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março 10, 2010

Dasartes - Ano 1, Agosto - Setembro 2009 – Número 5


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Dasartes - Número 5

Tipo de publicação: Bimestral
Preço: R$ 17,90 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 23 x 29 cm
Nº páginas: 132 páginas
Impressão: Em cores
Tiragem: 8000 exemplares
Peso: 536 g
Edição: Editora Selo
Capa: Vlademir Dias- Pino, Detalhe da enciclopédia, 2001

Editor- Chefe: Adolfo Montejo Navas

Colaboradores: Agnaldo Farias, Aline Leal, Almandrade, Ana Carolina Ralston, Ana Luiza Varella, Angélica de Moraes, Daniela Labra, David Barrio, Fábio Magalhães, Fernanda Lopes, Fernando Gerheim, Flávia Custódio, Guilherme Bueno, José Henrique Fabre Rolim, José Luiz Esteves, Marina de Caro, Newton Gotto, Raul Mourão, Rosangela Fernandes, Victor Arruda, Vinicius Peccin, Yale Renan

Sumário

11. Editorial - Adolfo Montejo Navas

14. Expediente

16. Cartas

18. Agenda

28. De Arte A Z
Mosaico de notícias e informações

34. Outras notas
Por dentro da Bienal de Veneza

37. Alto-falante
Raul Mourão mixa imagem e som

38. Entrevista
Ferreira Gullar: O poeta e crítico de artenunca perde a oportunidade de lançar nova polêmica

46. Capa
Wlademir Dias Pino - A arte gráfico-visual de Wlademir Dias Pino invade as páginas da Dasartes

54. Notícias
de Leda Catunda
Exposição em São Paulo releva 25 anos de produção da artista paulistana

58. Em foco
Arcângelo ianelli
Homenagem ao artista, que faria 87 anos em julho

64. Outra margem
Antoni Muntadas
O artista catalão acaba de receber o prêmio Velázquez de Artes Plásticas da Espanha

70. Destaque
Argentina Hoje
Com cor e irreverência, os artistas argentinos reaparecem no Brasil

78. Dossier
Arte no plural
Por que artistas se juntam para criar?

90. Resenhas e críticas*

100. Atualidades
Bienal de Veneza
Os erros e os acertos da maior bienal

104. Objeto do desenho
Demolindo e reconstruindo
Os vários usos da madeira de demolição

106. Garimpo
Gabriel Nehemy e Zécésar
O paulista e o goiano mostram sua arte

110. Arte- educação-cultura
O projeto pedagógico da Bienal do Mercosul
Marina de Caro cria um projeto voltado para toda população

112. Obra dos sonhos
Mariana Ximenes e Celacanto de Adriana Varejão
A paixão da jovem atriz pela obra de sua amiga

114. Flashback
Pintores viajantes
O Brasil visto por estrageiros

118. Turismo e arte
Buenos Aires
A arte na capital do tango

120. Coleção
Fábio Szwarcwald
O jovem colecionador combina obras contemporâneas de forma ousada

122. Valor
Por que ter um personal collector?
Veja o que um profissional pode fazer por sua coleção

124. Notas do mercado
Últimas notícias, vendas, recordes

126. Coluna do meio
Veja quem esteve nas aberturas e lançamentos de exposições

130. Leilões
Nacionais e internacionais

132. Observatório
Curador: Prós e contras, por Agnaldo Farias
É fácil falar mal do curador...

* Resenhas e Críticas
José Bechara - A casa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, jun-set/09, por David Barro
João Modé, Projeto Respiração, fundação eva Klabin, Rio de Janeiro, mai-jul/09, por fernando Gerheim
Carlos Vergara, Paulo Darzé galeria de Arte, salvador, jun-jul/09, por Almandrade
Ocupação Nelson Leirner, Itaú Cultural, São Paulo, mai-jun/09, por Fernanda Lopes
I Mostra do Programa de Exposições 2009 - Cinema xperimental no Arquivo Multimeios, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, ago/09, por Fernanda Lopes
Unica Zür, The Drawing Center, Nova Iorque, abr-jul/09, Manon, Swiss Institute, Nova Iorque, abr-jun/09, Sophie Calle - Take care of yourself, Paula Cooper por Ana Luiza Varellagallery, Nova Iorque, abr-jun/09, por Ana Luiza Varella
Rrobert Mapplethorpe, Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, mai-jun/09, por José Henrique Fabre Rolim
Janaína Tschäpe, Galeria Laura Alvim, Rio de Janeiro, mai-jul/09, por Guilherme Bueno
Arte brasileira contemporânea: um prelúdio, Paulo Sérgio Duarte, Editora Opus- Plajap, Rio de Janeiro, 2008, por Veronica Stigger
Primeira Individual - 25 anos de crítica de arte, Antonnio Gonçalves Filho, Cosac Naify, São Paulo, 2009, por Fernanda Lopes
Maria Martins, escultora dos trópicos, Graça Ramos, ARTEVIVA Editora, Rio de janeiro, 2009, por Victor Arruda
New Art City - Nova York, capital da arte moderna, Jed Perl, Cia. das Letras, São Paulo, 2008, por Adolfo Montejo Navas

Apresentação
Adolfo Montejo Navas
Editor

Há algum tempo se vem produzindo uma situação constrangedora no meio artístico, que coloca os direitos sobre as imagens de arte (uso expositivo, reprodução) em um ostensivoprimeiro plano da atualidade espetacular. As limitações ou exigências sobre a divulgação por parte de alguns herdeiros e famílias acabam tendo o efeito contrário que desejariam os próprios artistas, provocando mais distância que aproximação. Neste sentido, a observação de um teórico da comunicação espanhol, de que "o kg da imagem é a mercadoria mais cara que há no mundo", continua atual. de fato, os conflitos econômicos acabam sendo mais importantes que a herança simbólica dos legados artísticos. Neste contexto, é mais fácil reconhecer diferenças entre a Fundação Iberê Camargo, Projeto Hélio Oiticica, Projeto Lygia Pape, ou herdeiros de Lygia Clark ou de Volpi.

Assim como não deve ser fácil ser herdeiro de uma grande obra ou acervo artístico, é fundamental que se tenha devida preocupação com o acesso ás obras, para, deste modo, estar à altura das cisrcunstâncias culturais, da necessidade coletiva. Aliás, há uma justiça econômica, cultural e social que deve ser re-equacionada neste âmbito, com uma maior sintonia, para evitar abusos de qualquer lado.

Infelizmente, esta carta tem tem um lado in memoriam para reinaldo Roels Jr., colaborador generoso da revista, cuja repentina morte nos causou profundo pesar. O seu trabalho crítico e cultural (Parque Lage, MAM-RJ), seu pensamento e erudição independentes, só em parte conhecidos (deixa até uma obra inédita, o livro sobre os objetos e a esculturabrasileira), são dignos de serem resgatados para outra memória. O seu desaparecimento deixa um vazio na arte brasileira.

neste número, diversificamos os interesses com entrevista a Antoni Muntadas, o artista catalão que acaba de receber o Prêmio Velazquez espanhol, uma singela homenagem á ausência de Arcangelo Ianelli (outra dedicatória da revista), o espaço para a arte argentina mais recente, sempre pouco conhecida aqui, e nossa capa dedicada a um pioneiro da visualidade no Brasil, Wlademir Dias Pino, além de uma entrevista com outro ícone da cultura brasileira, Ferreira Gullar. Corroboram o perfil híbrido de Dasartes as seções habituais: notícias de (Leda Catunda), colunas, resenhas, artigos diversos, informações, atualidades, design, turismo e arte educação, coleção entre outras.

Aproveitando estas últimas linhas, uma vez mais enfatizamos a necessidade de uma crítica estética que não seja superficial, só passatempo. A atribuição de conteúdos, como coloca Thomas McEvilley, longe de considerações simplistas "é um acontecimanto complexo e exigente, sem o qual nenhuma obra de arte poderia se dar". Por último, também gostaria de participar a todos os leitores a minha despedida destas páginas a partir do próximo número, desejando sempre a melhor leitura e navegação crítica.

Posted by Marília Sales at 6:32 PM

Dasartes - Ano 1, Abril - Maio 2009 – Número 3


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Dasartes - Número 3

Tipo de publicação: Bimestral
Preço: R$ 17,90 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 23 x 29 cm
Nº páginas: 124 páginas
Impressão: Em cores
Tiragem: 8000 exemplares
Peso: 536 g
Edição: Editora Selo
Capa: Vik Muniz, Elizabeth Taylor, 2004

Editor- Chefe: Adolfo Montejo Navas

Colaboradores: Agnaldo Farias, Alessandra Modiano, Aline Leal, Ana Luisa Lima, Ania Rodríguez Alonso e Rodolfo de Athayde, Bruno Dunley, Camila Molina, Candida Sodré, Cauê Alves, Cristina Terra, Ernesto Neto, Fabiana Éboli Santos, Fernanda Lopes, Fernando Gerheim, Guilherme Bueno, Joshua Cardoso, Karina Flossi, Marcia Mello, Paulo Portela, Raul Mourão, Roberto Rugiero, Rosangela Fernandes, Yale Renan

Sumário

11. Editorial - Adolfo Montejo Navas

12. Expediente

14. Cartas

14. Hypertexto

17. Agenda

26. De Arte A Z
Mosaico de notícias e informações

34. Outras notas

37. Alto falante
Arte na zona portuário do Rio, por Raul Mourão

38. Entrevista
Ronaldo Barbosa por Adolfo Montejo Navas

44. Capa
Distância entre ver e crer, por Fernanda Lopes

52. Notícias de
Mira Schendel, por Joshua Cardoso

56. Em foco
Francis Bacon, por Alessandra Modiano

62. Outra margem
Christo e Jeanne-Claude, por Adolfo Montejo Navas

70. Destaque
A arte de Cuba, por Ania Rodríguez Alonso e Rodolfo de Athayde

78. Dossier
50 anos do Manifesto Neoconcreto, por Fernanda Lopes

86. Resenhas e críticas*

96. Atualidades
X Bienal di havana: o retorno esperado, por Adolfo Montejo Navas

100. Objeto do desenho
Ecodesign de Domingos Tótora, por Cristina Terra Sotto Mayor

102. Garimpo
Cristina Motta, por Aline Leal

104. Obra dos sonhos
Hotel room, por Liege Gonzalez

106. Flashback
Eternizar a imagem, por Yale Renan

110. Turismo e arte
Havana: a capital artística de Cuba, por Aline Leal

114. Coleção
José Marton

116. Valor
O Valor do glamour, por Cândida Sodré

118. Arte-educação
Meu céu: relato de uma apropriação poética, por Paulo Portela

120. Coluna do meio

122. Leilões

124. Observatório
O Brasil em Veneza, por Agnaldo Farias


* Resenhas e Críticas
Cor e luz: Josef Albers: Homenagem ao quadrado, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, jan-mar/09, Camila Molina
Chelpa Ferro - Totoro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, jan-mar/09, por Fernanda Lopes
Lucas Bambozzi, Lúcia Padilha, Jarbas Jácome, Branco do Olho, Recife, fev-mar/09, por Ana Luiza Lima
Em círculo - Celina Portela e Elisa Pessoa, Galeria Lago- Museu da república, Rio de Janeiro,nov/08 - mar/09, por Guilherme Bueno
Penetráveis - Hélio Oiticica, Fundação Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, dez /08- jun/09, por Fernando Gerheim
Sandra Cinto e Lívia Flores, Galeria progetti, Rio de Janeiro, dez/08-mar/09, por Fabiana Éboli Santos
Pierre Bonnard: The Late Interiors, Metropolitan Museum of Art, Nova Iiorque, jan-abr/09, por Bruno Dunley

Apresentação
Adolfo Montejo Navas
Editor

Cada nnovo número da Dasartes é um compromisso com a arte e com o público que se interessa por ela. Também é uma resposta àquilo que parte da "cultura" midiática vem priorizando: entretenimento em lugar dde conhecimento. Neste sentido, como publicação especializada, não pretende ser fast-food, ou seja, oferecer um produto carente de substância seguindo a banalização do mero espetáculo ou a superficialidade planejada do que às vezes se costuma chamar de divulgação artística. As situações da história da arte, a luta dos artistas pelos seus significados e a forma como se constrói o entendimento estético fazem parte do campo de ação da revista, de sua contribuição para uma maior recepção pública da arte.

Daí que não se queira cair no perigo enunciado alguma vez por Vik Muniz de que "a leitura visual das páginas hoje se produz ao nível da imagem de uma forma instantânea e irresponsável". Consciente disso Dasartes quer configurar a sua identidade - além do imprescindível e sintonizado cuidado gráfico e visual - na forma como posiciona seu universo textual, os conteúdos, o que acaba sendo a sua "palavra crítica".

Assim, neste número, é bom nomear nossos destaques : a entrevista exclusiva com Christo e Jeanne-Claude, a atualidade nacional/internacional de Vik Muniz e de Francis bacon e uma renovada atenção para a arte de Cuba, coincidindo com a Bienal de Havana, em três seções da revista. Há também um dossier que celebra o 50° aniversário do Manifesto do Neoconcretismo, com diversos materiais. Nas seções fixas, destaca-se o crescente espaço do trabalho de arte-educação, do qual o Museu do valeé um bom exemplo, pois, além de reduzir a distância entre arte e público, ilustra a necessidade de identificar este campo como estratégia fundamental da cultura da arte, e desfazer a sua segregação social.

O retorno generoso que Dasartes vem recebendo é bastante diversificado, animador , cúmplice das expectativas que devem ser cumpridas por uma publicação de arte no Brasil. Em agradecimento a este feedback crescente, a revista assume o desafio de ser contemporânea (sem esquecer o passado) e estar à altura da atualidade artística mais instigante, algo que a rica produção visual e estática brasileira também exige.

Posted by Marília Sales at 5:02 PM

Dasartes - Ano 1, Fevereiro 2009 – Número 2

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Dasartes - Número 2

Tipo de publicação: Bimestral
Preço: R$ 17,90 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 23 x 29 cm
Nº páginas: 112 páginas
Impressão: Em cores
Tiragem: 8000 exemplares
Peso:536 g
Edição: Editora Selo
Capa: Dionísio del Santo, Matadouro, 1980

Editor- Chefe: Adolfo Montejo Navas

Colunistas: Agnaldo Farias e Raul Mourão

Colaboradores: Alessandra Modiano, Aline Leal, Ana Maria Maia, Angélica Madeira, Camila Molina, Carmem Zita, Clarissa Diniz, David Barro, Débora Monnerat, Elida Tessler, Fabiana Éboli, Fernanda Lopes, Fernanda Pequeno, Fernando Gerheim, François Soulages, Guilherme Bueno, Ivan Hegenberg, Julio Leite, Luiza Baldan, Marcos Florence, Marília Panitz, Marília Passos, Mario Margutti, Moacir dos Anjos, Natália Barros, Priscilla de Paula, Reynaldo Roels, Teixeira Coelho, Wagner Barja

Sumário

7. Editorial - Adolfo Montejo Navas

10. Expediente

11. Cartas

11. Hypertexto

12. Agenda

18. De Arte a Z
Mosaico de notícias e informações

25. Alto-Falante
Raul Mourão em uma festa cheia de obras de arte

26. Entrevista
Charles Watson – O processo criativo debulhado e remontado por Liege Gonzalez

32. Capa
Dionísio Del Santo – uma justa homenagem ao capixaba por Reynaldo Roels

40. Notícias de
Nelson Felix – Suas pedras arrastadas pelos quatro cantos de Portugal

44. Em Foco
Os 90 anos de Enrico Bianco por Mario Margutti

48. Outra Margem
Marina Abramovic – a pioneira mostra conteúdo por trás de suas performances por Adolfo Montejo Navas

54. Destaque
Waltercio Caldas – novas obras em exposição na Espanha, por David Barro

60. Dossier
Outros Lugares da arte – Lugar de arte não é só o museu, por Adolfo Montejo Navas

70. Resenhas e Críticas*

82. Página Aberta
Enfrentando o vazio por Ivan Hegenberg - uma análise dos erros e acertos da Bienal de São Paulo

86. Atualidades
Parque Lage: Novas perspectivas, por Marília Passos

88. Objeto do Desenho
Uma luminária muito especial

90. Garimpo
Eduardo Verderame e Mateu Velasco por Aline Leal

92. Obra dos Sonhos
Carlos Parreira e a Ponte sobre o Lago das Ninféias de Monet

94. Flashback
Chiaroscuro ou a Virtualidade na Pintura por Priscilla de Paula

100. Turismo e Arte
São Paulo – museus famosos e tesouros escondidos por Marcos Florence

104. Coleção
João Ferraz – uma casa com arte contemporânea por toda a parte

106. Mercado de Arte
2008/2009 Tempo de Mudanças por Carmen Zita – o fim da bolha da arte contemporânea, ou não, por Carmem Zita

108. Leilões
Nacionais e internacionais

109. Arte-Educação-Cultura
Responsabilidade Social com ARTE por Liege Gonzalez - Santander Cultural e suas ações culturais entre os jovens

110. Coluna do Meio
Veja quem esteve nas aberturas e lançamentos de exposições

112. Observatório
Vazio de Bienal, por Agnaldo Farias

* Resenhas e Críticas
Nova Arte Nova, CCBB, Rio de Janeiro, out/08-jan/09, por Fernanda Pequeno
Narrativas em madeira e muro, Museu do estado, Recife, nov/08-jan/09, por Natália Barros
Walter Smetak - Imprevisto, MAM, São Paulo, out-dez/08, por Adolfo Montejo Navas
Gil Vicente, Galeria Mariana Moura, recife, dez/08, por Ana Maria Maia
José Damasceno - Projeção, Topographie de l'Art, Paris, nov-dez/08, por François Soulages
Regina Silveira - Mundus Admirabilis e outras pragas, galeria Brito cimino, São Paulo, nov-dez/08, por Camila Molina
Dionísio Del Santo, MAES, Vitória, 2008, por Adolfo Montejo Navas

Apresentação
Adolfo Montejo Navas
Editor

Se existe uma palavra que esteje no ar hoje em dia é crise. Em parte pelo grau de influência que a interdenpendência econômica produz no mundo globalizado. Os últimos acidentes financeiros norte-americanos contagiaram o resto do planeta em todas as áreas (Bolsas, mercados, ações e obras de arte). A única coisa que sabemos hoje é que há necessidade de uma ecologia econômica, outra regulação que favoreça a recuperação da credibilidade financeira. Neste contexto, o casamento monopolizador entre arte e mercado já alertava para conveniência de um princípio de realidadena roleta russa da mercantilização - "dos fogos artificiais da economia", como disse Marcel Duchamp na Filadélfia em 1960-, pois certos produtos artísticos inflacionados criam verdadeira confusão entre valores e preços.

Ainda assim, nem sempre a lógica da crise incide mecanicamente sobre a arte: a atividade expositiva continua, com alterações, com seu próprio movimento.E notícias de altas cotações atingidas recentemente são um índicce paradoxal de tudo isso. Neste sentido, a ARCO em Madri (em fevereiro) vai servir como um novo termômetro internacional.

Por outro lado, é sempre importante pensar que a arte trabalha, justamente, a crise do entendimento "coisificado", coloca em crise o status quo do mundo como o percebemos: neste sentido, a arte não quer ser supérflua nem prescindível. Aliás, a arte contemporânea lida permanentemente com a crise, e todo o século XX foi essa tentativa de organizar o caos reinante (sócio-histórico) e compreendê-lo ou, pelo menos, transformá-lo em uma interrogação sustentável.

Por isso, neste número, há matérias em sintonia com a crise com a sua colisão. De fato, ela também está presente em Bienais, e na forma de efetivar e mostrar a arte. Daí também nossa atenção significativa á última Bienal de São Paulo, por meio de três olhares diferentes, e o dossier sobr outros espaços artísticos. As poéticas em destaque de Dionísio del santo , Waltércio Caldas, Marina Abramovic, e o encontro com Charles Watson, além de nossas seções habituais e outras novas, completam esse número. Ao mesmo tempo, Dasartes 2, apresenta novo e apurado projeto gráfico, na crença de que uma revista de arte deve ter a melhor visualidade. E sempre pensando na melhor leitura, no benefício e retornode nossos leitores.

Posted by Marília Sales at 1:41 PM

março 8, 2010

A filosofia de Andy Warhol - De A a B e de volta a A, de Andy Warhol


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A filosofia de Andy Warhol - de A a B e de volta a A

Andy Warhol

Preço:R$ 43 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 13,5 x 20 cm
Nº páginas: 268
Capa: brochura
Impressão: preto e branco
Peso: 304 g
Edição: Cobogó, 2008
Realização: Editora de Livros Cobogó

Sinopse
"Em 1975, dentro do braço editorial da Andy Warhol Enterprise, publicou a Afilosofia de Andy Warhol, um livro sobre vida, sexo, dinheiro, arte e fama. Munido de gravadores e de assistentes que transcreviam suas falas, Warhol, com seu costumeiro olhar crítico e distanciado, escreveu uma filosofia-de-telefone sobre uma sociedade em busca da eterna juventude, do consumo, do individualismo e da forma. O resultado - uma escrita instantânea e confessional - antecipa a obsessão contemporânea pela vida em tempo real e pela invasão da intimidade alheia, que vemos na internet e na televisão.

A filosofia de Andy Warhol é uma das mais agudas leituras de uma geração e de uma época, por um artista que soubecomo poucos compreendê-las."

Sumário
B e Eu:
Como Andy assume seu Warhol
Não se pode discutir com o próprio caderno de rascunho

1
Amor (Puberdade)
Creser na Tchecoslováquia. Empregos de verão. sentir-se de fora. Compartilhar problemas. Pegar problemas. Meu problema. Colegas de quarto. O psiquiatra nunca telefonou de volta. Minha primeira televisão. Minha primeira cena. Minha primeira Superstar. Minha primeira fita de gravação.

2
Amor (Auge)
A queda e ascensão de minha garota favorita dos anos 1960.

3
Amor (Sensibilidade)
Aprender os fatos da vida aos 40 anos. Minha esposa ideal. Minha garota de sonho por telefone. Ciúme. Luz baixa e espelhos mágicos. Sexo e nostalgia. Drag queens. Romance é difícil, mas sexo é mais difícil. Frigidez.

4
Beleza
Meu auto-retrato. Problemas de beleza permanentes, problemas de beleza temporários: que fazer com eles. Beleza limpa. O bom look simples. Conservar a aparência. Bela monotipia.

5
Fama
Minha aura. Magia televisiva. a pessoa errada para o papel certo. Fãs e fanáticos. Elizabeth Taylor.

6
Trabalho
Arte empresarial vs. Empresa artística. Meus primeiros filmes. Por que adoro restos. Viver é trabalho. Sexo é trabalho. Como olhar nos olhos de uma empregada. Um quarto cheio de doces.

7
Tempo
Tempo nas minhas mãos. O tempo entre os tempos. Esperar na fila. Tempo de rua. Tempo de avião. Carência de substâncias químicas. Por que tento ficar tão feio. Manter compromissos. Elizabeth Taylor.

8
Morte
Tudo a respeito.

9
Economia
A hihstória dos Rothschild. Farmácias 24 horas. Comprar amigos. O talão de cheques de mesa. Pennies, pennies, pennies. Os pennies de Gina Lollobrigida.

10
Clima
espaços vazios. Arte como lixo. As 4 mil obras primas de Picasso. Minha técnica de colorir. O fim da minha arte. O renascimento da minha arte. Espaço perfume. Uma boa vida no campo e por que não posso assumir isso. Uma árvore tenta crescer em Manhattan. Um bom e simples refeitório americano. O Andymat.

11
Sucesso
As estrelas nas escadarias. Porque todo mundo precisa de pelo menos um cabeleireiro. Poptarts. Ursula Andress. Elizabeth Taylor.

12
Arte
O Grand Prix. Arte nova. Fatiar um salame. Riscos glamorosos. Noli me tangere. Frieza.

13
Títulos
Casamento continental. damas de companhia. Quem está caçando quem. Queixos de champagne e barrigas de cerveja.

14
Tinindo
Como limpar à maneira americana.

15
O poder da cueca
O que eu faço no sábado quando minha filosofia se esgota.

Apresentação
Andy Warhol era famoso pelas pintura em série, pelos filmes sem corte, pelas festas no seu estúdio Factory, e por ter sobrevivido a três tiros num atentado que quase o matou. Em 1968, ela já era uma figura cult. Foi então que criou a Andy Warhol Enterprise e assumiu a persona do artista-empresário. A produtora de cinema Andy Warhol films , dirigida por Paul Morrissey, lançou os clássicos Flesh (1968), Trash (1970), Heat (1972). Na Factory, dirigida por Fred Hughes, Warhol pintava retratos por encomenda para todas as celebridades estabelecidas ou em ascensão, tornando-se o maior retratista ne Nova York da época. Por fim, criou a revista Interview, em que as conversas com celebridades - retratos-falados - eram publicadassem edição, com todos os ruídos anotados no texto.
A Interviewera também um veículo que atraía as celebridades para o seu negócio de retratos. Na década de 70 Andy Warhol acreditava que "ganhar dinheiro é uma arte e trabalhar é arte e bons negócios são a melhor arte".

Sobre o autor
O escritor Andy Wahrol era pintor, escultor, artista gráfico, cieasta, produtor da famosa banda Velvet Underground, editor da revista Interview e consagrou-se como llíder do movimento pop dos anos 60 e 70. Em suas telas de cores vibrantes, imortalizou as latas de sopa Campbell, além da imagens de Marilyn Monroe e de jackie Onassis, unindo o estilo de vida americano à arte. Artista plástico famoso por seu trabalho revolucionário, como também pelo envolvimento com as celebridades de sua época, Warhol foi um visionário ao prever que todo mundo seria famoso por, pelo menos, quinze minutos.


Posted by Marília Sales at 2:31 PM

março 3, 2010

O Olhar Repetido - Reprodutibilidade e Arte Contemporânea, de Monica Mansur

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O Olhar Repetido - Reprodutibilidade e Arte Contemporânea

Monica Mansur

Preço: R$25 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 15cm x 21cm
Nº páginas: 157
Capa: brochura
Impressão: preto e branco
Tiragem: 1500 exemplares
Peso: 234g
Edição: Binóculo, 2008
Realização: Monica Mansur e Binóculo Produção e Editora

Sinopse
A intenção do trabalho é traçar o esboço para uma teoria sobre como a reprodutibilidade mecânica (leia-se repetição da imagem) determina uma ação, uma presença intelectual, em grande parte das artes plásticas (visuais) produzidas em nossos dias. E, consequentemente, estabelece um padrão advindo da experiência do modo de olhar do homem ocidental, a um só tempo detectado, evidenciado e reforçado pelo aparecimento dos meios mecânicos de reprodução.

Sumário
Prefácio da 1ª Edição
Apresentação
Introdução
A dimensão essencial do olhar: a reinvestida da aura
Conceitos e ações para a teoria da reprodutibilidade
Depois da pop art: a consciência de uma irredutível reprodutibilidade
Conclusão
Referências Bibliográficas
Lista de Ilustrações

Apresentação
O texto foi escrito, inicialmente, como minha dissertação para obtenção do título de Mestre no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A orientação foi de Glória Ferreira e banca de defesa de tese composta por Luiz Camillo Osório e Paulo Venâncio Filho.

Dois anos mais tarde, resolvi transformá-lo num formato e linguagem mais palatáveis, imaginando que poderia contribuir para aumentar o interesse sobre a arte contemporânea junto a um público mais amplo. Reescrevi o texto em um ano e meio e levei mais alguns até conseguir publicá-lo. Neste meio tempo, meu trabalho como artista se modificou, na verdade ampliou-se, mas nunca deixou de lidar com as questões que apresento aqui. Então, se a fotografia e os meios digitais passaram a integrar de forma mais contundente o leque de procedimentos no meu trabalho, isto só fez somar-se aos meios de impressão que materializam o meu processo e pensamento artísticos. Ela também (a fotografia) se solidificou como o ponto básico nas discussões apresentadas neste texto, como ferramenta fundamental tanto no fazer como no pensar arte, hoje.

Assim, na visualidade contemporânea, já há muito se entende que a repetição da imagem, seja através do que seja, continua crescendo de tal forma que a percepção da própria repetição é tão tênue quanto a percepção da imagem...(Monica Mansur)

Sobre o autor
Monica Mansur nasceu no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Graduada pela FAU/UFRJ em 1980, freqüentou a EAV/Parque Lage por alguns anos, onde iniciou sua carreira como gravadora com o desaparecido mestre José Lima, em cujo atelier passou a trabalhar desde final do ano de 1989 até 1992. Começou a expor individualmente neste mesmo ano (1989), quando também foi Novíssimos do IBEU. Nos anos 90, participou de inúmeros salões no Brasil e no exterior e continuou a expor individual e coletivamente, com destaque para exposições nos EUA, Espanha, Áustria, Colômbia, São Paulo, Curitiba, Florianópolis. Cursou a pós-graduação em História da Arte e Arquitetura no Brasil da PUC/RJ e obteve o título de Mestre pelo PPGAV/EBA/UFRJ em 2000. Atua em diversos coletivos, concebeu e coordena vários projetos em grupo, dentre eles o Projeto Dialeto (desde 1996 até hoje), o Atelier Rio Comprido (encerrou em 2005), o Coletivo Buraco de Fotografia, o Espaço Figura. É representada, com exclusividade em São Paulo, pela Valu Oria Galeria de Arte. Sua obra é citada em artigos e pesquisas internacionais, publicações brasileiras e pode ser visto no site www.monicamansur.com

Posted by Patricia Canetti at 10:55 AM