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março 1, 2018

Paisagem Líquida no Espaço 321 Jacarandá, São Paulo

Expoentes da fotografia abordam questões atuais do desenvolvimento urbano na coletiva Paisagem Líquida

As questões surgidas com o desenvolvimento urbano ganham interpretação artística pelas lentes de Arnaldo Pappalardo, Bruno Bernardi, Edu Marin, Ivan Padovani, Lucia Loeb e Maurício Simonetti na exposição Paisagem Líquida. Resultado de um grupo de estudos com os fotógrafos, coordenado por Rosely Nakagawa, a coletiva tem abertura no dia 6 de março (terça-feira), a partir das 19h, no Espaço 321 Jacarandá.

O projeto Paisagem Líquida começou há cerca de dois anos a partir da observação de Rosely Nakagawa sobre trabalhos fotográficos com enfoque na paisagem. “Percebi que muitos dos bons fotógrafos da atualidade tinham uma pesquisa sobre a paisagem urbana com suas modificações e problemas”, ela afirma. O objetivo estabeleceu-se no debate das definições conceituais da imagem da paisagem na contemporaneidade. Se as cidades são hoje os centros da vida humana, suas transformações, para o bem e para o mal, são índices das relações sociais e acabaram por nortear o projeto.

Após encontros em que segmentos do tema foram postos em discussão (como paisagem e violência, paisagem e cultura, paisagem e lugar, paisagem e tempo etc.) e cada fotógrafo teve seu trabalho avaliado e comentado pelos demais, a coletiva traz esse debate de forma empírica nas obras. Inclusive, os trabalhos incorporam em seus suportes elementos da paisagem, como janelas, muros e lambe-lambes, extrapolando o limite bidimensional da fotografia pela transversalidade. “Cada projeto de instalação é um tipo de continuidade da construção da paisagem”, define a coordenadora.

Arnaldo Pappalardo traça um paralelo entre as mudanças na urbanização e a troca de tecnologias fotográficas com um trabalho de ressignificação de seu arquivo. Quando já mudava para o equipamento digital, ele guardou sem selecionar algumas imagens clicadas com sua câmera analógica, e agora exibe uma pesquisa sobre esse material, inédito mesmo para ele.

A documentação de polos de desenvolvimento urbano que derivaram em espaços gentrificados, como a região da Marginal do Rio Pinheiros e da Vila Olímpia, é o foco do trabalho de Bruno Bernardi. Ele entrou em canteiros de obras e acompanhou passo a passo a transformação do espaço da cidade em enormes blocos de concreto e vidro, moldados para cercear a circulação e criar núcleos de poder.

Edu Marin, que traz montagens fotográficas exibidas na exposição como lambe-lambes, tem o olhar mais poético e humano do grupo, segundo Nakagawa. “Ele captou imagens das interações humanas dentro de espaços aparentemente hostis ou de urbanização desorganizada, como crianças brincando em uma comunidade.”

Ivan Padovani mistura imagem e matéria em seu trabalho. Ele se apropria de detritos urbanos e compõe um jogo de ressignificações pela junção desses elementos com suas fotos.

Os livros surgem como metáforas das camadas pelas quais as cidades vão sendo cobertas ao longo de sua modificação no trabalho de Lucia Loeb. Ela sobrepõe imagens p&b de diferentes épocas em livros que mostram as pequenas alterações cotidianas na paisagem ao longo de anos.

Remetendo aos famosos monóculos fotográficos dos anos 1970-80, Maurício Simonetti expõe um muro de alvenaria com diversas imagens embutidas. Por meio de pequenos orifícios, o espectador pode visualizar as fotos. A mostra pretende conduzir o visitante à reflexão e não a um pensamento conclusivo, diante dessa paisagem mutante e desordenada que nos acompanha no cotidiano.

Sobre a coordenadora

Rosely Nakagawa (SP, SP, 1954) é graduada pela FAU USP (1977), com especialização em Museologia (USP) em 1979, Comunicação e Semiótica (PUC/USP, 2004). É curadora e editora de fotografia; atuou em instituições culturais como Galeria Fotoptica, fundada por ela e Thomaz Farkas em 1979. Foi curadora na Casa da Fotografia Fuji de 1997 a 2004. Foi curadora das Galerias FNAC Brasil, desde sua abertura no Brasil até 2009, quando publicou a coleção de entrevistas no livro Encontros com a Fotografia. Organizou a mostra de sua coleção de fotografias no circuito nacional da Caixa Cultural (SP, Curitiba, Brasília, Salvador) em comemoração aos seus 30 anos de carreira, em 2009, e no ano seguinte levou a exposição ao Museu Nacional em Estremoz, Portugal. Foi co-curadora da mostra Extremos no Festival Europalia/Brasil (Bélgica, 2011). Em 2016, realizou a mostra Retrato Popular no Sesc Belenzinho SP, e a exposição Os Dias Lindos - Fotografias Carlos Moreira, no Espaço Cultural Armazém 11 (Santos, SP), no qual é responsável pela gestão cultural desde a inauguração, em 2015.

Sobre os fotógrafos

Arnaldo Pappalardo (SP, SP, 1954) formou-se em Arquitetura pela FAU-USP (1979) e foi aluno de Carlos Fajardo e Claudia Andujar. Trabalha há mais 30 anos como fotógrafo profissional. Entre suas exposições, destacam-se as individuais Tensão sobre a Calma, Pinacoteca do Estado de SP, 2008; no Museu Nacional de Belas Artes RJ, 2009; Tavoletta, no Museu da Casa Brasileira, SP, 2013; e as coletivas Rencontres Interntionale de la Photographie, França,1984; 1˚ Bienal de Havana,1985; Brasil Projects, P.S.1 NY, EUA,1988; Arte Cidade, SP,1997 e Veracidade MAM SP, 2006. Entre os prêmios que recebeu, figuram Melhor Exposição do ano, APCA, 1998; Bolsa Vitae de Artes/Fotografia, 2003; 1˚ Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, 2011.

Bruno Bernardi (Goiânia, GO, 1975) , formou-se em Ciências Biológicas na UNICAMP (1997), onde, também, iniciou seu trabalho no campo da Antropologia Visual no Departamento de Multimeios (Instituto de Artes) com o Prof. Etienne Samain; em Nova York, frequentou cursos livres da SVA (School of Visual Arts); especializou-se em Comunicação e Arte com ênfase em Fotografia pelo Senac em 2005 e publicou o fotolivro Da Cor: 30 Fotografias. Faz parte da Coleção Joaquim Paiva (2017) e do acervo do Museu de Arte contemporânea de Caracas (MACC); foi finalista do Prêmio FCW de Arte 2015 (Ensaio Fotográfico), do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger 2017 e do 13º Festival Internacional de Fotografia - Paraty em Foco 2017 com a série Paisagem Movediça, realizada em Mariana (MG). Entre suas exposições, estão Lugar Não Lugar, MACC Venezuela (2017-18); Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas, Caixa Cultural Curitiba e SP (2015); Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro (2016); e 7º Salão dos Artistas Sem Galeria, na Zipper Galeria (SP), Galeria Sancovsky (SP), Orlando Lemos Galeria (MG) e Potrich Galeria (GO); curadoria de Jacopo Crivelli Visconti, Marta Ramos-Yzquierdo e Douglas de Freitas (2016).

Edu Marin Kessedjian (SP, SP, 1976), é formado em Artes Visuais pela ECA-USP (2005). Possui obras nas coleções do MAC SP, do Museu de Arte de Ribeirão Preto, do MAM SP, da Casa da Imagem do Museu da Cidade de São Paulo e da Casa do

Olhar da Prefeitura Santo André. Entre suas individuais, expôs no Centro Cultural São Paulo (2005), no Centro Universitário Maria Antonia (2005) e no Itaú Cultural (2004). Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas, 15º Festival Internacional de Fotografia de Valparaíso (Chile, 2015), Red Bull Station (2015), Mostra de Aquisições Recentes do Acervo do Museu de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto (2014), Fronteiras Incertas (MAC-USP, 2013), e Dez anos do

Clube da Fotografia do MAM (MAM, 2010).

Ivan Padovani (SP, SP, 1978), vive e trabalha em São Paulo. Formado em Administração pela FAAP, onde também cursou pós-graduação em Fotografia. Representado pela Galeria da Gávea (RJ), é professor na Escola Panamericana de Arte e Madalena Centro de Estudos da Imagem. Entre suas exposições, figuram a 15ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza (2016); Diário Contemporâneo de Fotografia, no Museu Casa das Onze Janelas, Pará (2016); Fotos Contam Fatos, na Galeria Vermelho, SP (2015); e Athens Festival – Benaki Museum, Grécia (2015). Foi finalista do Prêmio Conrado Wessel de Fotografia em 2016, entre outros.

Lucia M. Loeb (SP, SP, 1973) vive e trabalha em São Paulo. Trabalha com fotografia desde 1991. Buscando um novo suporte para as imagens, começou a investigar e experimentar a construção de uma série de livros objetos, que utilizam procedimentos tais como repetição de imagens, deslocamentos, sobreposições, cortes e furos, entre outros. Participou do 5º Núcleo de Formação em Linguagem Fotográfica, do Centro Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo,1991. Formou-se em Design Gráfico no Centro Universitário Belas Artes, São Paulo (2010). Mestra em poéticas visuais pela ECA-USP (2014), onde atualmente faz doutorado sob a orientação de Claudio Mubarac.

Maurício Simonetti (Santo André, SP, 1959) é fotojornalista e fotógrafo documental independente desde 1980. Suas pesquisas fotográficas enfocam água, ecossistemas brasileiros e paisagens urbanas. Suas fotos integram coleções como Pirelli-MASP, Itaú Cultural, MIS SP e Centro de La Imagen (Cidade do México). É autor do livro Brasil – As Cidades da Copa. Principais exposições: Documentos Plurales - La Participación Brasileña en las Muestras de la Fotografía

Latinoamericana Contemporánea (1978-1981), Centro de la Imagen, Cidade do México (2017); coletiva da Foto-Invasão na Red Bull Station, SP (2016); Paisagens, individual, Caixa Cultural Sé,SP (2008); entre outras.

Posted by Patricia Canetti at 9:24 AM