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julho 3, 2018

Laura Lima na Pinacoteca, São Paulo

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, apresenta, de 7 de julho a 8 de outubro de 2018, a exposição Laura Lima: Alfaiataria, que ocupa o Octógono, no primeiro andar da Pina Luz. Laura Lima (1971, Governador Valadares) cria um diálogo inovador com a prática do museu ao apresentar uma oficina de alfaiataria em funcionamento, com profissionais, tecidos, aviamentos e todo o maquinário de uma confecção.

Nela, uma equipe de alfaiates e costureiras trabalhará todos os dias ao longo da exposição. Eles irão produzir uma coleção de trajes confeccionados sobre molduras vazias, criando retratos que interpretam, a partir de seus próprios saberes e experiências, as ideias e desenhos da artista. O espaço será ativado pela presença desses profissionais e de suas atividades – modelar, cortar, alinhavar, costurar, passar, finalizar e, ao longo do período expositivo, o público testemunhará o surgimento dessas peças que ficarão armazenadas numa reserva técnica suspensa no octógono, construída especialmente para o projeto. Espera-se que em torno de 30 obras sejam produzidas até o final da mostra.

Ao instalar um espaço de trabalho com pessoas reais no centro da Pinacoteca, Laura Lima retira a ênfase dada aos objetos artísticos no espaço do museu para focar-se em acontecimentos. Segundo a curadora Fernanda Pitta “Lima recusa-se a chamar seus trabalhos de performances. Para a artista, não se trata de sublinhar os sujeitos ou a subjetividade de suas ações, mas entender os participantes (que ela chama de viventes) também como matéria da obra de arte, ocupando o espaço do mesmo modo que os objetos, o mobiliário e a própria arquitetura”.

Em Alfaiataria, ao recorrer a um fazer tradicional, especializado e altamente elaborado como o dos alfaiates e costureiras, Lima também propõe um paralelismo com o fazer artístico e uma reflexão sobre o tempo e o valor do trabalho. A obra dialoga com o espaço e a história da Pinacoteca, já que instala uma oficina num edifício que teve originalmente essa função, pois foi criado para ser a sede do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Também permite uma relação com o próprio ambiente urbano do museu, o bairro do Bom Retiro, com sua tradição de oficinas de costura, lojas de tecidos e confecções, e de seus profissionais de comunidades variadas como a judaica, a coreana e boliviana.

A produção de Lima se debruça sobre a complexidade dos comportamentos individuais e coletivos. Desde o início de sua trajetória, em 1990, a mineira utiliza seres vivos (humanos ou animais) como parte de sua obra. Em suas ações ou esculturas, o objeto artístico é frequentemente ativado por longos períodos ininterruptos. Suas referências vão desde a história da arte à ficção científica, com a utilização de técnicas que variam de intrincados desenhos e colagens, à colaboração com artistas e artesãos que ativam suas obras.

Alfaiataria foi exposta pela primeira vez no Bonnefanten Museum de Maastricht, Holanda, de 2014 a 2015, como parte da individual da artista no museu durante a qual foi agraciada com o prestigiado prêmio Bonnefanten Award for Contemporary Art 2014.

Laura Lima nasceu em Governador Valadares, MG (1971) e vive e trabalha no Rio de Janeiro, RJ. Em 2014 recebeu o prêmio “Bonnefanten”. Exposições recentes incluem: Slight Agitation 4/4 – Horse Takes King, Fondazione Prada, Milão, Itália (2018); Welcome to the jungle, Kunsthalle, Dusseldorf, Alemanha (2018); A room and a half, CCA Center for Contemporary Art Ujazdowski Castle, Varsóvia, Polônia (2017); Lugares do Delírio (2017 e 2018), no MAR, Rio de Janeiro e no Sesc Pompéia, em São Paulo; Illusion and Revelation (2016-2017), Bonnefanten Museum, Holanda. Lima tem participações nas Bienais de São Paulo de 1998 e de 2006 e é sócia-fundadora, ao lado de Marcio Botner e Ernesto Neto, da galeria A Gentil Carioca, no Rio de Janeiro. A artista é representada pelas galerias Luisa Strina (São Paulo), A Gentil Carioca (Rio de Janeiro) e Tanya Bonakdar Gallery (Nova York).

PROJETO OCTÓGONO

Criado em 2003, o projeto Octógono Arte Contemporânea ocupa um espaço importante do museu apresentando produções de arte contemporânea comissionadas pelo museu. Ao longo desses 15 anos, o projeto apresentou cerca de 40 sites-specifics de artistas brasileiros e estrangeiros, entre eles Ana Maria Tavares, Artur Lescher, Carla Zaccagnini, Carlito Carvalhosa, Joana Vasconcelos, João Loureiro, José Spaniol, Laura Vinci, Regina Silveira, Rubens Mano, entre outros.

Posted by Patricia Canetti at 3:56 PM