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março 13, 2019

Iván Argote na Vermelho, São Paulo

Em seu novo filme, La Plaza del Chafleo, 2019, Iván Argote propõe uma praça pública imaginária que seria batizada em homenagem ao verbo “chaflear”, que é, também, um verbo imaginário, um neologismo. Argote propõe esse novo verbo como um monumento para essa praça, um verbo definido pela maneira como as pessoas usam o lugar; por exemplo, se as pessoas vierem para se beijar, “chaflear” significaria “beijar”, se as pessoas vierem protestar, “chaflear” significaria “protestar”. O filme especula sobre o que poderia ser “chaflear”, e levanta diferentes questões sobre como usamos simbolicamente e fisicamente os espaços públicos.

Através dessa especulação, La Plaza del Chafleo faz alguns saltos no tempo e no espaço: parte de sua narrativa acontece em um estúdio de gravação - em um tipo de jardim reconstituído - onde ações com partes de corpos e objetos acontecem. Outro ato acontece em uma praça pública em Douala, Camarões, e analisa a maneira com a qual a palavra "Camarões" perdeu seu sentido entre diferentes períodos de colonização por diferentes nações e línguas. Em outro momento, o filme registra uma intervenção feita em um espaço público de Buenos Aires. Na capital Argentina, Argote promoveu o reabastecimento de uma fonte pública esvaziada conhecida como Fonte da Poesia. O monumento havia sido abandonado pelo governo há oito anos, depois de servir como ponto de encontro para leitura de poesias. Durante sua ação, Argote preencheu a fonte com 15.000 litros de água e retomou sua funcionalidade. La Plaza del Chafleo também registra um protesto infantil que emerge de uma oficina ministrada por Argote no museu MALBA (BsAs). Essa natureza elástica do filme faz dele uma ferramenta para o debate de ideias sobre os espaços públicos e para promover intervenções e experiências colaborativas.

Sobre o artista

Iván Argote nasceu em Bogotá, em 1983. Vive e trabalha em Paris, França. Argote já teve seu trabalho exposto em instituições e exposições internacionais como Desert X (Palm Springs, EUA, 2019), Sharjah Film Platform (Sharjah, Emirados Árabes, 2019), Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires [MALBA] (Buenos Aires, Argentina, 2018-2019), Museo de Arte Moderno de Bogotá [MAMBO] (Bogotá, Colômbia, 2017), Triennale d’Art Publique (Douala, camarões, 2017), Bienalsur (Buenos Aires, Argentina, 2017), Saatchi Gallery (Londres, Reino Unido, 2017), Future Generation Art Prize (Kiev, Ucrânia// Veneza, Itália, 2017), Centre Pompidou (Paris, França, 2016) e XXX Bienal de São Paulo (São Paulo, 2012), .

Sua obra está presente em importantes coleções como Saatchi Gallery (Londres), MACBA: Museu d’Art Contemporani de Barcelona (Barcelona), CNAP Centre national des arts plastiques (Paris), FNAC Fonds national d’art contemporain – Paris – France [Paris] e Cisneros Fontanals Art Foundation [CIFO] (Miami).

Argote também já foi contemplado com prêmios reconhecidos mundialmente como: Future Generation Art Prize (nomination), PinchukArtCentre, 2017; Grant CIFO, Cisneros Fontanals Foundation, 2015; Audi Talents Art Contemporain et Design, 2013; Prize Sam Art Projects, 2011.

Posted by Patricia Canetti at 11:09 AM