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fevereiro 26, 2021

Gustavo Speridião na Sé Galeria e Espaço Fonte, São Paulo

Sé apresenta: “Time Color” e “Sobre Pintura”, exposições simultâneas de Gustavo Speridião em dois espaços, entre os dias 27 de fevereiro e 15 de maio

Duas exposições que dialogam entre si ocuparão espaços distintos simultaneamente na cidade de São Paulo. É o que propõe o artista do Rio de Janeiro, Gustavo Speridião ao produzir dezenas de trabalhos divididos entre pinturas, volumes tridimensionais e vídeo que estarão expostos na Sé Galeria, localizada nos Jardins, e também no galpão do Espaço Fonte, na Vila Madalena. A entrada é gratuita.

A prática de Gustavo Speridião é feita de desenhos, colagens, pinturas, instalações e esculturas. São trabalhos caracterizados por justaposições espirituosas, atenção à linguagem, ao enquadramento e à cor. O artista parte de uma poética visual que, segundo Miguel Chaia, curador das exposições, é baseada no “desencanto trágico e no humor sem riso que nascem da absurda realidade, para oferecer outras possibilidades da arte constantemente revigorada”, se colocando criticamente diante da História da Arte e da cultura contemporânea.

A começar pela exposição “Time Color”, de caráter mais intimista e que ocupa os dois andares da Sé Galeria, o visitante irá se deparar com objetos tridimensionais-textuais de volumes quadrados e de menores dimensões, feitos em gesso, que evocam os cadernos que o artista utiliza em seu processo criativo, além de impressos e o vídeo Time Color. Já na exposição “Sobre Pintura”, no Espaço Fonte, o artista explora pinturas-monumento através de telas em grande formato com características murais e que aspiram ao espaço público.

De acordo com Miguel Chaia: “as pinturas e os tridimensionais trocam referências e signos entre si – possuem o quadrado, os retângulos com as bordas irregulares, a cor preta sozinha ocupando as áreas, grafismos rápidos e palavras indicativas – mas mantendo suas autonomias. Um abre gentilmente espaço para outro, mesmo utilizando os mesmos recursos visuais (…). A parcimônia no uso de materiais, a síntese na construção das formas, a sobriedade no plano e no espaço, o uso exclusivo de uma cor, trazem lembranças do brutalismo. Esta aproximação mais transparece ao se acrescentar a dimensão política enquanto desejo do artista de intervenção pública e de transformação social.”

No texto crítico que acompanha a exposição, o curador usa a metáfora de um quebra-cabeças da arte para se referir a produção recente de Speridião: “assim, reforçando a imagem do quebra-cabeças para pensar a arte de Gustavo Speridião: cabe indagar, qual peça se destaca, a da pintura ou a da poesia? Impossível responder quando são duas peças fundamentais e complementares”.

Sobre o artista

Gustavo Speridião nasceu no Rio de Janeiro, em 1978. Vive e trabalha também no Rio de Janeiro e é Mestre em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ.
Em 2020, o artista participou da exposição coletiva “Chronicle du Trouble” curada por Thierry Raspail na galeria Les Filles du Calvaire, Paris. Participou também da exposição itinerante “Imagine Brazil” sob curadoria de Gunnar B.
Kvaran, Thierry Raspail and Hans Ulrich Obrist entre 2013-2015. Também em 2013, expôs na Bienal de Lyon sob a curadoria de Gunnar B. Kvaran e Thierry Raspail. Em 2015 integrou a coletiva “Parasophia 2015” no Festival Internacional de Cultura Contemporânea de Kyoto, Japão, com a curadoria de Shinji Kohmoto e Masako Tago. Em 2017 apresentou a exposição solo “Quilômetros” na Sé Galeria, São Paulo e também “Geometrie. Montage. Equilibrage. Photos e Videos” na Maison Européene de La Photographie, em 2013, em Paris.
Dentre os prêmios recebidos, destacam-se o Projéteis Artes Visuais, da Funarte, em 2007 e o Marcantônio Villaça/FUNARTE (Aquisição para o acervo do Museu de Arte Contemporânea de Niterói), em 2010. Suas obras estão em importantes coleções públicas brasileiras como a do Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, a Coleção Gilberto Chateaubriand (Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro), a do Museu de Arte Contemporânea de Niterói e a do Museu de Arte do Rio de Janeiro.

Sobre o curador

Miguel Chaia - coordenador e pesquisador do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política. Professor do Departamento e da Pós- Graduação em Ciências Sociais e do curso de Arte, Crítica e Curadoria da PUC-SP. Doutor em Sociologia pela USP. Autor de publicações sobre arte brasileira e filosofia política.

Posted by Patricia Canetti at 10:22 AM