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outubro 8, 2014

Isaac Julien na Nara Roesler, São Paulo

O videoartista britânico Isaac Julien exibe Playtime, uma crítica contundente ao capital em relação ao mundo da arte e ao indivíduo

A partir de 9 de outubro, a Galeria Nara Roesler recebe a segunda exposição individual de Isaac Julien, um dos nomes mais aclamados da videoarte na atualidade. Vencedor de prêmios como o Teddy Award, concedido aos filmes de teor homossexual no Festival de Cinema de Berlim, o britânico exibe uma de suas produções mais recentes e ambiciosas, Playtime (2013).

A narrativa faz uma crítica contundente ao capital por meio de suas relações com o mundo da arte e os indivíduos. Construída em três partes, se passa em lugares icônicos da crise econômica que assolou o mundo em 2008: Londres, onde o sistema bancário entrou em colapso; Reykjavik, capital da Islândia, país que teve sua economia arrasada em duas semanas graças a uma sucessão de erros estratégicos na condução dos efeitos da crise em seus três bancos; e Dubai, centro financeiro do Oriente Médio.

Representando diferentes aspectos da questão levantada por Julien, seis personagens são construídos arquetipicamente: o Artista, o Investidor, o Leiloeiro, a Copeira, o Negociante de Arte e a Repórter. Playtime explora a forma particular como cada um desses personagens é afetado pelo capital e pela crise econômica mundial.

Numa organização global em que as relações se dão cada vez mais por meio de negócios e de transações econômicas, qual o papel do ser humano? Em sua narrativa, Playtime se apropria de locações de luxo que beiram a esterilidade por seu artificialismo harmônico e calculado. Nelas, as pessoas parecem nunca estar propriamente à vontade senão quando representando um papel no jogo financeiro.

Além dos cenários, figurinos e todos aspectos técnicos revelarem apuro na realização, o cast de atores conta com nomes de primeira linha, inclusive do cinema, a exemplo de outras produções de Julien, como Ten Thousand Waves (2010). Encabeçado por James Franco, o elenco traz ainda Maggie Cheung, Mercedes Cabral, Colin Salmon e Ingvar Eggert Sigurðsson, com Simon de Pury.

Depois de passar por diversas cidades ao redor do mundo, como Londres, Nova York e Sidney, é a vez de São Paulo receber Isaac Julien e seu refinado Playtime.

Isaac Julien é um artista e cineasta britânico, cujo trabalho incorpora diferentes disciplinas artísticas, partindo ou utilizando-se de cinema, dança, fotografia, música, teatro, pintura e escultura, combinadas para criar uma linguagem poético-visual única em suas instalações audiovisuais.

Seu filme Young soul rebels (1991) ganhou o prêmio Semaine de la Critique no Festival de Cannes.

Julien foi indicado ao Prêmio Turner em 2001 por seus filmes The long road to Mazatlán (1999) e Vagabondia (2000). Sua aclamada instalação de cinco telas, Western Union: small boats (2007), foi exibida no Metro Pictures, Nova York, EUA; Galería Helga de Alvear, Madri, Espanha; Centre for Contemporary Arts, Varsóvia, Polônia; assim como integra a coleção do Brandhorst Museum, em Munique, Alemanha. Em 2008, Julien colaborou com Tilda Swinton no filme biográfico sobre Derek Jarman, simplesmente intitulado Derek, que entrou no mesmo ano no Sundance Film Festival. Sua obra Ten thousand waves (2010) percorreu o mundo, exibida em mais de 15 países, incluindo cidades como Xangai, Sydney, Madri, Helsinque, São Paulo, Gwangju, Gotemburgo, Moscou, Nova York, Miami e Londres.

Julien é representado em coleções públicas e privadas ao redor do mundo, incluindo: MoMA, Nova York, EUA; Tate, Londres, Inglaterra; Coleção de Arte do Governo do Reino Unido, Londres, Inglatera; Centre Pompidou, Paris, França; Guggenheim Museum, Nova York, EUA; Hirshhorn Museum, Washington, EUA; e Museum Brandhorst, Munique, Alemanha.

Posted by Patricia Canetti at 8:56 AM