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agosto 23, 2017

Fernanda Grigolin no MIS, Campinas

Artista investiga a primeira grande greve no período republicano do Brasil, que completa cem anos

Fernanda Grigolin traz ao público trabalhos de arte contemporânea tendo como base a primeira grande greve de trabalhadores no país


No dia 24 de agosto às 18 horas, O Museu da Imagem e do Som de Campinas recebe a exposição Arquivo 17, de Fernanda Grigolin. Arquivo 17 contempla dezessete trabalhos que serão expostos entre 24 de agosto e 10 de setembro e prevê a fomentação de debate com especialistas e três visitas guiadas para estudantes e moradores de cidades vizinhas. O horário de funcionamento da exposição será sempre das 18h às 22h.

Ao longo de 20 anos, a artista Fernanda Grigolin tem colecionado histórias sobre a Greve de 1917, que agora completa cem anos. A partir de uma série de trabalhos e uma exposição, o universo das pessoas trabalhadoras no Brasil no início do século XX será apresentado ao público. O projeto conta com o apoio do Proac (Secretaria de Cultura de São Paulo). A abertura será acompanhada de um bate-papo com a artista juntamente com o fotógrafo paraense Mariano Klautau e a curadora e pesquisadora Regina Melim, sob mediação da curadora da exposição, Paola Fabres.

Os visitantes também poderão apreciar fotografias, mapas e vídeos e um livro de artista feito de clichês fotográficos e tipografia. O acesso às fontes primárias pertencentes à coleção Edgard Leuenroth do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL – IFCH/UNICAMP) permitiu que Grigolin estudasse técnicas e métodos de impressão de cem anos atrás, compreendendo como eram construídos e realizados os materiais impressos pelos anarquistas. De acordo com a curadora Paola Fabres, o livro de artista é um exercício de liberdade. “Emancipadas, as imagens ocupam livremente o espaço da folha. Se deslocam e se alastram, invadem fronteiras e ativam as bordas, juntas ou separadas, aceitando suas próprias existências a partir da conjuntura coletiva e individual. A liberdade é quem rege essa dinâmica e é quem ativa no impresso um conceito constituinte de autonomia e autenticidade.” O Livro de artista será exibido em uma mesa construída especialmente para ele.

Na parede haverá também uma estante de 14 edições fac-símiles de livros anarquistas, escritos entre 1900 e 1950. A biblioteca também é uma apropriação da Coleção Edgard Leuenroth (AEL – IFCH/UNICAMP) e foram escolhidos livros de ativistas e teóricos anarquistas do século passado, em especial as mulheres, como Emma Goldman e Maria Lacerda de Moura.

Foi também no acervo da Universidade Estadual de Campinas que Fernanda teve acesso ao jornal A Plebe: um periódico criado para difundir os ideais anarquistas e um dos veículos de ação direta da própria Greve de 1917. Uma das edições de A Plebe, inclusive, a artista reproduziu, e vem juntamente com o Jornal de Borda, periódico de arte contemporânea que Fernanda idealiza e edita em tiragem de 5 mil exemplares. No site do projeto já está disponível uma prévia de cada um dos trabalhos: www.arquivo17.com

Sobre Arquivo 17

Arquivo 17 é um projeto de artes visuais idealizado pela artista Fernanda Grigolin, que parte do seu levantamento de pesquisa e documentação sobre o universo das pessoas trabalhadoras no Brasil no início do século XX, passando pela Primeira Grande Greve Operária, ocorrida no ano de 1917. Uma mulher (a mulher do canto esquerdo do quadro), apontada pela artista nos registros acolhidos, é a narradora do projeto que expressa sua subjetividade por meio de um arquivo: fatos históricos são convertidos em vivências interiores.

Para a construção da narrativa, Fernanda se debruça no imaginário dos ativistas anarquistas do passado e, com o olhar de hoje, aproxima as lutas pela vida com as reverberações sociais atuais, 100 anos depois. Arquivo 17 contempla dezessete trabalhos que serão expostos na cidade de Campinas, no Museu da Imagem e do Som, e prevê ainda a circulação de obras e a fomentação de debate.

O processo de construção das obras pode ser acompanhado no site: www.arquivo17.com

Sobre Fernanda Grigolin

Nascida em Curitiba, em 1980, mas criada desde a infância em São Paulo no bairro do Ipiranga. Fernanda é artista visual, editora e pesquisadora doutoranda em Artes Visuais na Unicamp. Por dez anos, foi ativista de movimentos sociais no Brasil e na América Latina. Possui especialização em Direitos Humanos (USP) e é mestra em artes visuais na UNICAMP. Já participou de festivais e exposições no Brasil e no exterior. Recebeu os seguintes prêmios: Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2012), Proac Livro de Artista (2014), Proac Publicações (2015) e Proac Artes Visuais (2016). Realiza os projetos Tenda de Livros (www.tendadelivros.org) e Jornal de Borda (www.tendadelivros.org/jornaldeborda). Atualmente vive e trabalha em Campinas (SP).

Abertura, visitas e serviço de vans

Abertura da exposição com Bate-papo com Fernanda Grigolin, Regina Melim e Mariano Klautau, mediação de Paola Fabres
24 de agosto, quinta-feira, das 18h às 22h

Visita guiada para estudantes do EJA
25 de agosto, sexta-feira, das 18h às 22h

Visita guiada, com vans vindo de São Paulo, Piracicaba e Limeira
26 de agosto, sábado, das 18h às 22h

Visita guiada de encerramento, com Bate-papo com Christina Lopreato, Fernanda Grigolin, Fernando de Tacca e Samanta Colhado
9 de setembro, sábado, das 18h às 22h

Informações: Paula Monterrey (19-99118-0337)
Site: www.arquivo17.com

Posted by Patricia Canetti at 10:39 PM