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setembro 24, 2019

Percurso da Artista Teresa Poester por Eduardo Veras

Percurso da Artista Teresa Poester

EDUARDO VERAS

Teresa Poester - Até que meus dedos sangrem, Sala João Farhion – Reitoria da UFRGS, Porto Alegre, RS - 01/10/2019 a 29/05/2020

Artista com longa trajetória, Teresa Poester (Bagé, 1954) vem se dedicando nos últimos anos a investigações de caráter experimental sobre possíveis fusões do desenho – ou do gesto de desenhar – com outras linguagens expressivas, sejam a fotografia, o livro de artista, a gravura a performance, o vídeo videoperformance e, mais recentemente, a animação.

Examina possibilidades de combinação entre a gestualidade do corpo e a reverberação de seus movimentos no desenho, ou ainda, entre o processo de criação da linha, da macha e do ponto e a observação de formas da natureza. Fotografa e desenha em um percurso inverso ao tradicional: não desenha a partir de fotografias, mas fotografa a partir de seus desenhos de imaginação.

Teresa, que é Doutora em Artes Visuais pela Universidade de Paris I (Panthéon, Sorbonne), foi durante vinte anos professora de desenho no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, tendo recentemente dado cursos, também de desenho, na UJVP- Université Jules Verne, em Amiens.

Ao lado de diferentes artistas tanto no Brasil como na França tem desenvolvido um trabalho coletivo que alimenta sua prática individual. Pesquisando de forma teórica e prática as inúmeras possibilidades do desenho na contemporaneidade – sua autonomia como linguagem artística, seus trânsitos e seus desdobramentos , trabalha entre os limites tênues entre a figuração e a abstração.

Apresentando regularmente sua produção em exposições individuais e coletivas, Teresa vai progressivamente, em um percurso não linear, mas feito de idas e vindas, voltando-se à abstração – embora mantenha, nunca de maneira óbvia, a paisagem como referência.

Em sua trajetória destacam-se séries como os Jardins d´Eragny, feita de linhas leves, frequentemente riscadas com caneta esferográfica; e, mais recentemente, os Anagramas, que conjugam matrizes da gravura em metal, manipulações digitais e desenho livre, em uma insuspeitada orientação caligráfico-matemática.

Essas preocupações criativas e experimentais, da artista sintetizam-se em seus projetos e exposições.

Eduardo Ferreira Veras Crítico de Arte
Historiador de arte e Professor do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul , Porto Alegre, Brasil

Posted by Patricia Canetti at 8:45 AM