Página inicial

Blog do Canal

o weblog do canal contemporâneo
 


julho 2021
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
Pesquise no blog:
Arquivos:
julho 2021
junho 2021
maio 2021
abril 2021
março 2021
fevereiro 2021
janeiro 2021
dezembro 2020
novembro 2020
outubro 2020
setembro 2020
agosto 2020
julho 2020
junho 2020
maio 2020
abril 2020
março 2020
fevereiro 2020
janeiro 2020
dezembro 2019
novembro 2019
outubro 2019
setembro 2019
agosto 2019
julho 2019
junho 2019
maio 2019
abril 2019
março 2019
fevereiro 2019
janeiro 2019
dezembro 2018
novembro 2018
outubro 2018
setembro 2018
agosto 2018
julho 2018
junho 2018
maio 2018
abril 2018
março 2018
fevereiro 2018
janeiro 2018
dezembro 2017
novembro 2017
outubro 2017
setembro 2017
agosto 2017
julho 2017
junho 2017
maio 2017
abril 2017
março 2017
fevereiro 2017
janeiro 2017
dezembro 2016
novembro 2016
outubro 2016
setembro 2016
agosto 2016
julho 2016
junho 2016
maio 2016
abril 2016
março 2016
fevereiro 2016
janeiro 2016
dezembro 2015
novembro 2015
outubro 2015
setembro 2015
agosto 2015
julho 2015
junho 2015
maio 2015
abril 2015
março 2015
fevereiro 2015
janeiro 2015
dezembro 2014
novembro 2014
outubro 2014
setembro 2014
agosto 2014
julho 2014
junho 2014
maio 2014
abril 2014
março 2014
fevereiro 2014
janeiro 2014
dezembro 2013
novembro 2013
outubro 2013
setembro 2013
agosto 2013
julho 2013
junho 2013
maio 2013
abril 2013
março 2013
fevereiro 2013
setembro 2012
agosto 2012
junho 2012
abril 2012
março 2012
fevereiro 2012
novembro 2011
setembro 2011
agosto 2011
junho 2011
maio 2011
março 2011
dezembro 2010
novembro 2010
outubro 2010
setembro 2010
junho 2010
fevereiro 2010
janeiro 2010
dezembro 2009
novembro 2009
maio 2009
março 2009
janeiro 2009
novembro 2008
setembro 2008
agosto 2008
julho 2008
maio 2008
abril 2008
fevereiro 2008
dezembro 2007
novembro 2007
outubro 2007
agosto 2007
junho 2007
maio 2007
março 2007
janeiro 2007
dezembro 2006
outubro 2006
setembro 2006
agosto 2006
julho 2006
junho 2006
maio 2006
abril 2006
março 2006
fevereiro 2006
janeiro 2006
dezembro 2005
novembro 2005
setembro 2005
agosto 2005
julho 2005
junho 2005
maio 2005
abril 2005
março 2005
fevereiro 2005
janeiro 2005
dezembro 2004
novembro 2004
outubro 2004
setembro 2004
agosto 2004
junho 2004
maio 2004
abril 2004
março 2004
janeiro 2004
dezembro 2003
novembro 2003
outubro 2003
agosto 2003
As últimas:
 

junho 17, 2016

Aquilo que nos une na Caixa Cultural, Rio de Janeiro

Exposição Aquilo que nos une traz obras de 26 artistas que utilizam linha, agulha, bordado e afeto na expressão de sua poética

A Caixa Cultural Rio de Janeiro abre no dia 16 de abril, às 16h, a exposição Aquilo que nos une, com 40 obras que utilizam a costura e o bordado como expressão poética e suporte. Sob a curadoria de Isabel Sanson Portella, a mostra reúne 26 artistas de diferentes gerações que lidam de maneiras variadas com o ato de costurar e compõem, nesse campo, conceitos subjetivos e peculiares de tempo, espaço e convívio social.

A mostra Aquilo que nos une trata da delicadeza, da sensibilidade da alma, das questões que estão à flor da pele. O que une é mais do que uma linha, é criação de sentidos. É mais do que costura, é processo. O linho e o algodão, a fotografia, o video, a chapa de metal, a madeira, o plástico, o gesso e o cristal conferem firmeza à narrativa, amarram questões e histórias que são de todos, mas que cada artista desenvolve na sua linguagem única. Trabalhos históricos de Bispo do Rosário, Leonilson, Tunga, Waltercio Caldas e Anna Bella Geiger, artistas que marcaram um período da produção nacional juntam-se à recente e vibrante produção contemporânea de Adriana Varejão, Rosana Palazyan, Ana Miguel, entre outros. O viés curatorial alinhava a poética de diferentes artistas com linguagens distintas e permite criar conexões e estabelecer um diálogo harmônico entre as obras.

“O que todos esses artistas fazem é produção de imagem, de signos e de linguagem. Esta exposição reflete uma linha de pesquisa estética contemporânea – a junção da arte e da manufatura. São fios que conduzem histórias e narrativas visuais, bordados que constituem estratégias, jogos de dilemas e tragédias, de almas e de fissuras. Os artistas convertem o desenho em bordado e a costura em fio condutor de ideias. Agulha e linha são os elementos deflagradores de imagens conferindo espessura de sentido ao imaginário”, comenta a curadora Isabel Portella.

Sobre os Artistas

ADRIANA VAREJÃO
Nasceu no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha atualmente. Realizou sua primeira exposição individual em 1988 e na mesma época participou de uma coletiva no Stedelijk Museum, Amsterdã. Participou de importantes Bienais como Veneza e São Paulo, e sua obra já foi mostrada em grandes instituições internacionais como MOMA (NY), Fundação Cartier em Paris, Centro Cultural de Belém em Lisboa e Hara Museum em Tóquio. Em 2008, foi inaugurado um pavilhão com obras suas no Centro de Arte Contemporânea Inhotim em Minas Gerais. Adriana está presente em acervos de importantes instituições, entre elas Tate Modern em Londres, Fundação Cartier (Paris), Stedelijk Museum (Amsterdã), Guggenheim (Nova Iorque) e Hara Museum (Tóquio).

ANNA LINNEMAN
É formada em Design pela PUC-RJ e recebeu o mestrado em Escultura pelo Pratt Institute, em NovaYork, onde residiu até 2006. Entre seus projetos recentes, está a série Os Invisíveis, onde objetos banais, motorizados, desempenham ações discretas em curtos intervalos de tempo, como por exemplo a laranja que, numa fruteira, dá um pequeno pulo, ou a garrafa de Coca-Cola que desliza rapidamente sobre os livros de uma estante para retornar em seguida ao seu lugar. Este projeto foi mostrado na seção Art Projects/Art Basel Miami Beach (Miami, 2008), Oslo Kunstforening (Oslo, 2007), Museu Imperial de Petrópolis (Rio de Janeiro, 2007), Galeria Nara Roesler (São Paulo, 2007) e na Long Island University (Nova York, 2005).

ANNA BELLA GEIGER
Escultora, pintora, gravadora, desenhista, artista intermídia e professora. Na década de 1950, inicia seus estudos artísticos no ateliê de Fayga Ostrower . Em 1954, vive em Nova York, onde frequenta as aulas de história da arte com Hannah Levy no The Metropolitan Museum of Art e, como ouvinte, cursos na New York University. Retorna ao Brasil no ano seguinte e entre 1960 e 1965 participa do ateliê de gravura em metal do Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, onde passa a lecionar três anos mais tarde. Durante os anos 1970, sua produção tem caráter experimental: fotomontagem, fotogravura, xerox, vídeo e Super-8. Dedica- se também à pintura desde a década de 1980 e, a partir da década de 1990, emprega novos materiais e produz formas cartográficas vazadas em metal, dentro de caixas de ferro ou gavetas, preenchidas por encáustica. Suas obras situam-se no limite entre pintura, objeto e gravura.

ADRIANNA EU
Formada pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) participou de diversas coletivas, dentre elas: Em torno da Pintura (EAV 2006); Rede Nacional Artes Visuais – FUNARTE; Artista local( Museu Bispo do Rosário/RJ- 2006); Riocenacontemporânea – 2006; Paixão (Museu Bispo do Rosário RJ- 2006) ;
Mostra de Vídeoperformances Latino-Americana na Bienal “Performers” (Primeira Bienal Internacional de Performance – Santiago do Chile); Arte- (Pará/2006 - Primeiro Prêmio); Abre-Alas– (Galeria “A Gentil Carioca”- Rio de Janeiro- 2007)
Primeiro Encuentro Entre Dos Mares- Bienal São Paulo - Valência- Espanha -2007; A Imagem do Som do Samba (Paço Imperial/RJ – 2008), Morro das Artes- IPHAN - “Intervenções Urbanas” (Morro da Conceição/RJ – 2008); Paço Imperial- Exposição Morro das Artes- IPHAN-(Instalação – 2008) ; Poética da Percepção (MAM, Rio de Janeiro – 2008); Gigante por la propia naturaleza ( IVAM Instituto Valenciano de Arte Moderno -2011); Sem fronteiras ( Museu Artur Bispo do Rosário de Arte Contemporânea – 2013) ; Break up (Galeria ZAK (Itália) 2012 / 2013). Vale destacar a construção de instalação para acervo permanente a convite da Galeria Real-Amman/Jordânia- 2008. Participou também das edições da feira ART Rio em 2011 e 2012.

ANA MIGUEL
Ana Miguel participou da Oficina de Gravura do Ingá, onde recebeu orientação dos principais gravadores cariocas, de 1979 a 1985. Estudou gravura e pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, assim como História da Arte, com Alair Gomes. Mostras Individuais Recentes (seleção) Para Conter um Labirinto (2004); Narrativas, (Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro, RJ. 2002); I MISS YOU, (Gallery 32, Londres, Grã Bretanha. 2001); Caso de Amor (Galeria Le Corbusier, Embaixada da França, Brasília, DF);
As Flores Também Ficam Instáveis e Podem Ferir, (Galeria ECCO, Brasília, DF);
2000 Florezinhas (Galeria São Paulo. SP. Mostras Coletivas (seleção): 2005)
O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira (Itaú Cultural, São Paulo. SP.2004); A/MAZE, (La Trefilerie, Bruxelas, Bélgica), Onde está você, Geração 80? (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, RJ. 2003); Vice-versa: (Eixo Brasília, ECCO, Brasília, DF); Messe (Frankfurt, Alemanha.2002) , 25a Bienal Internacional de São Paulo (São Paulo, SP)

BISPO DO ROSÁRIO
Natural de Japaratuba, Sergipe, Arthur Bispo é descendente de escravos africanos, foi marinheiro na juventude. Ex-interno da Colônia Juliano Moreira por mais de 50 anos, em determinado momento, Bispo do Rosário passou a produzir objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e da sucata que, após a sua descoberta, seriam classificados como arte vanguardista e comparados à obra de Marcel Duchamp. Utilizava a palavra como elemento pulsante e ao recorrer a essa linguagem, manipula signos e brinca com a construção de discursos, fragmenta a comunicação em códigos privados, usando a costura como elemento significativo. Hoje consagrado, é referência da Arte Contemporânea Brasileira.

CAROLINA PONTE
Formada em Gravura pela Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ, suas principais mostras são: Fronteiriços (Galeria Luciana Caravello,Rio de Janeiro); Pintura além dos pincéis, ,(São Paulo); Pontos de encontro-Carolina Ponte e Pedro Varela (CAIXA Cultural Salvador, 2011); Converging Trajectories, (Modified Arts, Phoenix, USA); Sobre Ilhas e Pontes (Galeria Candido Portinari, UERJ, Rio de Janeiro, 2010); Realidades Impossíveis (Ateliê 397,São Paulo,2009); Estranho Cotidiano (Galeria Movimento,Rio de Janeiro,2009); Realidades Imposibles, (Fototeca Juan Malpica Mimendi em Veracruz, México, 2008);Abre Alas (Galeria A Gentil Carioca no Rio de Janeiro, 2006); A.H!, (E A V do Parque Lage, Rio de Janeiro, 2006)

CAROLINE VALANSI
Caroline Valansi é graduada em Cinema, com pós-graduação em Arte e Filosofia. Os temas principais em sua produção artística são as relações humanas, com ênfase no tempo, a impermanência das coisas, a subjetividade, raízes, memória e afetividade. Entre suas coletivas, se destacam: Arte, uma Política Subversiva (TAL|TechArtLab, 2013); Novas Aquisições 2010-2012. Coleção Gilberto Chateaubriand (MAM-RJ); Abre Alas 7 (Galeria A Gentil Carioca, RJ, 2011); Prospecta Mostra de Vídeo (Auditório de Capitania das artes, Natal, RN, 2010); Olhares Femininos: Aqui e Lá (Galeria Fotoativa, Belém, 2010); 2 em 1 (Cavalariças da EAV do Parque Lage, RJ, 2009); Associados (Espaço Orlândia, RJ, 2007). Faz parte do coletivo OPAVIVARÁ!. Em 2010, foi selecionada para o Prêmio Interações Florestais Residência Artística Terra UNA e Rede Nacional FUNARTE Artes Visuais # 7 edição. Residência Deslocamentos: Arte, vivência e Ambiente. Olinda, Pernambuco.

CLARISSE TARRAN
Artista multimidia e programadora visual, sócia-fundadora da galeria Durex Arte Contemporânea no Rio de Janeiro (2007-2010), foi assistente de direção da EAV, Escola de Artes Visuais do Rio de Janeiro, participou e participa de coletivos de artes visuais e arte/política. Formada na EAV (Escola de Artes Visuais) João Magalhães pintura, - RJ e ateliês de Nelson Leirner, Charles Watson, entre outros, Comunicação Visual, PUC-RJ. EXPOSIÇÕES Individuais: “O Homem Botânico”, Durex Arte Contemporânea-RJ, “I Speak”, CSV-Nova York EUA e Sergio Porto- RJ, “Outras Ordens”, Centro Cultural Candido Mendes, RJ; e 52 EXPOSIÇÕES Coletivas e Festivais de Video, entre 2001 e 2012 (Brasil, Portugal, Polônia, EUA e Alemanha)

CLAUDIA HERSZ
É uma artista multimídia que vive e trabalha no Rio de Janeiro. Graduada em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, começa a trabalhar como artista visual e performer em 2002. Participou de inúmeras exposições coletivas e salões institucionais desde então - no Brasil e no exterior (Salão da Bahia, SESC Arte 24 Hs, Performance Presente Futuro vol III- entre outras), e em 2010, realizou sua exposição individual – ToYS É NóIS – no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro. .

ELISA CASTRO
Formada em Artes Plásticas pela UERJ e pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, realizou as exposições individuais Eu quero você (Galeria do Lago, 2012), O Sol e a Dúvida (Galeria Progetti, 2011), As Meninas (Galeria Candido Portinari, 2006). Exposições coletivas: Novas Aquisições (MAM, 2012), 43º Salão de Arte de Piracicaba (2011), A Gigant by Thine Own Nature (Valencia / Espanha, 2011), 29º Arte Pará (2010), Novíssimos 2010 (Galeria Ibeu, 2010), IV Bienal SIART (Lapaz / Bolívia, 2009), 7º Bienal do Mercosul: Grito e Escuta (2009), Linha Líquida (Galeria Martha Traba, Memorial da América Latina, 2009), Arquivos do Presente – Museu da Maré (Prêmio Pontos de Cultura, 2009).

EMMANUEL NASSAR
Nasceu em Capanema (PA), em 1949. Formou-se em arquitetura pela Universidade Federal do Pará. Ao longo de sua carreira, realizou diversas exposições individuais e coletivas, entre as quais se encontram a Bienal de São Paulo, em 1989 e 1998, e a coletiva "U-ABC", no Stedelijk Museum (Amsterdã, Holanda), 1989. Integrou a representação brasileira na Bienal de Veneza de 1993. Em 2003 e 2004, realizou a retrospectiva "A Poesia da Gambiarra", com curadoria de Denise Mattar, no Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro, RJ, e Brasília, DF) e no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, SP). Apresentou cinco mostras individuais na Galeria Millan (São Paulo), entre 2003 e 2013; no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro), 2012; e no Centro Universitário Maria Antonia (São Paulo), 2009. Suas obras figuram em importantes coleções, como Fundación Cisneros – Colección Patricia Phelps de Cisneros (Nova York, EUA; Caracas, Venezuela), Museu de Arte Moderna (São Paulo e Rio de Janeiro), Museu de Arte Contemporânea (Niterói, RJ), Instituto Figueiredo Ferraz (Ribeirão Preto, SP), Museu de Arte Contemporânea da USP (São Paulo), Museu do Estado do Pará (Belém) e University Essex Museum (Inglaterra).

JOZIAS BENEDICTO
Artista visual, estudou com Ivan Serpa, Anna Bella Geiger, Rubens Gerchman, John Nicholson, Chico Cunha, José Maria Dias da Cruz, Katie Van Scherpenberg. Realizou exposições individuais na Galeria Macunaíma 1981 e na EAV Parque Lage 1982. Na década de 1980, participa com desenhos, Super8 e instalações, do Salão Nacional de Artes Plásticas, Salão Carioca, Mostra de Desenho Brasileiro do Paraná e da XVI Bienal de São Paulo 1981. Na década de 1990, trabalha com multimeios, design gráfico, webdesign e tecnologia da informação, retornando ao desenho e à pintura em 2003. Em 2004, participa do Salão de Paraty e de coletiva de pintura na EAV. Em 2005 e 2006, participa de coletiva na Galeria Gentil Carioca e de eventos com o Grupo Pyrata (Rio) nas barcas Rio-Niterói e no Parque Lage. Entre 2006 e 2010, em Brasília, se entediou e gerenciou um Projeto em Inteligência Artificial. No Rio em 2010, retoma os cursos no Parque Lage (João Magalhães, Malu Fatorelli, Suzana Queiroga, João Atanásio, Gianguido Bonfanti) e tem ateliê na antiga fábrica da Bhering. Trabalha como editor de livros sobre arte, a coleção Pensamento em Arte, da Editora Apicuri. E continua vampiro.

LEONILSON
José Leonilson Bezerra Dias foi um pintor, desenhista e escultor brasileiro. Entre 1977 e 1980, cursou educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde foi aluno de Julio Plaza, Nelson Leirner e Regina Silveira. Teve aulas de aquarela com Dudi Maia Rosa na Escola de Artes Aster. Em 1981, em Madri, realizou sua primeira exposição individual e viajou para outras cidades da Europa. Em Milão, teve contato com Antônio Dias, que o apresentou ao crítico de arte ligado à transvanguarda italiana, Achille Bonito Oliva. A obra de Leonilson é predominantemente autobiográfica e está concentrada nos últimos dez anos de sua vida. Segundo a crítica Lisette Lagnado, cada peça realizada pelo artista é construída como uma carta para um diário íntimo. Em 1989, começou a fazer uso de costuras e bordados, que passaram a ser recorrentes em sua produção.

LETÍCIA PARENTE
Letícia Parente foi uma artista brasileira, pioneira da vídeoarte, nascida em Salvador, Bahia, em 1930. Estudou arte com Pedro Dominguez e Anna Bella Geiger, e, a partir dos anos 1970, passou a ser um dos nomes centrais da videoarte brasileira, com exposições no Brasil e no exterior, tendo sua primeira exposição individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1976, e participando ainda da 16ª Bienal Internacional de São Paulo em 1981. O trabalho videográfico Marca Registrada (1975), de Letícia Parente, é um dos mais contundentes e perturbadores da produção videoartística brasileira da década de 1970. Ao longo da obra, a artista borda, com agulha e linha preta, a sola do pé. Esta atividade é repetitiva, íntima, de movimentos lentos. Uma a uma, as letras bordadas vão formando a legenda Made in Brasil, com S, com precisão, com autenticidade, buscando afirmação e identidade.

MARCOS CHAVES
Nasceu no Rio de Janeiro em 1961, e iniciou sua atividade artística na segunda metade dos anos 1980.Trabalhando sobre os parâmetros da apropriação e da intervenção, sua obra é caracterizada pela utilização de diversas mídias, transitando livremente entre a produção de objetos, fotografias, vídeos, desenhos, palavras e sons.

NAZARETH PACHECO
Cursa artes plásticas na Universidade Mackenzie, São Paulo, de 1981 a 1983. Viaja para Paris e freqüenta, em 1987, o ateliê de escultura da École National Superieure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes]. Titula-se mestre em artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA/USP, em 1999. No início dos anos 1990, participa de workshops com Iole de Freitas (1945), Carmela Gross (1946), José Resende (1945), Amilcar de Castro (1920-2002), Nuno Ramos (1960) e Waltercio Caldas (1946), e apresenta as primeiras peças tridimensionais: objetos filiformes manipuláveis de metal ou borracha. Em 1993, começa a trabalhar com pequenas caixas repletas de objetos. Apresenta posteriormente uma série de espéculos de acrílico. Em 1997, exibe colares e vestimentas feitos de cristal e instrumentos de perfuração, participando, em 1998, da XXIV Bienal Internacional de São Paulo.
NAZARENO
Nazareno Rodrigues Alves é desenhista, escultor e artista multimídia. Nascido em São Paulo, em 1967, o artista passa a infância e a adolescência em Fortaleza, Ceará. Em 1987, muda-se para Brasília, onde conclui bacharelado em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (UnB), em 1998. Em 1999, participa da edição itinerante Vertentes Contemporâneas - Rumos Visuais Itaú, em Fortaleza e Recife, Pernambuco. Nos dois anos seguintes, expõe no Instituto Itaú Cultural, São Paulo, e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), dentro do mesmo programa. Participa, em 2002, da residência Faxinal das Artes, em Faxinal do Céu, Paraná. Nesse mesmo ano, é premiado com a obra Para Mim Só Sobrou o Berço de Prata (2001), no Salão de Artes Visuais de Brasília. Fixa residência em São Paulo em 2003. Publica de maneira independente, no ano de 2004, o livro São as coisas que você não vê que nos separam.

RENATO BEZERRA DE MELLO
Graduado em Arquitetura. Trabalha em restauro de bens tombados ate 2000 quando passa a residir em Paris e dedica-se exclusivamente as artes plásticas, retorna ao brasil em 2006. Vive e trabalha no rio de Janeiro. Principais Exposições: 2013:Bienal de Cerveira (Portugal / 2012). XIV Salão de Artes Plásticas (João Pessoa, Paraíba); Leitura de Portifólio, (Carpe Diem Arte e Pesquisa, Portugal); Errático, errante (Galeria Inox) ; Abre Alas 8 (A Gentil Carioca, Rio de Janeiro). Arte Pará (Belém); As Migalhas da infância, (Marsden Woo Gallery, Londres); Casa Forte, (CCBN, Sousa, PB; Juazeiro do Norte e Fortaleza, CE); Métissages, (França, Indonésia, Tailândia e Bolívia); 2009: Alcova (Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, RJ); Poética Têxtil, (Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo; 2008: Sangue Novo (Museu Bispo do Rosário, Rio de Janeiro); Desenho em todos os sentidos (SESC, Petrópolis, Teresópolis e Friburgo; 2007: Achados e Perdidos, Sesc Pinheiros, São Paulo; 2006: Retalhar, CCBB, Rio de Janeiro

RODRIGO MOGIZ
Nasceu em Belo Horizonte, MG, em 1978. Vive e trabalha em BH. Bacharel em Pintura e Desenho pela Escola de Belas-Artes da UFMG, também realiza curadorias e trabalhos comunitários. Sua obra autoral aborda poéticas que transitam entre o desenho, a pintura e o bordado, utilizando também aplicação de miçangas, rendas e alfinetes, Suas obras criam narrativas muito poéticas e delicadas, que exalam grande força e um extremo rigor criativo. Desde 2000, participa de exposições individuais e coletivas em todo o Brasil, em instituições públicas e privadas, como o Museu Guimarães Rosa (Codisburgo-MG), Galeria de Arte CEMIG e Galeria de Arte Copasa (Belo Horizonte-MG). Foi selecionado para vários salões e festivais como: 20º Salão Anapolino de Arte, Anápolis GO (2014), Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Salão Diamantina, Ouro Preto MG (2013). Seu trabalho também abrange a performance como "Enquanto desenho na sua superfície", na exposição "Sobre o que se desenha" (Museu de Arte da Pampulha / Belo Horizonte-MG -2015); e "Borde Comigo" ( Sesc Venda Nova,Belo Horizonte/MG) e Casa do Baile, Belo Horizonte/MG - exposição Entre(Linhas) -2014. Também participa de projeto onde ensina a arte do bordado. Várias premiações recebidas, como: I Salão Cataguases-Usiminas de Artes Visuais (2004), Projeto Arte no Banheiro/Comida di Buteco (2006) e Prêmio CNI-SESI Marcantônio Vilaça para Artes-Plásticas (2009/2010).

ROSANA PALAZYAN
Suas principais exposições individuais foram: Rosa Daninha? (Artur Fidalgo Galeria - Armazém Fidalgo, Rio de Janeiro, 2013); Casa França Brasil,, Rio de Janeiro, 2010 Galeria Leme de São Paulo, 2006; O Lugar do Sonho (CCBB SP, 2004). No ano de 2000, esteve com obras expostas no Museo de Arte Contemporáneo Rufino Tamayo, Cidade do México e na Galeria Thomas Cohn de São Paulo. Já em 1998, participou da Bedtime Stories na George Adams Gallery de Nova York . Dentre as suas últimas exposições coletivas, destacamos O Abrigo e o Terreno. Arte e Sociedade no Brasil I, inauguração do Museu de Arte do Rio ( MAR, Rio de Janeiro, 2013); A Rua no Festival Europalia Brasil, Museum van Hedendaagse Kunst Antwerpen, M HKA , Antuérpia, Bélgica e Jogos de Guerra na Caixa Cultural RJ e Vieira da Silva/Arpad Szenes e Rupturas do Espaço na Arte Brasileira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2011. No ano de 2009 Pretty Tough: Contemporary Storytelling, The Aldrich Contemporary Art Museum, CT, EUA e Radiovisual - 7º Bienal do Mercosul, Fundação Bienal Mercosul, Porto Alegre.

SONIA GOMES
Nascida em Caetanópolis, MG, Sonia Gomes é uma fusão também de muitas lembranças. Sônia traz a influência forte da avó, parteira, benzedeira e useira de rodilhas na cabeça. Da família branca, herdou a ruminação dos guardados, das fotos, dos retalhos de tecidos vindos da fábrica, dos afetos fragmentados.
Sonia faz arte para se expressar e para que o instante vivido possa ser trazido novamente à vida. Entre o popular e o erudito, o mundo da artista mineira remete-nos a uma poderosa tradição brasileira que transforma materiais instáveis e difíceis em arte permanente e contemporânea na trama extremamente inventiva de suas colagens e construções.
Após a primeira exposição em 1994, a artista cursou livremente disciplinas na Escola Guignard, UEMG e na UFMG e participa ativamente, desde então, de mostras solo e coletivas como as do Sesc Belenzinho em São Paulo e a X Bienal Nacional de Santos.

TUNGA
Antônio José de Barros de Carvalho e Mello Mourão, conhecido como Tunga (Palmares, 1952) é escultor e desenhista e ator de performance artística brasileiro. Vive no Rio de Janeiro, tendo estudado arquitetura na Universidade Santa Úrsula. Já teve obras expostas em importantes cidades em outros países, como em Nova Iorque e em ParisFilho do escritor Gerardo de Mello Mourão, Tunga conhece o modernismo brasileiro muito cedo. Inicia sua carreira nos primeiros anos da década de 1970. Na época, faz desenhos e esculturas. Traça imagens figurativas com temas ousados, como na série Museu da Masturbação Infantil (1974). É colaborador da revista Malasartes e do jornal A Parte do Fogo. Na década de 1980, realiza conferências no Instituto de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula e na Universidade Candido Mendes. Recebe o Prêmio Governo do Estado por exposição realizada no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em 1986. No ano seguinte, realiza o vídeo Nervo de Prata, feito em parceria com Arthur Omar (1948). Em 1990, recebe o Prêmio Brasília de Artes Plásticas e, em 1991, o Prêmio Mário Pedrosa da Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA pela obra Preliminares do Palíndromo Incesto.

URSULA TAUTZ
Ursula Tautz nasceu no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Cursou a ESPM, além de ter frequentado oficinas da “School of Visual Arts /NY”, e, a partir de 2005, a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 2013, foi aprovada para o Programa Projeto de Pesquisa, com Glória Ferreira e Luiz Ernesto. Participou de várias exposições, como Intervenções Urbanas ArtRio 2015, nos jardins do Museu da República, Estranhamentos, no CCJF/RJ, com curadoria de Isabel Sanson Portella ,Fuzuê, no Largo das Artes, A questão do espaço na arte, com curadoria de Glória Ferreira e Luiz Ernesto e Cético Assombro, na EAV do Parque Lage, além das individuais Fluidostática, na Galeria do Lago do Museu da República e Aquilo que nos cabe daquilo que nos resta. Foi também selecionada pelo crítico Fernando Cocchiarale para o “Programa Olheiro da Arte”.

VERA BERNARDES
Vera Bernardes nasceu no Rio de Janeiro. Em 1973, formou-se em design pela Esdi – Escola Superior de Desenho Industrial. Seu trabalho final foi uma pesquisa pioneira sobre letreiros populares pintados. Trabalhou no escritório de Aloísio Magalhães de 1971 a 1973. Em 1978, iniciou as atividades do Núcleo de Editoração da Funarte. Em 1989, se transferiu para a Fundação Pró-Memória. Atuou na área do design gráfico até 2005. Desde 2002 é professora do Departamento de Arte e Design da PUC-Rio. Em 2004, começou a construir seu percurso como artista. Desde então, estudou com Amador Perez, Charles Watson, Luiz Ernesto, Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale, Paulo Sergio Duarte, entre outros. Trabalha com diferentes suportes: fotografia, desenho, gravura, bordado, pintura e técnicas mistas. Sua exposição individual foi na Galeria Maria de Lourdes Mendes de Almeida/ Centro Cultural Candido Mendes/ Ipanema – Rio de Janeiro, julho 2013.

WALTERCIO CALDAS
Waltercio Caldas Júnior nasce no Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 1946. É escultor, desenhista, artista gráfico e cenógrafo. Estuda pintura com Ivan Serpa (1923 - 1973), em 1964, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Entre 1969 e 1975, realiza desenhos, objetos e fotografias de caráter conceitual. Na década de 1970, leciona no Instituto Villa-Lobos, no Rio de Janeiro, é co-editor da revista Malasartes, integra a comissão de Planejamento Cultural do MAM/RJ, participa da publicação A Parte do Fogo e publica com Carlos Zilio (1944), Ronaldo Brito (1949) e José Resende (1945) o artigo O Boom, o Pós-Boom, o Dis-Boom, no jornal Opinião. Em 1979, sua produção é analisada no livro Aparelhos, com ensaio de Ronaldo Brito, e, em 1982, no Manual da Ciência Popular, publicado na série Arte Brasileira Contemporânea, pela Funarte. Em 1986, o vídeo Apaga-te Sésamo, de Miguel Rio Branco (1946), enfoca a sua produção. Recebe, em 1993, o Prêmio Mário Pedrosa, da Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA, por mostra individual realizada no Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, no Rio de Janeiro. Em 1996, lança a obra O Livro Velázquez e realiza a mostra individual Anotações 1969/1996, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, apresentando pela primeira vez seus cadernos de estudos.
Representa o Brasil na 47ª Bienal de Veneza em 1997. Participa da I Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, com a instalação Lugar para uma pedra mole, exposta anteriormente no evento paralelo à ECO-92, no MAM, Rio de Janeiro. Em 2007, participa da 52ª Bienal de Veneza – “Pensa con i sensi, senti con la mente” – expondo a obra Half mirror Sharp, no Pavilhão Itália, a convite do curador geral da bienal, Robert Storr. Participa da Bienal “Entre abierto”, Cuenca, Equador, em 2011, da qual recebe o prêmio com a obra Parábolas de superfície; e da coletiva Art unlimited – what is world. What is not, Art /42 / Basel, Suíça.

Posted by Patricia Canetti at 6:38 PM