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outubro 13, 2016

Mabe Bethônico na Marilia Razuk, São Paulo

“Estava em Genebra percorrendo a caatinga num texto em francês; a distância geográfica somava-se aos contrastes de tempo à minha janela e criava cenários imaginários. Eu trabalhava sobre a floresta branca brasileira, seca, plana ou ondulada, quente, e, lá fora, as montanhas de neve úmida ou o vento frio constante de Genebra. Eu buscava dias iguais, mas eles não coincidiam, quem sabe a mesma luz, um mesmo céu limpo.” O contato pela dissonância que guiou a busca e a releitura feitas pela artista Mabe Bethônico a partir da obra do geólogo Edgar Aubert De La Rüe (1901-1991), em sua expedição pela caatinga brasileira, é tema da mostra BR 122: notícias de viagens à caatinga, que a galeria Marília Razuk abre no dia 3 de setembro.

Em missão da Unesco, Aubert De La Rüe realizou sua expedição pela caatinga brasileira nos anos 1950, com a intenção de mapear suas riquezas minerais. Encontrou uma diversidade cultural caminhando por um Nordeste desigual, miserável e em período de seca. A experiência proporcionou ao geólogo a visão de um país dividido: o Novo Brasil, que se urbanizava, em contraponto com um velho Brasil de modos, valores e condições arcaicas. A experiência gerou o livro Brésil Aride - La vie dans la caatinga/ Brasil Árido– A vida na caatinga, traduzido pela artista no livro “De como Mabe Bethônico percorreu a caatinga na Suíça”, publicado pelas Edições Capacete-RJ em 2013.

Mabe Bethônico realizou o trabalho através da tradução do livro de Aubert de La Rüe, enquanto pesquisava seus arquivos no Museu de Etnografia de Genebra.Em uma nova viagem, percorrendo uma parte do caminho feito pelo geólogo, observou as transformações da caatinga nos últimos anos.

Disso nasce a exposição da artista com curadoria de Ana Paula Cohen na galeria Marilia Razuk, com conjuntos de conteúdo que trazem a complexidade das questões que inquietaram o autor. O trabalho apresenta esse ‘personagem’ viajante que se debruçou sobre algumas questões da geografia humana enquanto estudava as características físicas de diferentes regiões do mundo: mercados de rua e cercas rurais, as ilhas, os ventos e os vulcões. A exposição é um percurso pelos interesses de um autor, buscando traços da caatinga.

Posted by Patricia Canetti at 1:04 PM