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outubro 11, 2018

Gê Orthof na Luciana Caravello, Rio de Janeiro

Artista apresentará site specific na Luciana Caravello Arte Contemporânea, inspirado nos contos do escritor americano Tennessee Williams

Luciana Caravello Arte Contemporânea inaugura, no dia 18 de outubro, a exposição Buraco, com uma única instalação do artista Gê Orthof, inspirada nos contos do premiado escritor americano Tennessee Williams (1911-1983). O site specific, que ocupará o terceiro andar da galeria, articula o tradicional jogo de cartas com os contos, evocando espaços urbanos clandestinos, onde nada está escondido, mas nem tudo é visível.

A instalação minimalista é dividida em núcleos, que se espalham pelo espaço expositivo, através de construções com objetos em acrílico, MDF e cartas de baralho, simulando uma cidade, com pontos de luz e cores em néon, que iluminam, mas também trazem sombra para a instalação, fazendo uma articulação com os lugares visíveis e obscuros das cidades.

Assim como outros trabalhos de Gê Orthof, este também partiu de leituras do artista. A obra foi inspirada na coletânea de Tennessee Williams, mas mais especificamente em dois contos: “O desejo e o massagista negro” e “Os mistérios do Joy Rio”. Ambos foram escritos na década de 1940 e trazem histórias de homens de meia idade, que estão insatisfeitos e descobrem o prazer e a felicidade em lugares obscuros da cidade, como um local de massagem e um cinema. A questão plástica está presente em todo o trabalho. “É uma instalação que utiliza o belo para falar do que está à margem”, afirma o artista.

Intencionalmente, o artista faz um jogo de escalas, em que objetos em miniatura ocupam um grande espaço. Para entender a instalação, será necessário entrar e observar com atenção os detalhes, como os pequenos bonecos que estarão em meio à instalação e observam tudo o que acontece. Um olhar mais atento demonstra, ainda, que as cartas de baralho que compõem a obra trazem figuras homoeróticas. “Embaralha-se, a um só tempo, desconforto e encantamento. Buraco propõe um campo aberto de negociações entre o voyeur e o exibicionista, entre a reprodução e a ruptura de formas tradicionais da experiência do corpo e da sexualidade”, diz o artista.

Nas paredes, cadernetas trazem apenas os diálogos dos contos, com o contexto apagado, mas através dos quais é possível perceber os sentimentos por trás das falas. Ainda nas paredes, haverá textos escritos à mão pelo artista, com trechos dos contos e anotações.

SOBRE O ARTISTA

Gê Orthof (Petrópolis, 1959. Vive e trabalha em Brasília). É artista, professor do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília (UNB) e Doutor em Artes Visuais pela Columbia University, Nova York, com pós-doc na Penn State University e na Tufts University. Possui obras em importantes coleções como: Museu de Arte do Rio (MAR), Museu Nacional, em Brasília; Centro de Arte Moderno, em Madri; Davis Museo, em Barcelona, entre outras. Recebeu diversos prêmios, entre eles: "Best of 2017: Our Top 20 Exhibitions Across the United States”, Hyperallergic, Nova York (2018); Prêmio CNI – Marcantonio Vilaça (2015); Prêmio Situações Brasília, Museu Nacional (2014), 1st Prize (Grand Prize) 24th International Artist Competition (2011), Berlim, entre outros.

Dentre suas exposições individuais destacam-se: “Pasaquoyanism: The first card” (2017), no The John Michael Kohler Arts Center, nos EUA; "Many-splendoured thing" (2016), no The Portico Library, no Reino Unido; "1959" (2011), na Paradigmas Galeria, em Barcelona; "800ºC", no Davis Museum (2010), em Barcelona; "J'écoute" (2009), no ARS 117, em Bruxelas; "La violencia de la historia: el suelo de Gertrud" (2008), no Centro de Arte Moderno, em Madri, entre outras.

Dentre suas exposições coletivas mais recentes estão: “Una pos-modernidad periférica” (2018), na Fundación Klemm, em Buenos Aires; Vencedores do 5º Prêmio Marcantonio Vilaça (2016), em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Recife e Manchester; 10ª Bienal Mercosul (2015), Porto Alegre; TRIO Bienal Tridimensional Internacional do Rio (2015); Bienal do Porto (2014), Palácio de Cristal; Kulttuurikeskus Poleeni (2012), Pieksämäki, na Finlândia; Europalia - Le Palais des Beaux-Arts de Bruxelles (2011); Festival Performance Arte Brasil (2011), MAM Rio; Ruoli Segreti e Ruoli Proibiti (2011), Palazzo Albrizzi, Veneza, entre outras.

Posted by Patricia Canetti at 3:04 PM