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janeiro 20, 2018

Livro que documenta a arte contemporânea brasileira é lançado na Paulo Darzé Galeria, Salvador

O escritor Claudius Portugal entrevista nomes como Mario Cravo Junior, Mestre Didi, Siron Franco, Tunga, Leda Catunda, Florival Oliveira e Bel Borba

Uma publicação inédita reunindo entrevistas com mais de 40 artistas visuais que expressam a arte contemporânea brasileira. Assim é o livro Via E- mail / Encontro com Artistas Brasileiros, que será lançado no dia 23 de janeiro, das 19 às 22 horas, na Galeria Paulo Darzé, no Corredor da Vitória. As entrevistas, todas exclusivas, foram realizadas por correio eletrônico pelo escritor Claudius Portugal, e revelam aspectos da arte produzida no país, englobando linguagens diversas nos campos da pintura, escultura, desenho e fotografia, entre outros gêneros artísticos. Com acabamento em capa dura, traduzido para o inglês, o livro foi viabilizado através da lei Rouanet, com patrocínio da Global Participações em Energia e apoio da Paulo Darzé Galeria de Arte. A edição e concepção gráfica ficou a cargo da P55 Edição.

Nomes como Mario Cravo Junior, Mestre Didi, Siron Franco, Tunga, Leda Catunda, Florival Oliveira, Bel Borba estão na lista dos entrevistados por Claudius Portugal ao longo de dez anos de trabalho. Também estão presentes no livro novos talentos das artes visuais, falando de seus processos criativos, desafios artísticos e contemporaneidade. Acompanham as entrevistas um breve comentário sobre o entrevistado e sua trajetória, além da exibição de suas obras ao longo das 288 páginas do livro – pinturas, esculturas, fotografias, objetos e instalações.

O projeto de fazer o livro Via E-mail foi pensado desde a primeira entrevista realizada, como reconhece Claudius Portugal. “Sou uma pessoa do livro. Toda minha vida, desde a adolescência, primeiro como leitor, e, mais tarde, como escritor e editor, tenho como horizonte o livro. Isso leva a que tudo que escreva venha a se tornar livro. Foi assim com as entrevistas para a revista Exu (da Fundação Casa de Jorge Amado) e os pôsteres de cada edição, que depois se tornaram o livro Outras Cores, 27 artistas da Bahia. Atualmente venho organizando textos que escrevi para catálogos de exposições e espero que um dia se tornem um livro. Como também espero que em algum momento as entrevistas que fiz na televisão para os programas Atelier e Assembleia Literatura também possam seguir este caminho”.

Claudius explica que seu trabalho sempre se resumiu a alguém que usa de uma linguagem para falar de outra linguagem, um profissional das letras atravessando outro universo, o das artes visuais, pelo mundo da poesia. Neste ofício, ele confessa caminhar na divisa entre a literatura e o jornalismo. “A minha intenção com este material, que chamo resumidamente de reportagens plásticas, é de registro e de documentação. Este é meu objetivo. Uma memória da minha época”, explica.

Do Mestre Didi a Bel Borba

No livro, a ordem das entrevistas é cronológica. A primeira conversa utilizando o e-mail foi com Mestre Didi, em abril de 2007. E a última com Bel Borba, em setembro de 2017. Entre os 43 entrevistados, um mereceu uma homenagem especial do escritor: Mario Cravo Junior. Por motivos óbvios:

- Mario é uma força da natureza. Ele é um dos que criam o modernismo na Bahia e por temperamento e pela sua criatividade, leva a ter um trabalho instigante, nunca passivo nem acomodado em seus múltiplos caminhos. É, sim, uma referência questionadora para o sim e para o não. Um pioneiro, um timoneiro. Sua arte é uma arte de invenção. E arte é invenção. E muito estudo e muito trabalho, diz Claudius Portugal.

Em quase sua totalidade, as entrevistas foram realizadas para o site da Paulo Darzé Galeria. Era uma maneira de promover e divulgar a arte e os artistas que passavam pelo espaço. Só que o material coletado acabou revelando-se um substancial documento sobre a arte brasileira contemporânea.

Para o escritor, o fato de as entrevistas serem feitas por e-mail, sem o calor presencial, não compromete o resultado do livro. Se há uma perda pela ausência de réplica, ou falta de gestos e silêncios presentes numa conversa, há, por outro lado, um ganho, “pois o meu interesse estava no processo de trabalho de cada um dos artistas, obrigando-os na resposta a buscar não só a reflexão sobre a obra, mas a exercitar o pensar através da escrita, usando suas próprias palavras. Creio ser este o ponto mais importante de ter conduzido a entrevistas por este meio. Ter não somente a voz, mas a escrita de cada um deles na reflexão sobre sua arte”.

Em meio a tantos depoimentos, opiniões, análises é possível distinguir, segundo Claudius Portugal, um aspecto relevante: a multiplicidade. “São múltiplos os artistas e múltiplas as suas artes. O que sinto neste conjunto é que na arte, como na vida, cada um deve criar o seu próprio caminho. Olhando e lendo o livro vê-se a diversidade e isto é que encanta. Não há um norte. Todos são nortes. Quanto maiores forem as pesquisas, as indagações e as opiniões, mais expressiva será a arte, arte que em si deve refletir o seu tempo”.

Os artistas entrevistados são:

Mestre Didi • Antonio Dias • Siron Franco • Florival Oliveira • Rodrigo de Castro • Evandro Carneiro • Caetano Dias • Márcio Lima • Tunga • Paulo Pereira • Iuri Sarmento • Mario Cravo Neto • Antônio Hélio Cabral • Sante Scaldaferri • Artur Lescher • Daniel Senise • Vauluizo Bezerra • Christian Cravo • Maxim Malhado • Carlos Vergara Fernando Coelho • Almo • André França • Beatriz Franco • Miguel Rio Branco • José Resende • Sérgio Rabinovitz • Gustavo Moreno . Ayrson Heráclito • Leda Catunda • Cristina Sá • Waltercio Caldas • Gonçalo Ivo • Hildebrando de Castro • José Bechara • Sérvulo Esmeraldo • Nádia Taquary • Fábio Magalhães • Paulo Pasta • Zivé Giúdice • Bel Borba • Amilcar de Castro • Mario Cravo Jr.

Sobre a P55 Edição

A P55 Edição teve início em 2002, em Salvador, Bahia, e integra a P55 Comunicação, sob a coordenação de André Portugal e Marcelo Portugal, e possui um conceito editorial com foco nos segmentos das artes plásticas, cultura brasileira, prosa, poesia, antropologia, gastronomia, fotografia e literatura infantil.

Posted by Patricia Canetti at 10:25 AM