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setembro 2, 2016

Gabriel Acevedo Velarde na Leme, São Paulo

Em As Fantásticas Viagens da Energia, o artista peruano Gabriel Acevedo Velarde cria uma estrutura frágil de display sob a forma de um corredor que ecoa um espaço burocrático genérico e um mausoléu. Os desenhos, colagens, folhas de plástico e vídeos hospedados neste corredor evocam diferentes noções de "energia" retiradas de propagandas e fotografias encontradas, conectando indústria e sexualidade, economia e misticismo. Para o artista, a semelhança notável em que a energia é representada em tal variedade de contextos (muitas vezes opostos) é um indício de sua preeminência contemporânea como uma espécie de deusa global. Com a criação de um mausoléu quase cenográfico, o artista articula uma experiência ritualística e um chamado para uma posição política dentro de um espaço em colapso pela semelhança da energia como vida e energia como mercadoria morta-viva.

O corredor orienta o fluxo dos espectadores, que são estimulados pelas imagens que os rodeiam: uma sequência de folhas de plástico pendurados, recortadas em formas orgânicas e eróticas, além de uma série de colagens e desenhos em tinta amarela que lembram exercícios de caligrafia de arabescos. Não sem um certo senso de humor, esta série de folhas de papel em formato A3 têm a aparência de um manuscrito desdobrado, como as páginas de uma narrativa de viagens e aventuras de heróis míticos e deuses. Mas o personagem principal aqui não é tão velho. Como o filósofo austríaco Ivan Illich afirmou, "energia" é uma superstição na religiosidade cívica moderna, uma ilusão viciante que promove um despertar espiritual para um cosmos definido pelo pressuposto de escassez.

"As Fantásticas Viagens da Energia" é a terceira exposição individual de Gabriel Acevedo Velarde na Galeria Leme e sua segunda exposição individual em uma galeria privada desde que regressou a Lima, sua cidade natal, depois de um período de 14 anos vivendo na Cidade do México, São Paulo, Nova Iorque e Berlim.

A exposição será acompanhada por um texto crítico desenvolvido por Max Hernández-Calvo, curador do pavilhão Peruano na 56ª Bienal de Veneza (2015).

Gabriel Acevedo Velarde (Lima, Peru, 1976, vive e trabalha em Lima). Seu trabalho foi apresentado em diversas exposições, entre as individuais mais recentes destacam-se: Pasillo de documentos e imágenes promocionales, 80m2 Livia Benavides, Lima, Peru (2015); MAM Project 020, Interruptions in decrees and stages, Mori Museum, Tóquio, Japão (2014); Ciudadano Paranormal, Sabatini Building, Espacio Uno e Protocol Room, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha (2013); Escorpiao e/ou Fotocopias de 1999, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2012); Art pieces/ Party project: Tonotono, Arratia, Beer, Berlim, Alemanha (2011); Cone Flow, Museum of Modern Art of Fort Worth, Fort Worth, EUA (2010); entre outras, e as exposições coletivas: Corruption: Everybody Knows…, E-flux, Nova Iorque, EUA (2015); 11ª Biennale de Lyon, França (2011); Colección contemporánea del Museu de Arte de Lima, Estação Pinacoteca, São Paulo, SP, Brasil (2011); Bienal de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil (2010); 7ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2009); 3rd Guangzhou Triennial, Guangdong Museum of Art, Guangzhou, China (2008); entre outras. Ganhou os prêmios Fundación Jumex, grant for animation project, In Progress (2007), Re:New Media Artists, Grant for “Turbulencia”, Rockefeller Foundation, Nova York, EUA (2006), 15º Festival de Arte Eletrônica Video Brasil, Menção Honoraria, São Paulo, Brasil (2005) e seus trabalhos integram coleções tais como Mali, Lima, Peru; Malba, Buenos Aires, Argentina; Lacma, LA, EUA; Museum of Fine Arts, Houston, EUA; JPMorgan Chase Art Collection, EUA; entre outras.

Posted by Patricia Canetti at 12:57 PM