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dezembro 14, 2016

Greve Geral no MAM, São Paulo

MAM apresenta Greve Geral que confronta a ideia de valorização do trabalho

Fruto do curso Laboratório de Curadoria e Criação do museu, exposição é montada por alunos que selecionaram obras que exibem circunstâncias de suspensão e paralisia do trabalho

A partir de 6 de setembro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta a exposição Greve Geral, elaborada por alunos do curso Laboratório de Curadoria e Criação, sob supervisão da curadora Veronica Stigger. A mostra conta com 23 obras do acervo do MAM e é apresentada na biblioteca, no corredor de acesso dos profissionais da instituição e no saguão do museu.Intitulado de A idade do ócio, o curso foi realizado no próprio museu, tanto no segundo semestre de 2015 quanto nos primeiros meses deste ano.Os 16 participantes desenvolveram a linha curatorial, idealizaram a comunicação visual e escolheram produções de diferentes suportes que demostram situações de interrupção imprevistas do trabalho.

Segundo Veronica Stigger, vivemos em uma sociedade que transforma o trabalho no valor mais alto para preservar melhor as relações sociais e, principalmente, a produção. “Daí que toda forma de suspensão imprevista das atividades como a preguiça, o ócio e, sobretudo, a greve sejam sempre vistas como modos de resistência política”, explica a curadora. “Não por acaso, a mostra começa em um dos interstícios de espaços de trabalho do museu, o corredor de acesso, para se desenvolver na biblioteca”.

A exposição conta com obras que sugerem uma fuga da labuta e convidam ao repouso e à preguiça como as fotografias de Otto Stupakoff e Juan Esteves, o desenho de Eduardo Iglésias e a xilogravura de Eduardo Cruz. Outras produções demostram a inoperância da máquina capitalista como a serigrafia Desestrutura para executivos I, de Regina Silveira,além da imagem de uma engrenagem na pintura de Sergio Niculitcheff e o desenho de pregos de Cláudio Tozzi. Há, ainda, a peça de acrílico A câmara clara, de Nelson Leirner, que recusa a própria condição de obra. A contradição fica por conta da suposta artificialidade de uma família saindo de férias na fotografia Aero Willys, de German Lorca.

Outro ponto alto da mostra é que haverá um rodízio das obras selecionadas no meio do período de exposição, quando as produções feitas em papel serão trocadas por outras com o objetivo de exibir ainda mais obras do acervo do museu. Para complementar, o espaço expositivo da biblioteca propicia a exibição de livros e catálogos abertos em páginas que também exploram o tema da exposição.

Posted by Patricia Canetti at 5:09 PM