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outubro 27, 2014

Guillermo Kuitca na Fortes Vilaça e Mendes Wood, São Paulo

Depois de quinze anos sem expor no Brasil, um dos maiores pintores argentinos, Guillermo Kuitca, retorna em peso ao país em 2014. Após uma mostra em dupla com o brasileiro Eduardo Berliner na Casa Daros, em maio, e da exposição retrospectiva em cartaz na Pinacoteca do Estado de São Paulo, duas galerias paulistanas se unem em um esforço de representação do artista no circuito brasileiro. Fruto dessa inédita parceria, a Galeria Fortes Vilaça e a Mendes Wood DM têm o prazer de apresentar duas mostras paralelas, Diarios e Doble Eclipse, respectivamente nos seus espaços-sede.

Na galeria Mendes Wood DM, o artista apresenta uma série de pinturas sobre madeira em pequena escala e uma grande pintura sobre tela. São trabalhos que reafirmam o vocabulário pictórico do artista, seu apreço por padrões geométricos, referências cartográficas, paisagens soturnas e espaços arquitetônicos. A obra que dá nome à mostra retrata uma cena em que um sol diminuto repousa bem próximo do horizonte, encoberto por dois astros. Iluminada por sua luz fraca, um acúmulo de camas e cadeiras – elementos psicoativos recorrentes na obra do artista − ganha proporções arquitetônicas ao remeter a uma paisagem urbana.

A Galeria Fortes Vilaça, por sua vez, apresenta uma instalação composta por 18 pinturas circulares da longeva série Diarios, iniciada em 1994. Diferentes grupos desse corpo de trabalho já foram expostos − entre os quais destaca-se a instalação na Bienal de Veneza de 2007 −, mas o conjunto aqui apresentado compreende trabalhos produzidos entre 2005 e 2012. O artista estica uma tela inacabada sobre o tampo de uma mesa no atelier e a mantém ali durante meses enquanto prossegue suas atividades rotineiras. Sobre essa tela, Kuitca faz anotações, desenha a esmo enquanto fala ao telefone, pinta estudos e rascunhos. Intencionalidade e acaso se fundem e são absorvidos por cada um desses diários, de forma que expandem-se para além da pintura e incorporam desenho, escrita e assemblagem. São testemunhos do cotidiano do artista e, pendurados lado a lado, formam uma narrativa plástica de sua intimidade.

Guillermo Kuitca nasceu em 1961 em Buenos Aires, Argentina, onde vive e trabalha. Um dos mais destacados pintores latino-americanos, sua obra é tema da mostra panorâmica Filosofia para Princesas em cartaz na Pinacoteca do Estado de São Paulo até 2 de novembro. Entre outras exposições individuais, destaca-se a mostra Guillermo Kuitca. Everything. Paintings and Works on Paper, 1980 – 2008, organizada em 2009 pelo Miami Art Museum, que itinerou para mais três instituições norte-americanas em 2010 (Albright-Knox Art Gallery, Buffalo; Walker Art Center, Minneapolis; Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington DC). O artista participou ainda de três Bienais de São Paulo (1985, 1989 e 1998), representou a Argentina na Bienal de Veneza de 2007 e participou da Documenta de Kassel, em 1992.

Posted by Patricia Canetti at 7:43 PM