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novembro 21, 2019

Anna Bella Geiger e Anna Maria Maiolino na Galeria Base, São Paulo

Em “Anna”, dois expoentes da cultura brasileira exibem trabalhos que atestam a importância e o desafio do feminino

A Galeria Base, de Daniel Maranhão, exibe a mostra Anna, com cerca de 25 obras de Anna Bella Geiger e Anna Maria Maiolino e curadoria de Paulo Azeco. Nesse momento, faz-se por bem destacar a presença feminina na construção e na crítica sociocultural da nação. Como posiciona o curador,” são arquitetas de sua história e fazem parte do importante capítulo da arte Latina como peças fundamentais da luta feminista”.

O fato de estarem ligadas a efervescente cena cultural da cidade Nova Iorque dos anos 1950 e 1960, e absorverem a revolução estética causada pela Bienal “Pop” de São Paulo de 1967, é ponto chave para o início dessa exposição. A escolha dos trabalhos priorizou o papel como suporte, tanto com obras únicas como múltiplos, da década de 1960, onde sua produção é de inquestionável importância.

“Burocracia”, de Anna Bella Geiger, produzida no período da ditadura militar, “questiona a função e a natureza da obra de arte no âmbito do capitalismo, refletindo sobre o poder coercivo da arte como instituição, inquirindo sobre a função, a natureza e o poder repressor do Estado brasileiro” diz Paulo Azeco. Esse trabalho vem acompanhado de um importante guache da série visceral, onde a artista sobrepôs cartões recortados.

Anna Maria Maiolino participa com algumas “obras únicas de séries consagradas, como “Cartilhas”, “Marcas da Gota” e as xilogravuras produzidas em 1967 - Ecce Homo, Glu Glu e Anna – que marcam sua incursão pelo cordel e pela Pop Arte”, diz Daniel Maranhão.

“Ações falam mais que palavras”, dizem as ruas. Então, o melhor registro da importância das artistas agora são os eventos nos quais ou protagonizam ou estão envolvidas. “Geiger, acaba de encerrar a exposição individual “Aqui é o Centro”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), e se prepara para uma grande individual o MASP, com abertura prevista para o próximo dia 29 de novembro, intitulada “Brasil nativo/Brasil alienígena”. Já Maiolino, atualmente está com 9 vídeos em exposição no MASP, além de uma grande mostra individual na premiada Whitechapel Gallery, em Londres. Ambas têm obras nos mais importantes museus do mundo, a exemplo do MoMa, Tate, Centre Pompidou, Reina Sofia, além dos nacionais MASP, MAM/RJ, MAM/SP, Pinacoteca de SP, dentre outros”, especifica Daniel Maranhão.

“As Annas dessa exposição empunham sua arte de maneira sistemática, cada qual a sua maneira, como ferramenta de denúncia de uma cultura misógina ao mesmo tempo que apontam no feminino o norte dos novos tempos”, define Paulo Azeco.

Anna Maria Maiolino (Scalea, Itália, 1942).
Pintora, escultora, artista multimídia e desenhista. Muda-se em 1954, devido à escassez provocada pelo pós-guerra, para Caracas, Venezuela, onde estuda na Escuela de Artes Plásticas Cristóbal Rojas entre 1958 e 1960, ano em que se transfere para o Brasil. Tem como destaque da sua trajetória o Prêmio Mário Pedrosa por melhor exposição do ano de 1989. Em 2012, foi contemplada com o 1º prêmio MASP Mercedes-Benz de Artes Visuais; em 2017 teve sua obra apresentada numa retrospectiva no MOCA Los Angeles, além da participação na 13ª Documenta de Kassel, 14ª Bienal de Lyon e 24ª e 29ª Bienal de São Paulo.

Anna Bella Geiger (Rio de Janeiro, RJ, 1933).
Escultora, pintora, gravadora, desenhista, artista intermídia e professora. Com formação em língua e literatura anglo-germânicas, inicia, na década de 1950, seus estudos artísticos.Tem como individuais marcantes, Here is The Center, Wallach Art Gallery, Columbia University, Nova York (2018); Gavetas de Memórias, Caixa Cultural São Paulo, SP (2018); Geografía Física y Humana, MUNTREF, Buenos Aires (2018), La Casa Encendida, Madrid (2017), Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Seville (2016). Das coletivas que participou, temos Radical Women, Latin American Art, The Brooklyn Museum, Nova York (2018); América Latina 1960 - 2013, Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris (2013); Modern Women Single Channel 5 Artists, MoMA PS1, Nova York (2011); 39th Venice Biennale, Veneza (1980); PROSPECTIVA 74; Bienais de São Paulo, São Paulo (1961 - 1967).

Posted by Patricia Canetti at 6:53 PM