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janeiro 27, 2016

Território, povoação na Blau Projects, São Paulo

No dia 30 de janeiro de 2016, sábado, a Blau Projects promove a abertura da exposição Território, povoação, resultado de seu programa de incentivo a jovens curadores, o C.LAB. A segunda edição do edital teve como escolhidos os curadores Gabriel Bogossian e Juliana Gontijo, que apresentam a presente exposição com cinco artistas latino-americanos que questionam a problemática do território, desde a colonização até os dias atuais. São eles: Andres Bedoya, Carlos Gusmán, Julián D´Angiolillo, Victor Leguy e Ximena Garrido-Lecca. Além da abertura da exposição, a galeria faz o lançamento da terceira edição do C.LAB, edital dedicado a mapear jovens curadores latino-americanos com incentivo financeiro e residência artística em Buenos Aires, novidade este ano.

“Na história da América Latina, o problema do território é uma questão recorrente. Desde a colonização, as disputas em torno da terra e da sua posse fazem parte do nosso cotidiano, seja em contextos agrários, ambientais, étnicos ou nas inúmeras favelas das cidades latino-americanas. É com esse pano que fundo que a exposição trabalha, com obras que abordam, de diversas maneiras, os nossos territórios e as narrativas que os conformam”, afirmam os curadores Juliana Gontijo, brasileira baseada em Buenos Aires e Gabriel Bogossian, brasileiro que mora em São Paulo.

O nome do projeto é uma referência ao título de um conjunto de aulas que o francês Michel Foucault ministrou na França, nos anos 1970, investigando a relação entre as transformações das formas de governo e as mudanças na compreensão do território. A peruana Ximena Garrido-Lecca apresenta o vídeo Contornos, de 2014, e mostra a arqueologia de um passado pré-colombiano em um vilarejo no Peru se contrastando com operações de privatização e atividades de mineração. A disputa entre herança e modernidade, tradição e progresso, invariavelmente, é o abandono.

Antropolis, instalação do argentino Julián D´Angiolillo, feita em 2011, é um projeto que fabrica um espaço anômalo e vizinho ao de Tecnopolis, uma feira de tecnologia e ciência que o Estado Argentino construiu em comemoração ao Bicentenário do país no subúrbio de Buenos Aires. A obra expõe cruamente a realidade dos subúrbios latino-americanos e relativiza os discursos de desenvolvimento e progresso que acompanham o crescimento incontrolável e monstruoso de nossas metrópoles.

O colombiano Carlos Guzmán mostra o vídeo Colheita, de 2015. O artista apresenta um mapa da cidade de São Paulo a partir das plantas de café que foram achados nas ruas ao longo de dois anos. O artista torna-se o colhedor da planta aos moldes da colheita feita nas montanhas da Colômbia, buscando os melhores grãos vermelhos. Ao mesmo tempo, imigrantes colombianos falam das causas do deslocamento geográfico, social e cultural das cidades colombianas em relação à metrópole paulista.

A presença de imigrantes na cidade de São Paulo é tema da instalação Irrealidades ficcionais pouco importantes, trabalho inédito do artista brasileiro Vítor Leguy, composto de desenhos, objetos e vídeos com histórias reais que beiram a ficção de com depoimentos de personagens que não são encontrados nos veículos de comunicação.

Río Negro, do boliviano Andrés Bedoya, feito em 2014, é parte de um conjunto de oito vídeos que compõe a instalação de mesmo nome, mostrando um plano fechado do rio Choqueyapu, com sua espuma contaminada cruzando a cidade de La Paz. O rio foi responsável pelo desenvolvimento histórico da cidade, por conter grandes quantidades de ouro, e, atualmente é considerado uma catástrofe ecológica. Os rios refletem o seu entorno e suas condições políticas, econômicas e sociais.

Sobre o C.LAB

Concebido como projeto independente do programa regular de exposições da Blau Projects, o concurso anual C.LAB seleciona e apóia projetos de curadores e artistas independentes para exposição no espaço da galeria, reforçando seu papel de incubadora e difusora da arte contemporânea. A primeira edição, realizada em 2014, resultou na produção e exibição do projeto individual Ampulheta, do curador Douglas Negrisolli, que contemplou a obra do artista Andrei Thomaz, e do projeto coletivo (...) pegaríamos as coisas onde elas crescem, pelo meio (...), da curadora Galciani Neves, com trabalhos de Ana Dias Batista, Fabio Morais, Laura Gorski, Jimson Vilela, Jorge Menna Barreto e Thiago Honório. Em 2015, a segunda edição do C.LAB já apresentou, como primeiro resultado, a exposição Na Eminência, da curadora Carolina Soares, com os artistas colombianos Ana Karina Moreno, Camila Echeverría Martínez, Camilo Ordóñez Robayo e os brasileiros Haroldo Saboia, Jaime Lauriano e Reginaldo Pereira. A presente exposição Território, ocupação, é o segundo projeto escolhido nesta edição de 2015.

Lançamento #03 C.LAB Mercosul

Na mesma ocasião da abertura da exposição Território, povoação, dia 30 de janeiro, a Blau Projects lança a terceira edição do seu edital voltado a curadoria, o C.LAB Mercosul. As inscrições podem ser feitas por curadores de toda a América Latina. A galeria garante o aporte financeiro de R$15 mil reais para cada projeto coletivo a ser exposto em seu espaço. São selecionados dois projetos sendo que cada inscrição será realizada por meio de um curador ou grupo curatorial, em projeto que apresentará no mínimo três e no máximo seis artistas. Assim, a Blau Projects possibilita aos selecionados a oportunidade de evolução profissional em âmbito internacional e, ao público, o acesso a novas formas de abordagens e experiências. Nesta edição, além do valor em dinheiro, uma das premiações será a residência do curador selecionado em Buenos Aires, em instituição portenha de reconhecido gabarito cultural.

Posted by Patricia Canetti at 7:25 PM