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outubro 7, 2019

José Bechara na Fundação Iberê, Porto Alegre

Território Oscilante, do carioca José Bechara, abre dia 12 de outubro, às 14 horas, juntamente com a Itinerância da 33ª Bienal de São Paulo

A Fundação Iberê inaugura no dia 12 de outubro (sábado) a exposição Território Oscilante, do artista carioca José Bechara. A mostra reúne 26 obras de diversos momentos de uma trajetória 30 anos, desde as pinturas oxidadas, passando pelos exercícios fotográficos, pelos seus muitos pequenos desenhos de ateliê e suas potentes instalações com vidro.

Com a curadoria de de Luiz Camillo Osorio, Território Oscilante vai da fotografia à instalação, apostando no transbordamento da experiência poética para fora das convenções expressivas determinadas pela história da arte. A apropriação das mesas como superfície escultórica e a volta constante ao desenho como exercício gráfico mostram que a obra do artista está em constante interrogação.

José Bechara iniciou seus estudos em 1987, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Quatro anos mais mais tarde, passou a integrar um ateliê coletivo na Lapa, centro do Rio de Janeiro, com Angelo Venosa, Luiz Pizarro, Daniel Senise e Raul Mourão. Mas foi somente em 1992, já em seu novo ateliê no bucólico bairro de Santa Teresa, que ele começou suas experimentações com suportes e técnicas diversificadas, até hoje uma característica marcante de seus trabalhos.

Outra particularidade de Bechara é a geometria. O carioca foi fortemente influenciado por Kasimir Malevich (1878-1935), um dos mais importantes pioneiros da arte geométrica abstrata, tendo fundado, em 1913, o Suprematismo. "Há alguns anos visitei uma retrospectiva de Malevich no The Metropolitan Museum of Art e me assustei. Vi ali um mundo pensado no começo do século passado. Foi o trabalho, a pesquisa, a investigação e a poesia dele que me moveram nessa direção, mas com um dado novo que é pensar a geometria como um indivídio que se esforça muito para emergir. Sim, a geometria é o topo da ciência que afirma o mundo, é precisa. Mas eu gosto de pensá-la como nós somos, humanos, cheios de falhas e imperfeições. A minha geometria sustenta peças que podem desmontar, vidros que podem quebrar, objetos depositados com gravidade e podem cair. Uma geometria com drama, esforçando-se para existir", diz o artista.

Posted by Patricia Canetti at 10:39 AM