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abril 25, 2017

Sara Ramo na Capela Morumbi, São Paulo

A Capela do Morumbi, imóvel histórico que integra a rede do Museu da Cidade de São Paulo, recebe a instalação inédita Para Marcela e as Outras, da artista Sara Ramo, com curadoria de Douglas de Freitas, a partir do dia 8 de abril.

Filha de pai espanhol e mãe mineira, a artista que nasceu em Madri já apresentou seus trabalhos dentro e fora do Brasil. Suas obras estão presentes em coleções, como MAM-Rio, Pinacoteca do Estado de São Paulo e Fundacione Casa di Risparmio di Modena (Itália). Desde o momento do convite para ocupar o espaço da casa histórica, ela se relacionou de forma imediata com o lugar. “A partir deste contato, o projeto foi se moldando. Aos poucos, eu vi que ele poderia me trazer várias questões”, afirma. Segundo ela, todos os seus trabalhos se apropriam de elementos e cenas do cotidiano.

Nessa montagem, a inspiração veio da convivência com os travestis e transexuais, que cruza todos os dias onde mora. “O Brasil é o primeiro país do mundo com mais violência contra essas pessoas. Me senti desafiada a fazer uma denúncia, além disso é uma homenagem”, conta.

Dessa forma, sua obra ocupa o local como corpo experimental, ou seja, trata-se de uma instalação de ação poética. Para conceber essa noção, a artista utilizou os buracos das paredes da Capela. Sendo assim, distintas formas e materiais se instalam neles, como uma espécie de corpo parasita. O resultado é uma obra formada por peças escultóricas, desenvolvida no próprio espaço e a partir dele.

“Eu uso os buracos, porque acho que eles são um elemento muito forte e importante. Ele é o lugar onde se esconde coisas ou onde não queremos olhar ou, quem sabe, queremos. É muito simbólico e potente. Eu uso eles para falar de questões que estão ligadas à sexualidade de alguma forma”, revela.

Durante a montagem, Sara pôde observar um espaço aberto à experimentação, onde diferentes formas escultóricas vão tomar os buracos, ora elas saem para o exterior, ora reencontram o local. “É um trabalho muito sutil e poético, que exige do espectador uma atenção e reflexão. É um pouco de um labirinto, como se tivéssemos que desvendar. As pessoas vão se relacionar bem de perto com as paredes e com a arquitetura da Capela, o que também não deixa de ser uma certa homenagem”, conclui.

Posted by Patricia Canetti at 7:14 PM