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maio 30, 2017

Manoela Medeiros na Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo

Poeira Varrida, de Manoela Medeiros, reúne esculturas e escavações sobre a parede que articulam relações ambíguas entre construção e ruína. A artista intervém diretamente na arquitetura do espaço expositivo, criando narrativas e jogos de escala, subtraindo e deslocando a matéria das paredes em dinâmicas de positivos e negativos.

Em Vale, Manoela faz incisões em linhas oblíquas e paralelas sobre seis postes de cimento. Os cortes remetem aos troncos de seringueiras, transformando este tipo de escavação num signo da floresta e deslocando-o para o ambiente urbano. Declive é uma escada contígua à parede, que tem metade de seus degraus em escala real, em concreto, enquanto a outra metade é apenas delineada pela escavação. Num movimento análogo, em Território, a artista cria um desenho geométrico mural de inspiração modernista em que parte da obra é escavada, enquanto outra parte é feita por peças de cimento. O padrão, desenhado em finos cortes na parede, lida com a ideia de um projeto cartesiano, enquanto as peças triangulares de cimento, cheias de imperfeições, amolecem essa geometria. O mural corta uma das paredes do espaço expositivo na mesma altura do piso central da Galeria, criando assim uma imagem ilusória de continuidade. Fronteira, por fim, é uma escavação de duas linhas verticais na parede que se projetam no chão de forma desencaixada. Uma imagem sucinta e potente desta exposição que se constrói sobre uma semântica dos entre-espaços.

Manoela Medeiros (1991) vive e trabalha entre o Rio de Janeiro (sua cidade natal) e Paris. Formada em Design Gráfico pela PUC-Rio (2009), a artista estudou também na École Des Beaux Arts (Paris, 2012), no IADE-Creativy University (Lisboa, 2013) e na EAV Parque Lage (Rio de Janeiro, 2009 e 2015). Manoela é cofundadora do espaço independente Átomos (Rio de Janeiro, 2016) e tem participado ativamente de diversas exposições, salões e residências no Brasil e no exterior. Destacam-se as individuais: Instruções para construção de uma ruína, Casamata (Rio de Janeiro, 2015); é. é. é., Projeto Zip’Up (São Paulo, 2015). Entre as coletivas: 62. Salon de Montrouge, Le Beffroi (Montrouge, 2017); Hallstatt, Fortes D’Aloia & Gabriel | Galpão (São Paulo, 2016); Arte Pará, Fundação Romulo Maiorana (Belém, 2016); In Between, Bergamin & Gomide (São Paulo, 2016); Quarta-feira de cinzas, EAV Parque Lage (Rio de Janeiro, 2015); Verbo, Galeria Vermelho (São Paulo, 2015); A mão negativa, EAV Parque Lage (Rio de Janeiro, 2015); Abre Alas 11, A Gentil Carioca (Rio de Janeiro, 2015). Em 2017, Manoela tem ainda individual marcada na Double V Gallery (Marselha), além de participar da 67ª edição do prêmio Jeune Création na Galeria Thaddaeus Ropac (Paris).

Posted by Patricia Canetti at 3:50 PM