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setembro 20, 2017

Célia Euvaldo na Marcelo Guarnieri, Ribeirão Preto

Após 25 anos trabalhando a pintura a partir das cores preta e branca, Célia Euvaldo apresenta em sua primeira exposição individual na Galeria Marcelo Guarnieri (Ribeirão Preto), obras realizadas entre 2015 e 2017 que extrapolam esse padrão. O peso da tinta a óleo e da cor negra sempre marcantes em suas telas, dá agora espaço a cores mais vivas como o amarelo e o laranja, e também mais rebaixadas como o cinza e o lilás. Sem sair de cena, o preto carregado em cor e densidade negocia com a alegria de outros tons e com a leveza de outras texturas. Seriam, afinal, como diz a própria artista, duas matérias inter-relacionando-se.

A matéria da tinta a óleo preta, densa, estriada, ao se encontrar com a da tinta diluída, evidencia, em sua consistência, pinceladas que percorreram direções variadas, em velocidades, intensidades e durações também variadas; enquanto isso, a parte lavada da pintura fornece uma indicação sutil da aplicação da tinta - agora muito delicada - em uma só direção. Na fricção produzida pelo contato entre as duas matérias e entre dois momentos - um mais conturbado, o outro mais silencioso - ocorre às vezes a contaminação de uma pela outra. A configuração é repetitiva, com o preto denso muitas vezes na parte de baixo, como se lá estivesse para evitar que a matéria fluida se volatizasse, retendo-a com seu peso, outras vezes ao lado, como que a escorar ou ser escorado pela área rala. Para que essas duas matérias se afirmem como coisas, partes da tela são deixadas sem pintar: cada uma tem sua configuração própria, o branco da tela que sobra funcionando como luz.

Segundo o crítico Paulo Sergio Duarte, no texto Raro Rigor, escrito sobre a atual produção da artista: “Temos então duas relações simultâneas e opostas quando estamos diante dessas obras. O preto como se sempre estivesse lá, uma arte que estaria no mundo antes de nós tal a força de sua presença, enquanto a aguada nasce, vem ao mundo, no momento mesmo em que a olhamos. Toda uma nova experiência poética surge nesses novos trabalhos de Célia Euvaldo.”

Célia Euvaldo (1955 - São Paulo, Brasil) vive e trabalha em São Paulo. Das diversas exposições individuais realizadas pela artista, destacam-se nas seguintes instituições: Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; Paço Imperial, Rio de Janeiro; Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo; Estação Pinacoteca, São Paulo; Centro Cultural São Paulo; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Suas exposições coletivas mais recentes, incluem: Cut, Folded, Pressed & Other Actions, David Zwirner, Nova York, EUA; A revolução tem que ser feita pouco a pouco, Galeria Raquel Arnaud, São Paulo; V Bienal do Mercosul, Porto Alegre; VII Bienal Internacional de Pintura de Cuenca, Equador. Suas obras fazem parte das seguintes coleções instituições: Museu de Arte Moderna de São Paulo; Museu do Estado do Pará, Belém; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Pinacoteca Municipal de São Paulo; Centro Cultural São Paulo e Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto.

Posted by Patricia Canetti at 2:30 PM