviv (Israel, 2017), KADIST, San Francisco (EUA, 2017); United States of Latin America, Museum of Contemporary Art, Detroit (EUA, 2015); ­Unsettled Landscapes, SITE Santa Fe Biennial (EUA, 2014); Made in L.A. 2014, Hammer Museum, Los Angeles (EUA, 2014).

Coleções das quais seu trabalho é parte incluem: Whitney Museum of American Art, Nova York; Harvard Art Museums, Cambridge; Smith College Museum of Art, Northampton; Kadist Art Foundation, São Francisco/Paris; e The Museum of Fine Arts, Houston.


Galeria Luisa Strina is pleased to announce Maya Blue, Clarissa Tossin’s upcoming solo show. On view from November 8, 2018 through December 21, 2018, this exhibition is Tossin’s third solo at the gallery, following Transplanted (VW Brasília), in 2014, and Gasto, in 2011.

The show features previously unseen works from the series The Mayan and Meeting of Waters; as well the video Ch’u Mayaa [Maya Blue]. The Mayan explores (re)appropriation, (mis)representation, and (mis)translation in a series of sculptures based on The Mayan theater in Los Angeles – a prototypical example of the late 1920s Mayan Revival style, designed by Francisco Cornejo, that co-opted the architecture and iconography of pre-Columbian Mesoamerican cultures. Silicone imprints of the walls and doors are combined with cast figurative gestures borrowed from other Mayan imagery, particularly that of dancers that adorn ceramic vessels.

The works from the series Meeting of Waters take their names from the confluence of the rivers Negro and Solimões at the port of the Brazilian city of Manaus. Beginning in the late nineteenth century, Manaus became the center of the rubber boom and the most industrialized city in Brazil; until approximately 1912, when the British turned to alternative rubber sources and Manaus became impoverished. Following a decade of deregulation that began in 1957, the city became a Free Trade Zone and now hosts the manufacturing plants of such companies as Apple, Coca-Cola and Honda Motorcycles. Tossin explores this complicated history through a range of objects that speak to the impact of industrialization and the material culture of the indigenous groups in the area, crafting replicas of iPhones and Coca-Cola bottles out of terra cotta, a material used to create utilitarian objects such as pots and food storage containers by a variety of indigenous communities. By conflating the materials and uses of traditional and modern objects, Tossin asks us to consider the impact of globalization. The artist uses the refuse of commodity culture, strips of Amazon.com boxes, to make baskets that refer to the Baniwa weaving heritage.

The exhibition concludes with Ch’u Mayaa, a video that responds to the overlooked influence of Mayan architecture on Frank Lloyd Wright’s Hollyhock House by re-appropriating the building as a temple, and imbuing it with a dance performance based on gestures and postures found in ancient Mayan pottery and murals. Through the movement of a female dancer the house is re-signified as belonging to Pre-Columbian Mesoamerican architecture lineage.

Recent solo shows include: When the Land Speaks, MSU Broad Museum, East Lansing (USA, 2018); Meeting of Waters, Blanton Museum of Art, Austin (USA, 2018); The Mayan, Commonwealth and Council, Los Angeles (USA, 2017); Stereoscopic Vision, Ezra and Cecile Zilkha Gallery – Wesleyan University, Middletown (USA, 2017); Brasília Teimosa, Galeria Baobá, Fundação Joaquim Nabuco, Recife (2015); Streamlined: Belterra, Amazônia / Alberta, Michigan, Museum of Latin American Art, Long Beach (2015).

Recent group shows include: The House Imaginary, San Jose Museum of Art, San Jose (USA, 2018); Mon Nord est Ton Sud, La Kunsthalle, Mulhouse (France, 2018); 12th Gwangju Biennial (South Corea, 2018); Pacha, Llaqta, Wasichay: Indigenous Space, Modern Architecture, New Art, Whitney Museum of American Art, New York (USA, 2018); Emerald City, K11 Art Foundation, Hong Kong (China, 2018); Condemned To Be Modern, part of Getty Foundation’s Pacific Standard Time: LA/LA – LAMAG, Los Angeles (USA, 2017); Mundos Alternos: Art and Science Fiction in the Americas, part of Getty Foundation’s Pacific Standard Time: LA/LA, California Museum of Photography – University of California, Riverside (USA, 2017); Lives Between, Center for Contemporary Art, Tel Aviv (Israel, 2017), KADIST, San Francisco (USA, 2017); Meta Modern, The Palm Springs Art Museum (USA, 2016), Orlando Museum of Art (USA, 2015), SMOCA Scottsdale Museum of Contemporary Art (USA, 2015), Krannert Art Museum, Illinois (USA, 2015); United States of Latin America, Museum of Contemporary Art, Detroit (USA, 2015); ­Unsettled Landscapes, SITE Santa Fe Biennial (USA, 2014); Made in L.A. 2014, Hammer Museum, Los Angeles (USA, 2014).

Collections holding her work include: Kadist Art Foundation, San Francisco/Paris; The Museum of Fine Arts, Houston; Whitney Museum of American Art, New York; Smith College Museum of Art, Northampton and Harvard Art Museums, Cambridge.

Posted by Patricia Canetti at 2:34 PM