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março 1, 2018

Takesada Matsutani na Bergamin & Gomide, São Paulo

Bergamin & Gomide traz para o Brasil pela primeira vez o trabalho de Takesada Matsutani

Nascido no Japão e membro da segunda geração do grupo Gutai, o artista participou em 2017 da mostra Grafite Works, em Nova York e da 57ª Bienal de Veneza, na Itália. Matsutani participará da montagem da exposição e realizará uma programação paralela na JAPAN HOUSE São Paulo

Entre as características que marcam a obra do japonês Takesada Matsutani, radicado em Paris, está o material utilizado para compor seus trabalhos: a cola de vinil – uma espécie de adesivo de contato de aderência rápida e flexibilidade após a secagem. O artista representa a nova tomada do expressionismo abstrato e estará presente na exposição inédita no Brasil - Selected Works 1972 - 2017, que a Bergamin & Gomide apresenta a partir do dia 3 de março, em parceria com a galeria Hauser & Wirth e organizada com Olivier Renaud-Clément.

Em seus primeiros experimentos, Matsutani impregnou a superfície da tela com elementos bulbosos, usando sua própria respiração para criar formas inchadas e rompidas, evocando carne e feridas. A carreira do artista começou nos anos 1960 como membro-chave da “segunda geração” na Gutai Art Association, o inovador e influente coletivo de arte do Japão na pós-guerra. Um dos mais importantes artistas ainda em produção, Matsutani continua a demonstrar o espírito de Gutai, transmitindo a reciprocidade entre o gesto puro e a matéria-prima. Suas pinturas, desenhos e esculturas envolvem temas do eterno e ecoam os intermináveis ​​ciclos de vida e morte.

Ele lembra: "A cola começou a pingar e, à medida que secou, ​​formaram-se protuberâncias, que pareciam os úberes de uma vaca". Inspirado pela observação de bactérias através de um microscópio no laboratório de um amigo, Matsutani desenvolveu ainda mais esta técnica, usando secador de cabelo para criar formas que relembram as curvas do corpo humano.

Para a exposição na Bergamin & Gomide, foram selecionadas cerca de 20 trabalhos com grafite, cola de vinil, colagem e acrílico, entre outros materiais, tendo como suporte o papel, a tela e a madeira. Nos últimos três anos, Matsutani realizou as exposições individuais no Manggha Museum of Japanese Art and Technology (Krakow, 2018), na Hauser & Wirth Los Angeles (Los Angeles, 2017), na Hauser & Wirth, Zurique, (Suíça, 2016), no Otani Memorial Art Museum, 'Correntes', Nishinomiya (Japão, 2015) e na Hauser & Wirth New York (Nova York, 2015).

Em torno de 1977, alguns anos depois que o grupo Gutai se dissolveu, Matsutani procurou destilar sua prática: "Se você tem apenas um papel, um lápis, o que você pode fazer com isso?" - o artista perguntou a si mesmo. Trabalhando exclusivamente com grafite preto de forma expressiva, Matsutani cobriu uma tela texturizada ou folha de papel monumental com traçados repetitivos e sucessivos. Através da construção de camadas, cada marca e mancha de carvão captura o acúmulo de energia e tensão em uma poderosa manifestação de material e tempo.

Além da exposição na Bergamin & Gomide, Matsutani realizará uma programação paralela na JAPAN HOUSE São Paulo, na Avenida Paulista. Entre 6 e 11 de março, o espaço receberá duas obras do artista, além de performances exclusivas. Uma delas, aberta ao público, será realizada no dia 11 e integrará a programação do evento Paulista Cultural; iniciativa que prevê uma programação especial em diversas instituições da Avenida Paulista, como Casa das Rosas, Centro Cultural Fiesp, Instituto Moreira Salles, Itaú Cultural e MASP. Criada pelo governo japonês em São Paulo, Los Angeles e Londres, a JAPAN HOUSE se propõe a ser um ponto de difusão de todos os elementos da cultura contemporânea japonesa para a comunidade internacional com programação cultural e vivências abertas ao público.

Posted by Patricia Canetti at 12:25 PM